236 resultados para Taquicardia Supraventricular
Resumo:
A leptospirose apresenta alta prevalência em nossa região. É uma doença infecciosa, multissistêmica, que acomete vários órgãos e o envolvimento cardíaco é freqüente, constituindo atualmente uma das principais causas de morte dos portadores desta afecção. O objetivo do trabalho foi avaliar o comportamento clínico-epidemiológico, eletrocardiográfico e radiológico do tórax de pacientes com diagnóstico clínico-epidemiológico, eletrocardiográfico e radiológico do tórax de pacientes em diagnóstico clínico-epidemiológico de leptospirose na fase aguda e em ambiente hospitalar. Para este propósito, foi realizado um estudo transversal com 41 pacientes, seis do sexo feminino e 35 do sexo masculino, com idades entre 15 e 78 anos, internados no Hospital Universitário João de Barros Barreto, no período de fevereiro de 2002 a junho de 2003. Os participantes do estudo submeteram-se à anamnese e exame clínico, com ênfase ao aparelho cardiovascular, realizaram de um a três eletrocardiogramas, uma radiografia do tórax e exames laboratoriais de rotina. Analisando-se os achados clínicos, 37 (90,2 %) apresentaram sinais e sintomas compatíveis com envolvimento miocárdico. As anormalidades eletrocardiográficas ocorreram em 20 casos, correspondendo a 48,7 % do total. O nível médio de potássio foi de 3,8 meq/l. A maioria das alterações foram reversíveis e, a principal, correspondeu ao supradesnivelamento de segmento ST, sem diferença estatística significante (p>0,05) entre elas. Nos 37 enfermos que apresentaram sintomas e sinais sugestivos de comprometimento cardíaco, não houve diferença estatística significativa (p> 0,05) entre os eletrocardiogramas normais e os alterados. Em apenas oito indivíduos houve anormalidades radiológicas (19,5 %), sendo que o aumento discreto do ventrículo esquerdo com infiltrado intersticial nas bases pulmonares foi o principal achado, com diferença estatística significante (p<0,05) entre outros tipos de infiltrados pulmonares. Portanto, neste estudo, os principais achados clínicos foram: hepatomegalia e dispnéia; eletrocardiográficos: supradesnível de segmento ST e taquicardia sinusal com reversão na maioria dos caos e radiológicos: aumento ventricular esquerdo discreto com infiltrado pulmonar nas bases.
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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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Nove casos de encefalomielite equina foram estudados na Ilha de Marajó, estado do Pará, Brasil. Os equinos apresentavam dificuldade em se manter em estação, andavam em círculo, tinham acentuada depressão, pálpebras cerradas, paralisia da língua, tremores musculares, bruxismo, anorexia e desidratação. Alguns apresentavam diminuição dos reflexos auricular, palpebral, de ameaça, diminuição do tônus da língua e taquicardia. Posição de auto-auscultação foi observada com frequência. Os animais muitas vezes eram encontrados apoiados em troncos e cercas para se manterem em estação. À necropsia verificou-se hemorragia das leptomeninges e da medula, alguns apresentaram ainda aderência das leptomeninges. À histopatologia verificou-se encefalite difusa que afetava principalmente a substância cinzenta, com meningite e coroidite. Foi observada perivasculite mononuclear. Em dois equinos identificou-se o vírus da encefalomielite equina Leste pela reação de Semi-Nested transcrição reversa de polimerase em cadeia (Semi-Nested RT-PCR).
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Dapsona é uma sulfona sintética que é utilizada como um antibiótico em seres humanos e animais para prevenir e tratar doenças, incluindo hanseníase, tuberculose, malária, e pneumonia por Pneumocystis carinii e encefalites por Toxoplasma gondii em pacientes com síndrome da imunodeficiência adquirida (AIDS), bem como em doenças anti-inflamatórias como dermatite herpetiforme. No entanto, este fármaco também está associado com vários efeitos adversos, incluindo a hemólise relacionada com a dose, metemoglobinemia, psicose, neuropatia periférica, agranulocitose, anemia aplástica, síndrome de hipersensibilidade, síndrome de sulfona, e outros. Destes efeitos, a metemoglobinemia é o mais comum efeito adverso da dapsona, que leva a anemia funcional e hipóxia celular com sintomas de cianose, dores de cabeça, fadiga, taquicardia, fraqueza e tonturas. Assim, esta revisão sumariza informações relevantes sobre a estrutura, mecanismo de ação, indicação clínica, e reações adversas de dapsona.
