993 resultados para Seca-Semiárido


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Resumo:O objetivo deste trabalho foi avaliar características morfofisiológicas relacionadas à tolerância ao estresse hídrico em genótipos de uma coleção nuclear temática de arroz de terras altas, bem como identificar os materiais mais tolerantes. Foram avaliados 100 genótipos de arroz de terras altas em experimentos conduzidos com e sem estresse por deficiência hídrica. Os genótipos tenderam a aumentar o número de dias para o florescimento (FLO) e a diminuir a altura (ALT), na condição de estresse, mas manifestaram ampla variação de comportamento. A esterilidade das espiguetas (EST) foi a característica mais importante para a seleção, nas duas condições de cultivo, em razão de sua elevada correlação negativa com a produtividade. O número de perfilhos não diferiu entre os genótipos na condição sem estresse, mas houve diferença significativa sob estresse hídrico. Os genótipos Ligeiro e Canela de Ferro apresentaram baixos índices de susceptibilidade à seca (ISS), mas baixa produtividade em ambas as condições de cultivo; já os materiais Catetão, Jatobá e Arroz do Maranhão apresentaram elevada produtividade sob estresse e valores de ISS relativamente baixos. EST, FLO, ALT e ISS são características morfofisiológicas relacionadas à tolerância à seca, e os genótipos Catetão, Jatobá e Arroz do Maranhão podem constituir boas fontes de genes para tolerância à seca em programas de melhoramento.

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O presente trabalho foi desenvolvido na Área Experimental de Irrigação da Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias de Jaboticabal/Unesp, com o objetivo de avaliar o efeito da fertirrigação sobre o teor foliar de macro e de micronutrientes, a massa fresca de raízes e a qualidade do suco de frutos em um pomar de laranja-'Valência'. Os tratamentos utilizados foram: (SI) sem irrigação e adubação com fertilizante sólido parcelado em quatro vezes; (MI-100) fertirrigação por microaspersão com 100% da evapotranspiração; (MI-50) fertirrigação por microaspersão com 50% da evapotranspiração; (G-100) fertirrigação por gotejamento com 100% da evapotranspiração; e (G-50) fertirrigação por gotejamento com 50% da evapotranspiração. Os teores de macro e micronutrientes nas folhas não foram alterados pela irrigação, pelos sistemas de fertirrigação e pela lâmina de água aplicada. A acidez total titulável foi superior no tratamento sem irrigação, e a % de suco no fruto e "ratio" não foram afetadas pelos tratamentos com e sem irrigação. A massa fresca de raiz foi maior nos tratamentos irrigados, porém não foram constatadas para esse parâmetro diferenças entre os sistemas de gotejamento e microaspersão. A maior concentração de raízes ocorreu até 10 cm de profundidade e até 30 cm de distância do emissor.

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Com o objetivo de verificar os efeitos de níveis crescentes de matéria orgânica no acúmulo de macronutrientes de porta-enxertos de cajueiro-anão-precoce em 4 estádios de crescimento, foi conduzido experimento na área experimental do Departamento de Irrigação e Drenagem da Universidade Federal do Ceará, em Fortaleza, Ceará, no período de abril a junho de 1995. Utilizou-se como substrato mistura de solo e húmus de minhoca em proporções variadas. Para o plantio, utilizou-se semente de cajueiro-anão-precoce progênie CCP-76. Os tratamentos resultaram da aplicação de cinco níveis de matéria orgânica (0; 100; 200; 300 e 400 cm³/2,5kg solo) e 4 épocas de avaliação (15; 30; 45 e 60 dias após a germinação). O delineamento experimental foi o inteiramente casualizado, em esquema de parcela subdividida, com quatro repetições e seis plantas por parcela. Amostras do material vegetal foram submetidas à digestão nítricoperclórica, para determinação de K, Ca, Mg e S, respectivamente, e sulfúrica, para determinar o N. A adição de níveis crescentes de matéria orgânica ao substrato apresentou efeito linear positivo, para o N e K, atingindo o máximo para a dose de 400 cm3. Em relação aos efeitos das épocas, verificou-se efeito linear negativo. Quanto ao Ca, Mg e S, por serem considerados de baixa mobilidade no floema, estes apresentaram tendências de concentração com o incremento de massa seca das mudas.

