715 resultados para Working conditions. Social worker. Illness. Health worker


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This research aimed to evaluate the Family Health Strategy (FHS) in Natal, Rio Grande do Norte, through its managers, professionals and users, having as its support the Theory of Belief and the Cognitive-Behavioral Theory. This is a multimethod research and is divided into three sub-studies. In the first study, nine managers answered to a semi-structured interview, to verify the knowledge and beliefs on SUS; the quantitative data were analyzed with descriptive statistics with the aid of SPSS software and the qualitative data were submitted to lexical analysis with support of ALCESTE software. In the second study, we have a descriptive correlational research in which the antecedent variables are related to working conditions in the family health units (FHUs) and to the professionals‟ profile; the corresponding variables refer to the evaluations of the FHS; a stratified probabilistic sample with 475 professionals, who answered to two scales, both consisting of three factors: Physical infrastructure, Material resources, and Treatment effectiveness, and data were analyzed using descriptive, bivariate and multivariate statistics, with the aid of SPSS. The third study is a descriptive correlational research in which the antecedent variables refer to the treatment in the FHUs and to the users‟ profile, and the corresponding variables refer to the evaluations of the FHS, with a stratified non-probabilistic sample with 390 users, who contributed to the construction of a new scale with a factor, effectiveness in treatment, analyzed through descriptive, bivariate and multivariate statistics, with the aid of SPSS. The results showed problems which start from management, under the shape of admission due to political indication and lack of knowledge on SUS and the FHS; they pass through the low tenure of professionals and insufficient professional; and they end up spreading all over the analyzed items: infrastructure of FHUs, material resources, professionals‟ training, accessibility and referral system. One concludes that, despite following an ideal model, the FHS is in need of changes with regard to the barriers to its operational reality

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O presente trabalho objetiva analisar o exercício profissional dos assistentes sociais inseridos nas unidades de pronto atendimento (UPA) municipais da cidade do Rio de Janeiro geridas por Organizações Sociais (OS), no sentido de identificar os reais limites e possibilidades colocados para a efetivação do projeto ético-político do Serviço Social brasileiro como horizonte da prática nesses espaços. Na busca por restaurar suas taxas de lucro, o capital avança sobre o fundo público e tem as políticas sociais como seu lócus privilegiado. A satanização de tudo que é público e a suposta busca por qualidade e eficiência justifica a gestão privada dos serviços públicos. Assim, impõe-se a lógica do lucro, da produtividade, do foco no quantitativo ao setor público. No município do Rio de Janeiro, a expansão da rede de saúde vem se dando por meio da gestão dessas instituições qualificadas como Organizações Sociais (OS). É o caso das UPA que, focadas nos atendimentos de urgência e emergência dentro de uma rede de saúde precarizada que não prioriza ações de prevenção e promoção, são pouco resolutivas e quando geridas por OS estão focadas em números de altas e de transferências. Nesse contexto, o assistente social, um dos profissionais que responde por essa produtividade, uma vez que com prioridade operacionaliza burocraticamente o processo de transferência e alta, fragilizado teoricamente e pelo vínculo precário, não tem sido capaz de criar estratégias e alternativas para uma prática embasada pelo projeto ético-político, ou seja, que caminhe na direção das necessidades e interesses da classe trabalhadora.

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O presente estudo tem como objeto de análise a readaptação funcional de servidores públicos enquanto uma expressão das condições objetivas de trabalho em um hospital universitário no Brasil e seus possíveis impactos na saúde dos trabalhadores; sendo ainda, momento potencial para análise das possibilidades de reconstrução do trabalho público. Os objetivos da investigação consistem em: identificar através do processo de readaptação funcional se o crescente adoecimento do servidor público seria uma expressão dos impactos do ajuste neoliberal no desmantelamento do Estado, via instituições públicas, precariedade das condições de trabalho e de suas formas de gestão; refletir sobre a intervenção interprofissional voltada para a reinserção do trabalhador ao processo produtivo em função da readaptação funcional e avaliar em que dimensões e processos as tendências de gestão pública, no campo analisado, interferem na saúde dos trabalhadores da área estudada e como poderiam contribuir para a mudança dos seus condicionantes. A metodologia de investigação baseou-se em pesquisa bibliográfica e documental e entrevistas individuais com técnicos da equipe interdisciplinar, gestores e representante sindical e entrevistas em grupo com auxiliares de enfermagem readaptados. O estudo confirmou a relevância da reconstrução do trabalho no serviço público por meio de uma gestão democrática com controle social, garantindo a participação da comunidade em todo o processo, para a definição de uma política institucional, norteada pelos pressupostos da saúde do trabalhador.

