335 resultados para intubation
Resumo:
Granulomas são lesões bilaterais e pediculadas das apófises vocais. Etiologias: intubação, refluxo, traumatismos, fonotraumatismo e idiopática. OBJETIVO: Analisar aspectos clínicos e morfológicos dos granulomas de intubação. MATERIAL E MÉTODOS: Estudo retrospectivo dos pacientes submetidos à microcirurgia por granulomas de intubação, atendidos na Instituição onde foi realizado, a partir de 2002. Analisaram-se: idade, sexo, indicação e tempo da intubação, sintomas, laudos de videolaringoscopia e número de biópsia. Realizou-se estudo histológico em todos os casos e de microscopia eletrônica em três deles. RESULTADOS: 10 pacientes (7 F e 3 M), idade entre 2 anos e 72 anos e tempo de intubação entre 4 horas e 21 dias. Rouquidão foi o principal sintoma. A histologia mostrou hiperplasia epitelial, intenso inflamação importante no corion e proliferação vascular. Na MEV observou-se epitélio escamoso com escassa descamação. À MET, junções intercelulares alargadas e desmossomos alterados. No corion havia lagos sanguíneos, intensa inflamação, e fibroblastos com alterações estruturais como núcleos irregulares e cisternas dilatadas. CONCLUSÕES: Granulomas pós-intubação aparecem em qualquer idade, mesmo em intubação por curto período, e causam rouquidão precocemente. As principais alterações morfológicas são observadas no corion, como proliferação vascular, inflamação e alterações estruturais em fibroblastos indicando disfunção e dano celular.
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OBJETIVO: Avaliar a eficácia da dacriocistorrinostomia (DCR) externa realizada em crianças. MÉTODOS: O estudo foi retrospectivo, avaliando-se 16 crianças com idade inferior a 10 anos, portadoras de obstrução da via lacrimal e submetidas a DCR externa, no período de 1986 até 2001. Foram avaliadas as características dos portadores, as queixas apresentadas, o exame e o tipo de cirurgia efetuada, assim como o resultado do tratamento. RESULTADO: A amostra estudada não diferiu quanto ao sexo e faixa etária. A cirurgia mais realizada foi DCR sem o uso de entubação de vias lacrimais (87,5%). 62,5% tiveram resolução da epífora com um único procedimento e 81,0%, com dois. CONCLUSÃO: O resultado da DCR externa, quando realizada em crianças, é semelhante ao observado em adultos.
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Mucosal bridges are rare laryngeal lesions probably of genetic origin. They may cause dysphonia of varying degrees, especially when associated with other laryngeal lesions such as vocal sulci and cysts. Reports on mucosal bridges are rare, and the better treatment is inconclusive.Aim. To report the authors' experience in 14 cases of mucosal bridge showing details on endoscopic examinations and treatment.Study Design. Retrospective study.Methods. We reviewed the medical records of 14 patients with a diagnosis of mucosal bridge confirmed by video-laryngostroboscopy and direct laryngoscopy who attended the Outpatient Clinic of Voice Disorders of the Discipline of Otorhinolaryngology, Botucatu Medical School, São Paulo State University, São Paulo. Data collected included information on gender, age, symptoms, time of onset, history of intubation, smoking status, alcohol intake, associated laryngeal lesions, treatment, and GRBAS (grade of hoarseness, roughness, breathiness, asthenia, and stress) scale ratings.Results. of 14 patients, 10 were females and four were males. There was a prevalence of adults (n = 12), with only two of the patients being younger than 13 years (10 and 13 years). Mucosal bridges showed no correlations with smoking, alcohol intake, or gastroesophageal and sinonasal symptoms. Voice abuse was reported in 50% of the cases that consisted of patients who had high-voice demand occupations. In seven cases, mucosal bridges were associated with other laryngeal lesions, particularly vocal cysts and sulci. All patients who underwent surgery and phonotherapy showed improved vocal quality.Conclusions. We documented 14 patients with dysphonia caused by mucosal bridge. Promising results were obtained with surgery.
