998 resultados para doenças do sistema nervoso central


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As mucopolissacaridoses (MPS) são doenças genéticas raras causadas pela deficiência de enzimas lisossômicas específicas que afetam o catabolismo de glicosaminoglicanos (GAG). O acúmulo de GAG em vários órgãos e tecidos nos pacientes afetados pelas MPS resulta em uma série de sinais e sintomas, integrantes de um quadro clínico multissistêmico que compromete ossos e articulações, vias respiratórias, sistema cardiovascular e muitos outros órgãos e tecidos, incluindo, em alguns casos, as funções cognitivas. Já foram identificados 11 defeitos enzimáticos que causam sete tipos diferentes de MPS. Antes do advento de terapias dirigidas para a restauração da atividade da enzima deficiente, o tratamento das MPS tinha como principal foco a prevenção e o cuidado das complicações, aspecto ainda bastante importante no manejo desses pacientes. Na década de 80 foi proposto o tratamento das MPS com transplante de medula óssea/transplante de células tronco hematopoiéticas (TMO/TCTH) e na década de 90 começou o desenvolvimento da Terapia de Reposição Enzimática (TRE), que se tornou uma realidade aprovada para uso clínico nas MPS I, II e VI na primeira década do século 21. Os autores deste trabalho têm a convicção de que um melhor futuro para os pacientes afetados pelas MPS depende da identificação, compreensão e manejo adequado das manifestações multissistêmicas dessas doenças, incluindo medidas de suporte (que devem fazer parte da assistência multidisciplinar regular destes pacientes) e terapias específicas. Embora a inibição da síntese de GAG e o resgate da atividade enzimática com moléculas pequenas também possam vir a ter um papel no manejo das MPS, o grande avanço disponível no momento é a TRE intravenosa. A TRE permitiu modificar radicalmente o panorama do tratamento das mucopolissacaridoses I, II e VI na última década, sendo que ainda pode estender seus benefícios em breve para a MPS IV A (cuja TRE já está em desenvolvimento clínico), com perspectivas para o tratamento da MPS III A e do déficit cognitivo na MPS II através de administração da enzima diretamente no sistema nervoso central (SNC). Um grande número de centros brasileiros, incluindo serviços de todas as regiões do país, já têm experiência com TRE para MPS I, II e VI. Essa experiência foi adquirida não só com o tratamento de pacientes como também com a participação de alguns grupos em ensaios clínicos envolvendo TRE para essas condições. Somados os três tipos de MPS, mais de 250 pacientes já foram tratados com TRE em nosso país. A experiência dos profissionais brasileiros, somada aos dados disponíveis na literatura internacional, permitiu elaborar este documento, produzido com o objetivo de reunir e harmonizar as informações disponíveis sobre o tratamento destas doenças graves e progressivas, mas que, felizmente, são hoje tratáveis, uma realidade que traz novas perspectivas para os pacientes brasileiros afetados por essas condições.

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A prática regular de exercícios físicos previne e combate várias doenças ao longo do tempo, destacando-se como excelente ferramenta terapêutica para o tratamento de lesões no sistema nervoso central (SNC). Após uma transecção (completa ou incompleta/hemissecção) da medula espinhal, células gliais reativas secretam substâncias inibitórias à regeneração axonal como, por exemplo, as moléculas de proteoglicanas de sulfato de condroitina (PGSCs) que exercem papel importante na formação de uma barreira físico-química, chamada cicatriz glial, que impede o crescimento dos axônios danificados pela lesão. Pesquisas que envolvem modelo experimental de lesão da medula espinhal e reabilitação por exercício físico têm obtido promissores resultados. No entanto, os mecanismos fisiológicos e moleculares pelos quais promovem esses resultados positivos ainda são pouco conhecidos. O objetivo do presente trabalho foi analisar a recuperação da função motora da pata posterior após protocolo de exercício físico voluntario em modelo experimental de hemissecção da medula espinhal e investigar dois mecanismos moleculares envolvidos na recuperação funcional: a degradação de PGSCs nas redes perineuronais e acetilação de histonas. Para isso, vinte e quatro (24) ratos da linhagem Wistar (Rattus novergicus) foram utilizados e separados em 3 grupos (controle, treinados e não treinados). Com exceção do grupo controle, todos os animais foram habituados a rodas de corridas e em seguidas foram submetidos a uma cirurgia experimental de hemissecção da medula espinhal, na altura da 8a vertebra torácica. Nossos resultados demonstraram que o exercício voluntário em rodas de corrida após lesão experimental da medula espinhal promoveu recuperação da função motora da pata posterior afetada, porém não observamos diferenças qualitativas na acetilação de histonas e degradação de PGSCs entre os grupos.

