998 resultados para Resistência à insulina Teses
Resumo:
Esta pesquisa tem como objetivo central compreender as perspectivas de futuro de jovens faxinalenses. Para isso, buscamos entender as particularidades de sua forma de vida, desafios, problemas, potencialidades, sua relao com as comunidades e os possveis fatores que influenciam na aproximao ou distanciamento entre eles e seus territrios. Os faxinais constituem uma forma particular de organizao camponesa reconhecida como Comunidade Tradicional. Possuem como principal caracterstica o uso de reas em comum, chamadas de criadouro comunitrio. Neste espao, as famlias criam seus animais solta, preservam grande parte da vegetao nativa, constroem suas casas e mantm a dinmica comunitria. Quanto ao uso comum das reas, muitos proprietrios permitem que no proprietrios de terras morem e usufruam da rea do criador comunitrio, a partir de acordos estabelecidos entre os envolvidos. Historicamente, os faxinais vm sofrendo fortes presses por grande parte do sistema econmico, do modelo de agricultura considerada moderna e do poder pblico, que invadem seus territrios, destroem a natureza, geram preconceito, foram a diminuio e o fechamento das reas de uso comum, e expulsam famlias das comunidades. Apesar de intensas presses, inmeras famlias seguem resistindo e dando continuidade ao seu tradicional modo de vida. Para compreender as estratgias de resistência e as perspectivas de futuro, participamos de espaos coletivos das comunidades, empreendemos oficinas, conversas informais com lideranas comunitrias e com os jovens, sendo que com os jovens ainda realizamos, em grupos, a tcnica percurso comentado. A partir das anlises dos dados obtidos em campo, sistematizamos algumas estratgias que as comunidades faxinalenses utilizaram e utilizam para resistir a condies sociais e econmicas degradantes, que, no limite, visam sua finalizao. Interpretamos a relao das comunidades com o Movimento Articulao Puxiro dos Povos Faxinalenses (APF) como essencial para o desenvolvimento das estratgias, que se manifestam na educao, na gerao de renda, nas associaes comunitrias, na produo agroecolgica, nos espaos coletivos, na religiosidade e no enraizamento, que promovem relaes diferenciadas com o territrio e com o modo de vida. Fatores que mobilizam formas de resistência, fortalecimento das comunidades, reorganizao das tradies e, consequentemente, contribuem com a construo de planos e perspectivas de futuro dos jovens faxinalenses, que lutam e resistem pela manuteno e desenvolvimento de suas comunidades
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O transporte de gs e derivados de petrleo realizado pelo uso de tubulaes, denominadas de oleodutos ou gasodutos, que necessitam de elevados nveis de resistência mecnica e corroso, aliadas a uma boa tenacidade fratura e resistência fadiga. A adio de elementos de liga nesses aos, Ti, V e Nb entre outros, realizada para o atendimento destes nveis de resistência aps o processamento termomecnico das chapas para fabricao destes dutos, utilizando-se a norma API 5L do American Petroleum Institute, API, para a classificao destes aos. A adio de elementos de liga em associao com o processamento termomecnico visa o refino de gro da microestrutura austentica, o qual transferido para a estrutura ferrtica resultante. O Brasil o detentor das maiores reservas mundiais de nibio, que tem sido apresentado como refinador da microestrutura mais eficiente que outros elementos, como o V e Ti. Neste trabalho dois aos, denominados Normal e Alto Nb foram estudados. A norma API prope que a soma das concentraes de Nibio, Vandio e Titnio devem ser menores que 0,15% no ao. As concentraes no ao contendo mais alto Nb de 0,107%, contra 0,082% do ao de composio normal, ou seja, ambos atendem o valor especificado pela norma API. Entretanto, os aos so destinados ao uso em dutovias pela PETROBRS que impe limites nos elementos microligantes para os aos aplicados em dutovias. Deste modo estudos foram desenvolvidos para verificar se os parmetros de resistência trao, ductilidade, tenacidade ao impacto e resistência propagao de trinca por fadiga, estariam em acordo com a norma API 5L grau X70 e com os resultados que outros pesquisadores tm encontrado para aos dessa classe. Ainda, como para a formao de uma dutovia os tubos so unidos uns aos outros por processo de soldagem (circunferencial), o estudo de fadiga foi estendido para as regies da solda e zona termicamente afetada (ZTA). Como concluso final observa-se que o ao API 5L X70 com Nb modificado, produzido conforme processo desenvolvido pela ArcelorMittal - Tubaro, apresenta os parmetros de resistência e ductilidade em trao, resistência ao impacto e resistência a propagao de trinca em fadiga (PTF) similar aos aos API 5L X70 com teores de Nb = 0,06 % peso e aqueles da literatura com teores de Nb+Ti+V < 0,15% peso. O metal base, metal de solda e zona termicamente afetada apresentaram curvas da/dN x ΔK similares, com os parmetros do material C e m, da equao de Paris, respectivamente na faixa de 3,3 - 4,2 e 1.3x10-10 - 5.0x10-10 [(mm/ciclo)/(MPa.m1/2)m].
