1000 resultados para Tartaruga - Morfologia
Resumo:
O presente trabalho trata da análise morfológica dos esporos das espécies de Leucobryaceae Schimp. ocorrentes no Parque Estadual da Ilha Grande, Município de Ilha Grande, Rio de Janeiro, Brasil. Foram analisados os esporos de seis espécies distribuídas em dois gêneros: Leucobryum albicans Schwaegr., L. clavatum Hampe, L. crispum C. Muell., L. martianum (Hornsch.) Hampe ex C. Muell., Octoblepharum albidum Hedw. e O. cocuiense Mitt. Diferentes métodos foram utilizados para a análise da morfologia dos esporos. As espécies analisadas apresentaram esporos em mônades, de tamanho pequeno a médio (10,0-22,5 µm), heteropolares, subcirculares, com região apertural proximal, superfície granulada. A região apertural é irregular, apresentando-se de forma alongada, subcircular, subtriangular ou sem forma definida. As variações encontradas, e que foram utilizadas para a separação das espécies, estão relacionadas ao tamanho dos esporos e à distribuição dos elementos de ornamentação.
Resumo:
O estudo foi conduzido na Estação de Pesquisa, Treinamento e Educação Ambiental Mata do Paraíso, localizada em Viçosa, Estado de Minas Gerais. Trata-se de fragmento florestal, inserido nos domínios de Floresta Atlântica. Objetivou-se analisar a fenologia da floração, a morfologia e biologia floral e o sistema de incompatibilidade de espécies distílicas de Rubiaceae: Palicourea longepedunculata Gardner, P. marcgravii A. St.-Hil., Psychotria conjugens Müll. Arg., P. hastisepala Müll. Arg., P. hygrophiloides Benth., P. nuda (Cham. & Schltdl.) Wawra, P. sessilis Vell. and Rudgea lanceolata Nutt. Além disso, foi verificado se a razão entre os indivíduos dos dois morfos florais dessas espécies encontra-se em equilíbrio. As florações de Psychotria conjugens, P. hastisepala, P. hygrophiloides e P. sessilis foram seqüenciais e ocorreram durante a estação chuvosa (setembro a março). Foram registradas diferenças significativas entre alturas de estames e de estilete, entre flores brevistilas e longistilas, exceto em P. hygrophiloides; nessa espécie foram observadas apenas flores brevistilas. Além disso, constatou-se dimorfismo no comprimento dos lobos estigmáticos, da corola, dos lobos da corola e das anteras. As flores abriram-se pela manhã e duraram cerca de 24 horas, exceto as de P. nuda (48 horas). As espécies apresentaram razão equilibrada entre os morfos florais, exceto P. marcgravii, P. conjugens e P. hygrophiloides. Houve auto-incompatibilidade heteromórfica e a inibição do crescimento dos tubos polínicos incompatíveis ocorreu no estigma em todas as espécies analisadas, exceto nas formas longistilas de P. longepedunculata e P. hastisepala, nas quais a inibição dos tubos ocorreu no estilete.
Resumo:
Nos campos rupestres da Serra do Cipó, MG, é possível distinguir morfotipos de M. taxifolia com intenso polimorfismo. Os objetivos deste estudo foram caracterizar e interpretar comparativamente a morfologia e a anatomia foliar de três morfotipos em condições de campo e cultivados, relacionando os fenótipos com variações ambientais. Os morfotipos foram denominados "Rosa", "Branco" e "Rosa Cristal" devido à cor das flores e ao aspecto do solo. Foram medidos no campo: altura da planta, área da copa, diâmetro da base caulinar e número de eixos caulinares. Em casa de vegetação, sementes de cada morfotipo germinaram em seu solo de origem e no dos outros dois morfotipos. Lâminas histológicas permanentes e temporárias de folha foram feitas para estudo anatômico. Os parâmetros mais significativos foram altura das plantas, número de caules e área foliar, que nas plantas do campo apresentaram-se maior no morfotipo "Branco" e menores no "Rosa Cristal". O número de eixos caulinares foi significativamente maior em "Rosa Cristal". Marcetia taxifolia apresenta grande plasticidade fenotípica, evidenciada pela heterogeneidade encontrada nos três morfotipos estudados, no campo e em casa de vegetação. A maior divergência ocorreu entre os morfotipos "Rosa Cristal" e "Branco". A plasticidade da espécie é pouco refletida em nível anatômico, sendo as variações encontradas, insuficientes para diferenciar os morfotipos. Fatores ambientais, como a composição química do solo, especialmente as concentrações de ferro e alumínio, e a disponibilidade hídrica foram os principais fatores que influenciaram as divergências relatadas.
