998 resultados para Procedimentos cirúrgicos menores


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OBJETIVOS: avaliar estadiamento, procedimentos cirúrgicos e evolução dos tumores das células da granulosa (TCG) dos ovários, dando ênfase à possibilidade de cirurgia conservadora (ooforectomia unilateral). MÉTODOS: este é um estudo de coorte retrospectivo no qual foram incluídas 24 pacientes com TCG tratadas no período de janeiro de 1994 a janeiro de 2004. Foram analisadas variáveis de interesse, tais como idade da paciente, sintomatologia, tamanho tumoral ao exame físico, estadiamento, modalidades de tratamento (tipos de cirurgia e adjuvância com quimioterapia e/ou radioterapia) e prognóstico. As associações entre as variáveis foram avaliadas pelo teste do chi-quadrado e para significância estatística considerou-se p < 0,05, sempre se descrevendo o teste exato bicaudado de Fisher. RESULTADOS: a idade das 24 pacientes variou de 30 a 82 (média 51,7) anos. O sintoma mais freqüente foi a dor pélvica (n = 10; 41,7%). Quatorze pacientes (58,3%) apresentavam estádio clínico (EC) Ic, 5 (20,8%) EC IIIc e 5 (20,8%) EC Ia. Estadiamentos mais avançados foram significativamente associados com o achado de massas pélvicas palpáveis (p < 0,04). Hiperplasias endometriais típicas foram encontradas em 3 (25%) de 12 espécimes de histerectomia. O tempo de seguimento variou de 2 a 114 (média 42,5) meses. Dentre as 16 (66,7%) pacientes vivas e sem doença, 4 eram EC Ia (25%), 11 EC Ib (68,8%) e 1 EC Ic (6,3%), enquanto todas as pacientes que faleceram eram EC IIIc (p = 0,0008). Todas as 6 pacientes (25%) que se submeteram à cirurgia conservadora estavam vivas e sem recidiva. CONCLUSÃO: embora os TCG geralmente apresentem baixa agressividade, o estadiamento continua sendo o principal fator prognóstico e assim ele determina a opção de cirurgia conservadora e do uso de tratamento adjuvante.

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Dor pélvica crônica é uma doença debilitante e de alta prevalência, com grande impacto na qualidade de vida e produtividade, além de custos significantes para os serviços de saúde. O dilema no manejo da dor pélvica crônica continua a frustrar médicos confrontados com o problema, em parte porque sua fisiopatologia é pobremente compreendida. Conseqüentemente, seu tratamento é muitas vezes insatisfatório e limitado ao alívio temporário dos sintomas. Nesta revisão, nós discutimos uma abordagem ampliada da dor pélvica crônica. Salientamos que uma história clínica e exame físico adequados deveriam incluir atenção especial aos sistemas gastrintestinal, urinário, ginecológico, músculo-esquelético, neurológico, psicológico e endócrino. Dessa forma, uma abordagem multidisciplinar é recomendada. Adicionalmente, enfatizamos que, embora úteis, procedimentos cirúrgicos específicos, tais como a laparoscopia, deveriam ser indicados somente para pacientes selecionadas, após excluir principalmente síndrome do intestino irritável e dor de origem miofascial.