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Pós-graduação em Serviço Social - FCHS

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The present action research article is linked to an ergonomics project in a university hospital. The author's proposal is to focus action on the effective worker involvement required for the creation of spaces / mechanisms within organizations where people can enhance cooperation and deliberation on matters relating to work. For this purpose, a committee was introduced to assist in finding problems and solutions directly in work situations, so that workers could experience relative autonomy allowing them to develop procedures and choose tools appropriate to their own real needs. Based on this organizational implementation and on subsequent interviews, the practical results are analyzed and related to employee involvement. One can conclude that workers in all areas of the organization can be active elements for improving working conditions and productivity in companies.

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Background: This study aimed to analyse how immigrant workers in Spain experienced changes in their working and employment conditions brought about Spain's economic recession and the impact of these changes on their living conditions and health status. Method: We conducted a grounded theory study. Data were obtained through six focus group discussions with immigrant workers (n = 44) from Colombia, Ecuador and Morocco, and two individual interviews with key informants from Romania living in Spain, selected by theoretical sample. Results: Three categories related to the crisis emerged – previous labour experiences, employment consequences and individual consequences – that show how immigrant workers in Spain (i) understand the change in employment and working conditions conditioned by their experiences in the period prior to the crisis, and (ii) experienced the deterioration in their quality of life and health as consequences of the worsening of employment and working conditions during times of economic recession. Conclusion: The negative impact of the financial crisis on immigrant workers may increase their social vulnerability, potentially leading to the failure of their migratory project and a return to their home countries. Policy makers should take measures to minimize the negative impact of economic crisis on the occupational health of migrant workers in order to strengthen social protection and promote health and well-being.

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Background. Health care professionals, especially those working in primary health-care services, can play a key role in preventing and responding to intimate partner violence. However, there are huge variations in the way health care professionals and primary health care teams respond to intimate partner violence. In this study we tested a previously developed programme theory on 15 primary health care center teams located in four different Spanish regions: Murcia, C Valenciana, Castilla-León and Cantabria. The aim was to identify the key combinations of contextual factors and mechanisms that trigger a good primary health care center team response to intimate partner violence. Methods. A multiple case-study design was used. Qualitative and quantitative information was collected from each of the 15 centers (cases). In order to handle the large amount of information without losing familiarity with each case, qualitative comparative analysis was undertaken. Conditions (context and mechanisms) and outcomes, were identified and assessed for each of the 15 cases, and solution formulae were calculated using qualitative comparative analysis software. Results. The emerging programme theory highlighted the importance of the combination of each team’s self-efficacy, perceived preparation and women-centredness in generating a good team response to intimate partner violence. The use of the protocol and accumulated experience in primary health care were the most relevant contextual/intervention conditions to trigger a good response. However in order to achieve this, they must be combined with other conditions, such as an enabling team climate, having a champion social worker and having staff with training in intimate partner violence. Conclusions. Interventions to improve primary health care teams’ response to intimate partner violence should focus on strengthening team’s self-efficacy, perceived preparation and the implementation of a woman-centred approach. The use of the protocol combined with a large working experience in primary health care, and other factors such as training, a good team climate, and having a champion social worker on the team, also played a key role. Measures to sustain such interventions and promote these contextual factors should be encouraged.

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The recent crisis of the capitalistic economic system has altered the working conditions and occupations in the European Union. The recession situation has accelerated trends and has brought transformations that have been observed before. Changes have not looked the same way in all the countries of the Union. The social occupation norms, labour relations models and the type of global welfare provision can help underline some of these inequalities. Poor working conditions can expose workers to situations of great risk. This is one of the basic assumptions of the theoretical models and analytical studies of the approach to the psychosocial work environment. Changes in working conditions of the population seems to be important to explain in the worst health states. To observe these features in the current period of economic recession it has made a comparative study of trend through the possibilities of the European Working Conditions Survey in the 2005 and 2010 editions. It has also set different multivariate logistic regression models to explore potential partnerships with the worst conditions of employment and work. It seems that the economic crisis has intensified changes in working conditions and highlighted the effects of those conditions on the poor health of the working population. This conclusion can’t be extended for all EU countries; some differences were observed in terms of global welfare models.

