768 resultados para Transplante heterólogo
Resumo:
As células tronco espermatogoniais (SSCs) são caracterizadas pela capacidade de autorrenovação, proliferação e transmissão das informações genéticas. Em caninos a primeira tentativa de xenotransplante não obteve o sucesso da produção de espermatozoides, no entanto, há evidências de que as células testiculares xenogênicas podem ser transplantadas no testículo do animal hospedeiro, e gerar espermatozoides viáveis do doador. Portanto, este estudo tem como objetivo realizar o xenotransplante das células germinativas caninas em camundongos imunosuprimidos, e com isto promover à produção de espermatozoides caninos viáveis, geneticamente modificados. E por meio desta técnica, analisar a eficiência da espermatogênese pós-transplante. Células germinativas testiculares foram caracterizadas, isoladas e cultivadas de cães pré-púberes, por meio de sistemas de cultura de enriquecimento e fatores de crescimento. As células foram transduzidas com um gene repórter GFP e LacZ, e por um vetor lentiviral para indentificar as SSCs nos testículos receptores. As SSCs transduzidas foram transplantadas nos testículos de camundongos (C57BL/6) tratados com Busulfan, após diferentes períodos os animais receptores foram eutanasiados e analisados. Aos 10 dias de cultivo as células germinativas adultas foram positivas para CD49f, CD117, e com 5 dias uma expressão semelhante de GFRA1 e DAZL, demonstrando a presença de SSCs e algumas células em meiose. Transplantamos 105 células e 20-43% das células transplantadas foram identificadas na membrana basal dos túbulos seminíferos do animal receptor. Portanto, o transplante das células germinativas caninas, mostrou que a purificação e o cultivo realizados são possíveis para obter SSCs caninas, as quais colonizaram os túbulos seminíferos dos camundongos imunodeficientes e mantiveram-se vivas na membrana basal por 90 dias após transplante, mesmo que estes animais tenham distância filogenética
Resumo:
Introdução: Infecções relacionadas à assistência de saúde (IRAS) representam hoje um dos principais desafios da qualidade do cuidado do paciente, principalmente em pacientes submetido a transplante de células tronco e hematopoiéticas (TCTH) O banho diário com a clorexidina (CHG) degermante a 2% tem sido proposto principalmente em unidades de terapia intensivas (UTIs) para diminuir a colonização bacteriana do paciente e assim diminuir IRAS. O objetivo deste estudo foi avaliar o impacto do banho com CHG degermante a 2% em unidade de internação de TCTH na incidência de infecção e colonização por patógenos multirresistentes e ainda avaliar seu impacto na sensibilidade das bactérias ao antisséptico. Métodos: Foi realizado um estudo quasi-experimental, com duração de 9 anos, com início em janeiro/2005 até dezembro/2013. A intervenção foi iniciada em agosto de 2009, sendo que os períodos pré e pós-intervenção tiveram duração de 4,5 anos. As taxas de IRAS, infecção por gram-negativos multirresistentes e infecção e colonização por enterococo resistente a vancomicina (VRE) foram avaliadas através de série temporal, para estudar o impacto da intervenção. As concentrações inibitórias mínimas (CIM) das bactérias para a CHG com e sem o inibidor de bomba de efluxo (CCCP) foram avaliadas nos dois períodos. Os genes de resistência a CHG foram estudados por meio da PCR e a clonalidade dos isolados por eletroforese em campo pulsátil. Resultados: Foi observada redução significativa na incidência de infecção e colonização de VRE na unidade no período pós-intervenção (p: 0,001). Essa taxa permaneceu estável em outras UTIs clínicas do hospital. Contudo as taxas de infecção por Gram negativos multirresistentes aumentou nos últimos anos na unidade. Não ocorreu diminuição na taxa de IRAS na unidade. As CIMs testadas de CHG