827 resultados para VISCERAL FAT
Resumo:
Este é um estudo ecológico misto onde o perfil de distribuição de chuvas e das variações térmicas foi relacionado à variação sazonal das taxas de incidência de leishmaniose visceral em vinte municípios brasileiros de transmissão intensa da doença, no período de 2001 a 2008. O objetivo foi identificar similaridades e diferenças entre os municípios estudados quanto à tendência temporal e sazonalidade da doença e à possível relação entre variações climáticas e a distribuição sazonal da doença. Os dados de incidência de leishmaniose visceral foram obtidos do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan), os dados demográficos foram obtidos do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS), os dados pluviométricos e de temperatura foram obtidos do Sistema de Monitoramento Agrometeorológico do Ministério da Agricultura (AGRITEMPO). Os resultados são apresentados graficamente e mostram que a distribuição sazonal da incidência e períodos prováveis de transmissão são diferentes em vários municípios e acompanham as diferenças climáticas, sugerindo que as intervenções que visem diminuir a incidência devem ser pontuais, obedecendo às características de cada município.
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INTRODUÇÃO: A leishmaniose visceral (LV) é uma doença negligenciada de grande importância no cenário brasileiro, particularmente devido à sua gravidade, sua expansão geográfica e a associação com condições de pobreza. Nesta perspectiva, as condições nutricionais emergem como elementos a serem considerados na compreensão de sua situação epidemiológica, sejam como potenciais fatores de risco para o estabelecimento da doença após infecção ou como fatores associados ao prognóstico. OBJETIVO: Avaliar a associação entre estado nutricional e infecção por Leishmania infantum em moradores de áreas endêmicas para LV no município de Teresina, Piauí. MÉTODOS: Trata-se de um estudo seccional realizado em bairros de alta endemicidade para a doença, envolvendo 198 indivíduos com idade entre 2 e 65 anos. Peso e estatura foram aferidos no domicílio por profissionais treinados. Para a avaliação de adultos foi utilizado o índice de massa corporal (IMC). Para crianças e adolescentes foram avaliados os índices antropométricos (peso / idade, estatura / idade, peso / estatura e IMC / idade). A infecção por L. infantum foi avaliada a partir da intradermorreação de Montenegro (IDRM). Para a análise foi utilizada regressão logística multivariada, estimando-se razões de chances (OR) como medidas de associação e seus respectivos intervalos de confiança (95%). RESULTADOS: A prevalência de infecção assintomática foi de 32,6%. A prevalência de excesso de peso foi de 52% entre adultos (IMC ? 25 kg/m) e de 23,9% entre crianças e jovens (escore-z de IMC / idade > 1). Indivíduos com sobrepeso, tanto adultos como aqueles de até 19 anos, apresentaram chance de infecção cerca de 70% maior quando comparados aos eutróficos (p>0,05 para ambos). CONCLUSÃO: Ainda que não estatisticamente significante, a associação entre infecção assintomática por L. infantum e sobrepeso sugere que estes indivíduos possam estar sob maior risco de infecção por apresentarem déficits de micronutrientes relevantes para a resposta imune específica. Para investigar esta hipótese, são necessários estudos longitudinais que investiguem o papel do consumo alimentar e do perfil de micronutrientes desta população no risco de infecção por L. infantum.
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Atlantic herring (Clupea harengus) is an ecologically and economically valuable species in many food webs, yet surprisingly little is known about the variation in the nutritional quality of these fish. Atlantic herring collected from 2005 through 2008 from the Bay of Fundy, Canada, were examined for variability in their nutritional quality by using total lipid content (n=889) and fatty acid composition (n=551) as proxies for nutritional value. A significant positive relationship was found between fish length and total lipid content. Atlantic herring also had significantly different fatty acid signatures by age. Fish from 2005 had significantly lower total lipid content than fish from 2006 through 2008, and all years had significantly different fatty acid signatures. Summer fish were significantly fatter than winter fish and had significantly different fatty acid signatures. For all comparisons (ontogenetic, annual, and seasonal) percent concentrations of omega-3, -6, and long-chain monounsaturated fatty acids were the most important for distinguishing between the fatty acid signatures of fish. This study underscores the importance of quantifying variation in prey quality synoptically with prey quantity in food webs over ontogenetic and temporal scales when evaluating the effect of prey nutritional quality on predators and on modeling trophic dynamics.
