623 resultados para alongamento de colmo


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O objetivo deste trabalho foi estabelecer um protocolo para a micropropagação do porta-enxerto de videira 420-A. O estabelecimento das culturas foi realizado com segmento nodal, cuja fonte dos explantes foram brotações de estacas lenhosas armazenadas sob refrigeração. No cultivo inicial, foram testados: o efeito de 6-benzilaminopurina e cinetina nas concentrações de 0; 1; 5 e 10 µM, diferentes meios de cultura (MS, NN e WPM) e diluições do meio básico (MS, MS/2, MS/4 e MS/8). Na fase de alongamento e multiplicação, os meios de cultura testados foram MS, MS/2, NN e WPM. No enraizamento, foram testados: o meio de cultura MS/2 sem e com carvão ativado (1gL-1). Na aclimatização, foram testados vermiculita, Plantmax® e casca de arroz carbonizada como substrato. A cinetina não apresentou efeito sobre a brotação e o crescimento dos segmentos nodais. Já o BAP promoveu um aumento no número de brotos por explante. O aumento na concentração de BAP reduziu o número de folhas emitidas por explante e aumentou os sintomas de vitrificação, sendo os melhores resultados obtidos com 1 µM de BAP. No cultivo inicial, o meio de cultura MS, com a concentração normal de sais, permitiu o maior crescimento das brotações. As diluições do meio MS em 1/4 e 1/8 mostraram-se prejudiciais ao desenvolvimento do porta-enxerto '420-A', afetando o crescimento das brotações após o primeiro subcultivo. Durante a multiplicação o meio MS/2 foi o que proporcionou melhores resultados. O enraizamento ocorreu naturalmente durante a multiplicação, sendo desnecessário o uso de carvão ativado no meio de cultura. A aclimatização foi realizada com sucesso em câmara de nebulização, com substrato vermiculita (95,8%) e Plantmax® (87%). Conclui-se que o porta-enxerto '420-A' pode ser micropropagado pelo cultivo inicial de segmentos nodais em meio de cultura MS + 1 µM de BAP, alongamento das brotações e multiplicação pelo seccionamento das mesmas em meio MS/2 e aclimatização em substrato vermiculita ou Plantmax®.

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Nas fruteiras caducifólias, o metabolismo de carboidratos constitui-se no principal mecanismo que garante a sua sobrevivência no período de dormência, estando, também, relacionado ao seu potencial produtivo em safras subseqüentes. Conhecer a forma como a planta utiliza esses carboidratos durante o seu desenvolvimento é um passo importante para o entendimento das suas relações fonte-dreno e para fundamentar algumas práticas de manejo, como a poda e o raleio de frutos. Caracterizar a variação dos teores de amido e de carboidratos solúveis totais em órgãos lenhosos do caquizeiro (Diospyros kaki L.), no decorrer do seu desenvolvimento fenológico, foi o objeto de investigação do presente estudo. O trabalho foi conduzido em um pomar de caquizeiros localizado na área experimental da Escola Superior de Agricultura "Luiz de Queiroz" (ESALQ), em Piracicaba, Estado de São Paulo, durante o ciclo 2002/2003. A fenologia das plantas foi caracterizada pelo período de ocorrência e duração do alongamento dos ramos, florescimento, desenvolvimento dos frutos e das folhas e do abortamento natural de frutos. A variação dos teores desses carboidratos em ramos e em raízes foi analisada tendo por base os diferentes estádios fenológicos. Ocorreram variações significativas no teor desses carboidratos no período de estudo. A mobilização do amido nos ramos teve grande importância na sustentação de um novo ciclo de brotações. O maior consumo de amido ocorreu durante a abscisão foliar, e a reposição no seu estoque, nos ramos e nas raízes ocorreu, principalmente, entre o florescimento e a abscisão foliar.

