998 resultados para Terapia Racional Emotiva Conductual (TREC)


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FUNDAMENTO: O efeito renoprotetor dos inibidores da ECA vem sendo questionado no caso de diminuição do volume circulante efetivo, como na insuficiência cardíaca crônica direita ou biventricular. Objetivo: Detectar os preditores clínicos de agravamento renal na população de pacientes com ICC, caracterizado por dois tipos de regime de dosagem de inibidores da ECA. MÉTODOS: De acordo com um desenho de coorte retrospectiva, seguimos dois grupos de pacientes com ICC - tanto direita quanto biventricular -, todos na classe III da NYHA, tratados com inibidores da ECA (enalapril ou lisinopril), e com fração de ejeção do ventrículo esquerdo (FEVE) < 50%, por meio de distinção em sua dosagem de inibidor da ECA: média-baixa (< 10 mg por dia) ou dosagem "alta" (> 10 mg por dia) de enalapril ou lisinopril. A disfunção renal agravada (ARD) foi definida pelo aumento de Cr > 30% com relação ao segmento basal. O modelo de risco proporcional de Cox foi utilizado para identificar os preditores da ARD entre as seguintes variáveis: os inibidores da ECA com "alta" dosagem, idade, FEVE basal, histórico de repetidas terapias intensivas com diuréticos de alça por via intravenosa (diurético intravenoso), diabete, Cr basal, histórico de hipertensão, pressão arterial sistólica < 100 mmHg. RESULTADOS: Cinquenta e sete pacientes foram recrutados, dos quais 15 foram tratados com inibidor da ECA com dosagem "alta". Durante um seguimento médio de 718 dias, a ARD ocorreu em 17 pacientes (29,8%). Apenas o inibidor da ECA com "alta" dosagem (RR: 12,4681 IC: 2,1614 - 71,9239 p = 0,0050) e Cr basal (RR:1,2344 IC: 1,0414 - 1,4632 p = 0,0157) foi demonstrado ser preditor da ARD. Além disso, demonstrou-se que o inibidor da ECA com dosagens "altas" não previu ARD em ICC sem diurético intravenoso e ICC com diabete. CONCLUSÃO: Na ICC de classe III da NYHA, o inibidor da ECA com "altas" dosagens e um maior Cr basal foi preditor da ARD. A nefrotoxicidade relacionada com inibidores da ECA em "altas" dosagens foi aumentada com o diurético intravenoso, ao passo que, em pacientes com ICC com diabete, aquela não foi detectada.

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FUNDAMENTO: Sabe-se que a terapia antirretroviral altamente potente para Aids reconhecida aumenta o risco cardiovascular, mas os efeitos dos agentes antirretrovirais de acordo com o gênero ainda são desconhecidos. OBJETIVO: O presente estudo avaliou o impacto do tratamento para o vírus da imunodeficiência humana (HIV) na rigidez aórtica de acordo com o gênero. MÉTODOS: Foram recrutados 28 pacientes com Aids submetidos à terapia antirretroviral altamente potente (HAART), 28 pacientes infectados pelo HIV virgens de tratamento, 44 pacientes com diabetes tipo 2, e 30 controles. A rigidez aórtica foi determinada pela medição da Velocidade da Onda de Pulso (VOP), utilizando um equipamento automático validado e não invasivo. RESULTADOS: Os resultados médios brutos da VOP (e intervalo de confiança de 95%) para participantes nos grupos terapia antirretroviral potente, HIV virgem de tratamento, diabéticos, e controles foram 9,77 m/s (9,17-10,36), 9,00 m/s (8,37-9,63), 9,90 m/s (9,32-10,49) e 9,28 m/s (8,61-9,95), respectivamente, para os homens (p de tendência = 0,14) e 9,61 m/s (8,56-10,66), 8,45 m/s (7,51-9,39), 9,83 (9,21-10,44) e 7,79 m/s (6,99-8,58), respectivamente, para as mulheres (p valor de tendência < 0,001). Análises post-hoc revelaram uma diferença significativa entre os valores médios de VOP no grupo com HAART e controles em mulheres (p < 0,01). Ajustes para as demais covariáveis potenciais, incluindo pressão arterial sistólica e diabetes, não alteraram esses resultados. Os achados indicam que o impacto do tratamento com HAART na rigidez aórtica foi amplificado nas mulheres com hipertensão, dislipidemia e síndrome metabólica. CONCLUSÃO: Agentes antirretrovirais potentes utilizados no tratamento da infecção pelo HIV aumentam a rigidez da aorta, especialmente em mulheres com maior risco cardiovascular.

