742 resultados para Nursing practice environement
Resumo:
O cenário atual das instituições públicas de saúde caracteriza-se pelas peculiaridades do modelo de reestruturação produtiva, em que o enxugamento da máquina pública traduz-se num contexto de precarização das condições de trabalho. Em meio à escassez e inadequação dos recursos materiais e ao déficit de recursos humanos, os trabalhadores de enfermagem vêem-se diante da necessidade de elaborarem adaptações e improvisações de materiais, equipamentos e, até mesmo, de pessoal. Diante desta problemática, selecionou-se como objeto de estudo: a percepção do trabalhador de enfermagem sobre as adaptações e improvisações no trabalho hospitalar e suas implicações na saúde do trabalhador. Apresenta como objetivos: identificar a percepção dos trabalhadores de enfermagem sobre as adaptações e improvisações; descrever as situações que conduzem os trabalhadores de enfermagem à realização desta prática e analisar as implicações das adaptações e improvisações na saúde dos trabalhadores de enfermagem. Pesquisa qualitativa e descritiva, cujo cenário foi um hospital público universitário, localizado na cidade do Rio de Janeiro. Os sujeitos foram vinte trabalhadores das equipes de enfermagem, atuantes nos setores de terapia intensiva e enfermarias cirúrgicas. Os dados foram coletados por meio de entrevista semi-estruturada, no mês de julho do ano de 2009. Procedeu-se à análise temática de conteúdo, a qual propiciou a criação de quatro categorias empíricas: categoria 1: contextos e determinantes das adaptações/improvisações; categoria 2: pré-requisitos para a realização das adaptações/improvisações; categoria 3: aspectos subjetivos vinculados à prática do adaptar/improvisar e categoria 4: a face positiva e a face negativa do adaptar/improvisar as repercussões na saúde do trabalhador. Concluiu-se que as percepções dos trabalhadores de enfermagem sobre a prática do adaptar/improvisar caracteriza-se contraditória ou dialética, com respostas que envolvem o sofrimento e o prazer; a satisfação e a insatisfação; a motivação e a desmotivação, entre outras contradições. Constatou-se que as adaptações e improvisações são elaboradas, predominantemente, para garantir que o cuidado seja prestado, pois diante de um contexto de precarização, a falta de recursos quase que inviabiliza a prestação do cuidado, e esta prática caracteriza-se como uma artimanha ou um ajuste no processo de trabalho o qual assegura que a tarefa seja cumprida. Verificou-se que esta prática tem impactos negativos na saúde, espoliando física e psiquicamente os trabalhadores de enfermagem.
Resumo:
O presente trabalho tem como objetivo observar a atuação da equipe de enfermagem na atenção básica, buscando caracterizar como se dão as interações com o usuário, e priorizando a escuta como requisito da integralidade. Para que os profissionais de saúde percebam, identifiquem o sofrimento do usuário, torna-se necessário uma interação maior entre eles, ou seja, um diálogo. Para o exercício de um bom diálogo, faz-se necessário uma escuta atenta, buscando-se detalhes que podem estar ocultos nas falas, além do acolhimento e o vínculo, que são atributos responsáveis pela prática da assistência integral. A redução do sujeito a objeto tem sido a realidade das unidades básicas de saúde, lembrando que os usuários que procuram os serviços de saúde possuem uma vida fora dali, com estilos variados. O modo de falar, os cuidados prestados variam conforme a rotina de cada um. A pesquisa teve como suporte teórico a integralidade como exercício de boas práticas e produção de cuidado, enfatizando-se a escuta. Trata-se de um estudo de caráter qualitativo com abordagem etnográfica, que permite ao