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Nas Américas, a leishmaniose visceral (LV) experimenta um processo de urbanização e o cão doméstico é considerado o principal reservatório da doença neste cenário, embora seu papel no ciclo de transmissão não esteja totalmente explicado. Este estudo teve como objetivo investigar, por meio da análise de dados espaciais e imagens de sensoriamento remoto, a relação de fatores ambientais com a ocorrência de infecção canina por Leishmania chagasi e sua correlação espacial com a doença humana na cidade de Teresina (Piauí - Brasil), onde foi relatada a primeira epidemia urbana de LV no Brasil. Os resultados são apresentados na forma de dois manuscritos, nos quais são utilizados dados georreferenciados obtidos por meio de um inquérito sorológico canino realizado durante o ano de 2011, em diferentes bairros com transmissão moderada ou intensa. No primeiro, a regressão logística multinível foi utilizada para correlacionar a prevalência da infecção canina com variáveis ambientais de quadrículas de 900m2 (30mx30m) onde os domicílios estavam localizados, ajustando para as características individuais dos cães (sexo, idade e raça) e da residência. Participaram desta análise 717 cães distribuídos em 494 domicílios e 396 quadrículas. Um percentual >16,5% da área da quadrícula coberta por pavimentação clara (ruas de terra ou asfalto antigo) foi a única variável ambiental associada com a infecção canina por L. chagasi (Odds ratio [OR] = 2,00, intervalo de 95% de confiança [IC95%]: 1,22 - 3,26). Estas áreas provavelmente correspondem àquelas mais pobres e com pior infraestrutura urbana, sugerindo a ocorrência de um padrão de transmissão intra-urbano similar aos padrões rurais e peri-urbanos da LV. No segundo manuscrito, a partir da análise hierárquica do vizinho mais próximo foi verificada a presença de sete clusters de maior concentração de cães soropositivos em relação aos soro negativos em áreas menos urbanizadas e com vegetação pouco densa. Participaram desta análise 322 cães distribuídos em cinco bairros. A relação espacial entre os caninos soropositivos e os casos humanos foi investigada através do método da distância média entre os pontos e analisada por meio do teste t. Foi encontrada uma maior proximidade de casos humanos em relação a cães soropositivos quando comparada à distância em relação aos soro negativos, sugerindo a existência de uma relação espacial entre a LV humana e a soropositividade canina. Os resultados contribuem para uma maior compreensão sobre a dinâmica da doença em meio urbano além de fornecer informações úteis para a prevenção e controle da LV em seres humanos.
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A leishmaniose visceral (LV) ou calazar é uma doença endêmica, crônica, grave e de alta letalidade se não tratada. Os estudos apontam a proteína Lectina Ligante de Manose (MBL), codificada pelo gene MBL2, como uma peça-chave na imunidade inata, dada a sua função no reconhecimento microbiano, na eliminação, inflamação e morte celular. Neste trabalho realizamos um estudo do tipo caso-controle que teve como objetivo investigar a associação entre variantes no gene MBL2 e a suscetibilidade à LV em indivíduos residentes em áreas endêmicas da Ilha de São Luís-MA. A amostra foi constituída por 322 indivíduos, sendo 161 casos com LV, não aparentados, de ambos os sexos, residentes em áreas endêmicas da doença na Ilha de São Luís e 161 controles saudáveis, não infectados e não aparentados da mesma região. A identificação dos casos de LV se deu por meio do contato constante com os principais hospitais e ambulatórios de referência para a doença na cidade. Também foram feitas buscas de pacientes com LV em ambiente domiciliar, a partir de registros da FUNASA-MA. A análise molecular consistiu na genotipagem de 6 variantes localizadas na região promotora [posições -550 (C>G), -221(G>C), +4(C>T)] e codificadora [códons 52 (C>T), 54 (G>A) e 57 (G>A)] do gene MBL2, através da reação em cadeia da polimerase e sequenciamento automático. A dosagem da proteína MBL no soro foi realizada pelo teste de ELISA. Verificamos que os fenótipos MBL dependem do conjunto de alelos presentes no gene MBL2, sendo nítido o efeito que as variantes defectivas causam nos níveis da proteína. Não encontramos diferença significativa entre casos e controles em relação à distribuição dos genótipos MBL2 e dos níveis séricos de MBL. As frequências alélicas das variantes exônicas na amostra total mostram que o alelo A é o mais comum (74,8%) e que os alelos defectivos (B, C e D) se encontram principalmente em heterozigose (36,6%), o que reforça a ideia de que alelos MBL2 defectivos são mantidos na população por conferirem vantagem seletiva aos heterozigotos. Em relação aos 3 principais polimorfismos existentes na região promotora, verificamos ser a variante -221G (Y) a mais frequente (88%) seguida de +4C (P) (73%) e de -550C (L) (67%). Identificamos oito haplótipos em MBL2 num total de 644 cromossomos avaliados, em 30 combinações diferentes, sendo HYPA e LYQA os mais frequentes e HYPD e HYPB os mais raros. Todos os portadores de combinações de haplótipos homozigotos para alelos defectivos apresentaram níveis séricos de MBL indetectáveis. Os genótipos LYQA/LYQA e HYPA/HYPA apresentaram as maiores concentrações médias de MBL no soro. A combinação entre SNPs no éxon 1 e na região promotora do gene MBL2 resulta em grande variação nas concentrações de MBL em indivíduos saudáveis. Consideramos que o conjunto de dados gerados é uma contribuição valiosa que poderá ser expandida para outros cenários.
