970 resultados para Tobacco smoke exposure
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In this study, we evaluated the acute effects of central NAC administration on baroreflex in juvenile SHR and Wistar Kyoto (WKY) rats. Male SHR and WKY rats (8 10 weeks old) were implanted with a stainless steel guide cannula into the fourth cerebral ventricle (4th V). The femoral artery and vein were cannulated for mean arterial pressure (MAP) and heart rate (HR) measurement and drug infusion, respectively. After basal MAP and HR recordings, the baroreflex was tested with a pressor dose of phenylephrine (PHE, 8 mu g/kg, bolus) and a depressor dose of sodium nitroprusside (SNP, 50 mu g/kg, bolus). Baroreflex was evaluated before, 5, 15, 30 and 60 minutes after NAC injection into the 4th V. Vehicle treatment did not change baroreflex responses in WKY and SHR. Central NAC slightly but significantly increased basal HR at 15 minutes and significantly reduced PHE-induced increase in MAP 30 and 60 minutes after NAC injection (p < 0.05) in WKY rats. In relation to SHR, NAC decreased HR range 15 and 30 minutes after its administration. In conclusion, acute NAC into the 4th V does not improve baroreflex in juvenile SHR.
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Most cancers results from man-made and natural environmental exposures (such as tobacco smoke; chemical pollutants in air, water, food, drugs; radon; and infectious agents) acting in concert with both genetic and acquired characteristics. It has been estimated that without these environmental factors, cancer incidence would be dramatically reduced, by as much as 80%-90%. The modulation of environmental factors by host susceptibility was rarely evaluated. However, within the past few years, the interaction between environmental factors and host susceptibility factors has become a very active area of research. Molecular biology as a tool for use in epidemiological studies has significant potential in strengthening the identification of cancers associated with environmental exposures related to lifestyle, occupation, or ambient pollution. In molecular epidemiology, laboratory methods are employed to document the molecular basis and preclinical effects of environmental carcinogenesis. Molecular epidemiology has become a major field of research and considerable progress has been made in validation and application of biomarkers and its greatest contribution has been the insights provided into interindividual variation in human cancer risk and the complex interactions between environmental factors and host susceptibility factors, both inherited and acquired, in the multistage process of carcinogenesis.
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The evaluation of benzene in different environments such as indoor (with and without tobacco smoke), a city area, countryside, gas stations and near exhaust pipes from cars running on different types of fuels was performed. The samples were analyzed using gas chromatography (GC) with flame ionization detection (FID) and tandem mass spectrometric detection (MS/MS) (to confirm the identification of benzene in the air samples). Operating conditions for the GC-MS analysis were optimized as well as the sampling and sample preparation. The results obtained in this work indicate that i) the type of fuel directly influences the benzene concentration in the air. Gasoline with additives provided the highest amount of benzene followed by unleaded gasoline and diesel; ii) the benzene concentration in the gas station was always higher than the advisable limit established by law (5 μg m−3) and during the unloading of gasoline the achieved concentration was 8371 μg m−3; iii) the data from the countryside (Taliscas) and the urban city (Matosinhos) were below 5 μg m−3 except 5 days after a fire on a petroleum refinery plant located near the city; iv) it was proven that in coffee shops where smoking is allowed the benzene concentration is higher (6 μg m−3) than in coffee shops where this is forbidden (4 μg m−3). This method may also be helpful for environmental analytical chemists who use GC-MS/MS for the confirmation or/and quantification of benzene.
