1000 resultados para Obesidade na adolescência Teses


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FUNDAMENTO: A hipertenso, importante problema de sade pblica, representa uma das principais causas de morbidade em todo o mundo. OBJETIVO: Estimar a prevalncia da hipertenso arterial e seus fatores de risco em uma comunidade rural do nordeste do estado de Minas Gerais, Brasil. MTODOS: Estudo transversal realizado em 2004, em Virgem das Graas, comunidade rural localizada no Vale do Jequitinhonha. A amostra era composta por 287 indivduos, com idades entre 18 e 88 anos. Hipertenso foi definida segundo os critrios da Joint National Committee (presso arterial sistlica > 140 mmHg e/ou presso arterial diastlica > 90 mmHg): indivduos que j usavam medicamentos anti-hipertensivos tambm foram considerados hipertensos. Usou-se a anlise bivariada para testar a relao entre as variveis independentes e hipertenso, e a regresso logstica para ajustar fatores de confuso e identificar interaes. A fora de associao foi mensurada usando-se odds ratio (OR) e seus intervalos de confiana de 95% [IC (95%)]. RESULTADOS: A prevalncia bruta da hipertenso foi de 47,0% [IC (95%): 41,1 - 53,0], a prevalncia ajustada por idade foi de 43,2% [IC (95%): 35,7 - 50,7], enquanto a prevalncia ajustada por escolaridade foi de 44,1% [IC (95%): 43,9 - 44,3]. De acordo com a anlise multivariada, observou-se que idade, triglicerdeos, circunferncia da cintura e sexo eram fatores de risco independentes associados hipertenso. CONCLUSO: Os achados fornecem evidncias importantes de que a hipertenso um problema de sade pblica associado dislipidemia e obesidade abdominal, na rea rural de Minas Gerais.

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FUNDAMENTO: A resposta aguda da presso arterial ao esforo tem sido utilizada como indicador de risco para o desenvolvimento de hipertenso arterial. Os fatores associados com essa resposta precisam ser esclarecidos a fim de se intervir na preveno da doena hipertensiva. OBJETIVO: Descrever o comportamento das variveis cardiovasculares ao esforo agudo em adolescentes com excesso de peso, por meio de teste cardiopulmonar. MTODOS: A amostra foi constituda de 104 adolescentes (56 meninos e 48 meninas), divididos nos grupos de sobrepeso/obesos (GSO) e eutrficos (GE). Foram aferidas variveis antropomtricas (peso, estatura e IMC), de composio corporal (dobra cutnea) e variveis hemodinmicas de presso arterial sistlica (PAS) e diastlica (PAD) e freqncia cardaca (FC), no repouso e no esforo mximo do teste cardiopulmonar. RESULTADOS: No grupo masculino, identificaram-se maiores valores de presso arterial sistlica de repouso para o GSO, quando comparados com o GE (113 13 vs 106 8 mmHg; p = 0,009), a PAS pr-exerccio (120 14 vs 109 10 mmHg; p = 0,003) e de PAS na carga mxima de trabalho (156 20 vs 146 14 mmHg; p = 0,03). No grupo feminino, apenas a PAS pr-exerccio foi superior no grupo de sobrepeso, quando isso foi comparado com as eutrficas (114 11 vs 106 10 mmHg; p = 0,009). CONCLUSO: A resposta pressrica durante o exerccio foi mais exacerbada em adolescentes obesos quando comparada com quela obtida em eutrficos, o que indica maior reatividade ao estresse fsico.