Resumo:
Os objetivos deste trabalho foram descrever e ilustrar os aspectos morfológicos externos e internos de frutos e sementes e os aspectos externos de plântulas e mudas de Senna multijuga. O trabalho foi realizado em laboratório e viveiro florestal. A espécie apresentou características importantes que podem auxiliar na sua identificação, tanto em laboratórios para análise da qualidade fisiológica e em viveiros de produção de mudas, quanto em estudos da ecologia da espécie, sob o aspecto da regeneração natural. Características dos frutos, principalmente a deiscência, forma, coloração e textura do pericarpo, comuns na subfamília; de sementes como presença de pleurograma fechado, aréola e endosperma; de plântulas e mudas como aspectos da superfície do caulículo, forma e persistência dos cotilédones, filotaxia, presença de pêlos e glândulas e forma dos protófilos constituíram-se nos principais elementos para identificação da espécie.
Resumo:
A morfologia dos esporos é descrita para todos os seis gêneros de Polytrichaceae ocorrentes no Brasil baseando-se no estudo, em microscopia de luz e eletrônica de varredura, de 13 das aproximadamente 30 espécies da família nativas para o país. Também é apresentada a discussão sobre sua importância taxonômica. Os esporos foram estudados antes e após o método da acetólise. Os resultados indicam Polytrichaceae como euripalinológica. A superfície dos esporos de Atrichum androgynum (Müll. Hal.) A. Jaeger é formada por grânulos regulares, com gemas isoladas. Os esporos de Itatiella ulei P. Beauv. e das espécies de Oligotrichum Lam. & DC. são de tamanho pequeno a médio, com báculos, processos alongados, clavas e pilos na superfície. Espécies de Pogonatum P. Beauv. possuem esporos de tamanho muito pequeno a pequeno, com superfície granulada. Os esporos de Polytrichadelphus pseudopolytrichum (Raddi) G. L. Sm. são de tamanho muito pequeno a pequeno, com ornamentação formada por diminutos espinhos lisos. Nas espécies de Polytrichum Hedw., os esporos são de tamanho pequeno e a ornamentação é formada por processos espinhosos ornamentados a grânulos.
Resumo:
No presente trabalho foram analisados os esporos de sete espécies da família Sematophyllaceae Broth. (Bryophyta) ocorrentes em três áreas de Mata Atlântica. Para análise da morfologia externa dos esporos, utilizou-se o método direto em gelatina glicerinada e para as medidas foi utilizado o método de acetólise. Foram medidos os diâmetros maior e menor (em vista polar) e a espessura da parede. As análises foram realizadas sob microscópio de luz e microscópio eletrônico de varredura. Após a realização das medidas, realizou-se a análise estatística e estas foram apresentadas em tabelas. Os esporos são isomórficos, de tamanho pequeno a médio, heteropolares, de amb subcircular, com região apertural proximal e superfície granulada. A região apertural é irregular. As variações encontradas entre os esporos das diferentes espécies estão relacionadas ao tamanho dos esporos e à distribuição dos elementos de ornamentação.
Resumo:
A criação de tartarugas em cativeiro no Brasil vem se expandindo nos últimos anos, destacando-se o aumento do volume de abate da espécie Podocnemis expansa para obtenção de carne. Este estudo foi realizado na UFRuralRJ, objetivando-se analisar quantitativamente a composição centesimal, valor calórico, teor de colesterol, perfil em ácidos graxos e aminoácidos, e minerais de 60 cascos de P. expansa em idade de abate mantidas em criatório legalizado e registrado pelo IBAMA. Concluiu-se que o casco de P. expansa é rico em nutrientes, apresentando proteína de alto valor biológico para adultos, lipídios, ácidos graxos essenciais, minerais e baixo teor de colesterol, possibilitando sua utilização como suplemento nutricional após estudos futuros comprobatórios da biodisponibilidade dos nutrientes presentes.