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OBJETIVO: avaliar o ensino e a prática da histerectomia no Brasil nas diferentes regiões do país e compará-las com dados da literatura mundial. MÉTODOS: foram enviados questionários aos 132 Serviços de Residência Médica de Ginecologia e Obstetrícia do Brasil cadastrados pelo Ministério da Educação e Cultura em 2003. O mesmo continha nove questões sobre indicações em casos de doenças benignas, procedimentos operatórios, uso de antibioticoprofilaxia, fios para sutura da cúpula vaginal e complicações. Para a análise dos resultados, foram aplicados os testes de Friedman, Kruskal-Wallis e chi2, conforme a natureza das variáveis. RESULTADOS: nos 48,5% de questionários respondidos ou justificados (não-respostas), houve predomínio da região Sudeste (62%). A via operatória preferencial foi a abdominal, variando de 60 a 100% em média (p<0,001), seguida da via vaginal (10-40%) e da vídeo-assistida (6%). Em 94% dos Serviços, a via vídeo-assistida foi referida como não-empregada. A principal indicação de histerectomia foi a miomatose (60,4%; p<0,001), seguida de adenomiose (8,3%) e sangramento uterino anormal (7,5%). Quanto à antibioticoprofilaxia sistêmica, 94% dos Serviços utilizaram cefalosporina de primeira geração. Não houve diferença estatisticamente significante entre o emprego do fio de sutura no fechamento da cúpula vaginal (catgut® simples, catgut® cromado ou Vicryl®) e a formação de granuloma neste local. A principal complicação foi o granuloma de cúpula vaginal (p=0,002). CONCLUSÕES: as vias operatórias, as indicações, a antibioticoprofilaxia, os fios utilizados para a sutura da cúpula vaginal e as complicações das histerectomias foram similares nas diversas regiões do país e estão em consonância com a literatura mundial.

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OBJETIVO: apresentar uma técnica cirúrgica para pacientes submetidas ao parto cesáreo e que evoluem com hemorragia refratária ao uso de medicamentos. MÉTODOS: o critério de seleção das pacientes era falha do tratamento farmacológico no controle da hemorragia pós-parto e o desejo da paciente em preservar o útero. As pacientes foram submetidas ao parto cesáreo e evoluíram com hemorragia pós-parto imediata refratária ao uso de ocitocina, ergometrina e misoprostol. Aplicamos a técnica de sutura descrita por B-Lynch sem modificações. Com fio cromado catgut-2 ou poliglactina-1, transfixamos o útero em seis pontos, conforme padronização. Após compressão manual do útero realizada pelo assistente, o fio é tracionado pelas suas extremidades pelo cirurgião e é aplicado um nó duplo seguido de dois nós simples, para em seguida realizar-se a histerorrafia. RESULTADOS: utilizamos o fio cromado catgut-2 agulhado em três casos e poliglactina-1 agulhado em um. Nos quatro casos houve parada imediata do sangramento vaginal após aplicação da sutura. Não houve qualquer complicação durante a realização do procedimento e nem no puerpério imediato e tardio das quatro pacientes. CONCLUSÕES: esta técnica representa uma alternativa cirúrgica para o manejo da hemorragia pós-parto. Com sua aplicação relativamente fácil, rápida e segura, pode representar uma redução da morbimortalidade materna em nosso país.

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OBJETIVO: comparar a técnica da incisão em duplo círculo (DC) com as técnicas de incisão periareolar (PA) e transareolomamilar (TAM), na correção da ginecomastia. MÉTODOS: foram revisados os prontuários de 34 pacientes com ginecomastia submetidos à correção cirúrgica no Hospital das Clínicas de Goiânia de 1999 a 2004. Os pacientes foram divididos em três grupos, de acordo com a técnica cirúrgica utilizada. Comparamos as variáveis numéricas paramétricas usando o teste de Tukey. Para as variáveis nominais, foi utilizado o teste do chi2, ou o teste exato de Fisher, quando necessário. Considerou-se significante o p<0,05. RESULTADOS: a média de idade dos pacientes foi de 27,9 (+12,5) anos. Foram operadas 43 mamas: 34 unilaterais (79,1%) e nove (20,9%) bilaterais; 19 (44,2%) pelo DC; 14 (32,6%) com incisão PA; 10 (23,3%) com incisão TAM. A média do tempo de utilização de dreno foi de cinco dias para o DC e um dia para as demais (p<0,01). Foram utilizados drenos de sucção 19 vezes (100%) para o DC e duas vezes (22%) na transareolomamilar. Nas outras, utilizaram-se drenos de Penrose (p<0,01). O tempo cirúrgico foi significativamente maior para o DC (73 minutos) que para a PA (45 minutos) e a TAM (48 minutos). O DC foi utilizado principalmente em ginecomastias mais volumosas (p=0,04). Quanto às complicações foram observados: três casos de hematomas com a TAM (33,3%) e um hematoma (5,3%) com o DC (p<0,01); houve um caso de infecção com a TAM (11,1%); duas necroses parciais do mamilo com a DC (10,5%); quatro (21,1%) cicatrizes alargadas e três (15,8%) cicatrizes hipertróficas com o DC (p=0,04); uma inversão do mamilo com o TAM (2,4%). CONCLUSÕES: a técnica do DC é uma boa opção para correção de ginecomastias volumosas, embora exija maior tempo cirúrgico e apresente mais cicatrizes alargadas.

