973 resultados para Terapia fetal


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OBJETIVO: Avaliar a eficácia de programas de conscientização (PC) sobre o controle de fatores de risco (FR) para doença cardiovascular (DCV). MÉTODOS: Pacientes hipercolesterolêmicos de alto risco para DCV foram divididos em 2 grupos durante 16 semanas. O grupo A (n=417, 54,3±10,0 anos, 55% homens) recebeu orientação verbal e escrita sobre controle de FR, e o grupo B (n=180, 54,4±10,9 anos, 45% homens) apenas orientação verbal. Todos os participantes receberam 10mg/dia de pravastatina por 12 semanas. Avaliaram-se o peso, pressão arterial, o colesterol total (CT) e frações, triglicérides, índices I e II de Castelli (CT/HDL-C e LDL-C/HDL-C) e escores de Framingham. RESULTADOS: No basal, A diferiu de B no HDL-C (40,0±11,0 vs 43,0±11,0mg/dl, p=0,013) e no índice I (8,2±3,0 vs 7,6±2,3, p=0,008). Após 16 semanas as variações % foram maiores em A do que B no CT (-28,0 vs -25,0, p<0,05), LDL-C (-29,0 vs -27,6, p<0,05), HDL-C (+13,7 vs. + 10,8, p<0,05) e índice I (-39,0 vs -33,0; p<0,05). A pravastatina potencializou os efeitos da dieta sobre os lípides. CONCLUSÃO: O PC parece ser mais eficaz a curto prazo, em reduzir os FR para DCV do que a orientação apenas verbal.

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OBJETIVO: Analisar a incidência e as características das crises de recorrência de fibrilação atrial (FA) em pacientes sob terapia com sotalol ou quinidina. MÉTODOS: Cento e vinte e um pacientes receberam de forma randômica sotalol (58 pacientes) ou quinidina (63 pacientes) após reversão de FA paroxística e foram acompanhados, ambulatorialmente, por 6 meses. As sintomatologias e as freqüências ventriculares ao eletrocardiograma de 12 derivações da crise inicial e da recorrência foram comparadas entre os grupos de drogas. As características clínicas e os dados do ecocardiograma foram analisados como preditores de recorrência. RESULTADOS: Dezessete (14%) pacientes apresentaram recorrência da arritmia, 7 (12%) em uso de sotalol e 10 (16%) em uso de quinidina. A recorrência ocorreu mais tardiamente no grupo tratado com sotalol (mediana de 69 dias) em comparação ao grupo tratado com quinidina (mediana de 10 dias) (p=0,04). A sintomatologia esteve presente em 14 (82%) pacientes na crise inicial e em 8 (47%) pacientes na recorrência. O tratamento antiarrítmico proporcionou recorrências menos sintomáticas (p<0,04), não sendo possível demonstrar diferença significante entre as terapias. Somente os pacientes tratados com sotalol apresentaram menor freqüência ventricular na recorrência em comparação à crise inicial (p<0,02). Todas as variáveis falharam em predizer recorrência da FA. CONCLUSÃO: Não foi possível demonstrar diferença entre o sotalol e a quinidina na prevenção de FA. O tratamento antiarrítmico proporcionou a ocorrência de recorrências menos sintomáticas. Os pacientes tratados com sotalol apresentaram recorrência mais tardiamente e freqüência ventricular significantemente menor na recorrência em comparação à crise inicial.