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This paper reports on an empirically based study of the Queensland (Australia) health and fitness industry over 15 years (1993 -2008). This study traces the development of the new occupation of fitness instructor in a service industry which has evolved si nce the 1980s and is embedded in values of consumption and individualism. It is the new world of work. The data from the 1993 study was historically significant, capturing the conditions o f employment in an unregulated setting prior to the introduction of the first industrial a ward in that industry in 1994. Fitness workers bargained directly with employers over all a spects of the employment relationship without the constraints of industrial regulation or the presence of trade unions. The substantive outcomes of the employment relationship were a direct reflection of m anagerial prerogative and worker orientation and preference, and did not reflect the rewards and outcomes traditionally found in Australian workplaces. While the focus of the 1993 research was on exploring the employment relationship in a deregulated environment, an unusual phenomenon was identified: fitness workers happily trading-off what would be considere d standard working conditions for the opportunity to work (‘take the stage’). Since then, several streams of literature have evolved providing a new context for understanding this phenomenon in the fitness industry, including: the sociology of the body (Shilling 1993; Turner 1996); emotional (Hochschild 1984) and aesthetic labour (Warhurst et al 2000); the so cial relations of production and space (Lefebvre 1991; Moss 1995); body history (Helps 2007); the sociology of consumption (Saunders 1988; Baudrillard 1998; Ritzer 2004); and work identity (Du Gay 1996; Strangleman 2004). The 2008 survey instrument replicated the 1993 study but was additionally informed b y the new literature. Surveys were sent to 310 commercial fitness centres and 4,800 fitness workers across Queensland. Worker orientation appears unchanged, and industry working conditions still seem atypical despite regulation si nce 1994. We argue that for many fitness workers the goal is to gain access to the fitness centre economy. For this they are willing to trade-off standard conditions of employment, and exchange traditional employm ent rewards for m ore intrinsic psycho-social rewards gained the through e xp o sure of their physical capital (Bourdieu 1984) o r bo dily prowess to the adoration o f their gazing clients. Building on the tradition of emotional labour and aesthetic labour, this study introduces the concept of ocularcentric labour: a state in which labour’s quest for the psychosocial rewards gained from their own body image shapes the employment relationship. With ocularcentric labour the p sycho-social rewards have greater value for the worker than ‘hard’, core conditions of employment, and are a significant factor in bargaining and outcomes, often substituting fo r direct earnings. The wo rkforce profile (young, female, casual) and their expectations (psycho-social rewards of ado ration and celebrity) challenge traditional trade unions in terms of what they can deliver, given the fitness workers’ willingness to trade-off minimum conditions, hard-won by unions.

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- describe what is meant by socioeconomic differences in health, and the social and emotional determinants of health - understand how health inequalities are affected by the social and economic circumstances that people experience throughout their lives - discuss how factors such as living and working conditions, income, place and education can impact on health - identify actions for public health policy-makers that have the potential to make a difference in improving health outcomes within populations - appreciate the concept of social cohesion and social capital, and their role as potential protective factors in health - understand conceptual models that can assist in analysing these issues.

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Objective Working through a depressive illness can improve mental health but also carries risks and costs from reduced concentration, fatigue, and poor on-the-job performance. However, evidence-based recommendations for managing work attendance decisions, which benefit individuals and employers, are lacking. Therefore, this study has compared the costs and health outcomes of short-term absenteeism versus working while ill (“presenteeism”) amongst employed Australians reporting lifetime major depression. Methods Cohort simulation using state-transition Markov models simulated movement of a hypothetical cohort of workers, reporting lifetime major depression, between health states over one- and five-years according to probabilities derived from a quality epidemiological data source and existing clinical literature. Model outcomes were health service and employment-related costs, and quality-adjusted-life-years (QALYs), captured for absenteeism relative to presenteeism, and stratified by occupation (blue versus white-collar). Results Per employee with depression, absenteeism produced higher mean costs than presenteeism over one- and five-years ($42,573/5-years for absenteeism, $37,791/5-years for presenteeism). However, overlapping confidence intervals rendered differences non-significant. Employment-related costs (lost productive time, job turnover), and antidepressant medication and service use costs of absenteeism and presenteeism were significantly higher for white-collar workers. Health outcomes differed for absenteeism versus presenteeism amongst white-collar workers only. Conclusions Costs and health outcomes for absenteeism and presenteeism were not significantly different; service use costs excepted. Significant variation by occupation type was identified. These findings provide the first occupation-specific cost evidence which can be used by clinicians, employees, and employers to review their management of depression-related work attendance, and may suggest encouraging employees to continue working is warranted.