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FUNDAMENTO: Os indicadores antropomtricos de obesidade abdominal (OABD) estimam a quantidade de tecido adiposo visceral, que, por sua vez, est associado a maior risco de desenvolvimento de doena cardiovascular. Nas ltimas dcadas, houve um aumento de OABD na populao feminina brasileira, constituindo grande problema de sade pblica. OBJETIVO: Avaliar o desempenho de diferentes pontos de corte do ndice de conicidade (ndice C), da razo cintura-quadril (RCQ), da circunferncia de cintura (CC) e da razo cintura-estatura (RCEst) para discriminar risco coronariano elevado (RCE) em mulheres. MTODOS: Estudo transversal realizado em Feira de Santana, Bahia, com 270 funcionrias de uma universidade pblica com idade entre 30 e 69 anos. A anlise da sensibilidade e especificidade, feita por meio das curvas ROC, permitiu identificar e comparar os melhores pontos de corte para discriminar RCE, calculado com base no escore de risco de Framingham. RESULTADOS: Os pontos de corte encontrados foram: CC = 86 cm, RCQ = 0,87, ndice C = 1,25 e RCEst = 0,55, sendo, respectivamente, as reas sob a curva ROC de 0,70 (IC95% = 0,63-0,77), 0,74 (IC95% = 0,67-0,81), 0,76 (IC95% = 0,70-0,83) e 0,74 (IC95% = 0,67-0,81). Os indicadores antropomtricos de OABD analisados apresentaram desempenhos satisfatrios e semelhantes para discriminar RCE. Entretanto, o ndice C foi o indicador que apresentou o melhor poder discriminatrio. CONCLUSO: Espera-se que esses resultados contribuam para melhor quantificar a OABD na populao feminina brasileira, fornecendo informaes para que os profissionais de sade atuem na preveno dessa condio clnica multifatorial, evitando o aparecimento das doenas cardiovasculares.

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FUNDAMENTO: A escassez de dados sobre a obesidade infantil e o risco cardiovascular no Brasil. OBJETIVO: Determinar a prevalncia de hipertenso, dislipidemia, obesidade e suas correlaes em uma amostra de escolares de Itapetininga-SP. MTODOS: Corte transversal com coleta sistematizada de dados antropomtricos (peso, altura, cintura, ndice de massa corporal e nveis pressricos) e dosagens de glicose, colesterol (total e fraes), cido rico e apolipoproteina A e B, em uma amostra aleatria, representativa de escolares da rede pblica de Itapetininga-SP. Anlise dos dados utilizando parmetros populacionais das curvas do NCHS(2000), categorias de presso arterial do NHBPEP(2004) e categorias dos nveis sricos de colesterol propostos pela AHA para crianas e adolescentes(2003). RESULTADOS: Um total de 494 crianas e adolescentes participaram do estudo. Dos participantes, 11,7% apresentaram HAS, 51% apresentaram aumento do colesterol total, 40,5% apresentaram aumento do LDL-colesterol, 8,5% apresentaram aumento dos triglicrides e 6,1% tiveram valores baixos de HDL-colesterol. As mdias (desvio padro) do CT, HDL-colesterol, LDL-colesterol e triglicrides foram respectivamente 172,1(27,9), 48,1(10,0), 105,7(23,1) e 90,9(43,8). A obesidade e o sobrepeso foram detectados em 12,8% e 9,7% da amostra, sendo que a obesidade determinou uma maior chance de se detectar a dislipidemia e a hipertenso quando comparada com os demais grupos. CONCLUSO: Este estudo fornece subsdios para a hiptese de uma distinta prevalncia de excesso de peso entre escolares da rede pblica das regies nordeste e sudeste, maior nesta ltima. Adicionalmente, demonstra uma associao da obesidade com a dislipidemia e a hipertenso naquele grupo. Diante da incipincia de dados no Brasil sobre a questo estudada, o nosso trabalho fornece dados importantes para futuras comparaes.