aumentaram nas amostras de VRE e K. pneumoniae após o período de exposição ao antisséptico, com queda importante da CIM após o uso do CCCP, revelando ser a bomba de efluxo, um importante mecanismo de resistência à CHG. As amostras de A. baumannii e P. aeruginosa não apresentaram aumento da CIM após período de exposição à clorexidina. As bombas de efluxo Ade A, B e C estiveram presentes na maioria dos A. baumannii do grupo controle (66%). A bomba cepA foi encontrada em 67% de todas as K. pneumoniae testadas e em 44,5% das P. aeruginosas do grupo pré intervenção. Observamos uma relação positiva entre a presença da CepA nas amostras de K. pneumoniae e a resposta ao CCCP: de todas as 49 amostras CepA positivas 67,3% obtiveram redução do seu MIC em 4 diluições após adição do CCCP. A avaliação de clonalidade demonstrou padrão policlonal das amostras de VRE, K. pneumoniae e A. baumannii avaliadas. Em relação às amostras de P. aeruginosa foi observado que no período pós-intervenção ocorreu predominância de um clone com > 80% semelhança em 10 das 22 amostras avaliadas pelo dendrograma. Conclusões: O banho de clorexidina teve impacto na redução da incidência de infecção e colonização por VRE na unidade de TCTH, e não teve o mesmo impacto nas bactérias gram-negativas. Os mecanismos moleculares de resistência à clorexidina estão intimamente ligados à presença de bomba de efluxo, sendo provavelmente o principal mecanismo de resistência e tolerância das bactérias ao antisséptico
Resumo:
Trabalho Final do Curso de Mestrado Integrado em Medicina, Faculdade de Medicina, Universidade de Lisboa, 2014
Resumo:
Trabalho Final do Curso de Mestrado Integrado em Medicina, Faculdade de Medicina, Universidade de Lisboa, 2014
Resumo:
Trabalho Final do Curso de Mestrado Integrado em Medicina, Faculdade de Medicina, Universidade de Lisboa, 2014
Resumo:
Kidney transplantation is the best treatment for patients who have lost kidney function. Renal transplant patients require accurate immunosuppressive drugs to prevent rejection. In this process T helper cells of the immune system perform key role in the immune response to the graft, and recently the Th17 cells has been investigated by production of IL-17 potent proinflammatory cytokine whose role in the rejection has also been described. Increased of Th17 cell expression has an important association with the development of rejection in renal microenvironment, however the likely mechanism is not well understood. This study aimed to evaluate the Th17 response from the influence of the chemotactic axis CCR6/CCL20 and genetic variants in IL-17 and IL-17RA. We conducted a case-control study involving 148 patients transplanted at the University Hospital Onofre Lopes/UFRN in which assessed by immunohistochemistry protein expression of IL-17 and chemokines CCR6/CCL20 and by PCR-RFLP genetic variants in IL17A and IL17RA. Our results showed no influence of genetic polymorphisms on the outcome of the graft or the protein expression of IL-17. In renal graft microenvironment found several sources producing IL-17: tubular epithelial cells, glomerular cells, neutrophils and cell interstitial infiltration, in turn the expression of chemotactic axis CCR6/CCL20 was restricted to the tubular epithelium cells. There was a slight positive linear correlation between the presence of IL-17 and expression of chemotactic axis CCR6/CCL20 in the microenvironment of renal graft. Therefore, we believe that, combined with our results, further studies with increased "n" sample and greater control over the variables involved in obtaining the renal specimen, can determine more clearly the influence of chemotactic axis CCR6 / CCL20 and polymorphisms in cytokines related to Th17 profile on the control of this cell subtype response in rejection processes to renal allograft.