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VII - CONSIDERAÇÕES FINAIS Este estudo desenvolveu-se devido facto de tanto quanto nos é dado a conhecer não terem sido determinados cutoff points de diferenciação entre fumadores e não fumadores em Portugal. Segundo vários autores é importante que estes valores sejam determinados em cada país devido às suas particularidades de prevalência do tabagismo e exposição involuntária ao fumo do tabaco. Foram também estudadas as variáveis que estão associadas e que influenciam os níveis do COex, da COHb, da cotinina plasmática e da cotinina urinária. De forma a cumprir os objectivos definidos, utilizou-se uma amostra de 102 indivíduos (53 fumadores e 49 não fumadores), tendo sido o tipo de amostragem não probabilística de conveniência. A dimensão da amostra e o tipo de amostragem são duas das limitações do estudo, uma vez que esta amostra não é representativa da população fumadora e não fumadora portuguesa, o que impede de generalizar os resultados nela obtidos à totalidade da população. Outra limitação identificada é o facto de não se terem encontrado estudos nacionais de características semelhantes a esta investigação, o que faz com que não seja possível comparar os resultados obtidos com estudos que tivessem utilizado amostras idênticas. Por essa razão a discussão de resultados foi efectuada considerando estudos internacionais cujas suas amostras para além de serem de maior dimensão os seus indivíduos possuem características particulares (prevalência do tabagismo e exposição involuntária ao fumo do tabaco) que dificultam a comparação dos resultados. Nos estudos internacionais muitas vezes não são estudadas as variáveis caracterizadoras dos hábitos tabágicos, o que leva mais uma vez à impossibilidade de relacionar correctamente os nossos resultados com outros obtidos por diferentes autores. Devido ao interesse dos resultados obtidos, seria importante que este estudo, tivesse continuidade, mas com algumas modificações que foram impossíveis de realizar no contexto em que se desenvolveu esta investigação. De forma a generalizar os resultados seria ideal utilizar uma amostra representativa da população fumadora e não fumadora nacional, o que permitiria ficar a conhecer mais fidedignamente os cutoff points de diferenciação entre fumadores e não fumadores em Portugal. Esta informação seria de grande utilidade para caracterizar correctamente os hábitos tabágicos dos indivíduos, permitindo reconhecer em que casos é necessário intervir para cessar os hábitos tabágicos e ainda nas consultas de cessação tabágica para um apropriado follow-up dos sujeitos. Outro aspecto em que esta investigação poderia ser complementada, diz respeito às variáveis caracterizadoras dos hábitos tabágicos, isto porque de acordo com a análise de regressão linear multivariada, através do modelo proposto, uma grande percentagem da variabilidade dos marcadores biológicos de tabagismo ficou por explicar, assim sendo seria importante estudar também outras variáveis, e construir outro modelo que explicasse de forma ainda mais expressiva a variabilidade dos biomarcadores. Sugerem-se como outras variáveis a ser estudas aquelas que estão relacionadas com as características inalatórias de cada indivíduo (número, frequência, profundidade, duração e percentagem de cigarros consumido e desperdiçado). Também a exposição involuntária ao fumo do tabaco deveria ser melhor caracterizada, acrescentando às variáveis analisadas neste estudo, outras que caracterizassem de forma mais precisa o tipo de exposição a que os indivíduos podem estar sujeitos no seu dia a dia (domiciliária, laboral e ambiental). Idealmente deveriam conhecer-se o número de cigarros que são fumados na proximidade dos indivíduos, assim como saber quais as características dos espaços fechados sobretudo no que respeita às condições de ventilação. É importante que surjam trabalhos a nível nacional relacionados com os marcadores de tabagismo, porque o tabagismo representa um problema de saúde pública sobre o qual é necessário intervir. É importante caracterizar correctamente os biomarcadores de tabagismo de forma a determinar a real prevalência do tabagismo e avaliar medidas preventivas e políticas de saúde pública. Actualmente decorridos 3 anos da aprovação da Lei 32/2007 em que foram aprovadas as normas de protecção dos cidadãos da exposição involuntária ao fumo do tabaco, a avaliação dos marcadores biológicos pode desempenhar um papel preponderante para caracterizar o impacto da implicação da Lei, uma vez que estes reflectem a exposição activa e passiva ao fumo do tabaco.
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[Table des matières] 1. Introduction. 2. Méthode. 3. Théorie d'action et plan de monitorage des résultats des activités du Cipret (Centre d'information et de prévention du tabagisme) : priorités pour l'année 2008: Axe 1: Informer sur les conséquences de la consommation de tabac et sur la promotion de la santé. Axe 2: Contribuer à la cohérence de la politique de santé publique en matière de tabac. Axe 3: Diminuer le nombre de nouveaux fumeurs. Axe 4: Aider au sevrage du tabac. Annexes.