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O advento da teoria ps-positivista de Robert Alexy teve seus efeitos sentidos no Direito do Trabalho, principalmente por passar a ser constantemente mencionada em decises trabalhistas. O presente trabalho se prope, ento, a dois objetivos centrais: a partir da anlise da principal obra de Robert Alexy, Teoria dos Direitos Fundamentais, em cotejo com a jurisprudncia trabalhista, demonstrar que nessas decises no h, de fato, a aplicao da teoria ps-positivista, tal qual construda pelo jurista alemo e, posteriormente, que, ainda que fosse aplicada corretamente, ela prpria de todo incompatvel com o Direito do Trabalho, em virtude da construo histrica deste ramo.
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Leses dentais por eroso tm sido cada vez mais presentes na prtica clnica. A restaurao direta com resina composta uma das opes de tratamento para leses severas, em que h comprometimento esttico/funcional. Com o aprimoramento da tecnologia, a utilizao do laser para pr-tratamento da superfcie dentinria, antes do condicionamento cido, tem sido considerada como mtodo alternativo para melhorar a adeso das resinas compostas s superfcies erodidas. Assim, o objetivo deste estudo in vitro foi avaliar a influncia da irradiao com laser de Er:YAG (2,94 ?m), de pulso super-curto, na adeso da resina composta superfcie dentinria erodida. Quarenta e seis discos de dentina foram obtidos a partir de 46 dentes terceiros molares humanos. A dentina oclusal planificada de 40 molares humanos teve metade de sua face protegida com fita UPVC (dentina hgida), enquanto na outra metade foi produzida uma leso de eroso atravs da ciclagem em cido ctrico (0,05 M, pH 2,3, 10 minutos, 6x/dia) e soluo supersaturada (pH 7,0, 60 minutos entre os ataques cidos). Metade das amostras foi irradiada com o laser de Er:YAG (50 ?s, 2 Hz, 80 mJ, 12,6 J/cm2) e a outra no (grupo controle). Em cada grupo de tratamento (laser ou controle) (n=10), um sistema adesivo autocondicionante foi utilizado e, ento, confeccionados 2 cilindros de resina composta, tanto do lado erodido como no hgido (total de 4 cilindros), os quais foram submetidos avaliao da Resistência de Unio atravs do ensaio de microcisalhamento (1 mm/min), aps armazenamento em saliva artificial por 24 h. A anlise do padro de fratura foi realizada em microscpio ptico (40x). Por meio da Microscopia Eletrnica de Varredura (MEV), a morfologia das superfcies dentinrias hgida e submetida ao desafio erosivo, antes e aps o tratamento com laser de Er:YAG (n=3), foi avaliada. Os valores obtidos de resistência de unio (MPa) foram submetidos ao teste ANOVA e de comparaes mltiplas de Tukey (p<0,05) e as anlises das eletromicrografias foram feitas de forma descritiva. A anlise morfolgica da superfcie mostrou alteraes significativas na dentina hgida irradiada e na submetida ciclagem erosiva, irradiada ou no. Quanto resistência de unio, houve diferena entre os 4 substratos analisados, sendo: dentina hgida irradiada (12,775,09 A), dentina hgida no irradiada (9,763,39 B), dentina erodida irradiada (7,623,39 C) e dentina erodida no irradiada (5,121,72 D). Houve predominncia de padro de fratura do tipo adesiva. Com base nos resultados e nos parmetros de irradiao utilizados neste estudo, pode-se concluir que a eroso reduz a adeso em dentina e que o tratamento da superfcie dentinria com laser de Er:YAG de largura de pulso super curta aumenta a adeso no substrato erodido ou hgido.