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FUNDAMENTO: O fator de crescimento endotelial vascular (VEGF - vascular endothelial growth factor) induz a mobilização de células progenitoras endoteliais (CPEs) com capacidade de proliferação e diferenciação em células endoteliais, contribuindo, dessa forma, para o processo angiogênico. OBJETIVO: Buscamos avaliar o comportamento de CPEs em pacientes com doença cardíaca isquêmica e angina refratária que receberam injeções intramiocardicas de 2000 µg de VEGF165 como terapia única. MÉTODOS: O estudo foi uma subanálise de um ensaio clínico. Pacientes com doença cardíaca isquêmica avançada e angina refratária foram avaliados para inclusão no estudo. Os critérios de inclusão foram: sinais e sintomas de angina e/ou insuficiência cardíaca apesar de tratamento medicamentoso máximo e área de isquemia miocárdica de, no mínimo, 5% conforme avaliado por uma tomografia computadorizada por emissão de fóton único (TCEFU). Os critérios de exclusão foram: idade > 65 anos, fração de ejeção do ventrículo esquerdo < 25% e cancer diagnosticado. Os pacientes cujos níveis de CPE foram avaliados foram incluídos. A intervenção consistiu na administração de 2000 µg de VEGF 165 de plasmídeo injetado no miocárdio isquêmico. A frequência de células CD34+/KDR+ foi analisada por citometria de fluxo antes e 3, 9, e 27 dias após a intervenção. RESULTADOS: Um total de 9 pacientes foram incluídos, 8 homens, média de idade de 59,4 anos, fração de ejeção ventricular esquerda de 59,3%, e classe de angina predominante III. Observou-se um aumento significativo dos níveis de CPEs no terceiro dia após a intervenção. Todavia, 9 e 27 dias após a intervenção, os níveis de CPEs foram similares aos basais. CONCLUSÃO: Identificamos uma mobilização transitória de CPE, com pico no terceiro dia após a intervenção com VEGF 165 em pacientes com angina refratária. Todavia, os níveis de CPEs apresentaram-se semelhantes aos basais 9 e 27 dias após a intervenção.

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Os autores revisam o conceito de hipertensão arterial resistente e o envolvimento do sistema nervoso simpático na hipertensão arterial como base racional para a técnica de desnervação simpática renal (DSR), realizada por via percutânea. A presente revisão é resultado de uma busca ativa de artigos científicos com o nome "renal denervation" na base de dados Medline e PubMed. A técnica e os dispositivos empregados no procedimento são apresentados, bem como os resultados clínicos em seis, 12 e 24 meses após a intervenção com o cateter Symplicity. Observam-se reduções expressivas e progressivamente maiores da PAS e PAD após a DSR. A taxa de complicações foi mínima. Novos dispositivos para a DSR e respectivos estudos clínicos em andamento são citados. Em conclusão, a DSR apresenta-se como um procedimento efetivo e seguro para a abordagem da hipertensão arterial resistente. Resultados de estudos em andamento e tempo maior de seguimento desses pacientes são aguardados para confirmar os resultados iniciais e colocar em perspectiva a ampliação da utilização do procedimento na abordagem da hipertensão arterial.