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A obesidade atinge proporções epidêmicas em países industrializados e está relacionada a uma série de doenças metabólicas e circulatórias. Nesse contexto, a atividade física, tratamento não farmacológico da obesidade, acessível a diversas populações e está relacionada com a redução do risco cardiovasvascular mesmo. O objetivo deste trabalho foi avaliar, após mudança ou não da dieta, associação ou não a um programa de treinamento aeróbico (PTA) durante 8 semanas, a possível reversibilidade dos danos causados por uma dieta hiperlipídica por 12 semanas. Para tal, 120 hamsters machos da espécie Mesocricetus auratus, com massa corporal de 60 g, foram distribuídos em quatro grupos, cada um subdividido em três subgrupos, com dez animais para diferentes análises. Os grupos Obeso Controle (OBC) e Obeso Exercitado (OBEX) receberam a ração hiperlipídica por 20 semanas, com adição do PTA ao grupo OBEX nas últimas 8 semanas. Os Obeso Ração Padrão (OBRP) e Obeso Ração Padrão/Exercício (OBRP/EX) tiveram a ração modificada para comercial padrão e adição do PTA ao grupo OBRP/EX após as 12 semanas iniciais. Para as análises microcirculatórias, a bolsa da bochecha foi usada para determinação do número máximo de extravasamentos induzidos por 30 min de isquemia seguida de reperfusão e da reatividade microvascular após a aplicação tópica de acetilcolina e nitroprussiato de sódio. No sangue coletado foi avaliado o perfil lipídico, glicemias quinzenais e leptina. As expressões de eNOS e iNOS foram determinadas na aorta por imunoblotting e a composição corporal avaliada nos tecidos adiposos visceral, urogenital e retroperitoneal, retirados no dia do experimento. Os resultados foram analisados com os métodos o teste estatístico de análise de variância (One Way ANOVA - Teste de Kruskal-Wallis), seguido pelo pós-teste de Dunn. Resultados mostram que a modificação dietética, associada ou não ao PTA, reduziu significativamente a massa corporal (p<0,0001), comprimento naso-anal (p=0,0011) e tecido adiposo (visceral [p<0,0001], urogenital [p=0.0004] e retroperitoneal [p= 0,0083]). Nas análises sanguíneas não foram encontradas diferenças com relação ao perfil lipídico e glicemia, já na leptina houve uma redução significativa (p=0,0039). A análise da reatividade microvascular mostrou melhora significativa na vasodilatação endotélio-dependente nos grupos submetidos à modificação dietética associada ou não ao PTA. Nas medidas de permeabilidade a macromoléculas houve redução significativa no número de extravasamentos nos grupos submetidos à modificação dietética associada ou não ao PTA, (5 min [p= 0,0207] e 10 min [p= 0,0057]). Houve um aumento na expressão de eNOS nos grupos submetidos à modificação dietética associada ou não ao PTA, em comparação ao grupo OBC (p=0,0352). Os resultados mostraram que a modificação dietética, associada ao protocolo de treinamento aeróbico melhora a vasodilatação endotélio-dependente, aumenta a expressão da óxido nítrico sintase endotelial e reduz o número de extravasamentos induzidos por isquemia e reperfusão, mesmo sem melhoras nos marcadores bioquímicos tradicionais como glicemia e perfil lipídico.