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Estudaram-se os efeitos do sevofluorano sobre a freqüência cardíaca nos fetos de cadelas no terço final de gestação, mediante a mensuração da freqüência cardíaca fetal com a utilização do ultra-som. Nove cadelas, sem raça definida, entre um e cinco anos de idade, com aproximadamente 45 dias de gestação, foram anestesiadas com acepromazina (0,05mg/kg, IV), propofol (5mg/kg, IV) e sevofluorano. O monitoramento da freqüência cardíaca fetal foi realizado antes da medicação pré-anestésica (M0), 15 minutos após a intubação traqueal (M1), aos 30 minutos (M2) e 60 minutos (M3) do período de manutenção anestésica. A pressão arterial sistólica (PAS), média (PAM) e diastólica (PAD) foram obtidas pelo método não invasivo, sendo a PAM avaliada também pelo método invasivo. Por meio do monitoramento da freqüência cardíaca fetal média não se observou diferença significativa entre M0, M1 e M2, e verificou-se elevação apenas aos 60 minutos da manutenção anestésica (M3) em relação ao M0, porém sem significado clínico. O protocolo anestésico provocou diminuição significativa da pressão sangüínea arterial materna sem alterar, porém a freqüência cardíaca dos fetos.
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The present study aimed at reporting a clinical and surgical case of bilateral coronoidectomy, using an intraoral approach. The patient is a 26-year-old man, who sought attendance complaining of a gradual reduction of his oral opening in the past 3 years; however, he had an aggravation in the last 2 months. After clinical examination and imaging evaluation, the diagnosis of coronoid process hyperplasia was confirmed, and the surgical treatment was proposed. Under general anesthesia, with nasotracheal intubation guided by a nasofiberendoscope, using an intraoral approach, the bilateral coronoidectomy was performed. In the immediate postoperative period, an increase of the buccal opening measured 29 mm, representing an enhancement of 11 mm, and in the 30th postoperative day, it measured 31.12 mm. During the clinical follow-up period, a reestablishment of the mandibular movements was observed. Therefore, coronoidectomy by an intraoral approach and the physiotherapy performed in the postoperative period were efficient procedures.
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OBJETIVO: Avaliar a associação entre índice de Apgar menor que sete no 5º minuto, os fatores pré-natais e resultados pós-natais. MÉTODOS: Trata-se de estudo retrospectivo com 27.252 recém-nascidos em maternidade escola com população de baixo risco obstétrico, de janeiro de 2003 a dezembro de 2010. Prontuários de todos os casos com índice de Apgar < 7 no 5º minuto (n = 121; - 0,4%) e de 363 casos com Apgar > 7 no 5º minuto, escolhidos ao acaso, foram revisados. Os principais desfechos estudados foram: óbito neonatal, insuficiência respiratória neonatal, necessidade de intubação orotraqueal e de unidade terapia intensiva (UTI) neonatal e encefalopatia hipóxico-isquêmica. RESULTADOS: Após análise de regressão múltipla, desacelerações tardias (DIP II) (OR: 2,4; IC95%: 1,4-4,1) e período expulsivo prolongado (OR: 3,3; IC 95%: 1,3-8,3) se associaram com Apgar < 7 no 5º minuto; assim como com insuficiência respiratória ao nascimento (OR: 3,0; IC 95%: 1,3-6,9), intubação traqueal (OR: 2,5; IC 95%: 1,2-4,8), necessidade de UTI neonatal (OR: 9,5; IC 95%: 6,7-16,8) e encefalopatia hipóxico-isquêmica (OR: 14,1; IC 95%: 3,6-54,7). Nenhuma outra variável prénatal se associou com Apgar < 7 no 5º minuto (p < 0,05). CONCLUSÃO: DIP II e período expulsivo prolongado estão associados com Apgar < 7 no 5º minuto em população obstétrica de baixo risco; situação essa relacionada com maior risco de insuficiência respiratória no parto, necessidade de suporte ventilatório e encefalopatia hipóxico-isquêmica.