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Fundamento: O tratamento com células-tronco nas diversas cardiomiopatias pode estar relacionado ao aumento nas arritmias. Objetivos: Determinar se a injeção intracoronária de células-tronco em portadores de cardiomiopatia chagásica está associada ao aumento da incidência de arritmias ventriculares, comparado ao Grupo Controle. Métodos: Estudo de coorte retrospectivo, que avaliou o prontuário de 60 pacientes que participaram de estudo transversal anterior. Foram coletados os seguintes dados: idade, sexo, medicamentos utilizados e variáveis do Holter, que demonstraram presença de arritmia complexa. O Holter foi realizado em quatro momentos: randomização, 2, 6 e 12 meses de seguimento. O Grupo Controle recebeu tratamento medicamentoso e injeção intracoronaria de placebo e o Grupo Estudo tratamento medicamentoso e implante autólogo de células-tronco. Resultados: Não houve diferença entre os Grupos Controle e Estudo nos critérios de arritmia analisados. Na análise intragrupo, foi encontrada diferença com significância entre os exames de Holter do Grupo Estudo na variável total de extrassístoles ventriculares comparada à basal, sendo entre de p = 0,014 entre Holter na randomização e Holter aos 2 meses, p = 0,004 entre Holter na randomização e Holter aos 6 meses, e p = 0,014 entre Holter na randomização e Holter aos 12 meses. A variável taquicardia ventricular não sustentada entre Holter na randomização e Holter aos 6 meses apresentou p = 0,036. Conclusão: A injeção intracoronária de células-tronco não aumentou a incidência de arritmia ventricular complexa em pacientes com cardiomiopatia chagásica, comparada ao Grupo Controle.

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El treball és una revisió d’un trastorn infantil molt important avui en dia anomenat Trastorn per Dèficit d’Atenció e Hiperactivitat (TDAH). Poc a poc i a mesura que profunditzes en les seves pàgines, es responen les més rellevants qüestions que avui es plantegen sobre aquest tema els pares i els professors dels nens hiperactius. El treball ofereix una clara visió de conjunt d’un trastorn que ho és tot menys simple. A qui ho pateix, o als qui conviuen amb nens hiperactius provoca un gran malestar i un deteriorament significatiu en l’àmbit familiar, escolar i/o personal. Ens interessa destacar que hem d’ajudar a aquests nens a entrar a l’edat adulta amb la millor educació possible, havent adquirit habilitats útils per la vida, unes bones relacions familiars i confiant en sí mateixos. En síntesis, aquest treball és un intent d’oferir a les families i als terapeutes que es troben davant la meta de tractar a aquests nens unes nocions bàsiques sobre el trastorn així com programes de tractament que incorporen les tècniques d’intervenció que han demostrat major eficacia.

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Estudi elaborat a partir d’una estada a la Leiden University Medical Center durant l’any 2007. La teràpia de resincronització cardíaca (TRC), mitjançant l'estimulació biventricular, millora el pronòstic dels pacients amb insuficiència cardíaca i asincronia ventricular. Tot i així, fins a una tercera part dels pacients que reben TRC no presenten cap milloria clínica ni en la funció cardíaca. L'absència d'asincronia ventricular és una de les raons que explicarien la falta de resposta. Les tècniques actuals d'ecocardiografia permeten caracteritzar la mecànica ventricular i definir l'asincronia ventricular acuradament. Mitjançant tècniques ecocardiogràfiques s’ha estudiat la mecànica i sincronia ventriculars dels pacients amb insuficiència cardíaca tractats amb TRC per obtenir predictors de resposta a aquesta teràpia per optimitzar la seva relació cost-eficàcia. En 161 pacients tractats amb TRC es varen realitzar ecocardiografies seriades (abans i després de la implantació del marcapàs biventricular, amb el dispossitiu activat i desactivat). Els volums i la fracció d'ejecció ventriculars esquerres varen ser quantificats. L'asincronia ventricular esquerra va ser estudiada amb imatge en 2D strain, calculant el retard d'activació entre diferents segments ventriculars en diferents direccions: longitudinal, circumferencial i radial. Tanmateix, els efectes de la TRC sobre el remodelat i la mecànica ventricular esquerra es varen avaluar amb tècniques de 2D strain, mesurant el pic sistòlic d'escurçament longitudinal (GLPSS). Una reducció d'un 15% o més del volum telesistòlic del ventricle esquerre al final del seguiment va ser considerat com a marcador de resposta favorable a la TRC. Els resultats han mostrat que les tècniques de 2D strain permeten estudiar àmpliament la sincronia i mecànica ventriculars esquerres per identificar pacients que potencialment responedors a la TRC.