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Pós-graduação em Biologia Geral e Aplicada - IBB

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Pós-graduação em Desenvolvimento Humano e Tecnologias - IBRC

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A presente invenção proporciona derivados piperidínicos, em especial a derivados 3-O-acetil-piperidinil-N-benzil-subsitutídos de fórmula geral (I) e/ou (II). Em especial, tais compostos apresentam atividade inibidora de acetilcolinesterase no sistema nervoso central em ensaios farmacológicos, podendo ser úteis no tratamento de doenças como a Doença de Alzheimer. Também são revelados: um processo para a preparação destes compostos.

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A esclerose múltipla (EM) é uma doença inflamatória, autoimune, desmielinizante e degenerativa do sistema nervoso central. Estudos epidemiológicos têm identificado associações de hipovitaminose D com doenças autoimunes. O principal objetivo desta revisão é responder se há evidências que indiquem o uso terapêutico de vitamina D em monoterapia para pacientes com EM. Por meio dos sites PUBMED, EMBASE, LILACS e Scielo foram realizadas buscas usando os descritores “vitamin D”, e “multiple sclerosis” até 12/09/2013. Estudos clínicos randomizados, controlados e duplo-cegos foram selecionados para avaliar a resposta terapêutica da vitamina D na EM. Não foram encontradas evidências científicas que justifiquem o uso da vitamina D em monoterapia no tratamento da EM, na prática clínica.

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A esclerose múltipla é uma doença desmielinizante do sistema nervoso central (SNC), considerada a principal causa de incapacidade neurológica em adultos jovens e está associada a substanciais custos econômicos, pessoais e sociais. Como não existe cura para a doença, estratégias profiláticas e/ou terapêuticas são necessárias. A encefalite autoimune experimental (EAE) em ratos Lewis é considerada um modelo adequado para a investigação destas estratégias. Nos últimos anos observou-se um aumento na incidência de doenças autoimunes e alérgicas em países desenvolvidos. A Hipótese da Higiene propõe que o contato com determinados antígenos ambientais (helmintos, micobactérias e lactobacilos) pode diminuir ou até impedir as manifestações clínicas dessas doenças. Neste contexto, o objetivo desta investigação foi avaliar o efeito de múltiplas infecções prévias com Strongyloides venezuelensis no desenvolvimento (características clínicas, imunológicas e histopatológicas) da EAE em ratos Lewis. Foram então realizadas quatro infecções com 4000 L3 em ratos Lewis fêmeas, utilizando-se a via subcutânea. Cerca de quinze dias após a última infecção, foi realizada a indução da EAE por imunização com proteína básica de mielina associada ao adjuvante completo de Freund contendo Mycobacterium butyricum. Vinte dias após a indução da doença, os animais foram submetidos à eutanásia e avaliados quanto ao peso, escore clínico da doença, quantificação de anticorpos anti-mielina e anti- S. venezuelensis e dosagens de citocinas... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo)

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A investigação de plantas medicinais é indispensável na busca de novas substâncias com potencial atividade ansiolítica e antidepressiva, visto que a ansiedade e depressão estão entre os distúrbios do sistema nervoso central (SNC) mais relevantes dentre os problemas de saúde mundial. Tais plantas são fontes de óleos essenciais (OE) que frequentemente são utilizados na aromaterapia, pois fornecem substâncias voláteis capazes de curar e prevenir doenças por meio da inalação. Esta prática já se mostrou efetiva sobre o SNC, trazendo benefícios terapêuticos a pacientes que não respondiam bem aos tratamentos convencionais. Uma espécie vegetal cujo OE possui atividade sobre o SNC é o Citrus aurantium L. (laranja amarga), espécie do gênero que mostrou atividade ansiolítica quando utilizado na aromatização de ambiente na sala de espera de um consultório dentário. Aqui avaliamos o potencial efeito ansiolítico e antidepressivo do OE de Citrus aurantium L por via inalatória em camundongos, por meio da resposta comportamental em modelos experimentais de ansiedade, o Labirinto em Cruz Elevado, e de depressão, o Teste do Nado Forçado. Com esta avaliação, o OE não foi efetivo por via inalatória em nenhuma das concentrações testadas (0,5%, 1,0% e 2,5%), tanto para ansiedade quanto para depressão. No entanto, este resultado não exclui a possibilidade de obtenção de tais efeitos se alterada a concentração de OE