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Este trabalho teve como objetivo avaliar o desenvolvimento e a produção de seis genótipos de bananeira nas condições bioclimáticas do Sudoeste Goiano. O experimento foi conduzido em área experimental na Fazenda Aroeira localizada no Município de Jataí-GO, microrregião do sudoeste Goiano. Em dois ciclos de produção, foram avaliados os genótipos 'Caipira' (AAA), 'Thap Maeo' (AAB), 'FHIA-01' (AAAB), 'FHIA-21' (AAAB), 'FHIA-18' (AAAB), descritos pela Embrapa como resistentes à Sigatoka, e a 'Terra' (AAB - subgrupo Terra), cultivada tradicionalmente pelos produtores da região. O experimento foi montado num delineamento experimental em blocos casualizados, com seis tratamentos (genótipos) e seis repetições, em condições de sequeiro com espaçamento de 3 x 2 m. A caracterização do desenvolvimento e do rendimento dos genótipos foi realizada com as seguintes avaliações: NDPC - número de dias do plantio à colheita; MC - massa do cacho (kg); NP - número de pencas; CE - comprimento do engaço (cm); Ø - diâmetro do engaço (mm); ME - massa do engaço (kg); Ø2ªP - diâmetro do fruto da segunda penca (mm); C2ªP - comprimento do fruto da segunda penca (mm); M2ªP - massa da segunda penca (kg); N2ªP - número de frutos da segunda penca; ØPSFL - diâmetro do pseudocaule na floração (cm), NFC - número de folhas na colheita, e APF - altura da planta na floração. Observou-se um regime hídrico bem definido, com uma estação chuvosa de outubro a março e um período seco de abril a setembro. Considerando que diferentes ambientes influenciam no desempenho dos genótipos de banana e na manifestação dos caracteres, o bom desenvolvimento desses genótipos indica a adaptação às condições climáticas da região. De acordo com os dados de produção do segundo ciclo, os genótipos 'FHIA-18', 'FHIA-01' e 'FHIA-21' apresentaram características agronômicas favoráveis e podem ser indicados como alternativas de cultivo aos produtores da região. As baixas temperaturas e a altitude contribuíram para o alongamento do ciclo em todas as cultivares, com maiores ciclos produtivos para 'FHIA-21' e 'Terra'.

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Os objetivos neste trabalho foram determinar os regimes térmicos de germinação das sementes de Theobroma grandiflorum, indicar a temperatura mais adequada para a condução do teste de germinação e propor critérios morfológicos de avaliação, visando a fornecer subsídios para inserir a espécie nas Regras para Análise de Sementes do Brasil. Os ensaios foram conduzidos em câmaras de germinação com fotoperíodo de 12 horas, utilizando vermiculita como substrato. A colheita das sementes de T. grandiflorum foi realizada na mesma população, porém de matrizes diferentes, em duas ocasiões: fevereiro (lote 1) e abril de 2010 (lote 2). Os testes de germinação foram realizados sob temperaturas constantes entre 10 e 40 ˚C, com intervalo de 5 ˚C. Três critérios foram avaliados: a protrusão (≥5 mm) da primeira estrutura visível (critério fisiológico); o alongamento do epicótilo (≥3 cm, correspondendo à emergência acima do substrato), e a formação de plântula normal (critério tecnológico). Adotou-se o delineamento inteiramente casualizado, com sete temperaturas e quatro repetições de 25 sementes. Para cada critério, foram avaliadas a porcentagem e variáveis de velocidade. Em sementes de T. grandiflorum, o hipocótilo é a primeira estrutura visível no processo de germinação. A protrusão foi observada entre 10 e 40 ˚C para o lote 1 e, para o lote 2, entre 10 e 35 ˚C. A ausência de desenvolvimento do epicótilo e de plântulas normais nas temperaturas de 10; 15 e 40 ˚C, em ambos os lotes, indica que a parte aérea é mais sensível a temperaturas extremas do que o hipocótilo e a raiz. O limite inferior de temperatura para o crescimento da parte aérea situou-se entre 15 e 20 ˚C, e o limite superior, entre 35 e 40 ˚C. A temperatura de 30 ˚C é recomendada para o teste de germinação das sementes de T. grandiflorum. Para o critério de plântula normal, a primeira contagem pode ser realizada aos 21 dias, e a contagem final, aos 35 dias. O alongamento do epicótilo (≥3 cm) é uma alternativa para avaliação mais rápida da germinação, necessitando apenas de 14 dias para a primeira contagem e 20 dias para a contagem final.