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O presente trabalho relata um surto de intoxicação por sal em ovinos no Brasil, em uma propriedade no estado do Pará. De um total de 545 ovinos, oito animais adoeceram (1,46%) e quatro destes morreram (50%). A avaliação das instalações e do manejo indicaram como fatores predisponentes a ingestão excessiva de mistura mineral e a restrição hídrica. Os principais sinais clínicos foram decúbito, diminuição ou ausência da sensibilidade cutânea, ausência dos reflexos de ameaça, palpebral e auricular, midríase, nistagmo, opistótono, espasticidade de membros, sonolência e estupor. Havia ainda, timpanismo, diarreia, taquipneia, taquicardia, desidratação e poliúria. A evolução do quadro clínico nos animais que morreram variou de duas horas e meia a 48 horas. As médias das concentrações séricas de sódio e de potássio de 31 ovinos do mesmo lote afetado pela intoxicação, em amostras colhidas durante o surto, revelaram hipernatremia (190mEq/l) e hipercalemia (8,2mEq/l). À necropsia, observou-se em um animal, achatamento das circunvoluções cerebrais. Microscopicamente, neste animal, evidenciou-se vacuolização moderada do neurópilo, particularmente nas lâminas intermediárias do córtex cerebral, com aumento dos espaços perineural e perivascular. Nessas áreas foram observados ainda, acentuada tumefação e edema dos astrócitos e necrose neuronal aguda. A dosagem de sódio no encéfalo de um ovino, revelou-se elevada com valor de 3.513ppm. O diagnóstico foi realizado com base na epidemiologia, nos sinais clínicos, nas lesões macro e microscópicas e nas dosagens de sódio no soro e no encéfalo dos ovinos.
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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
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Pós-graduação em Medicina Veterinária - FCAV
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Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)
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Sepse é causa comum de mortalidade e morbidade em unidades de tratamento intensivo, sendo atualmente entendida como a resposta sistêmica à infecção, resposta esta caracterizada por duas ou mais das seguintes manifestações: temperatura corporal > 38°C ou < 36°C; taquicardia; taquipnéia; e alteração da contagem de células brancas (leucocitose ou leucopenia) ou mais de 10% de formas imaturas. Entretanto, tem sido descrito que os elementos que caracterizam a resposta sistêmica são muito sensíveis, insuficientemente específicos e não levam em consideração o avanço do entendimento da fisiopatologia da doença. Além disso, a sepse tem fisiopatologia complexa, o que dificulta ainda mais o diagnóstico, principalmente em crianças. O diagnóstico rápido e a instituição de tratamento o mais cedo possível são imperativos nos pacientes sépticos. Consequentemente, vários marcadores laboratoriais têm sido estudados, sendo que dos vários mediadores envolvidos na sepse, procalcitonina (PCT) e interleucina-6 (IL-6) têm despertado interesse pela possibilidade de auxiliar no diagnóstico e no estabelecimento da gravidade de pacientes adultos com sepse ou choque séptico, sendo que a PCT já foi incluída entre os critérios diagnósticos de sepse nestes indivíduos. Em pediatria... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo)
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El control de los riesgos ergonómicos es parte del paquete de medidas de Buenas Prácticas de Laboratorio y Bioseguridad. De este modo, la mala postura, la iluminación o ventilación inadecuadas , prolongada jornada de trabajo, la monotonía y la actividad repetitiva, intensa rutina, el control de la productividad , el estrés y el trabajo por la noche son factores a los riesgos ergonómicos. Como se relacionan a los elementos físicos y de organización también pueden interferir con la comodidad y la salud del personal de laboratorio. Riesgos ergonómicos no sólo pueden generar trastornos psicológicos y fisiológicos que causan graves daños a la salud, sino también comprometer la productividad del laboratorio y reducir el equipo de seguridad , ya que producen cambios en el cuerpo y el estado emocional, tales como trastornos o lesiones relacionadas con el cansancio físico producido por el trabajo repetitivo, dolor muscular, alteraciones del sueño, diabetes, trastornos de los nervios , la taquicardia , las enfermedades del aparato digestivo (gastritis y úlcera ), tensión, ansiedad, problemas de espalda y la hipertensión. En este trabajo se propone una secuencia de actividad laboral (gimnasia) en el intervalo de tiempo pequeño, respetando las instalaciones y el espacio físico disponible en el ambiente del trabajo, como una estrategia para mejorar la calidad de vida laboral, para aumentar la productividad, mejorar la disposición a trabajar y para aumentar el conocimiento del cuerpo y de la interacción social.
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Purpose: The study aimed to assess electrocardiographic alterations during oral implant placement surgeries under local anesthesia (lidocaine chlorhydrate with epinephrine), using 15 mg of midazolam as an anxiolytic premedication. Material and methods: The study randomly selected 20 patients, aged 21-50 years old, requiring bilateral mandibular dental implants. Each patient was assessed using placebo on one side and midazolam on the contralateral side, with random, double-blinded distribution. The electrocardiogram recorded 12 static leads every 2 min, while D2 derivations were recorded continuously. Results: No statistically significant differences were observed between the placebo and midazolam when analyzing the morphological behavior of the electrocardiographic wave and the presence of arrhythmias during the experiment. However, under sedation, assessment of the behavior of electrocardiographic parameters during different stages of the procedure revealed statistically significant differences (P<0.05) for heart rate, P-wave amplitude and duration of the RR and QTc intervals. The arrhythmias detected were considered low risk for patients without systemic alterations and were observed in 53.3% of patients. The most frequently occurring alterations were tachycardia, bradycardia, supraventricular and ventricular extrasystoles and blocked atrial extrasystole, which were similar for both placebo and midazolam, with the greatest incidence during the initial, incision and bone drilling stages. Conclusion: The use of 15 mg of midazolam made no difference compared with the placebo. The use of 15 mg of midazolam did not show an advantage in the incidence of arrhythmias The anxiolytic premedication does not prevent myocardial arrhythmias in endosseous implant placement. The clinical significance of the arrhythmias may not represent serious risks.