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O objetivo principal do estudo comparar o teste em 3 pontos com braquetes com o teste de resistência ao deslizamento utilizando um novo dispositivo que realiza a mensurao simultnea do coeficiente de atrito, das foras e dos momentos nos braquetes de ancoragem e da fora de desativao no braquete desalinhado, exercidos por fios ortodnticos. Os objetivos secundrios foram desenvolver o dispositivo e comparar, no teste em 3 pontos: (i) a influncia, nas grandezas e no coeficiente de atrito cintico, da variao da simetria nas distncias inter-braquetes, do tipo de braquete de ancoragem (canino ou 2 pr-molar), do deslocamento (3 ou 5mm) do braquete central, do sentido do desalinhamento (vestibular ou lingual) do braquete central e da marca de fio-braquete; (ii) as 3 formas de clculo do coeficiente de atrito cintico; (iii) os 10 ciclos, para vestibular ou lingual, para verificar se eles so semelhantes ou no entre si. Foram utilizados braquetes autoligveis (dentes 13, 14 e 15) e fios 0.014\'\' NiTi e CuNiTi das marcas Aditek e Ormco. O teste de resistência ao deslizamento foi realizado no desalinhamento lingual, nos dois deslocamentos e na configurao simtrica. O teste em 3 pontos com braquetes foi realizado no desalinhamento lingual e vestibular, nos dois deslocamentos e na configurao simtrica e assimtrica. Por meio da ANOVA, foram comparados, entre os dois tipos de teste: (A) as grandezas e o coeficiente de atrito e (B) o coeficiente de atrito gerado apenas no braquete de 2 pr-molar. Utilizando-se do mesmo teste estatstico foram comparados, no teste em 3 pontos com braquetes: (A) na configurao simtrica, algumas grandezas e o coeficiente de atrito advindos da variao da marca de fio-braquete, do deslocamento, do desalinhamento e do tipo de braquete; (B) algumas grandezas e o coeficiente de atrito gerados na configurao simtrica e assimtrica; (C) os valores das 3 formas de clculo do coeficiente de atrito na configurao simtrica; e (D) algumas grandezas e o coeficiente de atrito encontrados nos 10 ciclos. Resultados: (A) a maioria dos valores das grandezas e do coeficiente de atrito gerados pelos dois tipos de teste foram diferentes estatisticamente; (B) o braquete de 2 pr-molar apresentou valores de coeficiente de atrito diferentes entre os dois tipos de teste; (C) na configurao simtrica, as variveis foram estatisticamente significantes na maioria dos casos para as grandezas analisadas e para o coeficiente de atrito; (D) houve diferena entre a configurao simtrica e assimtrica; (E) o coeficiente de atrito baseado nas duas normais e na fora de atrito se aproximou mais da realidade clnica e foi sensvel variao da geometria da relao fio-braquete; e (F) os 10 ciclos para lingual foram semelhantes entre si em 70% dos casos e os 10 ciclos para vestibular foram diferentes em 57% dos casos. Concluses: o teste em 3 pontos com braquetes diferente do teste de resistência ao deslizamento; a variao das configuraes geomtricas e da marca de fio-braquete pode influenciar nos valores das grandezas e do coeficiente de atrito cintico; os 10 ciclos para lingual foram mais semelhantes entre si que os 10 ciclos para vestibular.