pesquisador fazer uma leitura detalhada da realidade. Os dados foram coletados através da observação participante e acompanhamento das atividades realizadas pela equipe de enfermagem de duas unidades básicas do município de Paranavaí-PR, e os achados foram devidamente registrados em diário de campo. Após as observações, os profissionais foram entrevistados. Participaram como sujeitos da pesquisa sete técnicos de enfermagem e um profissional administrativo. O material foi submetido à técnica de análise de conteúdo. A análise compreendeu as seguintes etapas: pré-análise, que se refere à leitura inicial de todo o conteúdo e organização dos dados, e análise, que compreende categorização e tratamento do material. Foram identificados pontos críticos na assistência durante a observação, como a falta do acolhimento, desorganização do serviço, a falta do exercício da escuta e o trabalho mecanizado. Nas entrevistas, foi possível desenvolver categorias com os relatos coletados, destacando-se a sensibilidade ao paciente, procura do melhor, falta de tempo e sentido da escuta. Conclui-se que a integralidade ainda é uma utopia na realidade dos serviços de saúde, e que a escuta é raramente utilizada e seu sentido tão pouco conhecido. A desorganização do serviço de saúde nas unidades básicas e o aparente conformismo dos profissionais frente a suas atividades são fatores predisponentes ao não-exercício da escuta, dificultando ainda mais a prática da integralidade. Considera-se fundamental a reflexão, por parte dos profissionais, e solução dos problemas encontrados, através de conscientização e sensibilização, modificando a assistência através de reorganizações do trabalho.
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A presente dissertação está inserida na linha de pesquisa Fundamentos Filosóficos, Teóricos e Tecnológicos do Cuidar em Saúde e Enfermagem da Faculdade de Enfermagem da UERJ, onde, tem-se como objeto do estudo: a dimensão espiritual do cuidado em Unidade de Terapia Intensiva. A questão norteadora é: considerando o exercício da integralidade como fator essencial para a prática do fazer enfermagem, como é ser enfermeira/o de unidades de terapia intensiva na prática do cuidado ao paciente abordando a religiosidade/espiritualidade? O objetivo é: Investigar o cuidado prestado pelos enfermeiros que trabalham em Unidades de Terapia Intensiva em relação à dimensão espiritual. Quanto à metodologia, trata-se de um estudo descritivo e exploratório, com abordagem qualitativa, de campo, respaldado na Resolução n 466, de 12 de dezembro de 2012 do Conselho Nacional de Saúde (CNS)/Ministério da Saúde (MS), aprovado pelo comitê de ética da UERJ (RJ-Brasil) através do Parecer N 253.923 em 18/04/2013. Os sujeitos do estudo foram 15 enfermeiros que trabalham em Unidade de Terapia Intensiva de instituições hospitalares públicas e privadas do Rio de Janeiro. A técnica para produção dos dados foi o Grupo Focal, realizado no mês de maio de 2013 na Faculdade de Enfermagem da UERJ. Para tratamento dos dados utilizou-se a análise de conteúdo delineado por Bardin. Emergiram três categorias: O espaço do cuidar em UTI; O significado de ser enfermeiro em UTI e A dimensão do cuidar em UTI. Procedeu-se uma segunda análise com categorias pré-estabelecidas apresentadas no Processo Clinical Caritas de Jean Watson. Conclui-se que os enfermeiros de UTI, imersos em um ambiente de tecnologia pesada, onde o foco maior do cuidado é a dimensão corporal, percebem as necessidades da dimensão espiritual dos pacientes, estimulam a esperança e a fé para aliviar o sofrimento causado pelo processo de adoecimento e da internação na UTI e revelam serem capaz de integrar-se a experiência do humano quando cuidam.
