495 resultados para Veias Cerebrais


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Foi realizado um estudo clínico, laboratorial, eletroencefalográfico, sorológico e virológico em 4 pacientes com o diagnóstico clínico de "panencefalite subaguda esclerosante". Em todos constatou-se uma elevada concentração de anticorpos contra sarampo, tanto no líquido céfalo-raquidiano como no soro sangüíneo, sendo que em 3 pacientes a concentração de anticorpos era mais elevada no líquido céfalo-raquidiano. Em dois destes pacientes foram feitas biópsias cerebrais, que evidenciaram um processo meningo-encefalítico crônico, com focos de neuroniofagia esparsos e infiltrados inflamatórios perivasculares de natureza linfoplasmocitária. Ao mesmo tempo fez-se uma revisão de 18 casos desta enfermidade, já publicados, agora no sentido de estudar mais detidamente a natureza da infiltração inflamatória meníngea e perivascular. O aspecto histopatológico resumia-se em infiltração linfoplasmocitária meníngea esparsa, contrastando com densos infiltrados inflamatórios perivasculares também linfoplasmocitários, muitas vezes com grande riqueza em "corpos de Russell". Em vista destes achados sugere-se a possibilidade de que os anticorpos contra sarampo, encontrados em elevada concentração no líquido céfalo-raquidiano destes pacientes, sejam produzidos nos infiltrados perivasculares do próprio tecido nervoso.

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O presente estudo caracterizou o cuidador familiar principal de 50 vítimas de trauma crânio-encefálico em seguimento ambulatorial, em um centro para atendimento de trauma na cidade de São Paulo, por meio de entrevista e análise de prontuário. Os resultados revelaram que os cuidadores tinham idade média de 44,90 anos, eram em sua maioria do sexo feminino, solteiros, católicos, não haviam completado o ensino fundamental e não tinham ocupação remunerada antes do trauma. A metade dos cuidadores principais era mãe da vítima, 22% esposa(o) e 18% irmã(ão). A presença do cuidador secundário foi observada em 48% dos casos avaliados.

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O trauma crânio-encefálico (TCE) é considerado a causa mais importante de incapacidades entre jovens e a mais freqüente causa neurológica de morbidade. Em conseqüência, há um crescente interesse em instrumentos para monitorizar a recuperação após sua ocorrência. Nesse contexto, a Escala de Resultados de Glasgow (ERG) e a Disability Rating Scale (DRS) são instrumentos bastante utilizados. A atual investigação tem como objetivo comparar os resultados observados com o uso da DRS, ERG original e ampliada. Para atingir esse propósito, foram avaliadas as conseqüências pós-trauma de 63 vítimas de TCE contuso, com idade entre 12 e 65 anos, em seguimento ambulatorial em um centro de trauma da cidade de São Paulo, entre seis meses e três anos após TCE. A comparação dos resultados permitiu concluir que, embora as três escalas fossem fortemente correlacionadas, a ERG ampliada destacou-se pela sua maior sensibilidade para detectar alterações nas vítimas com melhores condições pós-traumáticas.

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Estudo transversal com coleta prospectiva de dados, que objetivouidentificar o posicionamento inicial da ponta do cateter central de inserção periférica (PICC) e verificar a prevalência de sucesso de sua inserção em neonatos. Os dados foram coletados no berçário anexo à maternidade do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, entre março e setembro de 2006. Dos 37 neonatos submetidos à inserção do cateter PICC, a taxa de sucesso no procedimento foi de 72,3% (27 neonatos); destes, quatro (14,8%) estavam com as pontas dos cateteres alojadas nas veias axilar ou inominada; outros três (11,1%), alojadas em veia jugular. Estes cateteres foram removidos por desvio de trajeto. 13 (48,2%) estavam com as pontas alojadas em átrio direito, cujos cateteres foram tracionados para reposicionamento da ponta para a veia cava superior.