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FUNDAMENTO: A ausncia de valores crticos para a identificao de risco cardiovascular entre adolescentes brasileiros representa uma importante limitao. OBJETIVOS: Elaborar valores crticos para circunferncia de cintura e analisar sua eficincia na indicao de valores elevados de presso arterial. MTODOS: Estudo transversal que avaliou 1.145 adolescentes de 11 a 17 anos (536 do sexo masculino e 609 do feminino), dos quais foram coletados valores de peso corporal, estatura, resistncia, reatncia, dobra cutnea tricepital, circunferncia de cintura e presso arterial (n= 334). A obesidade abdominal foi indicada por meio de valores de circunferncia de cintura. RESULTADOS: Os adolescentes obesos apresentaram valores mais altos de circunferncia de cintura e, independentemente de gnero e grupo etrio, houve relao significativa entre os valores de circunferncia de cintura e todos os indicadores de adiposidade adotados no estudo. Os valores crticos propostos apresentaram maior sensibilidade na indicao de valores elevados de presso arterial. CONCLUSES: Os valores crticos propostos para circunferncia de cintura foram mais sensveis na indicao de valores elevados de presso arterial. Entretanto, ainda so necessrios estudos para averiguar a eficincia dos mesmos na indicao de outros parmetros clnicos e laboratoriais.

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O aumento do dbito cardaco durante a gravidez causa de insuficincia cardaca em portadoras de estenose valvar artica grave. A valvoplastia artica percutnea tem sido associada a graves complicaes e reestenose valvar em curto prazo. O presente caso mostrou que a valvoplastia artica percutnea permitiu o alcance do parto com sobrevida da me e do feto, e que a interrupo do tratamento no ps-parto resultou em morte materna no puerprio tardio.

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A obesidade vem se tornando uma epidemia global. Cerca de 1,1 bilhes de adultos e 10% das crianas do mundo so atualmente considerados portadores de sobrepeso ou obesos. Classicamente associada a fatores de risco para doena cardiovascular, como diabete melito e hipertenso arterial sistmica, a obesidade vem sendo cada vez mais encarada como fator de risco independente para doena arterial coronariana (DAC). A aterosclerose coronariana compreende uma srie de respostas inflamatrias em nvel celular e molecular, cujas reaes se encontram mais exacerbadas em pacientes obesos. Antes considerado mero depsito de gordura, o tecido adiposo visto hoje em dia como rgo endcrino e parcrino ativo, produtor de diversas citocinas inflamatrias, como as adipocinas. Este artigo visa alertar para o grave problema de sade pblica em que a obesidade se tornou nas ltimas dcadas e correlacionar o processo inflamatrio exacerbado nos indivduos obesos com a maior incidncia de DAC nessa populao.

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FUNDAMENTO: A obesidade abdominal em adolescentes est associada a doenas cardiovasculares e metablicas, mas a prevalncia e os fatores associados sua ocorrncia so ignorados. OBJETIVOS: Determinar a prevalncia e verificar se indicadores de atividade fsica e hbitos alimentares esto associados ocorrncia de obesidade abdominal em adolescentes. MTODOS: A amostra compreendeu 4.138 estudantes do ensino mdio (14-19 anos), selecionados mediante amostragem por conglomerados em dois estgios. Obtiveram-se os dados por meio do Global School-based Health Survey, enquanto medidas antropomtricas foram aferidas para determinao de excesso de peso e obesidade abdominal. Regresso logstica binria foi empregada para anlise dos fatores comportamentais associados ocorrncia de obesidade abdominal. Identificao dos casos de obesidade abdominal foi efetuada por anlise da circunferncia da cintura, tomando-se como referncia pontos de corte para idade e sexo. RESULTADOS: A idade mdia foi de 16,8 anos (s =1,4), e 59,8% dos sujeitos eram do sexo feminino; a prevalncia de obesidade abdominal foi de 6% (IC95%:5,3-6,7), significativamente superior entre as moas (6,7%; IC95%: 5,8-7,8) em comparao aos rapazes (4,9%; IC95%:3,9-6,0). As anlises brutas evidenciaram que sexo e excesso de peso so fatores associados ocorrncia de obesidade abdominal. O ajustamento das anlises por regresso logstica permitiu observar que a prtica de atividades fsicas est significativamente associada ocorrncia de obesidade abdominal nesse grupo (OR = 0,7; IC95%:0,49-0,99), independentemente da presena de excesso de peso. CONCLUSES: A Prevalncia de obesidade abdominal foi baixa em comparao ao observado em levantamentos internacionais, e a prtica de atividades fsicas um fator associado ocorrncia desse evento em adolescentes.