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Background: Premature ventricular and supraventricular complexes (PVC and PsVC) are frequent and often symptomatic. The magnesium (Mg) ion plays a role in the physiology of cell membranes and cardiac rhythm. Objective: We evaluated whether the administration of Mg Pidolate (MgP) in patients with PVC and PsVC is superior to placebo (P) in improving symptoms and arrhythmia frequency. Methods: Randomized double-blind study with 60 consecutive symptomatic patients with more than 240 PVC or PsVC/h on 24-hour Holter monitoring who were selected to receive placebo or MgP. To evaluate symptom improvement, a categorical and a specific questionnaire for symptoms related to PVC and PsVC was made. Improvement in premature complex density (PCD) per hour was considered significant if percentage reduction was >= 70% after treatment. The dose of MgP was 3.0 g/day for 30 days, equivalent to 260mg of Mg element. None of the patients had structural heart disease or renal failure. Results: Of the 60 patients, 33 were female (55%). Ages ranged from 16 to 70 years old. In the MgP group, 76.6% of patients had a PCD reduction >70%, 10% of them >50% and only 13.4% <50%. In the P group, 40% showed slight improvement, <30%, in the premature complexes frequency (p < 0.001). Symptom improvement was achieved in 93.3% of patients in the MgP group, compared with only 16.7% in the P group (p < 0.001). Conclusion: Oral Mg supplementation decreases PCD, resulting in symptom improvement. (Arq Bras Cardiol 2012;98(6):480-487)
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Adenosine is the first drug of choice in the treatment of supraventricular arrhythmias. While the effects of adenosine on sympathetic nerve activity (SNA) have been investigated, no information is available on the effects on cardiac vagal nerve activity (VNA). We assessed in rats the responses of cardiac VNA, SNA and cardiovascular variables to intravenous bolus administration of adenosine. In 34 urethane-anaesthetized rats, cardiac VNA or cervical preganglionic sympathetic fibres were recorded together with ECG, arterial pressure and ventilation, before and after administration of three doses of adenosine (100, 500 and 1000 mu g kg-1). The effects of adenosine were also assessed in isolated perfused hearts (n= 5). Adenosine induced marked bradycardia and hypotension, associated with a significant dose-dependent increase in VNA (+204 +/- 56%, P < 0.01; +275 +/- 120%, P < 0.01; and +372 +/- 78%, P < 0.01, for the three doses, respectively; n= 7). Muscarinic blockade by atropine (5 mg kg-1, i.v.) significantly blunted the adenosine-induced bradycardia (-56.0 +/- 4.5%, P < 0.05; -86.2 +/- 10.5%, P < 0.01; and -34.3 +/- 9.7%, P < 0.01, respectively). Likewise, adenosine-induced bradycardia was markedly less in isolated heart preparations. Previous barodenervation did not modify the effects of adenosine on VNA. On the SNA side, adenosine administration was associated with a dose-dependent biphasic response, including overactivation in the first few seconds followed by a later profound SNA reduction. Earliest sympathetic activation was abolished by barodenervation, while subsequent sympathetic withdrawal was affected neither by baro- nor by chemodenervation. This is the first demonstration that acute adenosine is able to activate cardiac VNA, possibly through a central action. This increase in vagal outflow could make an important contribution to the antiarrhythmic action of this substance.
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Cardiac rhabdomyomas are benign cardiac tumours with few cardiac complications, but with a known association to tuberous sclerosis that affects the neurologic outcome of the patients. We have analysed the long-term cardiac and neurological outcomes of patients with cardiac rhabdomyomas in order to allow comprehensive prenatal counselling, basing our findings on the records of all patients seen prenatally and postnatally with an echocardiographic diagnosis of cardiac rhabdomyoma encountered from August, 1982, to September, 2007. We analysed factors such as the number and the location of the tumours to establish their association with a diagnosis of tuberous sclerosis, predicting the cardiac and neurologic outcomes for the patients.Cardiac complications include arrhythmias, obstruction of the ventricular outflow tracts, and secondary cardiogenic shock. Arrhythmias were encountered most often during the neonatal period, with supraventricular tachycardia being the commonest rhythm disturbance identified. No specific dimension or location of the cardiac rhabdomyomas predicted the disturbances of rhythm.The importance of the diagnosis of tuberous sclerosis is exemplified by the neurodevelopmental complications, with four-fifths of the patients showing epilepsy, and two-thirds having delayed development. The presence of multiple cardiac tumours suggested a higher risk of being affected by tuberous sclerosis. The tumours generally regress after birth, and cardiac-related problems are rare after the perinatal period. Tuberous sclerosis and the associated neurodevelopmental complications dominate the clinical picture, and should form an important aspect of the prenatal counselling of parents.