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OBJETIVO: avaliar a utilização do molde de látex natural (Hevea brasiliensis) como modificação à neovaginoplastia de McIndoe e Bannister em pacientes portadoras da síndrome de Mayer-Rokitansky-Küster-Hauser (MRKH). MÉTODOS: análise retrospectiva de nove pacientes com o diagnóstico de síndrome de MRKH, submetidas à neovaginoplastia pela técnica de McIndoe e Bannister com molde de látex natural. Foram avaliadas epitelização, amplitude e profundidade das neovaginas, ocorrência de coitos bem como satisfação e complicações cirúrgicas. RESULTADOS: após cinco semanas do procedimento, oito pacientes apresentavam neovaginas epitelizadas, com profundidade de 7 a 12 cm. Houve um caso de estenose neovaginal completa em decorrência do uso incorreto do molde pela paciente no pós-operatório. Após seguimento mínimo de um ano, todas as pacientes mantinham neovaginas com profundidade de 4 a 8 cm e capacidade para o coito, com 66,7% de satisfação. Uma paciente apresentou fístula retovaginal precoce e episódios tardios de fistulização uretrovaginal. Duas pacientes apresentaram estenose distal das neovaginas a longo prazo. Uma delas e a paciente com fístulas foram submetidas a novo procedimento. CONCLUSÕES: o uso do molde de látex natural como modificação à técnica clássica de neovaginoplastia permitiu a criação de neovaginas morfológica e funcionalmente similares ao órgão normal em pacientes com estenose vaginal.

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OBJETIVO: comparar as cirurgias de sling de aponeurose e TVT (do inglês tension-free vaginal tape) para correção da incontinência urinária de esforço (IUE) quanto às taxas de cura subjetiva e objetiva, à mobilidade do colo vesical ao ultra-som, à variação do teste do absorvente, às alterações urodinâmicas e à incidência de complicações. MÉTODOS: foram selecionadas 80 pacientes com IUE. Destas, 61 foram operadas pela técnica de TVT e 19 por sling de aponeurose do reto abdominal. As médias de idade, índice de massa corpórea e paridade foram 50,1 anos, 29,7 kg/m² e 4,5 partos (mediana=3) para as pacientes com sling de aponeurose e de 51,7 anos, 28,1 kg/m² e 4,1 partos (mediana=3) para aquelas com TVT. Todas se submeteram a anamnese, exame físico, ultra-sonografia do colo vesical, teste do absorvente e estudo urodinâmico no pré-operatório e após, pelo menos, seis meses depois da cirurgia. Após 15 ou 19 meses e depois de cerca de quatro a cinco anos, foram novamente entrevistadas quanto aos resultados da cirurgia. RESULTADOS: quanto à avaliação subjetiva, após seis meses, julgaram-se curadas 96,7% das mulheres com TVT e 89,5% das com sling. Porém, após 15 a 19 meses, o Grupo TVT manteve a mesma taxa de cura subjetiva, enquanto que no Grupo Sling houve redução para 77,8%. Houve diminuição significativa da mobilidade do colo vesical, similar em ambos os grupos, e melhora no teste do absorvente. No final do estudo urodinâmico, foram classificadas como cura objetiva 93,4% das mulheres do Grupo TVT e 78,9% daquelas do Grupo Sling. O tempo médio de sondagem vesical foi maior no Grupo Sling. Observou-se retenção urinária em 42,1% dos casos de sling e em 9,8% de TVT. As taxas de cura tardia foram 90% para TVT e 55,6% para sling. CONCLUSÕES: a cirurgia de TVT propiciou melhor taxa de cura subjetiva após 15 ou 19 meses, porém, a taxa de cura objetiva foi igual em ambas as técnicas neste tempo. Entre as complicações detectadas, a retenção urinária no pós-operatório foi superior no Grupo Sling.