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O carcinoma epidermide bucal (CEC) uma neoplasia maligna com alta morbidade e mortalidade e de difcil tratamento. O tratamento convencional para o CEC inclui cirurgia e radioterapia, seguida ou no de quimioterapia. Apesar de serem amplamente difundidos, esses tratamentos podem ser ineficazes para alguns CECs resistentes. A terapia fotodinmica (PDT) oncolgica tem sido utilizada para o tratamento adjuvante do CEC bucal, principalmente nos casos menos invasivos e que necessitam de reduo do tumor para a resseco cirrgica. Contudo, semelhantemente aos tratamentos convencionais, a PDT pode tambm induzir o aparecimento de populaes celulares resistentes, fato j descrito para carcinoma cutneo, adenocarcinoma de clon e adenocarcinoma mamrio. A hiptese de que clulas de CEC bucal possam desenvolver resistência PDT ainda no foi testada. Portanto, o objetivo deste trabalho foi verificar se clulas de CEC bucal (SCC9) desenvolvem resistência a ciclos repetidos de PDT mediada pelo cido 5- aminolevulnico (5-ALA-PDT) e avaliar se nesse processo ocorre modificao da expresso de marcadores relacionados a sobrevivncia celular (NF?B, Bcl-2, iNOS, mTOR e Akt). Foi utilizada linhagem de clulas de CEC bucal (SCC9), submetida s seguintes condies: 1) Controle - clulas cultivadas sem nenhum tratamento; 2) ALA - clulas incubadas com 5-ALA (1mM durante 4 horas); 3) LED - tratadas com iluminao LED (630nm, 5,86J/cm2, 22,5J, 150mW, 150s); 4) PDT - tratadas com 5- ALA-PDT, com os protocolos do grupo ALA e LED combinados, gerando dose letal de 90%. Inicialmente foi realizado somente um ciclo de PDT, sendo avaliada a viabilidade celular em todos os grupos aps 24, 48, 72 e 120h da irradiao. Tambm foi realizado ensaio de deteco da fragmentao de DNA (TUNEL) e anlise por imunofluorescncia da expresso das protenas NF?B, Bcl-2, iNOS, pmTOR e pAkt nas clulas viveis. Como resultado desse primeiro tratamento com 5-ALA-PDT, observou-se que as clulas sobreviventes ao tratamento apresentaram intensa marcao para pmTOR e exibiram potencial de crescimento durante o perodo analisado. Aps esses ensaios, as clulas que sobreviveram a essa primeira sesso foram coletadas, replaqueadas e novamente cultivadas, sendo ento submetidas a novo ciclo de 5-ALA-PDT. Esse processo foi realizado 5 vezes, variando-se a intensidade de irradiao medida que se observava aumento na viabilidade celular. As populaes celulares que exibiram viabilidade 1,5 vezes maior do que a detectada no primeiro ciclo PDT foram consideradas resistentes ao tratamento. Os mesmos marcadores analisados no primeiro ciclo de PDT foram novamente avaliados nas populaes resistentes. Foram obtidas quatro populaes celulares resistentes, com viabilidade de at 4,6 vezes maior do que a do primeiro ciclo de PDT e irradiao com LED que variou de 5,86 a 9,38J/cm2. A populao mais resistente apresentou ainda menor intensidade de protoporfirina IX, maior capacidade de migrao e modificao na morfologia nuclear. As populaes resistentes testadas exibiram aumento na expresso de pNF?B, iNOS, pmTOR e pAkt, mas no da protena anti-apopttica Bcl- 2. Ensaio in vivo foi tambm conduzido em ratos, nos quais CEC bucal foi quimicamente induzido e tratado ou no com 5-ALA-PDT. Houve intensa expresso imuno-histoqumica das protenas pNF?B, Bcl-2, iNOS, pmTOR e pAkt em relao ao controle no tratado, nas clulas adjacentes rea de necrose provocada pela PDT. Concluiu-se que as clulas de CEC bucal tratadas com 5-ALA-PDT a uma dose de 90% de letalidade desenvolveram viabilidade crescente aps ciclos repetidos do tratamento, bem como exibiram superexpresso de protenas relacionadas sobrevivncia celular, tanto in vitro quanto in vivo. Esses fatos, aliados maior capacidade de migrao, sugerem a aquisio de fentipo de resistência 5-ALAPDT. Esse aspecto deve ser cuidadosamente considerado no momento da instituio dessa terapia para os CECs bucais.