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O presente trabalho teve como objetivo avaliar a influência da salinidade sobre alguns parâmetros fisiológicos do limoeiro 'Cravo' (Citrus limonia Osbeck), principal porta-enxerto da citricultura baiana. Esses estudos são importantes, porque podem viabilizar a utilização de água de baixa qualidade para irrigação, com vistas a melhoria da produtividade dessa cultura. Sementes de limão 'Cravo' foram selecionadas quanto ao tamanho e colocadas para germinar em areia lavada. Três dias após a germinação as plantas foram transferidas para vasos plásticos contendo solução nutritiva. Após um período de adaptação de dez dias, os tratamentos salinos foram induzidos pela adição de quantidades de NaCl à solução de crescimento para a obtenção das concentrações finais de 0, 20, 40 e 80 mM de NaCl. O experimento foi montado em um delineamento inteiramente casualizado, com quatro tratamentos (concentrações de NaCl) e cinco repetições. Quarenta e dois dias após o início da imposição do estresse salino o experimento foi encerrado. Observou-se que a salinidade reduziu as produções das matérias secas totais, do caule e das raízes. Nos níveis intermediários de NaCl (20 e 40 mM) nem a área foliar e nem a matéria seca das folhas foram afetadas; esses caracteres foram afetados apenas no nível de 80 mM. O aumento dos níveis de salinidade determinou reduções na relação raiz:parte aérea das plantas, na condutância estomática, na transpiração e na temperatura foliar.

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A escória de siderurgia ferrocromo pode-se constituir em uma fonte alternativa de Ca e Mg, bem como em corretivo da acidez do solo, melhorando a sua fertilidade e o estado nutricional de culturas. Assim, objetivou-se avaliar os efeitos da escória de siderurgia ferrocromo nas alterações dos atributos químicos do solo, na nutrição e no desenvolvimento de mudas de maracujazeiro. Para tanto, instalou-se um experimento em condições de casa de vegetação, empregando-se as seguintes doses crescentes da escória: zero; metade; uma vez; uma vez e meia e duas vezes a dose para elevar a saturação por bases do solo a 80%, correspondendo às doses de: 0; 0,375; 0,750; 1,125 e 1,500 g dm-3, respectivamente. O substrato utilizado foi um Latossolo Vermelho distrófico, ácido (vasos com 2,8 dm³), que foi incubado com a escória de siderurgia, por 30 dias, para posterior semeadura do maracujazeiro, cultivando-as por 85 dias. A aplicação da escória de siderurgia ferrocromo promoveu a neutralização da acidez do solo. Entretanto, mesmo em doses relativamente baixas (360 kg ha-1), houve diminuição no acúmulo de nutrientes e na produção de matéria seca das mudas de maracujazeiro.

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Este trabalho objetivou avaliar os efeitos da aplicação de calcário ao substrato de produção das mudas de maracujazeiro, acompanhando os benefícios no desenvolvimento, na produção de matéria seca e no estado nutricional das plantas. O delineamento experimental foi em blocos ao acaso, com cinco tratamentos e quatro repetições. As doses de calcário calcinado foram aplicadas objetivando elevar em meia; uma vez; uma vez e meia, e duas vezes a dose para elevar o V = 80%, correspondendo a 0,44; 0,88; 1,32; 1,76 g por vaso, respectivamente, além da testemunha sem aplicação. As mudas receberam doses de N, P, K, Zn e B de 300; 450; 150; 5,0 e 0,5 mg dm-3, respectivamente, sendo o N e o K parcelados em três vezes (30; 45 e 60 dias após a semeadura). O experimento foi conduzido em casa de vegetação da FCAV/Unesp, em Jaboticabal-SP, no período dezembro/2002 até abril/2003. A unidade experimental foi constituída por vasos com 2 dm³ de substrato de um Latossolo Vermelho distrófico. Após 80 dias da semeadura, avaliaram-se: o diâmetro do caule, a altura, o número de folhas, a área foliar e a matéria seca da parte aérea e das raízes, bem como os teores de macro e micronutrientes. As mudas de maracujazeiro responderam à aplicação de calcário. O maior desenvolvimento das plantas esteve associado à saturação por bases do solo de 56% e a concentrações de Ca e Mg no solo de 20 e 8 mmol c dm-3, e a teores de Ca e Mg na parte aérea de 12,8 e 4,0 g kg-1, respectivamente.