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Este trabalho objetivou estudar os efeitos do ácido giberélico (GA3) sobre o alongamento de brotos de mamoeiro 'Tainung 01' em meio de multiplicação in vitro e posterior enraizamento ex vitro. Brotações com menos de 1 cm de comprimento foram submetidas ao alongamento em meio MS contendo GA3, nos seguintes tratamentos, em mg L-1: T1 = 0,0; T2 = 0,5 esterilizado junto com o meio de cultura; T3 = 0,5 esterilizado a frio; T4 = 2,0 esterilizado junto com o meio de cultura; T5 = 2,0 esterilizado a frio. Após esses tratamentos, as brotações foram submetidas ao enraizamento ex vitro. Observou-se que o GA3 nos níveis 0,5 e 2,0 mg L-1, utilizado após autoclavagem em meio de multiplicação, não se mostrou efetivo para o alongamento dos ramos, mas quando esterilizado por filtragem, mostrou-se efetivo no alongamento das brotações; no entanto, é prejudicial no estádio subsequente de enraizamento, podendo, estes, necessitar de novo subcultivo em meio suplementado com auxina, visando a induzir o enraizamento.

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Objetivou-se com este trabalho avaliar o desempenho agronômico de genótipos tri- e tetraploides de bananeira, em dois ciclos de produção, visando a selecionar os mais promissores para recomendação de cultivo na região do Recôncavo da Bahia. O delineamento utilizado foi o de blocos casualizados, com 11 genótipos distribuídos em 3 blocos, com quatro plantas úteis por parcela, conduzidos em espaçamento de 3 m x 2 m. Analisaram-se os seguintes caracteres agronômicos: altura da planta (m); diâmetro do pseudocaule (cm); número de folhas vivas na floração; número de folhas vivas na colheita; comprimento do engaço (cm); diâmetro do engaço (cm); peso do cacho (kg); peso das pencas (kg); peso individual da penca (g); número de pencas; número de frutos por cacho; espessura da casca (mm); comprimento do pedicelo (cm); diâmetro do pedicelo (mm); suscetibilidade ao despencamento (Lb); firmeza da polpa com casca; peso do fruto (g); comprimento do fruto(cm); diâmetro do fruto (mm); índice de alongamento; peso da polpa (g); rendimento polpa/casca; rendimento da polpa (%); diâmetro da polpa (mm); espessura da casca (mm); firmeza da polpa (Lb); acidez titulável (%); sólidos solúveis (ºBrix); ratio (SS/AT) e pH. Das trinta variáveis mensuradas, doze foram significativas para a fonte de variação 'ciclos'. Em relação à interação 'genótipos x ciclos', é possível afirmar que não houve comportamento diferenciado dos genótipos do primeiro para o segundo ciclos de produção, excluindo-se a 'altura de planta', o 'número de folhas vivas na floração', o 'diâmetro do fruto' e a 'espessura da casca'. Em relação ao efeito dos 'genótipos', os resultados mostraram-se significativos para todas as características, exceto para suscetibilidade ao despencamento. Considerando os dados agronômicos, os genótipos da série YB e as cultivares BRS Princesa e BRS Garantida mostram-se promissoras para o cultivo na região do Recôncavo da Bahia, pois apresentaram bom desempenho agronômico.