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Tobacco smoking is a major public health issue and a better understanding of tobacco addiction represents an important challenge. Many factors are involved in tobacco addiction, including genetic factors. Taking them into account in smoking cessation programs would allow to better adapt these programs to individual characteristics and improve their rate of success. Given enzymatic induction by tobacco smoke, smoking cessation can nevertheless have important consequences on the metabolism of some drugs, that have to be taken into consideration. Here we present different clinical and genetic aspects of smoking and of smoking cessation. A dose adjustment of drugs influenced by tobacco smoke is proposed when quitting smoking.
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Currently, smoking cessation represents one of the main strategies to reduce the incidence of tobacco-related diseases in the population. Smoking can also influence pharmacotherapy through several pharmacokinetic or pharmacodynamic interactions. Some of the most concerned drugs are those metabolized by the cytochrome P450 (CYP) 1A2 enzyme (e.g. caffeine, theophylline, clozapine, olanzapine, duloxetine), whose activity is induced by the polycyclic aromatic hydrocarbons found in tobacco smoke. This can result in a clinically significant decrease in the pharmacological effect of the drugs and the need of higher doses in smokers. Conversely, upon smoking cessation, toxic plasma levels of the drugs can be reached. The main objective of this thesis was to study the interindividual variability in CYP1A2 induction in a large cohort of smokers, by measuring CYP1A2 activity before smoking cessation and one month later in continuously abstinent subjects. For this purpose, a clinical study was conducted, including 194 smokers from the general population who wished to participate in a smoking cessation program and therefore received medical counseling and substitution therapy (nicotine or varenicline). An analytical method for the simultaneous quantification of nicotine, its metabolites and varenicline in plasma was developed and validated using ultra performance liquid chromatography coupled with tandem mass spectrometry. This method was used to confirm abstinence at different time points during the follow-up. Moreover, it was used to determine plasma levels of the smoking cessation drugs, to be used in the study of their pharmacogenetics, which was the secondary objective of this thesis. High interindividual variability in CYP1A2 induction by smoking was observed, ranging from no change to approximately 7 times decreased CYP1A2 activity after smoking cessation. Several clinical and genetic factors were investigated in an attempt to explain this variability. Firstly, a significant influence of CYP1A2*1F and *1D alleles, of contraceptive use and of the number of cigarettes smoked per day on CYP1A2 induced activity was observed, and of CYP1A2*1F and the use of contraceptives on the basal activity. But no influence of these factors was found on CYP1A2 inducibility. Given that known genetic polymorphisms in CYP1A2 gene were shown to explain only poorly the observed variations in activity, additional genetic factors were studied. SNPs in the CYP oxidoreductase (POR) gene were found to influence CYP1A2 basal activity, but not the induction. Finally, a pathway-based approach allowed to identify SNPs in genes coding for nuclear receptors (CAR, RXRa, VDR, PXR) and induction-mediating receptors (AhR), which significantly influenced CYP1A2 inducibility and basal activity (SNPs in the gene coding for CAR and RXRa). As secondary objective of the study, the pharmacogenetics of nicotine and varenicline is being investigated. Therefore, the nicotine metabolite ratio is used in the attempt to better explain nicotine dependence and the failure/success of quitting smoking. A population pharmacokinetic model is being developed for varenicline, integrating clinical and genetic factors (genes coding for its metabolizing enzymes and transporters), with the purpose of trying to predict efficacy and side effects. These findings suggest that the influence of smoking on pharmacotherapy could be better managed by including clinical and possibly in the future genetic