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Os ces, por fatores diversos, acabam por apresentar dentes fraturados com ou sem exposio de polpa. Estas fraturas basicamente so identificadas como fraturas recuperveis no complicadas, recuperveis complicadas ou irrecuperveis. As fraturas recuperveis (localizadas apenas no esmalte e dentina) so tratadas com dentstica restauradora. As recuperveis complicadas (com leses em esmalte, dentina e exposio do canal radicular) passam por tratamento endodntico, podendo ser seguidas de restauraes metlicas. Os dentes mais comumente acometidos so os dentes caninos, superiores ou inferiores. Este trabalho em dentes artificiais simulando considervel destruio de sua poro coronal objetivou testar, aps a adaptao da restaurao metlica fundida, a resistência s fraturas no dente canino. Os dentes artificiais foram padronizados com uma tcnica de replicao de razes artificiais em molde de resina acrlica quimicamente ativada. Oitenta rplicas iguais de resina composta fotopolimerizvel, padronizadas em tamanho e forma, foram construdas a partir desta tcnica. Antes da reconstruo prottica, aplicou-se o tratamento endodntico, desobturao, preparo do canal radicular e moldagem. Proteticamente, um pino intrarradicular reto e outro curvo, ambos com ncleo para sustentar a coroa metlica fundida foram cimentados na poro coronal de cada raiz-rplica. Os ncleos e coroa metlica foram ambos ferulados ou estojados. Avaliou-se os dois tipos de restaurao com pino intrarradicular curvos ou retos cimentados com cimento de fosfato de zinco ou resinoso para identificar o melhor conjunto restaurador. Os testes de resistência biomecnica de 80 razes-rplicas foram divididos em 4 grupos com 20 corpos de prova para cada um dos grupos. Grupo 1: das razes-rplicas com pino intrarradicular curvo cimentados com cimento resinoso. Grupo 2: das razes-rplicas com pino intrarradicular curvo cimentados com cimento de fosfato de zinco. Grupo 3: das razes-rplicas com pino intrarradicular reto cimentados com cimento resinoso. Grupo 4: das razes-rplicas com pino intrarradicular reto cimentados com cimento de fosfato de zinco. Estes grupos foram submetidos a teste de fora com pr-carga de 1,5 N, com velocidade de avano constante de 0,05 mm por minuto em ponto pr- determinado (msio-lateral vestibularizada) at ocorrncia de fratura do conjunto ou parte dele em uma Mquina Universal Kratos. Com a avaliao biomecnica e estudo estatstico de Kruskall-Wallis, identificou-se que os dados obtidos no seguiram distribuio normal. Esta diferena mostrou-se com o p<0,05 na interpretao do teste. No caso de dados no paramtricos o post-hoc do Kruskal-Wallis foi o teste de U de Mann-Withney. Paralelamente, um estudo com anlise de elementos finitos comparou os resultados obtidos. No houve diferena significativa sobre o tipo de cimento utilizado ou que favorecesse o uso do pino reto ou do pino curvo, recaindo a escolha para o operador decidir de acordo com a melhor indicao para cada caso clnico
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Neste estudo foram analisados experimentalmente o comportamento de 24 pilares curtos de Concreto de Ultra Alta Resistência - CUAR, confinados por armaduras helicoidais, avaliando especificamente os acrscimos de resistência e ductilidade obtidos com diferentes nveis de presso lateral de confinamento. Na etapa experimental foram realizados ensaios de pilares curtos de CUAR com as seguintes caractersticas: - seo circular de 7,2 cm de dimetro e comprimento de 23 cm, e quatro nveis de resistência compresso do concreto sendo eles, 165, 175, 200 e 229 MPa, dosados sem e com adio de fibras metlicas; - diferentes espaamentos das armaduras helicoidais, de modo que fossem obtidas situaes com baixo, mdio e alto ndice de confinamento e taxa de armadura longitudinal fixa. Os ensaios de compresso centrada foram realizados com controle de deslocamento, de modo que foram obtidas as curvas fora x deslocamento completas. Constatou-se que a seo resistente dos pilares de CUAR a formada pelo ncleo de concreto confinado, rea delimitada pelo eixo da armadura transversal. Observou-se que o CUAR com fibras metlicas apresenta maior deformao do ncleo de concreto confinado em relao ao ncleo de concreto confinado de CUAR sem adio de fibras metlicas, indicando dessa forma, que os pilares de CUAR com fibras metlicas apresentam comportamento mais dctil. Para as situaes de alto confinamento foram gerados ao concreto do ncleo confinado significativos acrscimos de resistência e deformao axial, aumentando a resistência do concreto confinado em relao a resistência do concreto no confinado em: 82,26%, 75,34%, 90,46% e 70,51%, respectivamente, e as deformaes axiais do concreto confinado em relao a deformao axial do concreto no confinado em: 433%, 474%, 647% e 550%. Finalmente, acredita-se que os resultados obtidos podero trazer subsdios para aplicaes futuras desta tcnica de confinamento na construo de novos elementos estruturais e no reforo de pilares submetidos a elevados nveis de solicitao axial.