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Objectives-The purpose of this study was to predict perinatal outcomes using fetal total lung volumes assessed by 3-dimensional ultrasonography (3DUS) in primary pleural effusion.Methods-Between July 2005 and July 2010, total lung volumes were prospectively estimated in fetuses with primary pleural effusion by 3DUS using virtual organ computer-aided analysis software. The first and last US examinations were considered in the analysis. The observed/expected total lung volumes were calculated. Main outcomes were perinatal death (up to 28 days of life) and respiratory morbidity (orotracheal intubation with mechanical respiratory support >48 hours).Results-Twelve of 19 fetuses (63.2%) survived. Among the survivors, 7 (58.3%) had severe respiratory morbidity. The observed/expected total lung volume at the last US examination before birth was significantly associated with perinatal death (P < .01) and respiratory morbidity (P < .01) as well as fetal hydrops (P < .01) and bilateral effusion (P = .01).Conclusions-Fetal total lung volumes may be useful for the prediction of perinatal outcomes in primary pleural effusion.
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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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Compararam-se os efeitos de duas doses de cetamina, administradas em infusão contínua, sobre a pressão intra-ocular (PIO) de 18 cães submetidos à hipovolemia e à anestesia com desflurano. Promoveu-se a hipovolemia em todos os cães, retirando-se 40 ml de sangue/kg de peso. A anestesia foi induzida com desflurano, através de máscara facial, até que a intubação orotraqueal fosse permitida. Decorridos 30 minutos, para estabilização dos parâmetros, iniciou-se a infusão contínua de cetamina. Os cães foram distribuídos, aleatoriamente, em três grupos (n= 6). O grupo I (controle) recebeu solução salina estéril; o grupo II (GII) recebeu cetamina, na dose de 100mig/kg/min, e o grupo III (GIII), cetamina na dose de 200mig/kg/min. A PIO foi medida por tonometria de aplanação. Foram mensurados freqüência cardíaca (FC), ritmo cardíaco, pressão arterial média (PAM), débito cardíaco (DC), pressão venosa central (PVC) e pressão parcial de CO2 no final da expiração (ETCO2). O desflurano não influenciou os resultados da PIO, porém observou-se discreta ação da cetamina em todos os grupos. Foi possível estabelecer relação direta entre os valores de PIO e de ETCO2. A PIO apresentou relação direta somente com a ETCO2.
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JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: A utilização das drogas agonistas dos alfa2-adrenoceptores para controlar a pressão arterial e freqüência cardíaca, propiciar menores respostas hemodinâmicas à intubação e extubação traqueal e poupar anestésicos já está difundida na literatura desde a introdução da clonidina. O desenvolvimento de agentes providos de maior seletividade alfa2-adrenoceptora que, por isso, determinam menos efeitos adversos, como a dexmedetomidina, recentemente liberada para utilização clínica, possibilitou que ocorressem maior sedação e analgesia com o seu uso. Despertou-se, então, o interesse em sua utilização como substitutos dos opióides, conhecidos por determinarem potente analgesia e sedação. O objetivo deste trabalho foi comparar a analgesia promovida pela dexmedetomidina e pelo sufentanil, utilizados em infusões contínuas durante anestesias de procedimentos otorrinolaringológicos e de cabeça e pescoço. MÉTODO: Os 60 pacientes estudados foram divididos em dois grupos de 30: G1, recebendo sufentanil e G2, dexmedeto- midina, na indução e manutenção anestésicas. Para a manutenção da anestesia utilizaram-se, também, o óxido nitroso e o propofol, em infusão contínua alvo-controlada. Foram avaliados os parâmetros hemodinâmicos (pressões arteriais sistólica e diastólica e freqüência cardíaca), tempos de despertar e de extubação após interrupção do propofol, locais onde foram extubados os pacientes, sala de operação (SO) ou sala de recuperação pós-anestésica (SRPA), tempo de permanência na SRPA, índice de Aldrete e Kroulik e as complicações apresentadas na SO e SRPA. RESULTADOS: G1 apresentou menores valores de pressões arteriais sistólica, diastólica e freqüência cardíaca, tempos de despertar e extubação maiores, maior número de extubações na SRPA, maior tempo de permanência na SRPA, valores mais baixos para Aldrete e Kroulik na alta da SRPA e mais complicações per e pós-operatórias. CONCLUSÕES: A utilização de dexmedetomidina como analgésico per-operatório apresentou melhores resultados que a de sufentanil, nos procedimentos selecionados neste trabalho, com relação à estabilidade hemodinâmica e às condições de despertar e de recuperação anestésica.