factors, in the assessment of the adaptations needed when a person starts or stops smoking. - L'arrêt du tabac représente une des principales stratégies pour diminuer l'incidence des maladies causées par celui-ci. Le tabagisme peut influencer la thérapie médicamenteuse par des interactions pharmacocinétiques ou pharmacodynamiques. Parmi les médicaments concernés, il y a ceux métabolisés par le cytochrome P450 (CYP) 1A2 (caféine, théophylline, clozapine, olanzapine, duloxétine, etc), dont l'activité enzymatique est induite par les hydrocarbures aromatiques polycycliques présents dans la fumée de cigarette. Ceci peut se traduire par une diminution de l'effet pharmacologique du traitement et la nécessité d'augmenter les doses d'entretien chez les fumeurs. Au contraire, à l'arrêt de la cigarette, les taux plasmatiques des médicaments peuvent devenir toxiques. L'objectif principal de cette thèse était d'étudier la variabilité interindividuelle dans l'induction du CYP1A2 dans une large cohorte de fumeurs, par la mesure de l'activité du CYP1A2 avant l'arrêt de la cigarette, ainsi qu'un mois après chez les sujets abstinents. Pour ce faire, une étude clinique a été conduite, incluant 194 fumeurs de la population générale dans un programme d'arrêt du tabac offrant des consultations spécifiques et un traitement pharmacologique (nicotine ou varénicline). Une méthode analytique pour la quantification simultanée de la nicotine, ses métabolites et la varénicline dans le plasma par chromatographie liquide couplée à la spectrométrie de masse en tandem à été développée et validée. Cette méthode a été utilisée pour confirmer l'abstinence pendant l'étude et déterminer les taux plasmatiques des médicaments, dans le but d'étudier leur pharmacogénétique. Une grande variabilité interindividuelle dans l'induction du CYP1A2 par la fumée a été observée, parfois sans changement et pouvant aller jusqu'à une diminution d'environ 7 fois l'activité du CYP1A2 après l'arrêt de la cigarette. Plusieurs facteurs cliniques et génétiques ont été étudiés pour essayer d'expliquer cette variabilité. Tout d'abord, on a observé une influence significative: des allèles CYP1A2*1F et *1D, des contraceptifs et du nombre de cigarettes fumées par jour sur l'activité induite du CYP1A2, ainsi que l'influence de l'allèle *1F et des contraceptifs sur l'activité basale. Cependant, aucune influence de ces facteurs n'a été démontrée sur l'inductibilité du CYP1A2. Étant donné que les polymorphismes génétiques du CYP1A2 apportent peu de renseignements sur la variabilité de son activité, des facteurs génétiques supplémentaires ont été étudiés. Des polymorphismes dans le gène POR (CYP oxidoreductase) ont été associés à l'activité basale du CYP1A2, mais pas à l'induction. Finalement, une approche basée sur la voie de signalisation du CYP1A2 a permis d'identifier des polymorphismes dans des gènes codant pour des récepteurs nucléaires (CAR, RXRa, VDR, PXR) et d'autres liés à l'induction (AhR) qui influencent significativement l'inductibilité et l'activité basale (les SNPs du CAR et RXRa). L'objectif secondaire de cette étude était d'investiguer la pharmacogénétique de la nicotine et de la varénicline. Le ratio métabolique de la nicotine est utilisé pour mieux expliquer la dépendance à la nicotine et le succès/échec de l'arrêt de la cigarette. Un modèle pharmacocinétique de population est en cours de développement pour la varénicline, intégrant des facteurs cliniques et génétiques (gènes codant pour ses enzymes de métabolisme et transporteurs), pour tenter de prédire son efficacité et ses effets secondaires. Les résultats de cette thèse suggèrent que l'influence du tabagisme sur la pharmacothérapie serait mieux gérée par l'inclusion des facteurs cliniques et peut-être, dans le futur, génétiques, dans l'évaluation des adaptations nécessaires lorsqu'une personne fume ou arrête de fumer. - l'arrêt du tabac représente une des principales stratégies pour diminuer l'incidence des maladies causées par celui-ci dans la population. Le tabagisme peut influencer les traitements médicamenteux, soit en modifiant leur élimination par l'organisme, soit en agissant sur leur mode d'action. Parmi les médicaments les plus concernés, on retrouve par exemple: la caféine, la théophylline, la clozapine, l'olanzapine, la duloxétine, dont