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O subsolo, normalmente utilizado para a produção de mudas de espécies frutíferas, apresenta baixa concentração de potássio e, assim, existe grande probabilidade de resposta à aplicação deste nutriente. Desse modo, objetivou-se avaliar a aplicação de potássio ao substrato de produção de mudas de maracujazeiro-amarelo (Passiflora edulis) e os seus efeitos no desenvolvimento, na produção de matéria seca e no estado nutricional das plantas. O delineamento experimental foi o de blocos ao acaso, com cinco tratamentos e quatro repetições. As doses de potássio (cloreto de potássio) foram: 0; 75; 150; 225 e 300 mg de K dm-3. As mudas receberam doses de N, P, B e Zn de 300; 450; 0,5 e 5 mg dm-3, respectivamente. O experimento foi conduzido em casa de vegetação, em vasos com 2 dm³ de solo (Latossolo Vermelho distrófico), durante 60 dias. A aplicação de potássio afetou de forma quadrática o desenvolvimento e a nutrição de mudas do maracujazeiro. A maior produção de massa seca das plantas ocorreu na faixa entre 200-220 mg de K dm-3, e concentração de 3 mmol c de K dm-3 no solo.

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Sabe-se que os solos das regiões tropicais, devido ao intemperismo, apresentam baixas concentrações de micronutrientes, especialmente zinco. Desse modo, objetivou-se avaliar a aplicação de zinco ao substrato de produção de mudas de maracujazeiro, acompanhando seus efeitos no desenvolvimento, no estado nutricional e na produção de matéria seca das plantas. O delineamento experimental foi em blocos ao acaso, com cinco tratamentos e quatro repetições. As doses de zinco, na forma de sulfato de zinco, foram: 0; 2; 4; 6 e 8 mg de Zn dm-3 de solo. As mudas receberam doses de N, P, K e B de 300; 450; 150 e 0,5 mg dm-3, respectivamente, sendo o N e o K parcelados em três vezes (15; 30 e 45 dias após a semeadura). O experimento foi conduzido em condições de casa de vegetação, em vasos com 2 dm³ de substrato de um Latossolo Vermelho distrófico. Após 70 dias do plantio, avaliaram-se: o diâmetro do caule, a altura, a área foliar e a matéria seca da parte aérea e das raízes, bem como os teores de macro e micronutrientes. As mudas de maracujazeiro responderam positivamente à aplicação de zinco. O maior desenvolvimento das mudas esteve associado à dose de 5 mg de Zn dm-3.

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Um dos fatores limitantes ao cultivo da goiabeira no Brasil é a 'seca dos ponteiros', causada por Erwinia psidii, presente nas regiões Sudeste e Centro-Oeste, onde se concentram grandes áreas produtoras. Considerando a pequena disponibilidade de informações sobre a epidemiologia e níveis de incidência dessa bacteriose, este estudo teve como objetivos: confirmar a distribuição e verificar a dispersão da seca dos ponteiros da goiabeira no Distrito Federal; investigar o efeito da temperatura sobre a multiplicação in vitro de E. psidii; desenvolver um teste de patogenicidade prático e eficiente e avaliar a sobrevivência in vitro da bactéria em diferentes substratos. A doença foi identificada em 56% das propriedades produtoras avaliadas no DF, com 81,9% de correlação entre a presença de sintomas e o diagnóstico laboratorial. A melhor faixa de temperatura para multiplicação de E. psidii foi de 24 a 33 ºC, e a bactéria permaneceu viável por até 120 dias em suspensão em água. A inoculação da bactéria em folhas ou hastes destacadas levou ao aparecimento de sintomas a partir do sétimo dia e mostrou-se eficiente como um teste rápido para se avaliar a patogenicidade de isolados.

