382 resultados para adubo nitrogenado


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O trabalho teve por objetivo avaliar a demanda energética de uma semeadora-adubadora, em função do tipo e manejo da cultura de cobertura vegetal e da profundidade da haste de deposição de adubo. Foi utilizado um trator Valtra BM100, instrumentado, para tracionar uma semeadora-adubadora de precisão equipada com quatro fileiras de semeadura espaçadas de 0,9 m para cultura de milho. O experimento foi conduzido em parcelas subsubdivididas, na área experimental do Laboratório de Máquinas e Mecanização Agrícola (LAMMA) da UNESP-Jaboticabal, utilizando duas culturas de cobertura (mucuna-preta e crotalária), três manejos dessas coberturas, sendo dois mecânicos (triturador de palhas e rolo-faca) e um químico (pulverização com herbicida), realizados 120 dias após a semeadura das culturas de cobertura e três profundidades da haste de deposição do adubo (0,11; 0,14 e 0,17 m), perfazendo 18 tratamentos, com quatro repetições, totalizando 72 observações. Foram avaliados os parâmetros velocidade de deslocamento, patinagem, força na barra de tração, força de pico, potência na barra de tração, potência de pico e consumo de combustível. Pôde-se concluir que a força na barra de tração foi menor para as profundidades de 0,11 e 0,14 m da haste sulcadora de adubo, o mesmo ocorrendo para força de pico, potência na barra de tração e consumo volumétrico. O consumo específico foi menor na profundidade de 0,17 m da haste sulcadora de adubo. As culturas de cobertura e seus manejos não interferiram no desempenho das máquinas estudadas.

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Avaliar o desenvolvimento do processo de compostagem utilizando como substrato à fração sólida da água residuária de suinocultura foi o objetivo deste trabalho. Para a obtenção da fração sólida, a água residuária de suinocultura foi submetida ao peneiramento, utilizando-se de peneira com malha de 1 milímetro. Após separação, a fração sólida foi utilizada para a confecção de três leiras de compostagem, em pátio com piso de concreto e cobertura plástica. Durante a compostagem da fração sólida da água residuária de suinocultura, foram avaliados: temperatura, reduções de sólidos totais (ST), sólidos voláteis (SV), demanda química de oxigênio (DQO), carbono orgânico, matéria orgânica compostável (MOC), matéria orgânica resistente à compostagem (MORC), números mais prováveis (NMPs) de coliformes totais e coliformes termotolerantes, além do volume e dos teores de nutrientes no composto. A compostagem mostrou-se eficiente no tratamento da fração sólida da água residuária de suinocultura devido à elevada minimização do poder poluente dos dejetos, observando-se reduções de 71,24% nos teores de ST, 64,55% no volume, 56,89% no teor de DQO e 56,89% na MOC. Foram verificadas reduções de 100% nos NMPs de coliformes totais e termotolerantes, o que possibilita seu uso como adubo orgânico.

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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)

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Estudou-se o consórcio de milho com adubos verdes: Cajanus cajam, Stizolobium aterrimum, Crotalaria spectabilis e Dolichos lablab, e avaliou-se os efeitos das relações entre comunidade infestante, milho e legumiinosas. Os tratamentos estudados foram: (i) milho em monocultivo mantido no limpo; (ii) milho em monocultivo mantido no mato; (iii) consórcio de milho com leguminosas em semeadura simultânea; (iv) cultivo consorciado de milho com leguminosas semeadas 21 dias após o milho. Brachiaria plantaginea foi a principal planta daninha da área experimental. A produção de matéria seca pelas plantas de milho foi afetada pela presença das plantas daninhas e leguminosas quando a semeadura do milho e leguminosas foi simultânea. A produção de matéria seca pelas leguminosas foi maior quando semeadas 21 dias após o milho. C. espectabilis foi a leguminosa menos apta para conviver no consórcio. Stizolobium aterrimum foi a leguminosa com maior produção de matéria seca, nos dois sistemas de consórcio, a que menos afetou as plantas de milho e, quando semeada simultaneamente ao milho reduziu a densidade de plantas daninhas em relação ao milho em monocultivo. A altura de plantas, a altura de inserção da primeira espiga e a produtividade de milho foram reduzidas pela presença de plantas daninhas e leguminosas quando a semeadura foi simultânea à do milho. As leguminosas reduziram a população de plantas daninhas sem afetar as plantas de milho e nem sua produtividade, quando semeadas 21 dias após o milho.