l'élimination est accélérée par la fumée de cigarette (induction enzymatique). Ceci peut se traduire par une diminution de l'effet du traitement et la nécessité d'en augmenter les doses chez les fumeurs. Au contraire, à l'arrêt de la cigarette, on observe un ralentissement de la fonction enzymatique, qui a pour conséquence une augmentation du taux de médicament dans le sang, pouvant devenir toxique. L'objectif principal de cette thèse était d'étudier comment cette induction par le tabac varie dans une population de fumeurs, par la mesure de l'activité de l'enzyme avant l'arrêt de la cigarette, ainsi qu'un mois après chez les sujets abstinents. Pour ce faire, une étude clinique a été conduite, incluant 194 fumeurs de la population générale dans un programme d'arrêt du tabac offrant des consultations spécifiques et un traitement médicamenteux (nicotine ou varénicline). Une méthode analytique a été mise au point pour mesurer la quantité de nicotine, de ses produits de dégradation et de la varénicline dans le sang des participants à l'étude. De plus, cette méthode a été utilisée pour confirmer l'abstinence pendant l'étude. Une grande variabilité interindividuelle a été observée dans l'induction de l'enzyme par la fumée; il en résulte aucun changement d'activité chez certains sujets après l'arrêt de la cigarette, alors que pour d'autres elle peut être diminuée jusqu'à 7 fois. Plusieurs facteurs cliniques et génétiques ont été étudiés pour essayer d'expliquer cette variabilité. Premièrement, une influence sur l'activité de l'enzyme a été observée pour les contraceptifs hormonaux et le nombre de cigarettes fumées par jour, ainsi que pour certaines variations génétiques dans le gène codant pour l'enzyme d'intérêt, mais il η y a pas eu d'influence sur l'induction. Par la suite, des variations génétiques dans d'autres gènes influençant le fonctionnement de l'enzyme ont été associées soit avec son activité, soit avec son induction par le tabac. Finalement, l'étude propose également d'investiguer si le métabolisme de la nicotine a une influence sur la dépendance, les symptômes de sevrage et le succès/échec de l'arrêt de la cigarette. Des variations génétiques dans les gènes du métabolisme de la varénicline sont également étudiées en lien avec les quantités de varénicline mesurées dans le sang ainsi que les effets du médicament. Ceci permettra peut-être de prédire son efficacité et ses effets secondaires. Les résultats de cette thèse suggèrent que l'influence du tabagisme sur la thérapie médicamenteuse serait mieux gérée en tenant compte des facteurs cliniques et peut-être, dans le futur, de la génétique dans l'adaptation des traitements, que la personne soit fumeuse ou en phase d'arrêt.
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Une cohorte de 6477 nouveau-nés de mères résidant dans le Canton du Vaud a été recrutée pendant une année (1993-1994) dans les 18 maternités vaudoises et celle de Châtel-St-Denis. L'objectif de l'étude EDEN (Etude du DEveloppement des Nouveau-nés) est de calculer l'incidence et la prévalence des affections chroniques de toute étiologie et pour toutes les catégories de poids de naissance, à 18 mois et à 4 ans. Ce rapport présente la méthode de l'étude et l'état de santé à la naissance. Cinq critères de sélection non exclusifs ont permis de cibler un groupe de nouveau-nés à haut risque de développer une affection chronique (12% des nouveau-nés, n=760): (1) le petit poids de naissance (n=408, 6.5% des naissances vivantes); (2) une malformation congénitale ou une maladie génétique (n=157, 2.4% des naissances vivantes); (3) une affection susceptible de devenir chronique liée à une utilisation importante des services de soins au cours de la petite enfance (n=61, 0.9% des naissances vivantes); (4) le transfert aux soins intensifs (n=287, 4.4% des naissances vivantes); (5) des difficultés sociales importantes (n=105, 1.6% des naissances vivantes). Le taux d'acceptation de l'étude par les parents est bon (90%). En tout 5.9% des enfants étaient prématurés et 2.2 pour mille sont décédés à < ou = à 7 jours de vie. Selon les indicateurs à disposition, le réseau vaudois répond efficacement aux besoins en soins obstétricaux et néonatals La durée moyenne du séjour hospitalier était de 7 jours, avec des variations importantes. L'influence néfaste du tabagisme pendant la grossesse se manifeste par un doublement du risque de poids de naissance < ou = à 2500g chez les fumeuses; 24% des femmes ont fumé pendant leur grossesse, pour les trois quarts jusqu'à l'accouchement. Un grand potentiel de prévention subsiste dans ce domaine. L'examen des enfants à 18 mois, terminé fin mai 1996, ainsi que celui des 4 ans, permettront de valider les critères de sélection à la naissance comme indicateurs précoces de problèmes de santé chroniques dans la petite enfance. Les nouveaux cas d'affection chronique seront alors signalés par les pédiatres et les médecins spécialistes. [Auteurs, p. 9]