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Foram avaliadas épocas de poda seca e de poda verde visando ao alcance de duas safras por ciclo vegetativo nas videiras 'Niagara Branca', 'Niagara Rosada' e 'Concord', cultivadas em sistema de espaldeira. O experimento foi realizado na Estação Experimental da UFRG, em Eldorado do Sul - RS, na safra de 2007/2008. As plantas foram submetidas aos seguintes tratamentos: T1 (poda seca em 20-07-07 e poda verde em 15-11-07), T2 (poda seca em 20-07-07 e poda verde em 17-12-07); T3 (poda seca em 22-08-07 e poda verde em 15-11-07), e T4 (poda seca em 22-08-07 e poda verde em 17-12-07), sendo a poda de inverno feita em cordão esporonado, e a poda verde, mediante desponte do sarmento a partir da quarta gema acima do último cacho. Avaliaram-se a produção por planta, a massa dos cachos, os sólidos solúveis totais (SST), a acidez total titulável (ATT), a relação SST/ATT, o potencial da água na folha e a relação folha:fruto, de ambas as safras. Os resultados demonstraram que a execução de uma poda seca associada a uma poda verde permitiu obter duas safras de uva por ciclo vegetativo em 'Niagara Branca', Niagara Rosada e 'Concord', sendo mais eficiente quando a poda seca foi realizada em agosto, associada à poda verde em novembro. A 'Niagara Branca' apresentou maior potencial para produzir uma segunda colheita, comparativamente à 'Niagara Rosada' e 'Concord'. Os frutos oriundos da poda verde apresentaram menor valor de SST, maior ATT e menor relação SST/ATT em relação aos obtidos na safra normal.

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O conhecimento das quantidades de matéria seca e de nutrientes acumulados e exportados por cultivares de bananeira é importante para o desenvolvimento de uma recomendação de adubação para esta cultura. O objetivo deste trabalho foi avaliar as quantidades de matéria seca e de macronutrientes acumuladas e exportadas por seis cultivares de bananeiras irrigadas. Foram amostradas plantas das cultivares Grande Naine, Pacovan, Pacovan-Apodi, Prata-Anã, Terrinha e Gross Michel, em uma área de plantio comercial de bananeira irrigada, no município de Limoeiro do Norte - CE. Na colheita, foram escolhidas quatro famílias de cada cultivar para amostragem. A "planta-mãe" foi dividida em rizoma, pseudocaule, pecíolo, limbo, engaço e frutos. Na matéria seca dessas partes das plantas, determinaram-se os teores dos macronutrientes. As cultivares Pacovan, Prata-Anã e Pacovan-Apodi que, de modo geral, extraíram do solo as maiores quantidades de macronutrientes, foram as que acumularam quantidades mais elevadas de matéria seca. O potássio e o nitrogênio foram os macronutrientes mais acumulados e exportados pelas seis cultivares de bananeira irrigada, seguidos pelo enxofre, cálcio, magnésio e fósforo.

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A mangueira é uma das principais fruteiras comerciais no Semiárido brasileiro, sendo que a cultivar Tommy Atkins ocupa 85% da área total cultivada com a cultura. O objetivo deste trabalho foi avaliar o emprego de estratégias para reduzir o período juvenil e as trabalhosas polinizações manuais em mangueira, de forma a acelerar o desenvolvimento de novas cultivares da espécie para o Semiárido brasileiro. Foram identificadas plantas isoladas das cultivares Haden e Espada dentro de plantios comerciais da cultivar Tommy Atkins, numa fazenda exportadora de manga, em Petrolina-PE. Mudas das progênies foram transplantadas com seis meses de idade para o campo. O manejo para a indução floral foi realizado com poda, controle da irrigação e aplicação de Paclobutrazol e nitrato de potássio. O DNA extraído das progênies e parentais foi submetido a análises com marcadores microssatélites publicados para Mangifera indica L. O manejo combinado foi eficiente para induzir a floração e a frutificação em, aproximadamente, 70% das progênies após dois anos e meio de transplantio. Dos 94 indivíduos analisados com três microssatélites, 83% foram identificados como híbridos entre 'Haden' x 'T. Atkins'. Dos 401 indivíduos analisados com um microssatélite, 10% foram identificados como híbridos entre 'Espada' x 'T. Atkins'. A estratégia adotada foi eficiente para reduzir o período juvenil e evitar os trabalhosos cruzamentos manuais em mangueira, sendo que o desenvolvimento de novas cultivares da espécie para a região pode ser concluído com oito a dez anos, incluindo as rigorosas avaliações agronômicas.