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Esse trabalho tem por objetivo analisar comparativamente o espao nas obras Luuanda, do escritor angolano de lngua portuguesa Luandino Vieira, e Texaco, do escritor martinicano de lngua francesa Patrick Chamoiseau. Para esse fim, partimos do pressuposto que, como se pode observar a partir de seus ttulos, os protagonistas das narrativas so os espaos: os musseques luandenses e a favela martinicana, chamada bairro Texaco. Eles configuram os tempos, os narradores, os personagens e os enredos. E configuram, sobretudo, uma linguagem literria que subverte as lnguas dominantes o portugus e o francs incorporando aos textos as lnguas dominadas: o quimbundo angolano e o crioulo martinicano. Vemos, portanto, a partir dos espaos analisados nas narrativas que a histria oficial contestada e reescrita pelos autores e, em seu lugar, temos as histrias dos vencidos que nunca se calaram, que resistiram s invases, s dominaes, s assimilaes e procuram sobreviver. Verificamos, pois, que o modo de sobrevivncia, nas obras, pela ocupao e subverso dos espaos e pela subverso da forma de narrar.
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O desenvolvimento dos aos inoxidveis Super-Martensticos (SM) nasce da necessidade de implementar novas tecnologias, mais econmicas e amigveis ao meio ambiente. Os aos inoxidveis SM so uma derivao dos aos inoxidveis martensticos convencionais, diferenciando-se basicamente no menor teor de carbono, na adio de Ni e Mo. Foram desenvolvidos como uma alternativa para aos inoxidveis duplex no uso de dutos para a extrao de petrleo offshore em meados dos anos 90. Para que esses aos apresentem as propriedades mecnicas de resistência trao e tenacidade necessrio que sejam realizados tratamentos de austenitizao, seguido de tmpera, e de revenimento, onde, particularmente para este ltimo, h vrias opes de tempos e temperaturas. Como os tratamentos trmicos geram as propriedades mecnicas atravs de transformaes de fase (precipitao) podem ocorrer alteraes da resistência corroso. So conhecidos os efeitos benficos da adio de Nb em aos inoxidveis tradicionais. Por isso, o objetivo desta pesquisa foi estudar aos inoxidveis SM contendo Nb. Foi pesquisada a influncia da temperatura de revenimento sobre a resistência corroso de trs aos inoxidveis SM, os quais contm 13% Cr, 5% Ni, 1% a 2% Mo, com e sem adies de Nb. No presente trabalho, foram denominados de SM2MoNb, SM2Mo e SM1MoNb, que representam aos com 2% Mo, 1% Mo e 0,11% Nb. Dado que os principais tipos de corroso para aos inoxidveis so a corroso por pite (por cloreto) e a corroso intergranular (sensitizao), optou-se por determinar os Potenciais de Pite (Ep) e os Graus de Sensitizao (GS) em funo da temperatura de revenimento. Os aos passaram por recozimento a 1050C por 48 horas, para eliminao de fase ferrita delta. Em seguida foram tratados a 1050 C por 30 minutos, com resfriamento ao ar, para uniformizao do tamanho de gro. A estrutura martenstica obtida recebeu tratamentos de revenimento em temperaturas de: 550 C, 575 C, 600 C, 625 C, 650 C e 700 C, por 2 horas. O GS foi medido atravs da tcnica de reativao eletroqumica potenciodinmica na verso ciclo duplo (DL-EPR), utilizando-se eletrlito de 1M H2SO4 + 0,01M KSCN. Para determinar o Ep foram realizados ensaios de polarizao potenciodinmica em 0,6M NaCl. Os resultados obtidos foram discutidos atravs das variaes microestruturais encontradas. Foram empregadas tcnicas de microscopia tica (MO), microscopia eletrnica de varredura (MEV), simulao termodinmica de fases atravs do programa Thermo-Calc e determinao de austenita revertida mediante difrao de raios X (DRX) e ferritoscpio. A quantificao da austenita por DRX identificou que a partir de 600 C h formao desta fase, apresentando mximo em 650 C, e novamente diminuindo para zero a 700 C. Por sua vez, o mtodo do ferritoscpio detectou austenita nas condies em que a analise de DRX indicou valor nulo, sendo as mais crticas a do material temperado (sem revenimento) e do ao revenido a 700 C. Prope-se que tais diferenas entre os dois mtodos se deve morfologia fina da austenia retida, a qual deve estar localizada entre as agulhas de martensita. Os resultados foram discutidos em termos da precipitao de Cr23C6, Mo6C, NbC, fase Chi, austenita e ferrita, bem como das consequncias do empobrecimento em Cr e Mo, gerados por tais microconstituintes. So propostos trs mecanismos para explicar a sensitizao: o primeiro devido a precipitao de Cr23C6, o segundo a precipitao de fase Chi (rica em Cr e Mo) e o terceiro devido a formao de ferrita durante o revenimento. O melhor desempenho quanto ao GS foi obtido para os revenimentos a 575 C e 600C, por 2 horas. Os resultados de Ep indicaram que o ao SM2MoNb, revenido a 575C, tem o melhor desempenho quanto resistência corroso por cloreto. Isso associado ao baixo GS coloca este ao, com este tratamento trmico, numa posio de destaque para aplicaes onde a resistência corroso um critrio de seleo de material, uma vez que, segundo a literatura a temperatura de 575 C est no intervalo de temperaturas de revenimento onde so obtidas as melhores propriedades mecnicas.
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INTRODUO: O transplante heptico o nico tratamento efetivo para uma variedade de doenas hepticas irreversveis. No entanto, o nmero limitado de doadores peditricos leva ao uso de enxertos hepticos de doadores adultos, com necessidade de anastomoses vasculares mais complexas. Essas anastomoses tornam-se complicadas pela diferena no calibre dos vasos entre o doador e o receptor, resultando em alteraes do fluxo sanguneo, estenose da anastomose venosa ou arterial e trombose. Os efeitos para regenerao heptica decorrentes da privao do fluxo sanguneo pela veia porta ou pela artria heptica no esto completamente elucidados. Experimentalmente, quando um lobo do fgado no recebe o fluxo venoso portal, observada atrofia deste segmento e hipertrofia do restante do rgo perfundido. Embora existam vrios modelos experimentais para estudo da regenerao heptica, poucos so focados em animais