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Clitoria fairchildiana R. Howard, vulgamente conhecida como faveira, é uma espécie arbórea utilizada na arborização e recomendada para recuperação de áreas degradada, pois é capaz de atuar como adubo verde. No entanto, há poucos estudos básicos para compreender seus atributos ecológicos e fisiológicos. Desse modo, o presente trabalho teve por objetivo estudar as influências do tamanho da semente e de estresse hídrico sobre a germinação das sementes e vigor de plântulas de faveira. Foram usadas sementes pequenas, médias e grandes, postas para germinar em bandejas, com areia, sob condições de umedecimento de 25%, 50%, 75% e 100% da capacidade de retenção de água. A germinação não é afetada pelo tamanho da semente, mas sim pelo vigor, pois as sementes grandes e médias originam plântulas mais vigorosas. Água em excesso reduziu a porcentagem e a velocidade de germinação ao passo que, falta de água, reduziu o crescimento das plântulas.

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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)

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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)

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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)

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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)

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O objetivo deste trabalho foi avaliar as características agronómicas da soja semeada em Sistema de Plantio Direto, em função das densidades de semeadura (15, 16 e 20 plantas por metro) e da profundidade de colocação do adubo (11, 14 e 17 cm). O experimento foi realizado no Departamento de Engenharia Rural, UNESP/Jaboticabal, utilizando, no delineamento, parcelas subdivididas em blocos ao acaso, com quatro repetições. Características agronômicas da soja analisadas: número de días para emergência, índice de emergência, porcentagem de danos, altura de plantas, altura de inserção da primeira vagem, número de vagens por planta, grãos por vagem, porcentagem de plantas sobreviventes e produtividade. Os resultados indicaram que o número de días para emergencia, índice de emergencia e porcentagem de danos não foram influenciados pelas densidades de plantio e profundidade de aplicação dos adubos. Os danos por insetos e aves atingiram valores de 30% de plantas atacadas. A altura das plantas, altura de inserção da primeira vagem, número de vagens por planta e de grãos por vagem não variaram em função da densidade de plantio e profundidade de aplicação do adubo. A produtividade da soja (5.146 kg ha-1) foi similar nas densidades de plantio e profundidade de deposição do adubo.

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Estudos econômicos da adubação fosfatada fazem-se necessários, em razão da sua participação expressiva no custo de produção da cultura do milho, especialmente em solos sob vegetação de cerrado e face à competitividade da atividade no mercado globalizado. Assim, objetivou-se avaliar alguns aspectos econômicos de modos de aplicação da adubação fosfatada a lanço e sulco simples comparados ao modo alternativo em sulco duplo, utilizando o híbrido de milho BR 3123. Os tratamentos foram constituídos pelos modos de aplicação em sulco duplo, sulco simples e a lanço nas doses: 0; 0,50; 0,75; 1,00; 1,25; 1,50 vez a dose recomendada para adubação de manutenção para o milho, ou seja, 90 kg de P2O5 ha-1. Para a análise, considerou-se o preço médio da década de 90 para a tonelada do milho e do superfosfato triplo em R$189,33 e R$494,32, respectivamente, e o custo operacional total de R$ 752,90 ha-1. O aumento das doses de adubo fosfatado, em geral, incrementou a produção, o valor da produção e a receita líquida por hectare; a aplicação do adubo fosfatado a lanço não se mostrou viável economicamente; o modo alternativo em sulco duplo permitiu maior receita líquida e uma relação benefício/custo 17,7% superior, em relação ao sulco simples.

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Este estudo foi desenvolvido para se avaliarem as alterações nos conteúdos de compostos nitrogenados dos fenos de braquiária decumbens (Brachiaria decumbnes Stapf) e jaraguá (Hyparrhenia rufa Ness Stapf) não-tratados, tratados com uréia (U - 5,4% da MS), uréia (UL - 5,4% da MS) mais labe-labe (Lablab purpureus L. Sweet, cv. Highworth-3,0% da MS) ou amônia anidra (NH3 -3,0% da MS). A aplicação de amônia anidra ou de uréia aumentou os teores de N total, N insolúvel em detergente neutro, N insolúvel em detergente ácido, N não-protéico e N amoniacal. A amonização diminuiu as relações N insolúvel em detergente neutro/N total e N insolúvel em detergente ácido/N total e aumentou as relações N não-protéico/N total, N amoniacal/N total e os teores de PB. O N aplicado foi retido, principalmente, nas formas de NNP e N amoniacal.