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FUNDAMENTO: A obesidade abdominal apresenta elevada prevalncia em mulheres com sndrome dos ovrios policsticos (SOP) e est associada a um aumento do risco cardiovascular. OBJETIVO: Verificar a acurcia da circunferncia da cintura (CC), da relao cintura-quadril (RCQ), da relao cintura-estatura (RCEST) e do ndice de conicidade (ndice C), no que se refere deteco de fatores de risco cardiovascular (FRCV) em mulheres com SOP. MTODOS: Por meio de estudo transversal, foram alocadas 102 mulheres (26,5 5 anos) com diagnstico de SOP, de acordo com o consenso de Rotterdam. O colesterol total (CT), os triglicerdeos (TG), o LDL-colesterol (LDL-C), o HDL-colesterol (HDL-C), a glicemia de jejum, a glicemia aps teste oral de tolerncia glicose (TOTG) e a presso arterial (PA) foram avaliados em todas as pacientes, alm das variveis antropomtricas. RESULTADOS: A relao cintura-estatura foi o marcador que apresentou correlaes positivas significativas com o maior nmero de FRCV (PA, TG e glicemia aps TOTG), destacando-se ainda a correlao negativa com HDL-C. Todos os marcadores antropomtricos avaliados se correlacionaram positivamente com PA, enquanto CC e RCQ apresentaram correlao positiva tambm com TG. No tocante acurcia para deteco de FRCV, os indicadores antropomtricos considerados apresentaram taxas de sensibilidade superiores a 60%, com destaque para a RCEST, que apresentou sensibilidade superior a 70%. CONCLUSO: A RCEST demonstrou ser o indicador antropomtrico com a melhor acurcia para a predio de FRCV. Nesse sentido, prope-se a incluso desse parmetro de fcil mensurao na avaliao clnica para o rastreamento de mulheres com SOP e FRCV.

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FUNDAMENTO: Excessos de peso e de gordura corporal so atualmente reconhecidos como os maiores determinantes da elevao da presso arterial em crianas e adolescentes. OBJETIVO: Identificar associao e correlao entre obesidade - identificada por meio da circunferncia da cintura (CC), da prega cutnea do trceps (PCT) e do ndice de massa corporal (IMC) - presso arterial elevada (PAE) em crianas e adolescentes. MTODOS: Estudo epidemiolgico transversal, de base populacional escolar, em crianas e adolescentes de ambos os sexos, com idades entre 7 e 17 anos, selecionados aleatoriamente. Protocolo: questionrio estruturado; medidas de peso, altura, espessura da prega tricipital, circunferncia da cintura, presso arterial; diagnstico de obesidade por meio de IMC, PCT e CC; diagnstico de PAE. Anlise estatstica: qui-quadrado. RESULTADOS: Foram avaliados 1.253 estudantes (547 do sexo masculino, mdia de idade 12,4 2,9 anos), e identificou-se uma prevalncia de obesidade (IMC, PCT, CC), respectivamente, de 13,7%, 14,8% e 9,3%. A PAE foi identificada em 7,7% dos jovens. Houve associao significante de obesidade (IMC, PCT, CC) com PAE (*p < 0,0001). Observou-se correlao forte (*p < 0,01) entre CC e IMC; moderada entre CC e PCT, CC e PAS, IMC e PAS (*p < 0,01); fraca entre PAD e CC, PCT e IMC, e entre PAS e PCT (*p < 0,05). CONCLUSO: A associao e correlao significantes entre PAE e excesso de gordura corporal por qualquer dos mtodos utilizados estabelecem a importncia de sua utilizao na avaliao de crianas e adolescentes, com vistas preveno da HAS nessa faixa etria, sugerindo-se, para isso, a utilizao do IMC associado a, pelo menos, um outro mtodo antropomtrico.