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O nascimento prematuro é um evento que traz implicações ao desenvolvimento saudável da criança. Diversos estudos têm sido desenvolvidos sobre a avaliação de crianças nascidas pré-termo e a influência de múltiplos fatores de risco na trajetória de desenvolvimento. Este estudo realizou uma revisão sistemática da literatura de 2000 a 2005 sobre a avaliação do desenvolvimento de crianças pré-termo até 24 meses de idade. Os fatores de risco biológicos estiveram presentes em todos os estudos, destacando-se a hemorragia intraventricular, enterocolite necrotizante, doença pulmonar crônica e retardo do crescimento intra-uterino como os mais estudados. O desenvolvimento motor da criança foi a área mais investigada. Quanto à idade, as primeiras avaliações foram direcionadas aos seis primeiros meses de vida. O risco neonatal, baixo peso ao nascimento, sexo masculino do bebê, lesões cerebrais e movimentos espontâneos anormais nas primeiras semanas foram fatores preditores do desenvolvimento das crianças pré-termo aos dois anos de idade.

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Objetivou-se descrever a incidência e as razões de remoção não eletiva do cateter epicutâneo em neonatos, verificando a associação com o sítio de inserção. Estudo de coorte prospectivo realizado em unidade de cuidado intensivo neonatal de um hospital privado terciário na cidade de São Paulo. Foram analisadas 266 inserções de cateter epicutâneo. A incidência de remoção não eletiva foi 39,1%. As complicações pós-inserção mais frequentes foram suspeita de infecção de corrente sanguínea relacionada ao cateter (25%) e ruptura (23,1%). A maioria dos cateteres foi inserida através do hemisfério corporal direito (65%), membros superiores (77,1%) e veias axilares (31,2%). Os resultados sugerem não haver associação entre a incidência de remoção não eletiva e o sítio de inserção do cateter epicutâneo em neonatos. Compete à Enfermagem implementar estratégias para a melhoria da prática assistencial a fim de diminuir a frequência de remoções não eletivas do cateter epicutâneo em neonatos.

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Foram revistos 22 casos de meningiomas parasselares avaliados por ressonância magnética em clínicas privadas nas cidades de Niterói e Rio de Janeiro, RJ. O objetivo deste trabalho é demonstrar os aspectos de imagem encontrados neste tumor. Os equipamentos utilizados tinham 0,5 e 1,0 Tesla, respectivamente, com aquisição de seqüências multiplanares ponderadas em T1 (antes e após a administração de gadolínio) e em T2. Os sintomas principais foram cefaléia e alterações visuais, tendo apenas um caso cursado com hiperprolactinemia. O aspecto mais freqüente foi o de massa parasselar hipointensa em T1 e hiperintensa em T2, impregnando-se intensamente pelo gadolínio. A ressonância magnética é útil não apenas na demonstração da lesão mas, sobretudo, na avaliação do comprometimento das estruturas vizinhas, especialmente do seio cavernoso, o que explica as alterações visuais encontradas.

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A ultra-sonografia representa uma importante contribuição no diagnóstico da forma hepatoesplênica da esquistossomose. A ultra-sonografia permite a identificação das principais alterações, como espessamento periportal, perivesicular, aumento do lobo hepático esquerdo, redução do lobo hepático direito e esplenomegalia. Adicionalmente, os padrões hemodinâmicos podem ser avaliados com o Doppler, sendo possível a análise das veias porta, mesentérica superior e esplênica, além de facilitar o estudo dos vasos venosos colaterais. Em áreas endêmicas, a ultra-sonografia assume papel de destaque, sendo superior à avaliação clínica na identificação da hepatoesplenomegalia e possibilitando o acompanhamento dos pacientes submetidos a tratamento clínico. Neste trabalho, os autores apresentam uma revisão dos principais achados sonográficos e ao Doppler da esquistossomose hepatoesplênica, sendo demonstrada, também, a relação destes achados com os aspectos clínico-patológicos desta doença.

