984 resultados para mosquitoes Culicidae
Resumo:
We used a network of 20 carbon dioxide- and octenol-supplemented light traps to sample adult mosquitoes throughout Russell Island in southern Moreton Bay, south-east Queensland. Between February and April 2001, an estimated 1365 564 adult female mosquitoes were collected. In contrast to an average catch of 9754 female mosquitoes per trap night on Russell Island, reference traps set on Macleay Island and on the mainland returned average catches of 3172 and 222, respectively. On Russell Island, Ochlerotatus vigilax (Skuse), Coquillettidia linealis (Skuse), Culex annulirostris Skuse and Verrallina funerea (Theobald), known or suspected vectors of Ross River (RR) and/or Barmah Forest (BF) viruses, comprised 89.6% of the 25 taxa collected. When the spatial distributions of the above species were mapped and analysed using local spatial statistics, all were found to be present in highest numbers towards the southern end of the island during most of the 7 weeks. This indicated the presence of more suitable adult harbourage sites and/or suboptimal larval control efficacy. As immature stages and the breeding habitat of Cq. linealis are as yet undescribed, this species in particular presents a considerable impediment to proposed development scenarios. The method presented here of mapping the numbers of mosquitoes throughout a local government area allows specific areas that have high vector numbers to be defined.
Resumo:
Coquillettidia linealis is a severe pest on some of the Moreton Bay islands in Queensland, Australia, but little is known of its breeding habitats and biology. Because of its high abundance and its association with Ross River (RR) and Barmah Forest (BF) viruses by field isolation, its vector competence was evaluated in the laboratory by feeding dilutions of both viruses in blood. For RR, Cq. linealis was of comparable efficiency to Ochlerotatus vigilax (Skuse), recognised as being a major vector. Results were as follows for Cq. linealis and Oc. vigilax , respectively: dose to infect 50%, 10(2.2) and
Resumo:
This study details the novel application of predacious copepods, genus Mesocyclops, for control of Ochlerotatus tremulus (Theobald) group and Aedes aegypti (L.) mosquito larvae in subterranean habitats in north Queensland, Australia. During June 1997, 50 Mesocyclops sp. I were inoculated into one service manhole in South Townsville. Wet season rainfall and flooding in both 1998 and 2000 was responsible for the dispersal of copepods via the underground pipe system to 29 of 35 manholes over an area of 1.33 km(2). Significant reductions in Aedes and Ochlerotatus larvae ensued. In these habitats, Mesocyclops and Metacyclops were able to survive dry periods, when substrate moisture content ranged from 13.8 to 79.9%. At the semiarid inland towns of Hughenden and Richmond, cracking clay soil prevents drainage of water from shallow service pits where Oc. tremulus immatures numbered from 292-18,460 per pit. Introduction of Mesocyclops copepods into these sites during May 1999 resulted in 100% control of Oc. tremulus for 18 mo. One uninoculated pit subsequently became positive for Mesocyclops with resultant control of mosquito larvae.
Resumo:
The objective of this study was to determine the epidemiological significance of subterranean mosquito breeding sites to the 1993 outbreak of dengue fever (type 2) in the northern Queensland town of Charters Towers, Australia. In recent studies on subterranean mosquito breeding, containers such as wells and service manholes have been shown to be important breeding sites to Australia's only dengue vector, Aedes aegypti (L.). This study demonstrates a direct epidemiological association between subterranean breeding sites and dengue virus infection. The mean distance between residents seropositive for dengue 2 and the nearest subterranean container (113 m) was significantly less than for a randomly selected control (191 m), (F = 81.9; df = 1, 478; P < 0.001). Residents positive for dengue 2 antibodies was 2.47 (95% confidence interval 1.88-3.24) times higher for those living within 160 m of a well or service manhole, compared with those residing further away. These findings emphasize the importance of including subterranean water containers in Ae. aegypti surveillance and control programs.
Resumo:
Japanese encephalitis (JE) virus spread to northern Australia during the 1990s, transmitted by Culex annulirostris Skuse and other mosquitoes (Diptera: Culicidae). To determine the relative importance of various hosts for potential vectors of JE virus, we investigated the host-feeding patterns of mosquitoes in northern Australia and Western Province of Papua New Guinea, with particular attention to pigs, Sus scrofa L. - the main amplifying host of JE virus in South-east Asia. Mosquitoes were collected by CDC light traps baited with dry ice and 1-octen-3-ol, run 16.00-08.00 hours, mostly set away from human habitations, if possible in places frequented by feral pigs. Bloodmeals of 2569 mosquitoes, representing 15 species, were identified by gel diffusion assay. All species had fed mostly on mammals: only 30%) were trapped where domestic pigs were kept close to human habitation. From seven of eight locations on the Australian mainland, the majority of Cx. annulirostris had obtained their bloodmeals from marsupials, probably the Agile wallaby Macropus agilis (Gould). Overall proportions of mosquito bloodmeals identified as marsupial were 60% from the Gulf Plains region of Australia, 78% from the Cape York Peninsula and 64% from the Daru area of Papua New Guinea. Thus, despite the abundance of feral pigs in northern Australia, our findings suggest that marsupials divert host-seeking Cx. annulirostris away from pigs. As marsupials are poor JE virus hosts, the prevalence of marsupials may impede the establishment of JE virus in Australia.