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A obesidade está relacionada com o desenvolvimento da diabetes, estresse oxidativo, esteatose hepática, alteração da sensibilidade hormonal e redução da capacidade termogênica pelo tecido adiposo marrom (TAM). Na obesidade, alterações do sistema dopaminérgico mesocorticolímbico podem levar ao vício por alimentos palatáveis. Todas estas características contribuem para o baixo gasto energético e o alto consumo alimentar. Para estudar os efeitos em longo prazo da obesidade infantil, utilizamos o modelo de redução do tamanho da ninhada. Para induzir a superalimentação neonatal, o tamanho da ninhada foi reduzido para 3 filhotes machos de PN3 21 (grupo SL). O grupo controle permaneceu com 10 filhotes (grupo NL). Em PN120, o grupo SL foi dividido em: SL que recebeu ração controle e SL-Ca que recebeu dieta controle suplementada com 10g/kg de CaCO3. Os sacrifícios ocorreram em PN120 e PN180. Durante todo o período experimental, avaliamos o consumo alimentar e peso corporal. Em PN175, avaliamos a preferência alimentar dos animais por uma dieta rica em açúcar ou em lipídio. Avaliamos os hormônios por ELISA, RIA e quimioluminescência; o conteúdo proteico por Western blotting no fígado, tecido adiposo branco (TAB) e marrom (TAM), adrenal e regiões cerebrais; as atividades enzimáticas no soro e no fígado por cinética enzimática. Em PN21, PN120 e PN180, avaliamos in vivo a atividade simpática do TAM. Ao desmame, os ratos SL apresentaram maior estado pró-oxidativo no fígado e plasma e menor sensibilidade às catecolaminas no TAB. Na idade adulta, a suplementação é capaz de melhorar o estado pró-oxidativo no fígado e plasma, a sensibilidade à insulina e a microesteatose no fígado. Tanto a alteração de metabolismo/ação da vitamina D e do glicocorticóide no tecido adiposo como a menor capacidade termogênica do TAM contribuem para a maior adiposidade dos animais do grupo SL. A suplementação com cálcio corrigiu parte dessas alterações. A superalimentação pós-natal levou a redução da via dopaminérgica e a maior preferencia por gordura, enquanto a suplementação com cálcio normalizou esta via apenas a nível hipotalâmico e corrigiu a preferência alimentar. Nossos dados destacam o impacto benéfico da suplementação dietética com cálcio, que pode ter um papel nutricional promissor para auxiliar a perda de peso e minimizar os distúrbios relacionados a obesidade e a síndrome metabólica dos animais obesos que foram superalimentados na lactação.
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Fat and water contents of the muscles and gonads in relation to gonad growth in Otolithus argentes from Karwar are reported. Water content showed an inverse relationship to lipid in both the sexes. Variation in somatic body weight was found associated with the fluctuations in lipid contents.
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The quantitative distributional pattern of fat and water has been studied in the flesh of the various zones corresponding to the dorsal and ventral regions of the body of a common cat-fish, Wallago attu. The ventral aspect of the body showed more accumulation of fat than the dorsal aspect. The fat content in the ventral region also exhibited an increase from the anterior to the posterior zones. In the dorsal region, however, the back portion of the body, behind the dorsal fin, generally possessed low fat content. On an average, the highest fat accumulation was observed in the caudal peduncle region. The distribution of water followed an almost opposite pattern of distribution, indicating an inverse relationship with fat.
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The paper presents results of studies on the effect of seasonal variations in the fat content on the quality and shelf life of dry cured, pickle cured and smoke cured oil sardines. The merits and defects of each method of curing during different seasons are discussed.
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Changes in the quality of intermediate moisture (IM) fish during storage at 38°C were monitored by assessing the moisture content, pH, acid value, peroxide value and thiobarbituric acid (TBA) value periodically. Results adequately portrayed the hydrolysis and peroxidation of fats and the concomitant protein degradation and crosslinking reactions that have been shown by more sophisticated methods to occur in intermediate moisture fish. Since these changes markedly affect the organoleptic quality, acceptability/shelf-life and nutritive value of IM flesh-foods their predictability by simple fat analytical techniques is of practical value where/when the more sophisticated monitoring techniques are not feasible.
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The effect of feeding 0, 4, 8 and 16% rapeseed oil from 12-42 days of age was studied in broiler chickens on performance, digestibility of nutrients, and development of gastrointestinal tract, protein and energy metabolism. Thirty six female chickens (Ross 208) with initial body weight average 246 g were allocated to the four groups and kept pair-wise in metabolism cages. The chickens were fed similar amounts of metabolisable energy (ME) per day and similar amounts of essential amino acids relative to ME by adjusting with crystalline amino acids. The chickens were subjected to four balance periods each of five days with two 24 h measurements of gas exchange in two open-air-circuit respiration chambers inserted on the second and third day of each period. The addition of rapeseed oil increased the amount of gutfill indicating a reduced rate of passage and causing a hypertrophy of the gastrointestinal tract. There was a positive effect on feed utilisation as well as on digestibility especially of dietary fat together with higher utilisation of protein with addition of rapeseed oil. The partial fat digestibility of rapeseed oil estimated by regression was 91.1% and the partial metabolisability (ME/GE) of the rapeseed oil was estimated to 85% yielding an apparent metabolisable energy value of 34.30 MJ/kg.