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OBJETIVOS: Descrever o uso do "shunt" intra-hepático portossistêmico (TIPS) e do "stent" venoso supra-hepático no manejo da síndrome de Budd-Chiari, enfocando suas indicações, aspectos técnicos e benefícios do procedimento. MATERIAIS E MÉTODOS: De janeiro de 1999 a março de 2002, nove casos de síndrome de Budd-Chiari foram encaminhados ao Serviço de Hemodinâmica do Hospital São Lucas, Porto Alegre, RS. A obstrução venosa supra-hepática foi constatada em todos os casos por meio de ultra-sonografia com Doppler em cores. A criação de TIPS foi realizada entre o sistema venoso supra-hepático ou a veia cava inferior e a veia porta, posicionando-se a endoprótese entre as duas abordagens. Doppler em cores pós-procedimento foi efetuado em todos os pacientes em períodos seriados. RESULTADOS: Três casos foram tratados inicialmente com inserção de "stent" venoso por apresentarem estenose preponderante em veias supra-hepáticas. Em dois desses casos ocorreu trombose do "stent", sendo necessária colocação de TIPS. Os demais seis casos foram tratados primariamente com TIPS. Dos oito "shunts" criados, trombose da endoprótese foi constatada em três casos, resolvidas com limpeza dos trombos e dilatação com balão em um caso e inserção de novas próteses nos demais. Embolização com molas de colaterais venosas ectasiadas foi efetuada em um paciente. CONCLUSÕES: A colocação de TIPS constitui-se numa estratégia terapêutica segura e efetiva na síndrome de Budd-Chiari, promovendo uma significativa melhora clínica e hemodinâmica dos pacientes, evitando procedimentos mais invasivos e podendo, em casos sem cirrose estabelecida, servir de tratamento definitivo da hipertensão portal.

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A ultra-sonografia intra-operatória foi realizada especialmente a partir de 1960, com alguns relatos de experiências iniciais nos anos 50. Inicialmente foram avaliados tumores cerebrais, posteriormente estudando-se também cálculos de vias biliares e cálculos renais. Entretanto, a ultra-sonografia intra-operatória em modo A ou modo B estático não adquiriu grande aceitação no meio médico. Não obstante, os primeiros estudos forneceram as bases para o desenvolvimento da moderna ultra-sonografia intra-operatória, com a utilização dos equipamentos ultra-sonográficos em modo B em tempo real. Os autores discorrem sobre a utilização da ultra-sonografia intra-operatória desde o seu início até os dias atuais.

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Os autores relatam o caso de um paciente branco, de quatro anos de idade, com comprometimento neurológico progressivo. Tomografia computadorizada do crânio e ressonância magnética evidenciaram lesão expansiva no tronco cerebral. Subseqüentemente, foi feito diagnóstico histopatológico de gliossarcoma. Trata-se de um tumor raro do sistema nervoso central que, na grande maioria dos casos, acomete pacientes acima dos 40 anos de idade e tem localização supratentorial. Há poucos casos relatados de gliossarcomas em crianças, sobretudo na região infratentorial. Dados epidemiológicos, assim como achados mais freqüentes na tomografia computadorizada e ressonância magnética, são discutidos.

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OBJETIVO: Avaliar a doença de Parkinson pela ressonância magnética. MATERIAIS E MÉTODOS: De outubro de 1999 a outubro de 2002, foram estudados 42 pacientes com parkinsonismo, por meio de um aparelho de ressonância magnética de 1,5 T. Os pacientes foram divididos em dois grupos: grupo com doença de Parkinson (n = 26) e grupo com síndrome parkinsoniana atípica (n = 16), sendo os resultados comparados com um grupo controle (n = 18). Foram avaliadas as seguintes variáveis: espessura da pars compacta do mesencéfalo, grau de hipointensidade de sinal no putâmen, grau de atrofia cerebral, lesões no mesencéfalo, lesões na substância branca e a presença de lesão na borda póstero-lateral do putâmen. A análise estatística dos dados foi realizada, com a utilização do programa SPSS. RESULTADOS: A média de idade foi de 58,2 anos nos grupos com doença de Parkinson e controle, e 60,5 anos no grupo com síndrome parkinsoniana atípica. Os pacientes com doença de Parkinson e síndrome parkinsoniana atípica apresentaram redução da espessura da pars compacta e maior grau de hipointensidade de sinal no putâmen. O grau de atrofia cerebral foi maior nos pacientes com síndrome parkinsoniana atípica. As lesões no mesencéfalo e na substância branca foram semelhantes entre os grupos. O sinal hiperintenso na borda póstero-lateral do putâmen foi um achado pouco freqüente na população estudada, mas sugestivo de atrofia de múltiplos sistemas. CONCLUSÃO: Desta forma, a ressonância magnética detectou alterações morfológicas cerebrais que podem auxiliar no diagnóstico por imagem das síndromes parkinsonianas.