em crescimento. Alm disso, os efeitos regenerativos de drogas como o tacrolimus e a insulina precisam ser pesquisados, com o objetivo de encontrar um tratamento ideal para a insuficincia heptica ou um mtodo de estimular a regenerao do fgado aps resseces ou transplantes parciais. O objetivo do presente estudo descrever modelos de regenerao heptica em ratos em crescimento com: 1) ausncia de fluxo heptico arterial e 2) reduo do fluxo portal. Adicionalmente, o estudo avalia o efeito pr-regenerativo do tacrolimus e da insulina nesses modelos descritos. MTODOS: cento e vinte ratos (entre 50 e 100g de peso) foram divididos em 6 grupos, de acordo com o tipo de interveno cirrgica: Grupo 1, inciso abdominal sem interveno heptica; Grupo 2, hepatectomia a 70%; Grupo 3, hepatectomia a 70% + estenose de veia porta; Grupo 4, hepatectomia a 70% + ligadura da artria heptica; Grupo 5, hepatectomia a 70% + estenose de veia porta + insulina; Grupo 6, hepatectomia a 70% + estenose de veia porta + tacrolimus. Os animais dos grupos 1 ao 4 foram subdivididos em 5 subgrupos de acordo com o momento da morte: 1, 2, 3, 5 e 10 dias aps a interveno cirrgica. Os animais dos grupos 5 e 6 foram subdividos em 2 subgrupos de acordo com o momento da morte: 2 e 10 dias aps a interveno cirrgica. Os lobos hepticos remanescentes foram submetidos anlise histomorfomtrica, imuno-histoqumica e molecular. RESULTADOS: Verificou-se que no grupo com hepatectomia a 70% houve recuperao do peso do fgado no terceiro dia com aumento da atividade mittica, enquanto que no grupo com estenose portal no se observou esse fenmeno (p < 0,001). A insulina e o tacrolimus promoveram aumento do peso do fgado e do ndice mittico. A atividade mittica foi considerada aumentada nos animais dos grupos hepatectomia, hepatectomia + ligadura da artria, insulina e tacrolimus; e esse parmetro estava reduzido no grupo submetido hepatectomia + estenose portal (p < 0,001). A expresso de interleucina 6 estava presente em todos os animais, sendo significativamente maior nos grupos hepatectomia, hepatectomia + ligadura da artria e significativamente menor no grupo hepatectomia + estenose portal. Entretanto, a administrao de tacrolimus ou insulina recuperou os nveis teciduais de interleucina 6 no grupo com estenose portal. CONCLUSES: No presente estudo foi padronizado um modelo simples e facilmente reprodutvel para estudar a regenerao heptica em ratos em crescimento com reduo do fluxo arterial ou venoso para o fgado. Foi demonstrado que a administrao de insulina ou tacrolimus capaz de reverter os efeitos deletrios da estenose portal na regenerao heptica. A obstruo do fluxo arterial no afetou a capacidade regenerativa heptica
Resumo:
As recentes descobertas de petrleo e gs na camada do Pr-sal representam um enorme potencial exploratrio no Brasil, entretanto, os desafios tecnolgicos para a explorao desses recursos minerais so imensos e, consequentemente, tm motivado o desenvolvimento de estudos voltados a mtodos e materiais eficientes para suas produes. Os tubos condutores de petrleo e gs so denominados de elevadores catenrios ou do ingls \"risers\", e so elementos que necessariamente so soldados e possuem fundamental importncia nessa cadeia produtiva, pois transportam petrleo e gs natural do fundo do mar plataforma, estando sujeitos a carregamentos dinmicos (fadiga) durante sua operao. Adicionalmente, um dos problemas centrais produo de leo e gs das reservas do Pr-Sal est diretamente associado a meios altamente corrosivos, tais como H2S e CO2. Uma forma mais barata de proteo dos tubos a aplicao de uma camada de um material metlico resistente corroso na parte interna desses tubos (clad). Assim, a unio entre esses tubos para formao dos \"risers\" deve ser realizada pelo emprego de soldas circunferenciais de ligas igualmente resistentes corroso. Nesse contexto, como os elementos soldados so considerados possuir defeitos do tipo trinca, para a garantia de sua integridade estrutural quando submetidos a carregamentos cclicos, necessrio o conhecimento das taxas de propagao de trinca por fadiga da solda circunferencial. Assim, neste trabalho, foram realizados ensaios de propagao de trinca por fadiga na regio da solda circunferencial de Inconel 625 realizada em tubo de ao API 5L X65 cladeado, utilizando corpos de prova do tipo SEN(B) (Single Edge Notch Bending) com relaes entre espessura e largura (B/W) iguais a 0,5, 1 e 2. O propsito central deste trabalho foi de obter a curva da taxa de propagao de trinca por fadiga (da/dN) versus a variao do fator de intensidade de tenso (ΔK) para o metal de solda por meio de ensaios normatizados, utilizando diferentes tcnicas de acompanhamento e medio da trinca. A monitorao de crescimento da trinca foi feita por trs tcnicas: variao da flexibilidade elstica (VFE), queda de potencial eltrico (QPE) e anlise de imagem (Ai). Os resultados mostraram que as diferentes relaes B/W utilizadas no estudo no alteraram significantemente as taxas de propagao de trinca por fadiga, respeitado que a propagao aconteceu em condies de escoamento em pequena escala na frente da trinca. Os resultados de propagao de trinca por fadiga permitiram a obteno das regies I e II da curva da/dN versus ΔK para o metal de solda. O valor de ΔKlim obtido para o mesmo foi em torno de 11,8 MPa.m1/2 e os valores encontrados das constantes experimentais C e m da equao de Paris-Erdogan foram respectivamente iguais a 1,55 x10-10 [(mm/ciclo)/(MPa.m1/2)m] e 4,15. A propagao de trinca no metal de solda deu-se por deformao plstica, com a formao de estrias de fadiga.