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RESUMO Com o conhecimento de que a aplicação exógena de giberelinas pode alterar os processos fisiológicos, modificando o crescimento e o desenvolvimento das plantas, vistoque funcionam como regulador da divisão e do alongamento das células, objetivou-se com estetrabalho avaliar o crescimento e o desenvolvimento de Passiflora edulis Sims f. flavicarpa Degener cultivadosob luminosidade de 650 µmol m-2 s-1, por nove meses, e submetido a pulverizações semanais com GA3. Odelineamento experimental foi inteiramente casualizado, com cinco tratamentos (0,0; 1,5; 3,0; 15,0 e 30,0 mgL-1 de GA3) e dez repetições. O substrato utilizado foi constituído por uma mistura (1:1:1, em volume) de areia grossa lavada, moinha de carvão lavado e Latossolo Vermelho distroférrico disposto em vasos com capacidadepara 5L. As concentrações de GA3 influenciaram (p<0,05) na maioria das variáveis analisadas, com exceção do comprimento do caule principal até a inserção do primeiro caule lateral, do número de cauleslaterais, do número de nós do caule principal até à inserção do primeiro caule lateral, do número de nós do caule principal até a inserção da primeira gavinha e da primeira folha trilobada, do início da floração, donúmero de caules laterais emitidos pela planta no início da floração e do número de nós da base do caule principal até à inserção do primeiro botão floral. Concentração em torno de 15 mg L-1 propiciou maior comprimento da planta, maior número de nós da planta e maior massa fresca e seca das plantas. A utilização de 30 mg L d-1e GA3 antecipou a emissão da primeira gavinha e da primeira folha trilobada, e produziu maior número de botões florais. A utilização exógena de GA3 em concentrações de até 30 mg L-1 foi mais eficaz na indução do que na evocação floral dePassiflora edulis Sims f. flavicarpa Degener.

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OBJETIVO: Avaliar, radiograficamente, o efeito da tração manual sobre o comprimento da coluna cervical. MATERIAIS E MÉTODOS: Cinqüenta e cinco participantes de ambos os gêneros - 12 masculinos (22%) e 43 femininos (78%) - sem história de distúrbios cervicais contituíram a amostra deste estudo. Eles foram submetidos a dois procedimentos radiológicos, um antes e outro durante a tração manual sustentada por 120 segundos. As distâncias entre as bordas anteriores e posteriores da segunda à sétima vértebras cervicais foram mensuradas e comparadas antes e durante a tração manual. RESULTADOS: A mediana da distância anterior antes da tração foi de 8,40 cm e durante a tração aumentou para 8,50 cm (p=0,002). A mediana da distância posterior antes da tração foi de 8,35 cm e durante a tração aumentou para 8,50 cm (p<0,001). CONCLUSÃO: Os resultados demonstraram que a aplicação da tração manual promoveu aumento estatisticamente significante do comprimento da coluna cervical em indivíduos assintomáticos.

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A podridão do colmo de milho (Zea mays) causada por Fusarium moniliforme tem ocorrência generalizada nas regiões produtoras do Brasil. Visando obter informações sobre o comportamento da doença, foram conduzidos dois experimentos em campo, um inoculando-se artificialmente colmo de plantas aos 30, 55 e 80 dias após a semeadura, e outro testando-se diferentes concentrações de inóculo, 1x10(4), 5x10(5) e 1x10(7) conídios/ml, aplicadas aos 55 dias após a semeadura. Nesses experimentos utilizou-se o delineamento de blocos ao acaso, com respectivamente, quatro e cinco repetições, sendo cada parcela constituída de 50 plantas. As inoculações foram feitas no centro do segundo entrenó alongado acima do solo. A avaliação da doença foi realizada aos 120 dias após a semeadura, com base na sintomatologia interna do colmo, utilizando uma escala de notas variando de 1 a 9. Por ocasião da colheita foram avaliados o número de plantas acamadas e a produção de grãos. Procedeu-se também a análise do teor de lignina e tanino da casca e da parte interna do entrenó inoculado nos diferentes tratamentos. Todas as concentrações de inóculo testadas permitiram diferenciar os níveis de resistência dos híbridos, sendo estes decrescentes a partir do Cargill 333 para o Cargill 901, tendo o Dina 766 um comportamento intermediário. Por outro lado, não houve diferenças significativas para as inoculações em diferentes épocas. Os teores de taninos não foram significativamente diferentes entre os híbridos, já o teor de lignina foi significativamente relacionado com o nível de resistência dos três híbridos avaliados.