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FUNDAMENTO: A obesidade abdominal importante fator de risco cardiovascular e, juntamente com as dislipidemias, a intolerncia a glicose e a hipertenso arterial, compe a sndrome metablica. OBJETIVO: Verificar a prevalncia de obesidade abdominal e fatores associados em hipertensos. MTODOS: Estudo transversal com hipertensos de 20 a 79 anos cadastrados em uma Unidade Sade da Famlia do municpio de Londrina, Paran. A obesidade abdominal foi identificada por meio da relao cintura-quadril (RCQ) e da circunferncia abdominal (CA), conforme pontos de corte recomendados pela Organizao Mundial de Sade (RCQ &gt; 1,0 e CA &gt; 102 cm para homens, e RCQ &gt; 0,85 e CA &gt; 88 cm para mulheres). RESULTADOS: Entre os 378 entrevistados, a prevalncia de obesidade abdominal identificada pela RCQ foi de 65,3% nos adultos e 68,1% nos idosos, sendo de 87,9% no sexo feminino e de 30,2% no masculino (p < 0,001). Nas mulheres, a RCQ elevada esteve associada ao relato de colesterol aumentado, no realizao de atividade fsica regular, ausncia de trabalho remunerado e baixa escolaridade. No houve associao de RCQ elevada com quaisquer variveis no sexo masculino. A circunferncia abdominal elevada esteve presente em 66,8% dos adultos e 64,3% dos idosos, tambm com diferenas entre os sexos (p < 0,001). A CA elevada mostrou-se associada, no sexo feminino, ao diabete e ao no tabagismo, e, entre homens, ao diabete e no realizao de atividade fsica regular. CONCLUSO: Esses resultados mostram uma alta prevalncia de obesidade abdominal, especialmente no sexo feminino, reforando a necessidade de estratgias que promovam a diminuio da obesidade abdominal entre hipertensos.

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FUNDAMENTO: H poucos estudos sobre riscos cardiovasculares em adolescentes com diferentes graus de obesidade. OBJETIVO: Avaliar repercusses metablicas associadas a diferentes graus de obesidade em adolescentes e seu impacto nos riscos cardiovasculares. MTODOS: Estudo transversal com 80 adolescentes obesos, divididos em dois grupos: 2<z-IMC<2,5 e z-IMC&gt;2,5, denominados obesos com menor e maior grau de obesidade, respectivamente. Foram realizados exame fsico e avaliao bioqumica e de composio corporal. Para a anlise estatstica, foram aplicados os testes t-Student e qui-quadrado, com a finalidade de comparar os dois grupos. Modelo logstico mltiplo foi utilizado para verificar as associaes entre variveis bioqumicas e grau de obesidade. Foram desenvolvidos escores de risco para doena cardiovascular, de acordo com o nmero de alteraes encontradas nas seguintes variveis: glicemia de jejum, triglicrides, HDL e PA. Foram verificadas associaes entre esses escores e o grau de obesidade. RESULTADOS: Os dois grupos diferiram em valores de peso, circunferncia da cintura, glicemia e insulina de jejum, HOMA-IR, triglicrides, HDL, PA e medidas de composio corporal (p<0,05). Os adolescentes com maior grau de obesidade apresentaram maiores frequncias de alteraes para glicemia, HOMA-IR, triglicrides, HDL e presso arterial (p<0,05). O modelo logstico mostrou associaes entre o grau de obesidade e as variveis: HDL (OR=5,43), PA (OR=4,29), TG (OR=3,12). O escore de risco demonstrou que 57,7% dos adolescentes com maiores graus de obesidade tinham duas ou mais alteraes metablicas para 16,7% do outro grupo (p<0,001). CONCLUSO: O grau da obesidade influenciou no aparecimento de alteraes que compem a sndrome metablica, aumentando o risco cardiovascular.