Resumo:
Metabolic syndrome (MS) is defined as a set of cardiovascular risk factors including obesity, systemic high blood pressure (SHBP), changes in glucose metabolism and dyslipidemia. The prevalence of MS in renal transplant recipients (RTR) ranges from 15% to 65%, increasing the risk of cardiovascular disease (CVD) and reducing renal allograft survival in the long term. The objectives of this study were to determine the prevalence and frequency of MS in renal transplant patients according to gender and time of transplantation and to evaluate renal function in patients with and without MS. Patients and Methods: Crosssectional study conducted from August 2012 to September 2013 involving 153 renal transplant recipients. MS was defined according to the National Cholesterol Education Program (NCEP) Adult Treatment Panel III (ATP III). The sample was divided into two groups: patients with metabolic syndrome (WMS patients) and patients without metabolic syndrome (WoMS patients) and according to gender. The WMS patients were stratified into quartiles according to the renal transplantation period (RTP), and variables related to MS were analyzed for both sexes. Results: MS was diagnosed in 58.1% of the studied population, specifically in MS was found 58.4% of men and 41.6% of women (P ˂ 0.05). The male and female with MS were 48.8 ± 11.6 years old vs. 47.1 ± 12.7 years old and the time of post transplantation was 76.1 ± 76.5 months vs. 84.7 ± 65.4 months, respectively (P >0,05). When we compared the sexes in the WMS group, systolic blood pressure (SBP) was higher in men (137.0 ± 18.1 vs. 128.9 ± 13.6 mmHg, P= 0.029), while the other components of MS did not exhibit significant differences. With respect to renal function, when we compared the sexes in the WMS group, the serum creatinine (sCr) was higher in men (1.73 ± 0.69 vs. 1.31 ± 0.47 mg/dL, P= 0.0012), while the urinary protein/creatinine ratio was higher in women (0.48 ± 0.69 vs. 0.37 ± 0.48 mg/dL, P=0.0150). We found no significant difference in the estimated glomerular filtration rate (eGFR) between WMS and WoMS patients for women and men (50.6 ± 19.1 vs. 50.1 ± 18.3 mL/min/1.73 m², P=0.909). We found a significant positive association between eGFR and HDL-c levels (r=0.3371; P=0.0145) for WMS men. The MS components showed no significant differences in RTP for different interquartile ranges, except for diastolic blood pressure (DBP) in women, where there was a significant variation among the quartiles evaluated (P=0.0009). Conclusion: the prevalence of MS was similar in the different quartiles in both sexes, in relation to time post TX. There was no significant difference in eGFR in patients WMS and WoMS, in both sexes. Concluding that the MS did not vary in relation to time post transplant.
Resumo:
Enquadramento histórico e limites no domínio da transplantação de órgão e tecidos humanos.
Resumo:
Fundamento. Las alteraciones del estado nutricional son frecuentes en la cirrosis hepática. El presente estudio se ha llevado a cabo para establecer las relaciones existentes entre la función hepática, los niveles de IGF I/IGFBP-3, el estado nutricional y las concentraciones de leptina, ghrelina y glucagón en 21 pacientes en lista de espera de trasplante hepático (TH). Material y métodos. Se han estudiado 21 varones de 56±2,1 años de edad en lista de TH clasificados por estadio Child-Pugh (CP) de menor a mayor disfunción hepática en CPA (n=4), CPB (n=11) y CPC (n=6). Se determinó el índice de masa corporal (IMC), porcentaje de grasa corporal (%) mediante pletismografía de desplazamiento de aire, gasto energético mediante calorimetría indirecta, calculando su desviación respecto al valor calculado por Harris-Benedict (GER%), y determinaciones analíticas en ayunas de albúmina, glucosa, insulina, HbA1c, leptina, ghrelina total, glucagón, IGF-I e IGFBP3. Resultados. No hubo diferencias significativas entre % grasa corporal y leptinemia en los tres grupos clasificados por CP. El grupo CPC mostró valores de ghrelina superiores a los CPA y CPB (p<0,05). Los tres grupos mostraron un valor de GER% superior al 100% e hiperglucagonemia, sin mostrar diferencias entre ellos. La concentración de glucagón se correlacionó positivamente con el valor de GER% (r=0,56; p<0,01), y con la concentración de ghrelina (r=0,66; p<0,01). El valor de albúmina se correlacionó positivamente con IGF-I (r=0,52; p<0,05) e IGFBP3 (r=0,45; p<0,05), encontrándose ambos disminuidos por igual en los tres grupos. Conclusiones. Estos resultados muestran un aumento de ghrelina en pacientes con mayor afectación funcional hepática, así como un patrón hipermetabólico asociado a hiperglucagonemia, lo que sugiere a este factor como desequilibrador del balance energético y potencial diana terapéutica. El sistema IGF-1/IGFBP3 constituye un marcador de función hepática en la cirrosis.