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4.171 JCR (2013) Q1, 6/81 Sport sciences
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Cream liqueurs manufactured by a one-step process, where alcohol was added before homogenisation, were more stable than those processed by a two -step process which involved addition of alcohol after homogenisation. Using the one-step process, it was possible to produce creaming-stable liqueurs by using one pass through a homogeniser (27.6 MPa) equipped with "liquid whirl" valves. Test procedures to characterise cream liqueurs and to predict shelf life were studied in detail. A turbidity test proved simple, rapid and sensitive for characterising particle size and homogenisation efficiency. Prediction of age thickening/gelation in cream liqueurs during incubation at 45 °C depended on the age of the sample when incubated. Samples that gelled at 45 °C may not do so at ambient temperature. Commercial cream liqueurs were similar in gross chemical composition, and unlike experimentally produced liqueurs, these did not exhibit either age-gelation at ambient or elevated temperatures. Solutions of commercial sodium caseinates from different sources varied in their calcium sensitivity. When incorporated into cream liqueurs, caseinates influenced the rate of viscosity increase, coalescence and, possibly, gelation during incubated storage. Mild heat and alcohol treatment modified the properties of caseinate used to stabilise non-alcoholic emulsions, while the presence of alcohol in emulsions was important in preventing clustering of globules. The response to added trisodium citrate varied. In many cases, addition of the recommended level (0.18%) did not prevent gelation. Addition of small amounts of NaOH with 0.18 % trisodium citrate before homogenisation was beneficial. The stage at which citrate was added during processing was critical to the degree of viscosity increase (as opposed to gelation) in the product during 45 °C incubation. The component responsible for age-gelation was present in the milk-solids non fat portion of the cream and variations in the creams used were important in the age-gelation phenomenon Results indicated that, in addition to possibly Ca++, the micellar casein portion of serum may play a role in gelation. The role of the low molecular weight surfactants, sodium stearoyl lactylate and monodiglycerides in preventing gelation, was influenced by the presence of trisodium citrate. Clustering of fat globules and age-gelation were inhibited when 0.18 % citrate was included. Inclusion of sodium stearoyl lactylate, but not monodiglycerides, reduced the extent of viscosity increase at 45 °C in citrate containing liqueurs.
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Visceral pain is a debilitating symptom of irritable bowel syndrome (IBS), a disorder affecting up to 30% of adults. A better understanding of the mechanisms underlying visceral hypersensitivity may facilitate development of more targeted therapies, improving the quality of life of these individuals. The studies performed in this thesis were designed to investigate important factors of visceral pain, including early-life manipulations, genetic predisposition and sex hormones. Maternal separation (MS) consistently reproduces visceral hypersensitivity and altered anxiety-like behaviours in rats, symptoms associated with IBS. It has been found that 5-HT2B receptor antagonism blocks visceral pain but no difference in relative 5-HT2B receptor mRNA expression was found in hippocampus, amygdala and colon. The neuronal activation patterns of prefrontal cortex and amygdala of MS rats were then investigated. MS animals are characterised by differential activation of the prefrontal cortex (anterior cingulate cortex (ACC), infralibic cortex, prelimbic cortex) as well as the central nucleus of the amygdala (CeA). Genetic factors also contribute to pain syndromes such as IBS. We utilised the Wistar Kyoto (WKY) rat, a stress-sensitive strain, as an animal model of brain-gut axis dysfunction. WKY rats have a lower expression of the glutamate transporter EAAT2 and mGlu4 receptor in the ACC. Another early-life factor that can increase susceptibility to functional gastrointestinal symptoms later life is disruption of the gut microbiota, thus early-life antibiotic treatment was used to assess this effect. Antibiotic treatment induced visceral hypersensitivity in adulthood and may be related to observed reductions in spinal cord alpha-2A adrenoreceptor (adra2A) mRNA. Lastly, we investigated sex differences in visceral sensitivity. EAAT1 & 2 mRNA levels are lower in females, potentially increasing glutamatergic concentration at the symaptic level. Moreover, NR1 and NR2B subunits mRNA of NMDA receptor were increased in caudal ACC of females. These findings may account for sex differences in visceral sensitivity.