Resumo:
Durante os meses de março e abril de 2007 foi verificada a presença do gênero Toxorhynchites (Diptera, Culicidae) em fragmentos de Mata Atlântica no município de Viçosa, Minas Gerais, Brasil. No experimento foram utilizadas 500 armadilhas de oviposição. Registrando-se, pela primeira vez na região de Viçosa o gênero Toxorhynchites, sendo as espécies T. pusillus (Costa Lima, 193 1) e T. theobaldi (Dyar & Knab, 1906) encontradas pela primeira vez no Estado de Minas Gerais. As espécies relatadas como primeiro registro e sua distribuição são citadas e discutidas.
Resumo:
Apresentam-se os resultados das coletas extradomiciliares de mosquitos Culicidae no Vale do Ribeira, Estado de São Paulo, Brasil. As observações foram levadas a efeito visando obter informações que esclareçam o mecanismo de transmissão de encefalite por vírus ocorrida em caráter epidêmico na região. Com o emprego de várias técnicas, foram feitas coletas em áreas com aspectos variáveis em relação à conservação do ambiente. Fundamentalmente, a diferenciação baseou-se em áreas alteradas, com matas residuais e ocorrência de casos de encefalite, e áreas conservadas, com matas primárias e sem a presença da doença, até o momento. Foram obtidos dados que sugerem possível associação entre a ocorrência da virose e o comportamento de Aedes serratus, Aedes scapularis e Culex (Melanoconion) sp. Admite-se também a possível participação de representantes de Limatus e Psorophora, embora provavelmente de maneira variável e menos intensa do que a dos anteriores. A possível ocorrência de ciclos prolongados de baixa densidade daqueles mosquitos na zona florestal da escarpa serrana, poderá explicar o possível papel de barreira que a Serra de Paranapiacaba e do Mar desempenham para a propagação da epidemia em direção ao planalto do Estado de São Paulo.
Resumo:
Apresentam-se os resultados obtidos nas coletas domiciliares de mosquitos Culicidae no Vale do Ribeira, Estado de São Paulo, Brasil. Com o objetivo de esclarecer o mecanismo de transmissão de encefalite por vírus, ali ocorrida em caráter epidêmico, seguiu-se a mesma orientação das observações realizadas no extradomicílio. Para tanto baseou-se a diferenciação das localidades trabalhadas, nas características do terreno, na ocorrência de casos da doença e no caráter rural e urbano das habitações. Os dados obtidos sugeriram possível ocorrência de transmissão domiciliar da virose. As espécies que apresentaram maior significância nesse sentido foram Aedes scapularis e representantes de Culex (Melanoconion) sp. A possível transmissão domiciliar por culicídeos mostrou-se mais evidente na zona rural do que na urbana.
Resumo:
Relatam-se observações sobre o ciclo diário de atividade, por parte de mosquitos Culicidae de mata residual, em área de ambiente intensamente modificado por exploração agropecuária, no Vale do Ribeira, Estado de São Paulo, Brasil. Foram levadas a efeito, com ritmo bimensal, capturas ininterruptas de vinte e cinco horas com isca humana, além de coletas simultâneas com ardilhas tipo Shannon em ambiente intra e extra florestal. Os resultados evidenciaram o caráter diurno e noturno das espécies mais freqüentes, com destaque para o Ae. scapularis e Ae. serratus que, embora com atividade classificada como diurna, mantêm atuação apreciável também durante a noite. Em relação ao primeiro acrescenta-se a ocorrência de nítido pico endocrepuscular vespertino, e a manutenção de sua presença no meio extraflorestal. De maneira geral, essas duas espécies mostram-se presentes todos os meses do ano, com dominância de Ae. scapularis sobre Ae. serratus somente no mês de junho, ocasião porém em que aquele sobrepuja a este de maneira considerável. Tais feições caracterizam quadro que permite atribuir àquele mosquito maiores oportunidades de contato com a população humana e, por conseguinte, papel importante na veiculação de arboviroses, em especial modo, de encefalites.