Alterações hemodinâmicas e intracranianas em cães com hemorragia aguda, anestesiados com isofluorano
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Estudaram-se possíveis alterações hemodinâmicas e intracranianas em cães submetidos à hemorragia aguda e anestesiados pelo isofluorano. Verificou-se também a influência do anestésico no mecanismo de auto-regulação cerebral. Utilizaram-se 20 cães adultos que foram induzidos à anestesia geral com isofluorano por máscara naso-oral a 3,5V% (volume %). Após a intubação orotraqueal, reajustou-se o vaporizador para 2,1V%. Induziu-se a hipovolemia retirando-se volume total de 35ml/kg de sangue. Avaliaram-se pressão intracraniana (PIC), temperaturas intracraniana (TIC) e corpórea (T), pressão de perfusão cerebral (PPC), pressões arteriais sistólica (PAS), diastólica (PAD) e média (PAM), freqüências cardíaca (FC) e respiratória (FR), índices cardíaco (IC) e sistólico (IS), pressão venosa central (PVC), pressão da artéria pulmonar (PAP), concentração de dióxido de carbono ao final da expiração (ETCO2) e saturação de oxihemoglobina (SpO2). Imediatamente após a hipovolemia, houve redução significativa da PIC, PPC, PAS, PAD, PAM, IC, IS e PAP. Após 10 minutos, houve aumento gradativo das médias, permanecendo neste patamar até o final do período experimental. Concluiu-se que a hemorragia aguda promoveu redução das variáveis hemodinâmicas, sendo possível verificar a ativação de mecanismos compensatórios. Além disso, houve redução da perfusão sangüínea e ativação do mecanismo de auto-regulação cerebral, conseqüentes à hipovolemia associada à anestesia com isofluorano.
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Estudaram-se os efeitos do óxido nitroso (N2O) sobre a concentração alveolar mínima (CAM) do desfluorano. Trinta cães foram distribuídos em dois grupos: desfluorano (GD) e N2O e desfluorano (GDN). Os do GD receberam propofol (8,9±1,65mg/kg) para intubação orotraqueal e após, 11,5V% de desfluorano em 100% de O2. Após 30 minutos, os animais receberam estímulo elétrico e não havendo reação do animal, reduziu-se a concentração em 1,5V%. Repetiu-se o protocolo a cada 15 minutos, cessando-se os estímulos quando observada reação voluntária. Os GDN foram submetidos ao mesmo protocolo, substituindo-se o fluxo diluente por 30% O2 e 70% N2O. Mensuraram-se freqüências cardíaca (FC) e respiratória (FR), pressões arteriais sistólica, diastólica e média (PAS, PAD e PAM), concentração de dióxido de carbono ao final da expiração (ETCO2), saturação de oxihemoglobina (SpO2), temperatura corpórea (TC) e a CAM do desfluorano. Observou-se aumento da FC, ETCO2 e SpO2, e redução da FR e da TC concomitantemente à administração da maior dose de desfluorano, além de redução da CAM do desfluorano. As pressões arteriais diminuíram em M30 aumentando posteriormente. Concluiu-se que o N2O associado ao desfluorano reduz em 16% a CAM do anestésico volátil. Além disso, essa associação promoveu aumento da FC e depressão respiratória.