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A aceroleira é uma importante frutífera tropical que pode produzir frutos o ano todo na região semiárida do Nordeste do Brasil, caso seja utilizada a irrigação. Como a aceroleira depende da polinização por abelhas coletoras de óleos florais para apresentar uma produção satisfatória de frutos, este trabalho teve como objetivo avaliar a abundância de polinizadores e o sucesso reprodutivo da cultura no período seco, no semiárido paraibano. Foram registradas quatro espécies de abelhas nativas da tribo Centridini, todas consideradas polinizadoras efetivas da aceroleira, pela frequência nas flores e comportamento: Centris aenea Lepeletier, C. tarsata Smith, C. fuscata Lepeletier e C. trigonoides Lepeletier (Apidae, Centridini). A frequência de visitas às flores foi menor no período seco do que no período chuvoso. A polinização cruzada manual complementar resultou em incremento de 61 a 74% na produção de frutos durante o período seco, nos dois anos avaliados, indicando que há um grande déficit de polinização devido à baixa abundância de abelhas Centris. Esse resultado implica a necessidade de manejo dos polinizadores, especialmente em cultivos irrigados durante o período seco, na região semiárida do Nordeste do Brasil.

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A doença seca-da-mangueira é causada pelo fungo Ceratocystis spp., que provoca a morte de mangueiras em diversos estados brasileiros. O objetivo do trabalho foi avaliar a sobrevivência de variedades de mangueira, utilizadas como porta-enxertos, em condições de campo e casa de vegetação. Variedades poliembriônicas de mangueira foram testadas para resistência a Ceratocystis spp.pelo método de inoculação do fungo via solo, em casa de vegetação. As plantas sobreviventes foram plantadas como pé-franco na Estação Experimental de Pindorama (IAC), e as consideradas promissoras foram multiplicadas por enxertia em diversos porta-enxertos. Após 17 anos do plantio, avaliou-se o número de plantas mortas e verificou-se que, para o porta-enxerto Manila , considerado resistente, todas as plantas estavam vivas, enquanto Coquinho, considerado suscetível, apresentou 58,3% de plantas mortas. Dois isolados de C. mangicola M. van Wyk and M.J. Wingf. foram utilizados para avaliar a resistência das variedades de mangueira, em casa de vegetação. O patógeno foi cultivado em meio de cultura BDA e transferido para o meio líquido BD. Foram realizadas oito inoculações sucessivas, com intervalo mínimo de 30 dias. As avaliações foram realizadas pelas porcentagens de plantas mortas. O delineamento experimental utilizado foi blocos ao acaso, com 15 variedades e quatro repetições. O método de inoculação via rega de solo, com 5 mL de inóculo à concentração de 10(6) esporos . mL-1 foi eficiente para selecionar porta-enxertos de mangueira resistentes a C. mangicola. As variedades Vitória, IAC 112, Dura e Bocado mostraram ser resistentes ao isolado de C. mangicola neste experimento. A variedade Juliana apresentou o mesmo nível de suscetibilidade da variedade Coquinho. Recomenda-se evitar essas duas variedades para uso como porta-enxertos em áreas onde ocorre a doença.

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O Sistema de Classificação Climática Multicritérios Geovitícola (CCM), empregado na caracterização climática de regiões produtoras de uvas, é composto pelos índices Heliotérmico (IH), de Frio Noturno (IF) e de Seca (IS) sendo que este se baseia no balanço hídrico potencial do solo. Para se calcular os valores de IS, são necessários dados da precipitação pluvial e da evapotranspiração potencial (ETP), estimados pelo método-padrão de Penman-Monteith. Nem todas as regiões vitícolas, no entanto, apresentam as variáveis meteorológicas necessárias para o uso desse método. Daí a importância de métodos que permitem estimar a ETP com base apenas em dados da temperatura do ar, como o de Hargreaves. No presente trabalho, foram comparados os Índices de Seca calculados com base nos valores de ETP estimados, empregando-se os métodos de Penman-Monteith e Hargreaves, para diferentes regiões vitícolas do mundo. Foram utilizados dados climáticos de 83 estações meteorológicas, representativas de regiões vitícolas localizadas em 18 países. A equação de Hargreaves obteve um desempenho classificado como muito bom, podendo ser adotada no sistema CCM, quando não se dispõe de dados para o uso do método de Penman-Monteith.