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OBJETIVO: observar o impacto da obesidade e de outros fatores de risco sobre a taxa de falha das pacientes submetidas à cirurgia de Burch para tratamento da incontinência urinária. MÉTODOS: estudo de casos de pacientes submetidas à cirurgia de Burch no período de 1992 a 2003. As pacientes foram avaliadas no momento da segunda consulta pós-operatória (66 dias em média) e com um ano de acompanhamento, e classificadas em dois grupos: Continentes e Não Continentes. As variáveis analisadas foram: idade, paridade, índice de massa corpórea (IMC), tempo de menopausa, tempo de terapia de reposição hormonal, avaliação urodinâmica, história de infecção do trato urinário, cirurgia prévia para incontinência urinária, diabetes, cistocele e prolapso uterino, tempo de internação, necessidade de autossondagem, micção espontânea no pós-operatório e ferida operatória. Os dados foram analisados com o pacote estatístico Statistical Package for Social Sciences 14.0. Foram utilizados o teste τ de Student ou Mann-Whitney, para comparação das variáveis contínuas, e os testes exato de Fisher e χ2, para variáveis categóricas (p<0,05). RESULTADOS: no momento da segunda avaliação pós-operatória, não houve diferença significativa entre os dois grupos quanto às variáveis analisadas. Com um ano de seguimento, de um total de 97 pacientes, 81 apresentavam-se continentes e 16, não continentes, sendo o IMC e a altura diferentes entre os grupos. No Grupo Continente, o IMC médio foi 27,1 e a altura de 1,57 m e, no Não Continente, 30,8 (p=0,02) e 1,52 m (p=0,01). A Odds Ratio para IMC>30 foi 3,7 (IC95%=1,2-11,5). CONCLUSÕES: a obesidade mostrou-se um importante fator de risco para a falha da cirurgia no primeiro ano de acompanhamento. Os resultados demonstram que pacientes com IMC>30 têm chance 3,7 vezes maior de apresentarem-se não continentes após um ano da cirurgia de Burch em relação às não obesas.

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OBJETIVO: Avaliar os resultados do tratamento da agenesia vaginal pela técnica cirúrgica de McIndoe-Bannister modificada e pela técnica de Frank. MÉTODOS: Este estudo retrospectivo foi conduzido com uma amostra de conveniência de 25 mulheres portadoras de agenesia vaginal em seguimento no Ambulatório de Ginecologia Infanto Puberal. Quinze mulheres foram submetidas à cirúrgica modificada de McIndoe-Bannister Grupo Cirúrgico e 10 fora tratadas com a técnica de Frank Grupo Frank. Para a análise comparativa entre essas duas amostras, foram considerados os seguintes parâmentros: vaginometria final, efeitos adversos e satisfação sexual após o tratamento. Esses dados foram obtidos por meio dos registros nos prontuários médicos. A satisfação sexual foi aferida por questão simples: como está sua vida sexual? RESULTADOS: Houve diferença em relação ao comprimento da vagina tanto naquelas submetidas à técnica de Frank (comprimento inicial 2,4±2,0 cm, após o tratamento 6,9±1,1 cm, p<0,0001), quanto naquelas submetidas à técnica cirúrgica (comprimento inicial 0,9±1,4 cm, após o tratamento 8,0±0,8 cm, p<0,0001). A vaginometria foi maior no Grupo Cirúrgico (Grupo Frank=7,0±0,9 cm versus Grupo Cirúrgico=8,0±0,8 cm, p=0,0005). Quarenta por cento do Grupo Cirúrgico tiveram complicações cirúrgicas. Não foram registradas complicações pela técnica de Frank. A satisfação sexual foi referida pela totalidade das pacientes. CONCLUSÃO: Os dados do presente estudo indicam que ambas as técnicas, cirúrgica e conservadora são eficientes para o tratamento da agenesia vaginal, resultando na construção da vagina favorável à realização do coito e com satisfação sexual. Os aspectos favoráveis da técnica de Frank estão relacionados com o baixo custo e baixos índices de complicações.