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O objeto do presente estudo é o reflexo da enfermagem no espelho, a partir das concepções sobre as especializações em enfermagem e sobre a própria profissão, a formação e a prática profissional, conforme apresentadas na Revista Brasileira de Enfermagem, ano de 2003. Houve uma primeira fase exploratória, onde o trabalho de campo não se mostrou satisfatório, uma vez que não foi suficiente para responder às indagações ou fornecer as explicações sobre a atuação e as atribuições profissionais de enfermeiros com titulação de especialistas no mercado de trabalho. Por isso, partiu-se para um outro tipo de estudo, desta vez, descritivo, contemplando uma abordagem qualitativa por meio de uma revisão bibliográfica, baseada no método de análise de conteúdo. Desta forma, o estudo tem por objetivo geral analisar as imagens refletidas pela enfermagem ao olhar-se no espelho, a primeira a partir de um panorama geral da profissão e suas especialidades e, a segunda a partir das concepções que ela tem a respeito da própria profissão, da formação e da prática profissional, tal como são vistas na Revista Brasileira de Enfermagem, ano 2003. Os objetivos específicos são: descrever os principais pontos de vista encontrados sobre as características da profissão, sobre o processo de formação e sobre a prática profissional e contextualizar o panorama das especialidades à luz dos pontos de vista descritos. Dentre os principais resultados do estudo, destacamos a elaboração de um panorama geral da enfermagem no Brasil e as especialidades e de quatro categorias de análise: o que é a profissão de enfermagem; formação profissional da enfermagem; prática profissional da enfermagem e a enfermagem em processo de construção. A nós parece que a enfermagem tem apresentado dois reflexos diferentes neste espelho, as quais não se comunicam entre si. A primeira imagem refletida no espelho é a de uma enfermagem que busca definir especialidades da profissão voltadas para o aperfeiçoamento técnico, numa tentativa de se auto-afirmar no mercado de trabalho, que vem ficando cada vez mais específico e seletivo. A segunda imagem é a de uma enfermagem em busca de encontrar sua identidade enquanto ciência, e para isso, ela reflete, investiga e debate sobre o cuidado e sobre as teorias que sistematizam este cuidado. A questão é que estes dois reflexos apresentam fortes diferenças entre si, o que gera uma imagem distorcida para a profissão.
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O objeto de estudo é o resultado do controle glicêmico proveniente da infusão contínua de insulina (ICI) em pacientes sépticos da terapia intensiva. Os objetivos foram determinar a incidência de hipoglicemia encontrada entre pacientes de duas Unidades de Terapia Intensiva (UTI), que receberam ICI e sua relação com os valores da faixa-alvo de cada protocolo e discutir as implicações para a prática de enfermagem relacionadas à incidência de hipoglicemia. Trata-se de estudo transversal, bicêntrico, retrospectivo, com técnica de coleta de dados por análise do prontuário e avaliação quantitativa dos mesmos. Desenvolvida em duas UTIs, uma de um hospital de oncologia da rede federal e outra de um hospital geral da rede estadual do estado do Rio de Janeiro. As medidas glicêmicas de pacientes sépticos que utilizaram ICI no ano de 2010 nas duas UTIs foram transcritas para o instrumento de coleta de dados, gerando 2213 medidas em 29 pacientes (11,88%) na UTI 1 e 923 medidas em 20 pacientes (9,85%) na UTI 2. Os registros de hipoglicemia foram divididos em duas categorias: as medidas com valores definidos pelo protocolo adotado e aquelas com valores inferiores a 50mg/dL, caracterizados como hipoglicemia grave pelo Institute for Healthcare Improvement; nas duas categorias houve a necessidade de intervenção com a administração de glicose hipertônica a 50%. Dezesseis pacientes da UTI 1 apresentaram hipoglicemia, sendo quatro (25,00%) com medidas entre 50 e 60mg/dL e doze (75,00%) com medidas inferiores a 50mg/dL; treze pacientes da UTI 2 apresentaram hipoglicemia, sendo dez (76,92%) com medidas entre 50 e 80mg/dL e três (23,08%) com medidas inferiores a 50mg/dL. O cálculo da incidência considerou o total dos episódios de hipoglicemia independente da categoria. Comparando as duas UTIs, foi encontrada na UTI 1 uma incidência global de hipoglicemia quase cinco vezes maior (22,60:4,54). Na UTI 1, dos 50 episódios de hipoglicemia, 20 registros foram menores que 50mg/dL; na UTI 2, dos 42 episódios de hipoglicemia, 03 