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OBJETIVO: Avaliar as alterações obtidas no perfil lipídico de coronariopatas dislipidêmicos, após a adição de colestiramina, em pacientes tratados com inibidores da HMG-CoA redutase, e que não atingiram os valores ideais de LDL-colesterol. MÉTODOS: Vinte coronariopatas (12 submetidos à revascularização do miocárdio, 3 à angioplastia coronária e 5 mantidos sob tratamento clínico), com média de idade de 60,78 anos, que já realizavam dieta hipolipemiante e eram medicados com lovastatina 20mg/dia ou sinvastatina 10mg/dia, receberam também colestiramina na dose de 8 a 16g/dia durante 8 semanas, com o objetivo de reduzir LDL-colesterol para valores inferiores a 100mg/dl. RESULTADOS: Houve significante redução do colesterol total (valor médio inicial 239,52mg/dL e ao final 199,00mg/dL), obtendo-se um decréscimo percentual médio de 16,92%. O valor médio de LDL-colesterol também se reduziu, significantemente, de 172,73mg/dL para 118,26mg/dL, com decréscimo percentual médio de 31,53%. A trigliceridemia média aumentou, ainda dentro da faixa de referência normal, de 145,05mg/dL para 162,00mg/dL, (diferença percentual média de 11,69%). Houve significante aumento da fração HDL-colesterol de um valor médio inicial de 38,00mg/dL para um valor médio final de 48,21mg/dL (diferença média percentual 26,87%). Não houve efeitos adversos que impedissem a continuidade do tratamento. CONCLUSÃO: A associação de colestiramina a doses baixas de vastatinas em pacientes com hipercolesterolemia primária e de alto risco coronário é uma boa opção terapêutica, podendo atingir benefícios sobre o perfil lipídico semelhantes àqueles obtidos quando esses fármacos são utilizados, isoladamente, ou em associação, e em doses mais elevadas.

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OBJETIVO: Avaliar a forma de apresentação, diagnóstico e tratamento das taquiarritmias supraventriculares fetais, através do relato de uma série de casos acompanhados em um centro terciário de cardiologia fetal. MÉTODOS: São descritos 25 casos de taquiarritmia supraventricular diagnosticados intra-útero, no período de janeiro/89 a outubro/97, em uma população compreendendo 3117 gestantes. RESULTADOS: Foram diagnosticados 17 casos de taquiarritmia supraventricular e 8 casos de flutter atrial fetal. As idades gestacionais variaram de 26 a 40 semanas. Doze fetos apresentavam hidropisia no momento do diagnóstico (6 com taquicardia supraventricular (TSV) e 6 com flutter atrial). Quatro fetos com TSV apresentavam cardiopatias estruturais (dois casos de anomalia de Ebstein e dois com comunicação interventricular). Todos os fetos foram internados na Unidade de Cardiologia Fetal para monitorização e tratamento. Entre os 17 fetos com TSV, 12 apresentaram reversão da arritmia após administração de digoxina, mas esta medida não foi eficaz em nenhum paciente com flutter. Dois pacientes com TSV e seis com flutter necessitaram interrupção da gestação para cardioversão elétrica pós-natal. A mortalidade foi de 3/17 no grupo da TSV (incluindo dois pacientes com anomalia de Ebstein) e de 0/8 no grupo com flutter. CONCLUSÃO: As taquiarritmias supraventriculares fetais são eventos raros na população geral. Entretanto, podem provocar insuficiência cardíaca e óbito intra-uterino. Como a resposta ao tratamento é satisfatória, tornam-se de extrema importância o diagnóstico precoce e o tratamento adequado.

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PURPOSE: To develop a stereological comparison between right (RV) and left ventricle (LV) myocardium during the third human gestational trimester. METHODS: Five human fetal hearts of the third trimester provided representative samples of 5 RV myocardium and 4 LV myocardium. The material was fixed in 10% buffered formaldehyde, and processed through routine methods. Fifteen microscopic fields were randomly chosen and counted in each ventricular myocardium using an "M-42" test system. The following stereological parameters were assessed: Vv (%), Lv (µm²), Sv (µm²/µm³), Vp (µm³), Nv (1/mm³) and total N. RESULTS: No significant difference between the stereological parameters of the myocardial structures assessed was evidenced, when comparing RV and LV. CONCLUSION: Right and left human ventricular myocardium are very similar during the fetal period at least in regard to their structural aspects.

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The authors consider the possibility of using color Doppler of the ductus venosus and the measurement of nuchal translucency as a screening test for alterations in fetal cardiac functions in the first trimester of gestation. Review of the literature suggests that the combination of the ultrasonographic measurement of nuchal translucency and Doppler at 10 and 14 weeks of gestation can be effective in detecting certain cardiac abnormalities. This conclusion, however, is preliminary and needs to be further investigated.