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Na organização do trabalho hospitalar há vários determinantes que acarretam no desgaste psicofísico do trabalhador de enfermagem, mesmo com o discurso de que gostam da profissão e se sentem realizados em cuidar de pessoas enfermas, especialmente, no cuidado de clientes adoecidos com o HIV/Aids. A Psicodinâmica do Trabalho é uma ciência que possibilita analisar a configuração da organização laboral, a qual comprovadamente incide na dimensão subjetiva do trabalhador, identificando o sofrimento psíquico, o que potencializa o desenvolvimento de doenças mentais, entre elas a Síndrome de Burnout. Nesta perspectiva, o objeto deste estudo trata da organização do trabalho na Unidade de Doença Infecto-Contagiosa, espaço de cuidado de clientes com HIV/Aids e a ocorrência de Burnout entre os trabalhadores de enfermagem que atuam neste espaço laboral. A fim de apreender o objeto traçaram-se três objetivos: a) identificar a percepção dos trabalhadores acerca das características do trabalho de enfermagem no contexto da Unidade de Doença Infecto-Contagiosa, local de assistência ao cliente portador do HIV/Aids; b) descrever as repercussões no processo saúde-doença dos trabalhadores de enfermagem decorrente da assistência ao cliente com HIV/AIDS; e c) analisar as repercussões do processo saúde-doença dos trabalhadores de enfermagem com vistas à identificação de situações do aparecimento da Síndrome de Burnout. Para a realização desta pesquisa, optou-se pela abordagem qualitativa, de caráter descritivo e exploratório. Os dados foram obtidos nos meses de maio a agosto de 2010, utilizando as seguintes fontes de coleta de informações: a entrevista semi-estruturada e o formulário Maslach Burnout Inventory. Optou-se por analisar as informações através do Método de Análise Temática de Conteúdo. Os resultados indicaram que o perfil do profissional de enfermagem era composto por trabalhadores do sexo feminino, que estavam na faixa etária entre 44 e 54 anos de idade, na grande maioria técnicos de enfermagem com tempo médio de 2 a 10 anos de trabalho com clientes HIV/Aids. Verificou-se também que havia discrepâncias marcantes entre o trabalho prescrito e o real, o que acarretava sofrimento para o profissional de enfermagem. Constatou-se também que o sofrimento psíquico resultava da vivência cotidiana do processo de morte/morrer do cliente com HIV/Aids, pelo profissional de enfermagem. Além disso, este sofrimento era determinado também pela precarização das relações e das condições de trabalho. Concluiu-se que havia vários trabalhadores com fortes indícios de ocorrência de Burnout, tanto porque a organização do trabalho se configurava como incoerente e pouco racional como pelas características do processo de cuidar do cliente com HIV/Aids. Recomendam-se medidas que promovam a saúde dos trabalhadores de enfermagem e previnam os agravos em seus processos saúde-doença, tais como: a diminuição da carga emocional de trabalho, grupos de reflexão, ginástica laboral, entre outras. É preciso haver conscientização dos gestores, vontade política e estímulo da organização laboral para que os trabalhadores participem.