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A concentração de dióxido de carbono (CO2) global eleva-se a cada ano, isso deve-se a um desequilíbrio entre as taxas de emissão deste gás por atividades antropogênicas e fontes naturais e a taxa que a biosfera e oceanos o removem da atmosfera. O CO2 é um importante constituinte químico do ambiente, pois este é um gás que aprisiona radiação infravermelha emitida pela superfície da Terra, contribuindo, assim, para a manutenção da temperatura global necessária a vida. As alterações na concentração de CO2 na atmosfera afetam inúmeros animais que dependem que estas estejam altamente controladas para poderem sobreviver. Em abelhas Apis mellifera valores elevados de temperatura ou níveis de CO2 dentro da colméia podem ter efeitos deletérios. Estes insetos são considerados bioindicadores naturais, pois apresentam diferenças fisiológicas conforme as condições do ambiente, sendo utilizadas na avaliação de efeitos a várias substâncias presentes no meio. Atualmente uma das técnicas utilizadas para a avaliação do efeito de estímulos externos é a utilização da marcação da proteína c-Fos através da expressão do gene c-fos, que indicam tanto a existência de atividade celular como também possibilita a identificação de áreas cerebrais determinadas. Esta proteína foi utilizada com o intuído de verificar se concentrações elevadas de gás carbônico são capazes de alterar as funções cerebrais da abelha Apis mellifera, comprometendo sua atividade de orientação e, conseqüentemente seu forrageamento. Marcações positivas à proteína Fos foram observadas nas regiões dos lobos ópticos e ocelos tanto do grupo controle quanto dos grupos Resumo Jacob, C. R. O. 9 expostos ao gás dióxido de carbono para todas as idades coletadas, estes resultados estão relacionados com a...(Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo)

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A leptina é um hormônio protéico produzido por adipócitos que atua no sistema nervoso central (SNC) modulando as respostas metabólicas e cardiorrespiratórias. Estudos prévios demonstraram que a leptina ativa receptores do sistema melanocortina (MC3/4R) para modular a ingestão de alimentos e a atividade simpática, no entanto a função dos MC3/4R no controle ventilatório ainda não foi completamente elucidada. Dessa forma, o objetivo do estudo foi de avaliar a função do sistema melanocortina e da leptina sobre as respostas cardiovasculares, metabólicas e ventilatórias. Foram utilizados ratos Holtzman (n=6/grupo) implantados com cânula guia no ventrículo lateral (VL) para a administração de leptina (5 μg/3 μl/dia), de SHU9119, antagonista MC3/4R (0,6 nmol/3 μl/dia) ou do tratamento combinado (SHU+LEP) durante sete dias consecutivos. Após o sexta dia de tratamento, foram analisadas a resposta ventilatória (VE) durante a ativação do quimiorreflexo por hipercapnia (7% CO2) pelo método de pletismografia e o índice metalóbico pela análise do consumo de O2 e da produção de CO2 pelo método de calorimetria indireta. A pressão arterial media (PAM) e a frequência cardíaca (FC) foram avaliadas no sétimo dia de tratamento por meio de catéter intravenoso. A leptina injetada no VL reduziu a ingestão alimentar (~70%) e o peso corporal (~17%), promoveu um aumento no volume corrente (12±0.4 ml.kg-1, ...

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La Encefalopatía Espongiforme Bovina (EEB) es una enfermedad degenerativa mortal y transmisible del sistema nervioso central del ganado, con largo período de incubación y clínicamente se caracteriza por sintomas nerviosos, la reacción exagerada a los estímulos externos y dificultad locomoción. La EEB es una enfermedad del grupo de las Encefalopatías Espongiformes Transmisibles (EET), y consiste en una enfermedad zoonótica transmitida por comer alimentos contaminados con una proteína llamada príon. Se discute el control de enfermedades, celebrada en la carne de vacuno refrigerada masacre a través de las Material Especificado de Riesgo (MER) que son el cerebro, cráneo, ojos, amígdalas, médula espinal, gânglio del trigémino, gânglios de la raiz dorsal y el íleon distal. Estos organismos pueden contener el agente de la EEB y transmitir la enfermedad. Los controles se basan en la ley brasileña y las normas internacionales que dictan la recogida y destrucción de estos materiales, sino también las normas para la comercialización de productos procedentes de rumiantes, así como la prohibición de alimentar rumiantes com productos de origen animal

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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)

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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)