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OBJETIVO:Validar questionário para conhecer e descrever a percepção dos médicos especialistas em ginecologia e obstetrícia quanto à vivência e autoconfiança no atendimento de emergências no parto vaginal.MÉTODOS:Estudo prospectivo de validação de instrumento constituído por afirmativas sobre atendimento nas emergências: parto pélvico (n=23), distocia de ombros (n=20), hemorragia pós-parto (n=24), parto fórcipe (n=32) e vácuo extrator (n=5). Os participantes opinaram sobre cada item segundo escala de Likert (0=discordo plenamente, 1=discordo parcialmente, 2=indiferente, 3=concordo parcialmente e 4=concordo plenamente). O questionário foi aplicado a 12 especialistas em ginecologia e obstetrícia esperando-se encontrar nível de compreensão superior a 80%. Uma escala de cinco pontos foi empregada para avaliar a compreensão de cada questão (de 0=não entendi nada a 5=entendi perfeitamente e não tenho dúvidas). Valores acima de 4 foram considerados indicadores de compreensão suficiente. O instrumento utilizado foi especialmente elaborado para atender às especificidades demandadas. A análise da confiabilidade interna foi pelo coeficiente alfa de Cronbach. Para a validação externa foram calculadas a proporção de itens com plena compreensão, por cada grupo. Para fins de investigação, o alfa deve ser maior do que 0,7.RESULTADOS:Os participantes apresentavam média de idade de 33,3 anos, com desvio padrão (DP) de 5,0 anos, e tempo de formado médio de 5,8 anos (DP=1,3anos). Todos eram especialistas com residência médica em Ginecologia e Obstetrícia. A média da proporção de participantes que compreenderam plenamente os itens de cada emergência estudada foi: parto pélvico 97,3%, distocia de ombros 96,7%, hemorragia pós-parto 99,7%, parto fórcipe 97,4%, e vácuo extrator 98,3%. Os resultados do alfa de Cronbach, para os itens de cada emergência estudada, foram: parto pélvico 0,85, sendo o limite inferior do intervalo de confiança de 95% (IC95%) 0,72, distocia de ombros 0,74 (limite inferior do IC95%=0,51), hemorragia pós-parto 0,79 (limite inferior do IC95%=0,61), parto fórcipe 0,96 (limite inferior do IC95%=0,92), e vácuo extrator 0,90 (limite inferior do IC95%=0,79).CONCLUSÃO:O questionário validado é instrumento útil para conhecer e descrever a percepção do médico quanto à vivência e autoconfiança no atendimento de emergências na assistência ao parto vaginal.