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O objetivo da presente pesquisa é avaliar a percepção dos profissionais de educação em relação aos níveis de satisfação e de insatisfação quanto à Qualidade de Vida no Ambiente de Trabalho QVT. A proposta consiste em identificar fatores que contribuem para a Qualidade de Vida no Ambiente de Trabalho QVT, em uma categoria de trabalhadores supostamente não beneficiada, em aspectos que se referem ao tema sob investigação. Trata-se de profissionais da área de educação, com atuação em escola técnica de saúde, da rede pública de ensino do Estado do Rio de Janeiro. Esses funcionários empregam toda a sua força de trabalho atuante, de forma permanente e continuada, na unidade escolar pesquisada, conforme preconizado pelo Sindicato dos Profissionais de Educação do Rio de Janeiro. A expressão Qualidade de Vida e, especificamente, Qualidade de Vida no Trabalho, é um constructo que expressa, na atualidade, variadas concepções. Nesse sentido, a literatura aponta modismos comerciais, exploração por parte do capital, e até as mais arrojadas e críticas concepções que se destinam à busca do bem-estar do trabalhador em seu lugar de labor diário. Com intuito de se mensurar as variáveis da pesquisa proposta, foi utilizado o Questionário de Qualidade de Vida no Trabalho, uma escala atitudinal adaptada, tipo Likert, complementada por um questionário sócio-demográfico. A escala é constituída de 45 asserções de seis pontos, baseadas nos pressupostos de Walton (1975), com oito fatores ou dimensões, a saber: remuneração, condições de trabalho, uso e desenvolvimento de capacidades, oportunidades de crescimento profissional, integração social na organização, direitos na instituição, equilíbrio no trabalho e vida, e relevância do trabalho. As fases desta pesquisa compreenderam a revisão da literatura, detalhamento do método, execução das etapas operacionais de aplicação dos instrumentos de medida e análise dos dados da pesquisa. Quanto aos procedimentos gerais, foram mantidos contatos formais e informais com a instituição educacional pesquisada, sendo o projeto submetido e aprovado pela Comissão de Ética da UERJ. Foram formuladas hipóteses focadas na percepção dos profissionais de educação, sobre níveis de satisfação e de insatisfação da Qualidade de Vida no Trabalho. Os resultados apontaram o nível geral de satisfação de toda a força de trabalho em 61,94%, sendo que dos 8 (oito) fatores pesquisados, o de maior nível de insatisfação foi a remuneração, com 79,45%, enquanto o de maior satisfação refere-se à relevância de seu trabalho, com 84,25%. Esses resultados poderão servir de indicadores para eventuais ações em políticas públicas na área de gestão de pessoas, como também nas proposições de mudanças inovadoras no contexto sócio-técnico, assim como para a instalação de programas de mapeamento e de desenvolvimento de competências, com o objetivo de melhoria da Qualidade de Vida no Trabalho desses funcionários da rede pública de ensino

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A presente dissertação tem como propósito, a partir do processo de construção e democratização da Política de Assistência Social no Brasil, pós SUAS, analisar o controle social tendo como objeto o Conselho Municipal de Assistência Social do município de Mesquita, na região da Baixada Fluminense / RJ e as condições de trabalho dos Assistentes Sociais nesses espaços. Inicialmente, abordamos a Política de Assistência Social no Brasil, desde a criação da extinta Legião Brasileira de Assistência Social (LBA), até os dias atuais, ressaltando os avanços na parte jurídico-legal-normativa desta política, o que tem se tornado um campo propício e amplo para o mercado de trabalho dos assistentes sociais na contemporaneidade. No debate do controle social na Política de Assistência, destacamos três importantes temáticas: a relação das entidades da sociedade civil com os conselheiros governamentais, nos espaços de representação política, democrática, deliberativa e paritária nos conselhos de assistência social; a participação dos segmentos de usuários dos serviços sócio assistenciais do município de Mesquita e, ainda, as condições em que vem ocorrendo à participação dos assistentes sociais nos espaços de controle social no município, através de relações de trabalho precárias, no que se refere à desregulamentação de direitos sociais trabalhistas dos profissionais. Para o estudo, analisamos as Atas do período de 2011-2012, e realizamos entrevistas semi-estruturadas com os conselheiros governamentais e não governamentais do Conselho Municipal de Assistência Social de Mesquita (CMAS), que atuaram no mesmo período, gestão empossada em Dezembro de 2011, após resultado do processo eleitoral das entidades da sociedade civil do CMAS. Dentre os achados da investigação, a partir do material empírico, mediado pelo pensamento de autores que discutem esta temática e pela legislação destacam-se: a superioridade da Representação Governamental sobre a Representação da Sociedade Civil no CMAS; não monitoramento e fiscalização do saldo orçamentário pelo CMAS / Mesquita; precarização das relações de trabalho na SEMAS / Mesquita; descontinuidade do Programa de Capacitação dos Conselheiros do CMAS / Mesquita; despreparo técnico dos conselheiros para apreciação de prestação de contas no CMAS, com ausência de tempo hábil para análise; manipulação política por parte da representação governamental no CMAS; o poder de influência do governo é maior do que da sociedade civil; necessidade de capacitação técnica, e principalmente capacitação ética e política dos conselheiros governamentais e da sociedade civil; precariedade dos equipamentos públicos dos SEMAS / Mesquita; parca participação dos Usuários dos Serviços Socioassistenciais na esfera do conselho, dentre outros aspectos que serão tratados nesta dissertação. Em suma, estes são as principais conclusões de forma resumida e sintética que abordaremos mais detalhadamente nas considerações finais deste trabalho.