Resumo:
Em pacientes com doença renal crônica (DRC) em hemodiálise (HD), a hipertrofia ventricular esquerda (HVE) está relacionada ao aumento do índice de resistência vascular periférica (IRVP) total e à sobrecarga de volume. A presença da diurese residual (DR) nesses pacientes possibilita maior controle volêmico. Avaliamos as modificações morfofuncionais do ventrículo esquerdo (VE) em pacientes com DRC em HD com e sem diurese residual. Trinta e um pacientes não diabéticos foram divididos em dois grupos: com diurese residual (DR+) (n = 17) e sem diurese residual (DR-) (n = 14). Em ambos os grupos, DR+ vs. DR-, ocorreram diferenças no índice cardíaco (3,9 ± 0,20 vs. 3,0 ± 0,21 L/min/m²; p = 0,0056), no índice sistólico (54 ± 2,9 vs. 45 ± 3,3 mL/b/m²; p = 0,04), no volume diastólico final (141 ± 6,7 vs. 112 ± 7,6 mL; p = 0,008), no diâmetro diastólico final (52 ± 0,79 vs. 48 ± 1,12 mm; p = 0,0072) e no IRVP total (1.121 ± 56 vs. 1.529 ± 111 dina.seg.cm-5; p = 0,001). O grupo DR+ apresentou menor espessamento relativo de parede (ERP) do que o DR- (0,38 ± 0,01 vs. 0,45 ± 0,01; p = 0,0008). A fração de ejeção (66,00 ± 1,24 vs. 66,0 ± 1,46%; p = 0,873) e o índice de massa ventricular esquerda (132 ± 6,0 vs. 130 ± 8,3 g/m; p = 0,798) foram similares em ambos os grupos. O volume de diurese residual correlacionou-se com o espessamento da parede ventricular (r = 0,42; p = 0,0186) e com o índice de resistência vascular periférica (r = -0,48; p = 0,0059). Em conclusão, a presença ou não da diurese residual, em pacientes com doença renal crônica e em hemodiálise, pode ser responsável por modificações na função cardíaca sistólica.
Resumo:
O envolvimento cardíaco é muito frequente nos portadores de doença renal crônica em diálise. O transplante renal resulta em redução da morbidade e mortalidade em relação aos pacientes em diálise. O objetivo desta revisão foi abordar o efeito do transplante renal na estrutura e função cardíaca avaliada pela ecodopplercardiografia. Desde a década de 1980, os estudos já demonstravam tendência à melhora nos parâmetros cardíacos após o transplante renal. Com a melhora dos métodos de imagens ao ecodopplercardiograma, os estudos, apesar de alguns resultados conflitantes, demonstravam melhora na função sistólica e diastólica e redução da massa ventricular esquerda, principalmente nos primeiros dois anos após o transplante renal com estabilização dos parâmetros nos anos subsequentes. De forma geral, o corpo das evidências tem demonstrado impacto importante do transplante renal na hipertrofia ventricular esquerda, função sistólica e diastólica, porém os resultados não são uniformes.
Germinação e morfologia de sementes e de plântulas de hortelã-do-campo Hyptis cana Pohl. (Lamiaceae)
Resumo:
Estudos de morfologia de sementes e de plântulas de espécies nativas do cerrado durante a germinação fornecem informações fundamentais para sua identificação, para interpretação dos testes de germinação em laboratório e para estudos sobre seu ciclo biológico e regeneração natural. O objetivo deste trabalho foi descrever características externas e internas da semente, além de detalhar e ilustrar o processo germinativo e a morfologia das plântulas de hortelã-do-campo. O teste de germinação foi conduzido com duas subamostras de 50 sementes colocadas em substrato de papel mata-borrão (sobre papel), acondicionadas em caixas de plástico transparente, mantidas em câmara de germinação regulada a 30ºC e fotoperíodo de oito horas. As avaliações foram realizadas semanalmente, durante 30 dias. O fruto é um carcerulídio e a semente possui tegumento castanho-escuro, opaco, rugoso e hilo basal e esbranquiçado. A semente é exalbuminosa, o embrião é invaginado, com ponta da radícula excedendo a margem inferior dos cotilédones. A germinação é fanerocotiledonar e a emergência é epígea, que se inicia cerca de dois dias após a instalação do teste e se caracteriza pela protrusão da raiz primária, sendo que os cotilédones só rompem o tegumento no quarto dia. O hipocótilo é esverdeado, cilíndrico e piloso. Aos 21 dias, as plântulas estão completamente desenvolvidas, com epicótilo e as primeiras folhas abertas (filotaxia oposta).