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A técnica de "Inflow Occlusion" pode ser utilizada em cirurgias cardíacas quando se pretende manter o coração aberto apenas por alguns minutos, para realização de pequenos reparos. No entanto, a parada circulatória total (PCT), evento decorrente da técnica em questão, pode acarretar severas alterações metabólicas e neurológicas ao paciente. Neste estudo foram utilizados 12 cães sem raça definida, os quais foram divididos em dois grupos, A e B, sendo os mesmos submetidos a 7 e 8 minutos de PCT, respectivamente, utilizando-se da técnica de "Inflow Occlusion". Tentou-se estabelecer normotermia durante os procedimentos cirúrgicos. Avaliações clínica e comportamental foram realizadas nos dois grupos após os procedimentos cirúrgicos e dados bioquímicos foram coletados para comparação entre os períodos pré e pós-operatórios. Ocorreram dois óbitos transoperatórios no grupo B. Alterações clínicas transitórias foram observadas no grupo A até o momento M7 (48 horas após cirurgia), e no grupo B, as mesmas foram mais intensas e presentes mesmo após M7; e em um animal do grupo B foi observada cegueira permanente por todo o período de acompanhamento. Apesar das alterações observadas, há indícios que seja seguro realizar a técnica de "Inflow Occlusion" por até 7 minutos, sendo contra-indicada, no entanto, para períodos mais prolongados.

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Infecção hospitalar ou nosocomial é aquela adquirida durante a hospitalização do paciente, e que pode ser relacionada os procedimentos hospitalares invasivos realizados durante o internamento. O presente trabalho teve como objetivos estudar a ocorrência de infecção hospitalar em animais atendidos em um Centro Cirúrgico Veterinário Universitário de Pequenos Animais submetidos a procedimentos cirúrgicos e/ou invasivos; discutir as possíveis causas de infecção, detectar as bactérias presentes quando possível e verificar a sensibilidade antimicrobiana destes agentes. O trabalho foi desenvolvido através do acompanhamento diário de 131 animais internados neste setor e busca ativa de casos de infecção hospitalar. Em 104 animais (91 cães e 13 felinos), foram realizados 113 procedimentos cirúrgicos e em 27 animais condutas não cirúrgicas tais como acompanhamento de parto e pós-parto, desobstrução uretral e colocação de talas. Todos os animais foram submetidos à colocação de cateter para fluidoterapia e/ou aplicação de medicamentos e/ou anestésicos em algum momento durante o internamento. O índice de infecção do sítio cirúrgico foi de 7,96% sendo 4,54% nas cirurgias limpas, 4,25% nas cirurgias limpa-contaminadas, 10,53% nas cirurgias contaminadas e 16% nas cirurgias infectadas. A taxa de infecção hospitalar não cirúrgica no paciente cirúrgico foi de 2,88% e 3,7% no paciente não cirúrgico. Foram cultivados sete isolados bacterianos, sendo Pseudomonas sp. (3), Streptococcus sp. (2), Acinetobacter sp. (1) e bacilo Gram negativo (1), constatando-se multirresistência bacteriana alta em todos os isolados. A duração da cirurgia e os tempos de internamento pré e pós-operatório não influenciaram na ocorrência de infecção hospitalar, mas os fatores que provavelmente colaboraram para a ocorrência de infecções no presente trabalho foram a própria gravidade da doença que motivou o tratamento, o tipo de procedimento realizado e a gravidade das lesões concomitantes.