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JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: Dentre as indicações mais freqüentes de sedação em pacientes internados em Unidades de Terapia Intensiva (UTI) estão a instituição e a manutenção de ventilação artificial, a ansiedade e procedimentos desconfortáveis ou dolorosos. O objetivo deste estudo retrospectivo foi verificar as indicações e as técnicas mais comuns de sedação em pacientes graves internados na Unidade de Terapia Intensiva Cirúrgica da Escola Paulista de Medicina (EPM/UNIFESP) durante um período de 11 meses. MÉTODO: Após terem sido excluídos os pacientes que permaneceram na UTI menos de 24 horas ou estavam sem exames indispensáveis para o cálculo do índice de gravidade (APACHE II), a amostra ficou reduzida a 307 pacientes. Foram analisadas as técnicas mais utilizadas, as indicações de sedação e a associação de bloqueadores neuromusculares. RESULTADOS: A sedação foi administrada em 37,4% dos pacientes. Entre as indicações de sedação estão os distúrbios de natureza psiquiátrica, como delírio, agitação, medo e ansiedade. Estas corresponderam a 25,77% de todas as indicações. A maioria dos pacientes ventilados artificialmente também necessita de sedativos. Instalação e manutenção de ventilação mecânica corresponderam à maioria das indicações, em torno de 57,73% dentre os pacientes sedados. Procedimentos como intubação traqueal e broncoscopia tiveram 11,34% das indicações e controle do metabolismo (coma barbitúrico e tétano), 5,15%. As técnicas mais comumente utilizadas incluíram opióides isolados ou associados a benzodiazepínicos. Neste estudo, o fentanil foi utilizado em 58% das técnicas, isoladamente, e em 21,64% associado ao midazolam. Haloperidol, diazepam, propofol e tiopental somaram 19,5%. Bloqueadores neuromusculares foram utilizados em 22,7% dos casos em pacientes ventilados artificialmente. CONCLUSÕES: A sedação é recurso terapêutico freqüente em Terapia Intensiva, comumente utilizada para facilitar a ventilação artificial e tratar os problemas de natureza psiquiátrica. Fentanil, isoladamente ou em associação com midazolam, foi o agente mais utilizado.
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JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: A indução da anestesia por meio da técnica de seqüência rápida é utilizada, principalmente, para proteger as vias aéreas, quando há risco de aspiração do conteúdo gástrico. O objetivo deste artigo é revisar a técnica e os diferentes protocolos que buscam o uso racional dos fármacos disponíveis, visando condições ideais de intubação traqueal, sem aumentar o risco de aspiração do conteúdo gástrico ou de outras complicações. CONTEÚDO: Apresenta uma revisão da técnica da indução com seqüência rápida, enfatizando o uso racional dos hipnóticos, opióides e bloqueadores neuromusculares (BNM), para reduzir o período entre a perda da consciência e o correto posicionamento do tubo traqueal, ou seja, diminuir o período de maior risco para aspiração e ainda manter excelentes condições de intubação traqueal. CONCLUSÕES: A intubação traqueal após indução anestésica por meio da técnica de seqüência rápida está indicada naqueles pacientes, com risco de aspiração gástrica, em que não há suspeita de intubação traqueal difícil. A indicação correta da técnica, sua aplicação criteriosa e a utilização racional das drogas disponíveis podem promover condições excelentes de intubação, com curto período de latência, rápido retorno da consciência e da respiração espontânea, caso haja falha na intubação traqueal.
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JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: Descrever as principais causas de rouquidão após intubação traqueal. CONTEÚDO: A rouquidão após intubação traqueal é um dos sintomas mais freqüentes no pós-operatório, podendo apresentar durações variáveis, dependendo dos fatores causais e da gravidade do comprometimento das estruturas da laringe. Foi realizada uma breve revisão das estruturas anatômicas da laringe, em que foram descritas as principais lesões traumáticas desse órgão, decorrentes da intubação traqueal e salientou-se a importância dos seus cuidados, bem como do diagnóstico e tratamento precoces. CONCLUSÕES: As lesões traumáticas das estruturas da laringe durante a intubação são causas freqüentes de rouquidão, sendo importante o diagnóstico precoce e a adoção de medidas preventivas.