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On World Heart Day, 29 September 2011, the Public Health Agency is urging all smokers to stop smoking and reduce their risk of developing heart disease (cardiovascular disease - CVD) or suffering a stroke or a heart attack.Heart disease is one of the leading causes of death and illness in the UK. Research shows that smoking is one of the main contributors of the disease, causing around 25,000 deaths a year in the UK. Cigarette smokers are two times more likely than non-smokers to suffer a heart attack.The majority of people who suffer a heart attack before the age of 50 are smokers. Cigarette smoke causes heart disease by:· reducing oxygen to the heart;· increasing blood pressure and heart rate;· increasing blood clotting;· damaging cells that line coronary arteries and other blood vessels, causing narrowing of the arteries.From the moment smoke reaches your lungs, your heart is forced to work harder. Your pulse quickens, forcing your heart to beat an extra 10 to 25 times per minute, as many as 36,000 additional times per day. Because of the irritating effect of nicotine and other components of tobacco smoke, your heartbeat is more likely to be irregular. This can contribute to cardiac arrhythmia and many other serious coronary conditions, such as heart attack.For smokers who already suffer from heart problems, quitting will dramatically help. Many heart patients notice an almost immediate improvement when they stop smoking. Often, they need less medication and can cope better with physical exertion.Gerry Bleakney, Head of Health and Social Wellbeing Improvement, PHA, said: "Smoking is one of the major causes of cardiovascular disease and smokers are almost twice as likely to have a heart attackas someone who has never smoked. One in every two long-term smokers will die prematurely from smoking-related diseases, many suffer very poor health before they die. However one year after successfully quitting smoking, an individual will have reduced their risk of having a heart attack to half that of a person continuing to smoke."Across Northern Ireland, there are over 600 support services for people who wish to stop smoking, based in GP surgeries, community pharmacies, hospitals, community centres and workplaces. I would encourage everyone who is thinking about quitting to log on to our Want 2 Stop website: www.want2stop.info and order a 'Quit Kit' free of charge alternatively contact the Smokers' Helpline on 0808 812 8008."
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Tobacco-smoking prevalence has been decreasing in many high-income countries, but not in prison. We provide a summary of recent data on smoking in prison (United States, Australia, and Europe), and discuss examples of implemented policies for responding to environmental tobacco smoke (ETS), their health, humanitarian, and ethical aspects. We gathered data through a systematic literature review, and added the authors' ongoing experience in the implementation of smoking policies outside and inside prisons in Australia and Europe. Detainees' smoking prevalence varies between 64 per cent and 91.8 per cent, and can be more than three times as high as in the general population. Few data are available on the prevalence of smoking in women detainees and staff. Policies vary greatly. Bans may either be 'total' or 'partial' (smoking allowed in cells or designated places). A comprehensive policy strategy to reduce ETS needs a harm minimization philosophy, and should include environmental restrictions, information, and support to detainees and staff for smoking cessation, and health staff training in smoking cessation.