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Com o objetivo de verificar alterarações na composição corporal, diferentes níveis protéicos (12 e 18% PB) foram utilizados na dieta de leitoas de reposição, dos 100 aos 221 dias de idade. Durante esse período foram avaliados o peso corporal, espessura de toucinho (ET), manifestação de estro, características do trato reprodutivo e o balanço nitrogenado. Para a determinação do balanço nitrogenado, as leitoas foram submetidas a dois ensaios de digestibilidade (aos 136 e aos 201 dias de idade). em ambos os ensaios, as leitoas alimentadas com 18% PB apresentaram maior ingestão, retenção e excreção de nitrogênio e maiores níveis de uréia plasmática e urinária (P<0,001). A eficiência da utilização de nitrogênio não foi influenciada pelo nível protéico da dieta (P>0,05). Houve redução de 48% na excreção de nitrogênio com a dieta menos protéica. Leitoas alimentadas com 12% PB apresentaram maior ganho de ET (7,4 mm) em comparação às alimentadas com 18% PB (4,5 mm), dos 100 aos 207 dias de idade (P<0,02). O peso corporal, peso do útero, comprimento dos cornos uterinos e número de corpos lúteos não foram afetados pelo nível de proteína na dieta. A taxa de detecção de estro, até 25 dias após a exposição das leitoas ao cachaço, foi semelhante para as fêmeas recebendo 12% (71%) e 18% PB (75%). Os níveis de proteína da dieta afetaram a composição corporal das fêmeas sem que o peso final, o desencadeamento da puberdade e características do trato reprodutivo fossem afetados, indicando que dietas de baixa proteína podem ser utilizadas como estratégia para aumentar a espessura de toucinho de leitoas de reposição.

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Realizou-se, na Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias de Jaboticabal, um estudo da variação do valor nutritivo do feno de capim-de-rodes (Chloris gayana Kunth), em três tipos de estocagem: em galpão, no campo com cobertura plástica, e no campo com cobertura morta, em três diferentes tempos de armazenamento (60, 120 e 180 dias), com utilização de ensaios de digestibilidade in vivo. O delineamento experimental foi em blocos casualizados, distribuídos em um fatorial 3 x 3 com três repetições. A análise de variância revelou não haver diferenças significativas para os coeficientes de digestibilidade da matéria seca, mas sim para o extrato etéreo e extrativo não nitrogenado digestível, cujas médias foram 54%, 39,86% e 59,02% aos 60, 120 e 180 dias de armazenamento, e de 51,85%, 59,10% e 58,25% para o extrativo não-nitrogenado digestível, respectivamente. Em relação aos tipos de estocagem, os coeficientes de digestibilidade foram: 52,10%, 51,87% e 54,94% para o extrato etéreo, e 58,18% 57,16% e 53,88% para o extrativo não-nitrogenado. A ingestão média de matéria seca pelos animais foi de 72 g/kg P.V.0,75.

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Realizou-se, no campus da Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias da UNESP, em Jaboticabal, SP, um estudo com o objetivo de determinar a ingestão voluntária e a digestibilidade aparente de rações contendo diferentes relações de cana-de-açúcar: cama-de-frango (CC1= 65,50 : 34,50%; CC2= 58,00 : 42,00%; e CC3- 52,00 : 48,00% combinadas com três níveis de milho (M1 = 0 kg; M2 = 0,75 kg e M3 = 1,50 kg), através do delineamento em blocos casualizados em esquema fatorial 3 com três repetições. Utilizaram-se nove bezerros pesando, em média, 334 kg. Através da análise de regressão, detectou-se efeito linear positivo (P < 0,01) entre os níveis de milho e a digestibilidade aparente da matéria seca, da matéria orgânica, do extrato etéreo, do extrato não nitrogenado e dos teores de nutrientes digestíveis totais. As proporções de cana: cama-de-frango com menores quantidades de cana proporcionaram aumentos na digestibilidade da proteína e da fibra bruta (P < 0,01). Não houve interação significativa entre os níveis de milho e as proporções de cana: cama-de-frango. O valor nutritivo e a ingestão de matéria seca total foram significativamente aumentadas nas rações com os níveis crescentes de milho (P < 0,01).