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O exame ultrassonográfico ocular é indispensável no pré-operatório de procedimentos cirúrgicos intraoculares como a facectomia, além de ser uma ferramenta complementar ao exame oftalmológico, em casos de perda da transparência dos meios ópticos. A inexistência de estudos acerca de padrões de normalidades para as medidas do bulbo ocular e de suas estruturas internas nos gatos, cujos valores possibilitam o monitoramento de enfermidades e auxiliam em procedimentos cirúrgicos motivaram este estudo. Utilizaram-se 40 gatos, adultos, machos e fêmeas, livres de enfermidades sistêmica e oftalmológica. Destes, 22 eram da raça persa (grupo braquicefálico - GB) e 18 sem raça definida (grupo não braquicefálico - GNB). A biometria ultrassonográfica ocular transcorneana foi realizada, em modo-B∕A, com o transdutor microlinear de 9 MHz e as medidas D1 (profundidade da câmara anterior), D2 (diâmetro do cristalino), D3 (profundidade da câmara vítrea) e D4 (diâmetro axial do bulbo ocular) aferidas. Ainda, mensuraram-se as distâncias fronto-occipital e bizigomática e o peso desses animais. Os dados obtidos foram analisados pelo teste-t pareado, seguindo-se as análises de variância e covariância, além da regressão linear múltipla relacionando-se as medidas de D1, D2, D3 e D4 às medidas bizigomática e fronto-occipital, como também à idade, ao peso e ao gênero. Obteve-se como resultado a média de D1, D2, D3 e D4, assim como dos diâmetros bizigomático e fronto-occipital, idade e peso, verificando-se diferenças significativas para D4 nas fêmeas de GB. Houve, pela análise de regressão linear, influência do peso, idade e diâmetro fronto-occipital sobre D1, D2 e D4 nos gatos do GB, e dos diâmetros bizigomático sobre D1, D3 e D4 nos gatos do GNB. Conclui-se que houve diferença no diâmetro axial do bulbo ocular nas fêmeas do GB, e que o peso, a idade e os diâmetros cranianos influenciam a biometria ocular dos gatos braquicefálicos e não braquicefálicos.

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Introducción: Conocer y diagnosticar las variaciones más frecuentes de la vasculatura renal es de gran importancia para la planificación de la nefrectomía laparoscópica en el donante y para la reconstrucción vascular en el trasplante renal. De igual forma, considerar las variaciones vasculares −especialmente las del sistema venoso− es indispensable en reconstrucción vascular debido a la gran proporción de variaciones venosas asociadas a aneurismas de la aorta abdominal; además, es ideal en el estudio de condiciones clínicas tales como el síndrome de congestión pélvica y la hematuria. Metodología: Se trata de una revisión de la bibliografía sobre la proporción, diagnóstico, procedimientos quirúrgicos y síndromes clínicos asociados a las variaciones de la vasculatura renal, basada en el material encontrado con la siguiente estrategia de búsqueda: “Renal Artery/abnormalities”[Mesh] OR Renal Veins/abnormalities”[Mesh] AND “surgery”[Mesh] OR “transplantation”[Mesh] OR “radiography”[Mesh] “Kidney Pelvis/abnormalities”[Mesh] AND “Kidney Pelvis/blood supply”[Mesh]. Esta estrategia se modificó de acuerdo con las bases de datos: MEDLINE/PubMed, MEDLINE OVID, SCIENCEDIRECT, HINARI y LILACS. Desarrollo: Se revisó el origen y los tipos más frecuentes de variaciones de la vasculatura renal. Se investigó sobre las implicaciones quirúrgicas y los síndromes clínicos asociados.

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As hérnias perineais caracterizam-se pelo enfraquecimento e ruptura de um ou mais músculos e fáscias que formam o diafragma pélvico. A patologia é comum em cães machos, idosos e não castrados. Considerando os riscos de recidiva e de complicações pós-operatórias, pretende-se com este artigo rever os aspectos relacionados com a etiopatogenia e métodos de diagnóstico com realce para os tratamentos cirúrgicos. O diagnóstico baseia-se na história clínica, sinais clínicos, exames físicos e exames complementares de diagnóstico tais como a radiografia e a ultrasonografia, sendo a palpação rectal um dos exames mais importantes, para a determinação das estruturas que formam o aumento de volume perineal. Existe uma grande variedade de procedimentos cirúrgicos, destacando-se os quatro tipos principais de técnicas usadas, nomeadamente a técnica tradicional ou anatómica, a técnica de transposição do músculo obturador interno, em associação com a técnica de colopexia e cistopexia por fixação do ducto deferente, em situações de retroflexão da bexiga e a técnica de implantação de membranas biológicas. Entre as possíveis complicações pós-operatórias de maior relevo, destacam-se a infecção da ferida, a incontinência fecal, o tenesmo, o prolapso rectal e a paralisia do nervo ciático.