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OBJETIVO: Determinar a freqüência e localização das alterações parenquimatosas da trombose venosa cerebral nos exames de ressonância magnética e de angiorressonância, bem como a correlação com o território e a drenagem venosa comprometida. MATERIAIS E MÉTODOS: Foram analisados exames de 21 pacientes realizados entre 1996 e 2004, com diagnóstico clínico e radiológico de trombose venosa cerebral em exames de ressonância magnética e de angiorressonância nas seqüências 2D PC, 3D PC e 3D TOF com contraste paramagnético. Análise estatística foi realizada com o teste do qui quadrado. Quatro pacientes tinham exames de controle e três realizaram angiografia por subtração digital. RESULTADOS: Dos 21 pacientes, 18 eram mulheres, todos com idade entre três e 82 anos (média de 40 anos e mediana de 36 anos). Os principais fatores etiológicos foram infecção, uso de contraceptivos orais, reposição hormonal e colagenoses. Predominaram os sintomas de déficit focal, cefaléia, alteração do nível de consciência e convulsões. Por freqüência, as manifestações parenquimatosas foram: edema/infarto de distribuição cortical e/ou subcortical, congestão venosa e circulação colateral, realce meníngeo e infarto ou edema dos tálamos e núcleos da base. Os principais seios comprometidos foram o sagital superior, o transverso esquerdo, o sigmóide esquerdo e o seio reto, sendo incomum o acometimento dos seios cavernosos e de veias corticais. CONCLUSÃO: A trombose venosa cerebral é causa incomum de acidente vascular encefálico, com prognóstico favorável pelo caráter reversível das lesões. Seu diagnóstico depende fundamentalmente da capacidade do radiologista reconhecer suas formas de apresentação, principalmente nos casos em que ele é sugerido pelas alterações parenquimatosas e não necessariamente pela visualização do trombo. A precisão e a rapidez no diagnóstico permitem o pronto tratamento, reduzindo a morbi-mortalidade da doença.

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OBJETIVO: Correlacionar o quadro clínico de um grupo de crianças com diagnóstico tomográfico de esquizencefalia com a extensão e localização das fendas. MATERIAIS E MÉTODOS: Estudo retrospectivo de prontuários do arquivo dos serviços de Neurologia e Genética Médica do Instituto Fernandes Figueira e Hospital Municipal Jesus, Rio de Janeiro, RJ, Brasil, no período de 2000 a 2003. Foram incluídos 16 pacientes, nove do sexo feminino e sete do sexo masculino, com diagnóstico tomográfico de esquizencefalia e analisados quanto a aspectos da tomografia computadorizada, desenvolvimento neuropsicomotor, déficit motor e cognitivo e epilepsia. RESULTADOS: Predominaram as fendas bilaterais em 10:16 pacientes, lábios abertos em 23:27 fendas e pequenas em 11:27 fendas. Das anomalias associadas à esquizencefalia, a ausência de septo pelúcido foi a mais freqüente (10:16 pacientes). Dos aspectos clínicos, 15 pacientes apresentaram atraso do desenvolvimento e déficit motor; seis apresentaram déficit cognitivo e dez apresentaram epilepsia. Em três pacientes observamos discordância entre o quadro clínico e o tamanho das fendas: embora as fendas fossem pequenas, o quadro clínico foi intenso, em virtude de presença de outras anomalias cerebrais. CONCLUSÃO: O quadro clínico guarda relação com o tamanho das fendas, independentemente da lateralidade, sendo mais intenso quando há associação com outras anomalias cerebrais.

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Relata-se um caso de um paciente do sexo masculino, de 29 anos de idade, que na tentativa de auto-extermínio injetou 2 ml de mercúrio industrial no antebraço esquerdo. O estudo radiológico mostrou várias esferas metálicas no subcutâneo da fossa olecraniana e ao longo das veias do braço esquerdo, com disseminação para pulmões, coração, fígado, baço e encéfalo.