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In European countries and North America, people spend 80 to 90% of time inside buildings and thus breathe indoor air. In Switzerland, special attention has been devoted to the 16 stations of the national network of observation of atmospheric pollutants (NABEL). The results indicate a reduction in outdoor pollution over the last ten years. With such a decrease in pollution over these ten years the question becomes: how can we explain an increase of diseases? Indoor pollution can be the cause. Indoor contaminants that may create indoor air quality (IAQ) problems come from a variety of sources. These can include inadequate ventilation, temperature and humidity dysfunction, and volatile organic compounds (VOCs). The health effects from these contaminants are varied and can range from discomfort, irritation and respiratory diseases to cancer. Among such contaminants, environmental tobacco smoke (ETS) could be considered the most important in terms of both health effects and engineering controls of ventilation. To perform indoor pollution monitoring, several selected ETS tracers can be used including carbon monoxide (CO), carbon dioxide (CO2), respirable particles (RSP), condensate, nicotine, polycyclic aromatic hydrocarbons (PAHs), nitrosamines, etc. In this paper, some examples are presented of IAQ problems that have occurred following the renewal of buildings and energy saving concerns. Using industrial hygiene sampling techniques and focussing on selected priority pollutants used as tracers, various problems have been identified and solutions proposed. [Author]
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Les spécialistes en santé au travail ont très tôt insisté pour établir des lois et des mesures de protection contre la fumée passive pour les employés, comme l'article de J. Perrenoud ["Tabagisme passif : avancées et pièges dans l'évolution du droit suisse"] le montre. Dans la recherche également, les premières études sur les effets nocifs et gênants ont été réalisées par les spécialistes en santé au travail. Dans les années 70 et 80, c'est plus particulièrement A. Weber et ses collègues de l'IHA ETH Zurich qui ont montré que l'irritation des yeux, le clignement des paupières et la sensation de gêne augmentent en fonction de la concentration de la fumée passive et de la durée de l'exposition. Ces travaux ont été pris en compte dans le fameux rapport américain du Surgeon General sur la nocivité de la fumée passive : le point de départ de la lutte contre la fumée passive aux Etats-Unis. Au niveau de l'exposition, les hygiénistes de l'Institut universitaire romand de santé au travail (IST) ont développé des techniques de mesure et de prélèvement. [Auteure (extrait)]
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Enfants de moins de 10 ans fumant passivement 14 cigarettes ! D'avril 2010 à avril 2011, l'exposition de 148 enfants (81 garçons et 67 filles) a été testée: 10 enfants de moins d'un an, 25 de 1 à 5 ans, 19 de 5 à 10 ans, 30 de 10 à 15 ans et 64 de 15 à 18 ans. 10 d'entre eux sont des fumeurs et la plus jeune de 14 ans fume 10 cigarettes par jour. Leurs parents, ou parfois des jeunes eux-mêmes, ont commandé de manière volontaire, via les sites Internet des CIPRET Valais, Vaud et Genève, un badge MoNIC gratuit. Les résultats quant à l'exposition de ces enfants interpellent et méritent l'attention.Pour l'ensemble des enfants, la concentration moyenne de nicotine dans leur environnement intérieur mesurée via les dispositifs MoNIC est de 0,5 mg/m3, avec des maximums pouvant aller jusqu'à 21 mg/m3. Pour le collectif d'enfants âgés de moins de 10 ans (26 garçons et 28 filles; tous non-fumeurs), la concentration de nicotine n'est pas négligeable (moyenne 0,069 mg/m3, min 0, max 0,583 mg/m3). En convertissant ce résultat en équivalent de cigarettes inhalées passivement, nous obtenons des chiffres allant de 0 à 14 cigarettes par jour* avec une moyenne se situant à 1.6 cig/j. Encore plus surprenant, les enfants de moins d'un an (4 garçons et 6 filles) inhalent passivement, dans le cadre familial, en moyenne 1 cigarette (min 0, max 2.2). Pour les deux autres collectifs: 10-15 ans et 15-18 ans, les valeurs maximales avoisinent les 22 cigarettes. Notons cependant que ce résultat est influencé, ce qui n'est pas le cas des enfants plus jeunes, par le fait que ces jeunes sont également parfois des fumeurs actifs.* Quand la durée d'exposition dépassait 1 jour (8 heures), le nombre d'heures a toujours été divisé par 8 heures. Le résultat obtenu donne l'équivalent de cigarettes fumées passivement en huit heures. Il s'agit de ce fait d'une moyenne, ce qui veut dire que durant cette période les enfants ont pu être exposés irrégulièrement à des valeurs supérieures ou inférieures à cette moyenne. [Auteurs]