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This is the report of a case of fetal tachyarrhythmia with 1:1 atrioventricular conduction detected by pre-natal echocardiography in a fetus at 25-weeks gestation. Adenosine infusion via cordocentesis was performed as a diagnostic test to differentiate between atrioventricular nodal reentrant supraventricular tachyarrhythmia and atrial flutter. After infusion, transient 2:1 atrioventricular dissociation was obtained and the diagnosis of atrial flutter was made. Transplacental therapy with digoxin and amiodarone was then successfully used.

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Dissertação de mestrado em Educação Especial (área de especialização em Dificuldades de Aprendizagem Específicas)

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Aims: To evaluate the differences in linear and complex heart rate dynamics in twin pairs according to fetal sex combination [male-female (MF), male-male (MM), and female-female (FF)]. Methods: Fourteen twin pairs (6 MF, 3 MM, and 5 FF) were monitored between 31 and 36.4 weeks of gestation. Twenty-six fetal heart rate (FHR) recordings of both twins were simultaneously acquired and analyzed with a system for computerized analysis of cardiotocograms. Linear and nonlinear FHR indices were calculated. Results: Overall, MM twins presented higher intrapair average in linear indices than the other pairs, whereas FF twins showed higher sympathetic-vagal balance. MF twins exhibited higher intrapair average in entropy indices and MM twins presented lower entropy values than FF twins considering the (automatically selected) threshold rLu. MM twin pairs showed higher intrapair differences in linear heart rate indices than MF and FF twins, whereas FF twins exhibited lower intrapair differences in entropy indices. Conclusions: The results of this exploratory study suggest that twins have sex-specific differences in linear and nonlinear indices of FHR. MM twins expressed signs of a more active autonomic nervous system and MF twins showed the most active complexity control system. These results suggest that fetal sex combination should be taken into consideration when performing detailed evaluation of the FHR in twins.

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Fetal movements and fetal heart rate (FHR) are well-established markers of fetal well-being and maturation of the fetal central nervous system. The purpose of this paper is to review and discuss the available knowledge on fetal movements and heart rate patterns in twin pregnancies. There is some evidence for an association or similarity in fetal movement incidences or FHR patterns between both members of twin pairs. However, the temporal occurrence of these patterns seems to be for the most part asynchronous, especially when stricter criteria are used to define synchrony. The available data suggest that fetal behavior is largely independent of sex combination, fetal position, and presentation. Conversely, chorionicity appears to have some influence on fetal behavior, mainly before 30 weeks of gestation. There is preliminary evidence for the continuity of inter-individual differences in fetal activity and FHR patterns over pregnancy. Comparisons between studies are limited by large methodological differences and absence of uniform concepts and definitions. Future studies with high methodological quality are needed to provide a more comprehensive knowledge of normal fetal behavior in twin pregnancy.

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To examine effects of mother's anxiety and depression and associated risk factors during early pregnancy on fetal growth and activity. Repeated measures of mother's anxiety (State-Anxiety Inventory (STAI-S)) and depression (Edinburgh Postnatal Depression Scale (EPDS)) and related socio demographics and substance consumption were obtained at the 1st and 2nd pregnancy trimesters, and fetus' (N = 147) biometric data and behavior was recorded during ultrasound examination at 20-22 weeks of gestation. Higher anxiety symptoms were associated to both lower fetal growth and higher fetal activity. While lower education, primiparity, adolescent motherhood, and tobacco consumption predicted lower fetal growth, coffee intake predicted lower fetal activity. Vulnerability of fetal development to mother's psychological symptoms as well as to other sociodemographic and substance consumption risk factors during early and mid pregnancy is suggested.

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To determine differences between pregnant women diagnosed with Dysthymia versus Major Depression, depressed pregnant women (N=102) were divided by their diagnosis into Dysthymic (N=48) and Major Depression (N=54) groups and compared on self-report measures (depression, anxiety, anger, daily hassles and behavioral inhibition), on stress hormone levels (cortisol and norepinephrine), and on fetal measurements. The Major Depression group had more self-reported symptoms. However, the Dysthymic group had higher prenatal cortisol levels and lower fetal growth measurements (estimated weight, femur length, abdominal circumference) as measured at their first ultrasound (M=18 weeks gestation). Thus, depressed pregnant women with Dysthymia and Major Depression appeared to have different prenatal symptoms.