registros foram menores que 50mg/dL. A hipoglicemia grave na UTI 1 é 1,5 vezes menor que a hipoglicemia pelo protocolo; na UTI 2, a hipoglicemia grave é treze vezes menor que a hipoglicemia pelo protocolo. Na UTI 1, das 2213 medidas realizadas, 375 medidas glicêmicas ficaram abaixo da faixa alvo. Destas medidas, 50 se caracterizaram como hipoglicemia (375:50) A cada sete ou oito medidas abaixo da faixa-alvo, uma era de hipoglicemia. Na UTI 2, das 923 mensurações, 223 medidas ficaram abaixo do alvo. Destas, 42 medidas foram de hipoglicemia (223:42). Portanto, para cada cinco medidas abaixo da faixa, uma era de hipoglicemia. Considerando-se que a ICI em pacientes sépticos pode contribuir para melhores resultados, a equipe de enfermagem deve estar apta a realizar um controle glicêmico eficaz e com menor risco de hipoglicemia. Subsidiar a equipe com conhecimentos acerca dos fatores predisponentes à hipoglicemia, além de incrementar o nível da assistência de enfermagem prestada, possibilita que haja redução real na incidência deste evento adverso grave.
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This chapter examines the role of the advanced nurse practitioner (ANP) within the domains of practice identified by the Royal College of Nursing (2002) as the teaching and coaching function. (Note that this is referred to by the NMC as the education function. It approaches the analysis against the backdrop of three policy documents: The Expert Patient: a new approach to chronic disease management for the 21st century(DoH 2001), Choosing Health: making healthy choices easier (DoH 2004), Our health, our care, our say (DoH 2006). It draws into the frame the experiences of ANP students as they work with patients, clients and carers, with the intention of enabling health and managing illness. It uses examples from a range of everyday practice setting to illustrate the inherent challenges of the teaching and coaching function of the ANP, at the same time as recognising its significance if patients, clients and carers are to be enabled to make choices that might optimize their well-being. Before this, however, some statistics are presented to focus thinking on why education is an invaluable component of advanced nursing practice.
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Aim: To investigate clinical autonomy and Nurse/Physician collaboration among emergency nurses and the relationship between these concepts, personal characteristics and organisational influences. Background: Nurses have been identified as having a significant role in addressing the challenges of providing modern healthcare. Emergency nurses have reported competence in a wide range of emergency care skills. However, there is evidence that Emergency Department (ED) nurses may have lower levels of clinical autonomy than other areas of practice. Levels of clinical autonomy appear to be influenced by levels of collaboration with physicians and the organisations in which nurses work Methods: A descriptive correlational study using a survey design with a purposive convenience sample of 141 ED staff nurses (response 70.9%) from 3 EDs in Ireland. Data were collected using the Dempster Practice Behaviours Scale (DPBS) the Nurse/Physician Collaboration Scale (NPCS) and the newly developed Organisational Influences on Nursing Scale. Demographic information was also sought from participants. Results: Participants were largely female (87%), relatively young (mean age 35.57, SD=7.83) and educated to degree level (48%) or higher (31%) with 40% posessing specialist emergency nursing qualifications. Participants reported moderate levels of clinical autonomy and Nurse/Physician collaboration. No relationships were found between sample characteristics and clinical autonomy and Nurse/Physician collaboration among emergency nurses. Relationships were found between levels of clinical autonomy and Nurse/Physician collaboration (r=-0.395, n=100, p<0.001), and organisational influence on nursing (r=0.455, p<0.001) and also between Nurse/Physician collaboration and organisational influence on nursing (r=-0.413, p<0.001). Discussion: Clinical autonomy of nurses has been linked with quality outcomes in healthcare. The quest for quality in modern healthcare in a challenging environment should acknowledge that strategies need to focus beyond education and skills provision and include essential elements such as Nurse/Physician collaboration and the organisational influence on nursing to ensure the greater involvement of nurses in patient care.