Resumo:
As viroses causam perdas significativas na cultura do melo. Dentre essas, o vrus do mosaico amarelo da abobrinha-de-moita (Zucchini yellow mosaic virus- ZYMV) possui grande importncia para a cultura e encontrado em todos os locais de plantio de cucurbitceas. O controle desse vrus atravs da resistência gentica a forma mais eficiente de manejo. O acesso PI414723 a nica fonte de resistência de meloeiro ao ZYMV. Essa resistência oligognica e supostamente condicionada por trs genes dominantes: Zym-1, Zym-2 e Zym-3. A localizao cromossmica do gene Zym-1 j foi confirmada no grupo de ligao 2, prximo ao marcador CMAG36. Entretanto, a localizao de Zym-2 ainda carece de confirmao experimental, muito embora existam evidncias de sua localizao no grupo de ligao 10 (LGX). Sendo assim, um dos objetivos do presente trabalho foi confirmar a localizao do gene Zym-2 atravs de anlises de ligao com marcadores microssatlites (SSRs). Para tanto, foi utilizada uma populao F2 derivada do cruzamento PI414723 x \'Vdrantais\'. As plantas foram inoculadas mecanicamente com o isolado RN6-F, pattipo 0, duas vezes em um intervalo de 24 h. A confirmao da infeco e a quantificao dos ttulos virais nas plantas F2 foram realizadas atravs do teste PTA-ELISA. O DNA genmico das plantas foi extrado da primeira folha verdadeira e utilizado nas reaes de PCR com primers especficos para SSRs selecionados pertencentes ao LGX. Observou-se uma distribuio assimtrica de classes de absorbncia e maior frequncia de indivduos F2 na classe com menor valor (0,1 a 0,2), sugerindo a existncia de um gene de efeito maior. O teste chi-quadrado mostrou que todos os marcadores segregaram na frequncia esperada (1:2:1), exceto o marcador CMCT134b. A ligao do Zym-2 aos marcadores foi confirmada por meio de regresso linear simples. Dos marcadores analisados, a regresso linear foi significativa para MU6549 e CMBR55, com p-valores de 0,011 e 0,0054, respectivamente. As anlises de ligao mostraram que as ordens e as distncias entre os marcadores condizem com os mapas presentes na literatura. Um segundo objetivo do estudo foi o de avaliar a reao ao ZYMV de 42 acessos de meloeiro oriundos da regio Nordeste do Brasil, com o intuito de explorar novas fontes de resistência. Foram realizados dois experimentos utilizando a mesma metodologia citada anteriormente. O ttulo viral mdio entre os acessos variou de 0,123 a 0,621 no experimento 1 e de 0,019 a 0,368 no experimento 2. Alguns acessos apresentaram consistentemente baixos ttulos virais, prximos aos do acesso resistente PI414723 e dos controles negativos (plantas no inoculadas da cultivar \'Vdrantais\'). Portanto, estes acessos mostram-se como potenciais fontes de resistência ao vrus para o emprego em programas de melhoramento.
Resumo:
A campanha dos refratrios magnesianos aplicados como revestimento de trabalho de panelas de aciaria depende da soma de diversos fatores como resistência corroso, resistência oxidao do carbono, estabilidade termomecnica, entre outros. A concepo microestrutural do refratrio pode influenciar de forma benfica ou deletria no desempenho do refratrio in situ. Nesta tese de doutorado os refratrios magnesianos comerciais de panela de aciaria foram estudados sob trs diferentes aspectos: reduo da oxidao prematura do carbono, formao da fase espinlio de alumina e magnsio e resistência ao choque trmico e ao dano por choque trmico. Para reduzir a oxidao precoce do carbono foi desenvolvido um coating cermico que atua como uma eficiente barreira fsica, reduzindo o contato do oxignio da atmosfera de aquecimento com o carbono presente no refratrio. Como resultado reduz-se a oxidao prematura do carbono e eleva-se a vida til do revestimento. A formao da fase espinlio de magnsia e alumina tambm influencia o desempenho termomecnico destes refratrios, principalmente devido ao incremento volumtrico decorrente de sua formao. Nesta tese foram estudados os mecanismos de formao desta fase in situ, demonstrando experimentalmente o caminho preferencial que leva formao desta fase mineralgica. O comportamento termomecnico dos refratrios magnesianos foi determinado em funo da resistência ao choque trmico (parmetros R, R\'\'\') e quanto resistência ao dano por choque trmico (parmetro R\'\'\'\' e Rst). Estes parmetros foram correlacionados com as respectivas caractersticas microestruturais destes refratrios. Os resultados apresentados por esta tese de doutorado compe uma importante ferramenta tcnica para as indstrias produtoras de ao e de refratrios por fornecer subsdio tcnico e cientfico para fundamentar alteraes em refratrios j existentes e colaborar com o desenvolvimento de novos refratrios de engenharia com elevado desempenho e maior vida til.
Resumo:
Nos estudos referentes estabilidade de macios rochosos, de capital importncia a identificao dos planos de fraqueza do macio rochoso. Estes planos de fraques condicionam a estabilidade do macio, tanto mais quanto mais adversa a posio dos mesmos com relao s tenses cisalhantes atuantes. De modo geral, os planos de fraqueza consistem de camadas e intercalaes de rocha fraca ou alterada, ou de fraturas e outras descontinuidades as quais so frequentemente preenchidas por solo. Quando uma intercalao de solo, argilito, folhelho, etc, apresenta-se em intercalao a camadas de rochas duras, (ou mesmo de preenchimentos alterados de fraturas e falhas) tem sido prtica comum adotar a resistência ao cisalhamento do material de preenchimento como sendo o valor mais baixo da resistência da descontinuidade. Entretanto, conforme foi sugerido por Patton (1968), existe a hiptese de que a prtica acima no seja vlida, e que a resistência ao cisalhamento do contacto seja inferior obtida para o solo de preenchimento propriamente dito. O objetivo desta investigao o de iniciar o estudo da resistência ao cisalhamento de contactos solo-rocha, e de compara essa resistência s do solo e da rocha obtidas separadamente