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Dels pacients amb DM1 diagnosticats entre 1985-1994 en el nostre centre, vàrem seleccionar 147 amb seguiment ininterromput des del debut i durant més de 10 anys. Vàrem revisar les dades registrades anualment relacionades amb el tractament, control glicèmic i risc cardiovascular, amb els objectius d'avaluar el Grau de control, l'existència de factors predictors, la prevalença de complicacions tardanes i la seva relació amb el control glucèmic. Vàrem objectivar que la insulinoteràpia intensiva permetia mantenir un control glucèmic adequat, i que el grau de control a l'any del diagnòstic predeia el control posterior. La prevalença de complicacions va ser inferior a la descrita prèviament.

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La responsabilidad del ERIE Psicosocial a la hora de realizar su labor en el marco de la intervención en emergencias debe ir necesariamente acompañada de una correcta identificación de las necesidades que el equipo tiene en lo que respecta a su formación e instrucción, de cara a mantener el nivel de respuesta en su labor. El desarrollo de herramientas y métodos capaces de definir estas variables es, pues el primer paso de este proceso. El formato de desarrollo posterior de esas acciones formativas, teniendo en cuenta el carácter grupal y cooperativo del grupo, debe ser estudiado y validado para obtener la máxima eficacia durante su materialización.

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This article is a reflection on the social uncertainty caused by Influenza A and on the consequences that it can have on decision making in health promotion policies. We use concepts and metaphors of the Rational Choice Theory, among them, the “ingratitude effect” or the “distrust effect”, as we analyse how these can become obstacles for the efficiency of prevention policies. Then, we focus on the information asymmetry of the principal-agent relationship, and we propose measures to diminish the “moral risk” that they cause. We finish by advancing some proposals for designing lines and strategies of action in health promotion policies.

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BACKGROUND Recent advances in characterizing the immune recovery of HIV-1-infected people have highlighted the importance of the thymus for peripheral T-cell diversity and function. The aim of this study was to investigate differences in immune reconstitution profiles after highly active antiretroviral therapy (HAART) between HIV-children and adults. METHODS HIV patients were grouped according to their previous clinical and immunological status: 9 HIV-Reconstituting-adults (HIV-Rec-adults) and 10 HIV-Reconstituting-children (HIV-Rec-children) on HAART with viral load (VL) or=500 cells/microL at least during 6 months before the study and CD4+ TREC) and lower interleukin (IL)-7 levels than HIV-Rec-adults (p < 0.05). When we analyzed Z-score values, HIV-Rec-children had higher TREC Z-score levels (p = 0.03) than HIV-Rec-adults but similar IL-7 Z-score levels. Regarding T-cell subsets, HIV-Rec-children had higher naïve CD4+ (CD4+CD45RA hi+CD27+), naïve CD8+ (CD8+CD45RA hi+CD27+), and memory CD8+ (CD8+CD45RO+) cells/microl than HIV-Rec-adults, but similar memory CD4+ (CD4+CD45RO+) counts. HIV-Rec-children had lower naïve CD8+ Z-score values than HIV-Rec-adults (p = 0.05). CONCLUSION Our data suggest that HIV-Rec-children had better thymic function than HIV-Rec-adults and this fact affects the peripheral T-cell subsets. Thus, T-cell recovery after HAART in HIV-Rec-adults could be the consequence of antigen-independent peripheral T-cell expansion while in HIV-Rec-children thymic output could play a predominant role in immune reconstitution.