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Aim: To develop and evaluate the psychometric properties of an instrument for the measurement of self-neglect (SN).Conceptual Framework: An elder self-neglect (ESN) conceptual framework guided the literature review and scale development. The framework has two key dimensions physical/psycho-social and environmental and seven sub dimensions which are representative of the factors that can contribute to intentional and unintentional SN. Methods: A descriptive cross-sectional design was adopted to achieve the research aim. The study was conducted in two phases. Phase 1 involved the development of the questionnaire content and structure. Phase 2 focused on establishing the psychometric properties of the instrument. Content validity was established by a panel of 8 experts and piloted with 9 health and social care professionals. The instrument was subsequently posted with a stamped addressed envelope to 566 health and social care professionals who met specific eligibility criteria across the four HSE areas. A total of 341 questionnaires were returned, a response rate of 60% and 305 (50%) completed responses were included in exploratory factor analysis (EFA). Item and factor analyses were performed to elicit the instruments underlying factor structure and establish preliminary construct validity. Findings: Item and factor analyses resulted in a logically coherent, 37 items, five factor solution, explaining 55.6% of the cumulative variance. The factors were labelled: ‘Environment’, ‘Social Networks’, ‘Emotional and Behavioural Liability’, ‘Health Avoidance’ and ‘Self-Determinism’. The factor loadings were >0.40 for all items on each of the five subscales. Preliminary construct validity was supported by findings. Conclusion: The main outcome of this research is a 37 item Self-Neglect (SN-37) measurement instrument that was developed by EFA and underpinned by an ESN conceptual framework. Preliminary psychometric evaluation of the instrument is promising. Future work should be directed at establishing the construct and criterion related validity of the instrument.
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Background: Assessing child growth and development is complex. Delayed identification of growth or developmental problems until school entry has health, educational and social consequences for children and families. Health care professionals (HCPs), including Public Health Nurses work with parents to elicit and attend to their growth and development concerns. It is known that parents have concerns about their children’s growth and development which are not expressed in a timely manner. Measuring parental concern has not been fully effective to date and little is known about parents’ experiences of expressing concerns. Aim: To understand how parents make sense of child growth or development concerns. Method: The study was qualitative using Interpretative Phenomenological Analysis (IPA). A purposeful sample of 15 parents of pre-school children referred by their PHN to second tier services was used. Data were collected by semi-structured interviews. NVivo version 10 was used for data management purposes and IPA for analysis. Findings: Findings yielded two contextual themes which captured how parents described The Concern – ‘telling it as it is’ and their experiences of being Referred on. Four superordinate themes were found which encapsulated the Uncertainty – ‘a little bit not sure’ of parents as they made sense of the child’s growth and development problems. They were influenced by Parental Knowledge – ‘being and getting in the know’ which aided their sense-making before being prompted by Triggers to action. Parents then described Getting the child’s problem checked out as they went to express their concerns to HCPs. Conclusion and Implications: Parental expression of concerns about their child is a complex process that may not be readily understood by HCPs. A key implication of findings is to reappraise how parental concern is elicited and attended to in order to promote early referral and intervention of children who may have growth and development problems.