Resumo:
Foi avaliada a atividade predatória, em laboratório, de Helobdella triserialis lineata (Hirudinea: Glossiphonidae) sobre ovos, larvas e pupas de Aedes fluviatilis e Culex quinquefasciatus (Diptera: Culicidae), bem como a influência da presença desses hirudíneos sobre o comportamento de oviposição das fêmeas das duas espécies de mosquitos. Experimentos adicionais foram feitos testando a influência da profundidade da água e da sua salinidade sobre a capacidade predatória dos hirudíneos. Nas condições do experimento, foi observada predação de larvas e pupas, porém não de ovos das duas espécies de dípteros. Número estatisticamente menor de desovas foi depositado por fêmeas de Cx. quinquefasciatus em recipientes que continham hirudíneos, não ocorrendo o mesmo com fêmeas de Ae. fluviatilis. As diferentes profundidades de água testadas não interferiram na atividade predatória de H. t. lineata e somente em concentrações acima de 3% de NaCl essa atividade mostrou-se bastante diminuída.
Resumo:
A new species from Southern Brazil, named Culex (Melanoconion) ribeirensis is described. The description includes adults, pupal and larval stages, illustrating the morphological aspects and a picture of a breeding place. Some data about known distribution and bionomics are presented.
Resumo:
Relatam-se observações sobre o ciclo diário de atividade culicídea em ambiente primitivo da floresta perenifólia higrófila da encosta, do Sistema da Serra do Mar, no Vale do Ribeira, Estado de São Paulo, Brasil. Com periodicidade bimensal, e no período de dois anos, foram levadas a efeito coletas de vinte e cinco horas ininterruptas com o emprego de isca humana, bem como a utilização de armadilhas tipo Shannon operadas dentro e fora do ambiente florestal. Os resultados evidenciaram acentuada dominancia de An. cruzii, que se manteve durante todos os meses do ano mesmo naqueles de menor atividade culicídea. A influência crepuscular evidenciou-se pela nítida ocorrência de picos endocrepusculares para An. cruzii e An. bellator, seguidos imediatamente por outros, de menor intensidade, caracterizando assim ritmo que se propõe chamar de paracrepuscular. Ambas essas espécies de Kerteszia apresentaram atividade contínua para a isca humana, no período das 24 horas. Cx. sacchettae mostrou-se nitidamente noturna e com ritmo eocrepuscular. Ae. serratus e Ps. ferox revelaram-se essencialmente diurnos, com certa tendência ao ritmo paracrepuscular porém, até onde foi possível observar, de maneira incompleta e limitado ao crepúsculo matutino. A atividade ininterrupta, aliada à densidade e dominância de An. cruzii reafirma sua importância epidemiológica e a torna uma das feições que caracteriza o ambiente primitivo supracitado.
Resumo:
Observou-se o ciclo diário da atividade culicídea em ambiente primitivo das florestas perenifólias higrófilas da planície, compreendendo tanto a quaternária como a de transição, do Sistema da Serra do Mar, no Vale do Ribeira, Estado de São Paulo (Brasil). Em cada floresta foram realizadas capturas mensais de 25 horas ininterruptas com o emprego de isca humana, bem como a utilização de armadilha tipo Shannon operadas dentro e fora do ambiente florestal. Registrou-se a dominância de An. cruzii embora não de maneira tão acentuada quanto a verificada na mata da encosta, mas que se manteve durante todos os meses do ano. Juntamente com Ae. serratus e An. bellator, esse mosquito manteve-se continuamente em atividade, na isca humana, durante todo o período das 24 horas. Cx. sacchettae e Ps. ferox revelaram ciclo nictimeral caracteristicamente noturno para o primeiro e diurno para o segundo. A influência crepuscular evidenciou-se com a ocorrência de nítidos picos endocrepusculares para An. cruzii, An. bellator e o caráter eocrepuscular para Cx. sacchettae. Aquelas duas espécies de Kerteszia confirmaram a presença de ritmo paracrepuscular. O Ae. scapularis ocorreu nas coletas efetuadas no aberto, ou seja, no meio extraflorestal onde não se registrou a presença de Ae. serratus. Comparando-se os resultados destas observações com aqueles obtidos no ambiente modificado e na mata da encosta, pôde-se traçar o perfil culicídeo dos quatro locais notando-se a ocorrência de nítida sucessão na fauna, conseqüente às alterações introduzidas pelo homem. Ae. scapularis e Cx. ribeirensis mostraram capacidade de adaptação ao ambiente humano, com a conseqüente importância epidemiológica que desse fenômeno se pode deduzir.