Resumo:
Foram descritos e ilustrados aspectos morfoanatômicos das sementes de Balfourodendron riedelianum (Engler) Engler, visando a caracterização dos tegumentos, endosperma e embrião. As sementes são elipsóides, pretas, anátropas, endotestais com tégmem reduzido, exariladas e albuminosas. O endosperma possui reserva lipo-protéica. Embrião axial, dominante, branco, com cotilédones carnosos, eixo hipocótilo-radícula curto e plúmula reduzida.
Resumo:
O trabalho objetivou descrever e ilustrar aspectos morfológicos do fruto, semente e plântulas de janaguba (Himatanthus drasticus (Mart.) Plumel.). Nos ensaios realizados em laboratório e casa de vegetação do Departamento de Fitotecnia do Centro de Ciências Agrárias, da Universidade Federal do Ceará, em Fortaleza-CE, foram observados nos frutos os seguintes aspectos: tipo, deiscência, tamanho, coloração e consistência do epicarpo, mesocarpo, endocarpo e placenta. Na semente, verificou-se dimensão, coloração, textura e consistência do tegumento, forma e bordo, posição do hilo, micrópila e rafe, embrião, cotilédones, eixo hipocótilo-radícula e plúmula, enquanto na plântula observou-se protrusão da raiz primária e secundária, hipocótilo, epicótilo e plúmula. As observações foram realizadas com auxílio de lupa de mesa, microscópio estereoscópico e as medidas foram tomadas com paquímetro digital. O fruto é polispérmico, possui em média 42 sementes aladas e albuminosas, com germinação faneroepígea cotiledonar.
Resumo:
Foram descritos e ilustrados aspectos morfo-anatômicos das sementes de Esenbeckia grandiflora Mart., visando o conhecimento dos tegumentos, endosperma e embrião. As sementes são de elipsóides a piramidais, marrom-escuras, anátropas, mesotestais, sem tégmem, exariladas e exalbuminosas. O embrião é axial, reto, total, branco, com cotilédones carnosos de reserva lipo-protéica, eixo hipocótilo-radícula curto e plúmula reduzida.
Resumo:
Foram descritos e ilustrados aspectos morfo-anatômicos das sementes de Dictyoloma vandellianum Adr. Juss., visando o conhecimento dos tegumentos, endosperma e embrião. As sementes são reniformes, aladas, acobreadas, mesotestais, exariladas e albuminosas (reserva protéica). O embrião é axial, curvo, dominante, com cotilédones carnosos de reserva protéica, eixo hipocótilo-radícula longo e plúmula reduzida.
Resumo:
A caracterização morfológica de frutos e sementes fornece subsídios para diferenciar espécies e caracterizar aspectos ecológicos da planta, como a dispersão, estabelecimento de plântulas e fase da sucessão ecológica. São poucos os estudos sobre Erythrina variegata L. e na literatura não há informações sobre seu comportamento, principalmente sobre seu sistema de propagação no Estado do Espírito Santo. Objetivou-se estudar a morfologia de frutos, sementes e plântulas desta espécie, caracterizando-se os frutos externamente, as sementes interna e externamente e os processos de desenvolvimento e de diferenciação dos estádios das plântulas, além de se obter informações sobre a germinação das sementes, submetidos aos tratamentos de escarificação mecânica com lixa dágua nº 120, do lado oposto ao embrião; escarificação com lixa e posterior embebição em água à temperatura ambiente por 6, 12 e 24 horas; choque térmico; e embebição em água à temperatura ambiente por 12 e 24 horas. As sementes não se mostraram impermeáveis à entrada de água através dos tegumentos, dispensando a adoção de tratamentos pré-germinativos.