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Colletotrichum graminicola, agente causal da antracnose ou podridão do colmo do milho (Zea mays), é um importante patógeno com alta variabilidade genética. Nove isolados desta espécie foram comparados através do uso da análise eletroforética em gel de poliacrilamida, utilizando três sistemas: proteínas totais, esterase e fosfatase ácida. A análise mostrou variação no número e posição das bandas no gel, dentro de cada sistema estudado. Com relação a proteínas totais, foi observado maior polimorfismo, embora os isolados Cgr8 e Cgr9 tenham mostrado idêntico perfil com seis bandas protéicas de mesma mobilidade relativa. Na atividade esterásica, esses mesmos isolados apresentaram um comportamento monomórfico, enquanto os demais revelaram polimorfismo. Na análise fosfatase ácida, todos os isolados mostraram-se semelhantes quanto à presença de duas bandas, porém diferentes em relação a mobilidade das moléculas no gel. Igualdade de comportamento, quanto à mobilidade relativa das bandas de fosfatase ácida, foi observada entre Cgr1 e Cgr2, como também entre Cgr6 , Cgr7 e Cgr8. Em geral, nos três sistemas testados, os isolados de C. graminicola apresentaram bandas em comum, indicando a relação existente entre eles, e que a variação fenotípica observada seja provavelmente decorrente da condição nuclear, homozigótica ou heterozigótica, de cada isolado do fitopatógeno.

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A antracnose, causada pelo fungo Colletotrichum graminicola, é a mais importante doença da cultura do sorgo (Sorghum bicolor) no Brasil. São reconhecidas três fases da doença: a antracnose foliar, a fase de podridão do colmo e a antracnose da panícula e dos grãos, sendo a fase foliar, a mais destrutiva, normalmente observada a partir de 30 a 40 dias após a emergência no estádio de desenvolvimento 4,0. O fungo Colletotrichum graminicola pode sobreviver por até 18 meses na ausência do hospedeiro, como micélio e conídios em restos culturais na superfície do solo, em hospedeiros alternativos e ainda como micélio, conídios e microesclerócios em sementes infetadas. Microesclerócios são produzidos em colmos secos de cultivares suscetíveis, sendo a sua sobrevivência maior em restos culturais mantidos na superfície do solo. O patógeno é altamente variável, conforme demonstrado através da virulência em plantas diferenciadoras e de marcadores moleculares. As implicações desta variabilidade no desenvolvimento de estratégias de manejo desta doença, através da resistência genética são aspectos discutidos neste trabalho.

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O fungo Fusarium moniliforme (sin. F. verticillioides) é o principal patógeno associado a sementes de milho (Zea mays) no Brasil. O fungo pode ser introduzido pelas sementes em áreas isentas, causando deterioração de sementes, morte de plântulas, podridão radicular, do colmo e da espiga. Com o objetivo de quantificar sua transmissão para as plântulas de milho, foi conduzido um experimento em casa de vegetação utilizando-se sementes do híbrido AG-9020 sem tratamento com fungicida e com incidência natural média de 46%. Realizou-se a semeadura em 04/09/2001, em caixas de madeira contendo substrato isento do fungo constituído pela mistura de solo de horizonte "B", areia grossa e vermiculita na proporção de 3:1:1. As avaliações do número de plantas emersas e a transmissão do fungo foram realizadas aos 15, 30 e 45 dias após a semeadura. Em cada época, coletaram-se, ao acaso, 200 plântulas. As plantas foram lavadas e levadas ao laboratório. De cada planta destacou-se o tegumento remanescente da semente, a raiz primária, o entrenó subcoronal, o coleóptilo e a base das folhas. Após, realizou-se a assepsia do material em hipoclorito de sódio (1%) por 3 min, seguido de lavagem com água esterilizada e plaqueamento em meio ¼ de batata-sacarose-ágar. Os resultados indicaram que o fungo foi detectado em todos os órgãos da plântula isolados e nas três épocas de avaliação. O percentual médio de transmissão foi de 46,1; 34,9; 23,6; 7,2 e 14,6%, respectivamente, para o tegumento remanescente da semente, raiz primária, entrenó subcoronal, coleóptilo e base das folhas.

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A ramulose do algodoeiro (Gossypium hirsutum) causada por Colletotrichum gossypii var. cephalosporioides é responsável por danos apreciáveis no rendimento de algodão. O patógeno ataca toda a parte aérea das plantas provocando manchas nas folhas e no colmo, e superbrotamento da planta. Plantas severamente infetadas normalmente mostram nanismo. Devido a carência de informação sobre o mecanismo de resistência, o processo de produção de novas cultivares com resistência a ramulose é algo prejudicado. O objetivo do presente trabalho foi compreender o mecanismo de herança a ramulose em duas cultivares resistentes (BRS ANTARES e IAC 23) quando cruzadas com uma cultivar suscetível (STO 474). As avaliações das populações F2 e das populações de retrocruzamento demonstraram em BRS ANTARES que a resistência a ramulose é condicionada por um gene dominante, enquanto que em IAC 23 a resistência é governada por dois genes dominantes independentes, e de efeito duplicado.

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Os fungos Stenocarpella macrospora e Stenocarpella maydis podem causar podridão de semente, morte de plântula, podridão da base do colmo e da espiga e mancha foliar em milho, sendo comumente detectados nos grãos ardidos quando as espigas são infectadas. Os danos no rendimento e na qualidade de grãos causados especificamente por Stenocarpella ainda não foram devidamente quantificados. Os patógenos são encontrados praticamente em todas as regiões produtoras de milho do Brasil. A doença ocorre com maior intensidade em lavouras de monocultura, principalmente em pequenas propriedades rurais, e em lavouras produtoras de semente, onde o cereal é freqüentemente cultivado na mesma área. Os restos culturais de milho e as sementes infectadas constituem-se na principal fonte de inóculo primário. O inóculo constituído de picniosporos, produzido nos resíduos culturais, é disseminado à curta distância pelo vento e respingos d'água. A disseminação à longa distância ocorre pelas sementes. A infecção das plantas pode ser sistêmica, com inóculo na forma de micélio oriundo das sementes, e/ou pela penetração direta com germinação dos conídios nos sítios de infecção, como bainha foliar, lâmina foliar, pedúnculo e palha da espiga. A temperatura ótima para crescimento do micélio e germinação dos conídios de ambas espécies ocorre na faixa de 23 ºC a 28 ºC. As principais estratégias de controle baseiam-se na eliminação e/ou redução da fonte de inóculo primário, como uso de semente sadia, tratamento de sementes com fungicida do grupo dos benzimidazóis e rotação de culturas. Pouca informação existe sobre a tolerância da doença em híbridos comerciais no Brasil. A adubação equilibrada do solo e evitar elevada densidade de plantas também podem reduzir a infecção.

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Dentre os patógenos veiculados pelas sementes e grãos do milho (Zea mays L.), Fusarium proliferatum causa tombamento e morte de plântulas, podridão de raízes, de colmo, de espiga e grãos. Assim, o tratamento de sementes mostra-se como importante medida para preservar a qualidade. O objetivo do presente trabalho foi avaliar a atividade antifúngica de diferentes concentrações dos extratos de alho (Allium sativum L.) e capim-santo (Cymbopogon citratus Stapf.) visando o controle de F. proliferatum em sementes de milho e observar os efeitos dos tratamentos sobre a germinação de sementes, sanidade e desenvolvimento das plântulas. A partir de grãos de milho, foi feito o isolamento de F. proliferatum, que foi cultivado em meio BDA. Foram avaliados os efeitos dos extratos de alho e capim santo sobre crescimento micelial, nas concentrações 0,5%, 1,0%, 2,5%, 5,0% e 10,0%, medindo-se os diâmetros das colônias do fungo durante oito dias. Esporos de F. proliferatum foram imersos em soluções dos extratos, nas concentrações mencionadas, e avaliados, quanto à germinação de conídios, às 6, 12, 18 e 24 horas de imersão. Sementes de milho foram tratadas em soluções dos extratos e inoculadas com F. proliferatum, sendo avaliada quanto à incidência do fungo, percentagem de germinação e incidência de tombamento e podridão do colmo das plântulas. Os extratos empregados reduziram a taxa de crescimento micelial e a germinação dos esporos, como também a incidência de F. proliferatum em grãos de milho. O extrato de alho, a partir da concentração 2,5%, mostrou maior eficiência em relação aos demais tratamentos. Os produtos vegetais aumentaram a germinação das sementes e também controlaram o tombamento e a podridão do colmo das plântulas de milho.