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Background: The treatment of oral cancer is complex and lengthy. Curative treatment implies a combination of surgery, radiotherapy and chemotherapy. The main goal of treatment is to guarantee long-term tumour free survival with as little functional and cosmetic damage. Despite progress in developing these strategies, cancers of the oral cavity continue to have high mortality rates that have not improved dramatically over the past ten years. Aim: The aim of this study was to uniquely explore the dynamic changes in the physical, psychological, social and existential experiences of newly diagnosed patients with oral cancer at two points across their cancer illness trajectory i.e. at the time of diagnosis and at the end of treatment. Methodology: A qualitative prospective longitudinal design was employed. Non-probability purposive sampling allowed the recruitment of 10 participants. The principal data collection method used was a digital audio taped semi-structured interview along with drawings produced by the participants. Analysis: Data was analysed using latent content analyses. Summary: Three ‘dynamic’ themes, physical, psychosocial and existential experiences were revealed that interact and influence each other in a complex and compound whole. These experiences are present at different degrees and throughout the entire trajectory of care. Patients have a number of specific concerns and challenges that cannot be compartmentalised into unitary or discrete aspects of their daily lives. Conclusion & Implications: An understanding of the patient’s experience of their illness at all stages of the disease trajectory, is essential to inform service providers’ decision making if the delivery of care is to be client centred. Dynamic and fluctuating changes in the patient’s personal experience of the cancer journey require dynamic, energetic and timely input from health care professionals.
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Background: This thesis explored men’s experiences of becoming a father of a child with an intellectual disability in the early years. In Ireland, it is estimated that there are almost 97% (n= 9,914) children with intellectual disabilities living at home in the care of parents, siblings, relatives or foster parents. While mothers and fathers are the primary caregivers, mothers’ experiences are well documented in comparison to the dearth of reports on fathers’ experiences. This descriptive narrative study aims to redress this gap in knowledge and understanding of men’s experiences of becoming a father of a child with an intellectual disability in the early years. Method: Narrative inquiry was employed for this study as it allows stories told by fathers to be collected as a means of exploring men’s transition to becoming a father of a child with an intellectual disability. A sample of 10 fathers of children with intellectual disabilities aged between thirteen months and five years of age were recruited from a large intellectual disability Health Service Provider (HSP) in the South of Ireland. Data were collected through semi-structured interviews which were audio-recorded, transcribed, and analysed using a narrative thematic approach. Findings: Findings are presented in four themes: i) ‘becoming a father’, ii) ‘something wrong with my child’, iii) ‘entering the world of disability’ and iv) ‘living a different life’. For all 10 fathers the time of being told that their child had an intellectual disability was laden with negative emotional responses irrespective of whether the diagnosis was at birth or more gradual over the child’s early developmental period. When fathers found out that ‘something was wrong’ they spoke of ‘moving on’ and entering the world of disability. In their narratives, becoming the father of a child with an intellectual disability had changed their lives and would inevitably change their futures. Fathers’ positivity was clearly evident with many fathers identifying that the diagnosis of their child with an intellectual disability was not a life ending event but rather a life changing event. Conclusions: Healthcare professionals have a critical role in supporting fathers during the transition to becoming a father of a child with an intellectual disability. Factors which require consideration include recognising that each father’s experience is unique; that fathers require support; and that fathers achieve personal growth because of their experiences of their transition to becoming a father of a child with an intellectual disability in the early years.
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Background: Obesity is the most important health challenge faced at a global level and represents a rapidly growing problem to the health of populations. Given the escalating global health problem of obesity and its co-morbidities, the need to re-appraise its management is more compelling than ever. The normalisation of obesity within our society and the acceptance of higher body weights have led to individuals being unaware of the reality of their weight status and gravity of this situation. Recognition of the problem is a key component of obesity management and it remains especially crucial to address this issue. A large amount of research has been undertaken on obesity however, limited research has been undertaken using the Health Belief Model. Aim: The aim of the research was to determine factors relating to motivation to change behaviour in individuals who perceive themselves to be overweight and investigate whether the constructs of the Health Belief Model help to explain motivation to change behaviour. Method: The research design was quantitative, correlational and cross-sectional. The design was guided by the Health Belief Model. Data Collection: Data were collected online using a multi-section and multi-item questionnaire, developed from a review of the theoretical and empirical research. Descriptive and inferential statistical analyses were employed to describe relationships between variables. Sample: A sample of 202 men and women who perceived themselves to be overweight participated in the research. Results: Following multivariate regression analysis, perceived barriers to weight loss and perceived benefits of weight loss were significant predictors of motivation to change behaviour. The perceived barriers to weight loss which were significant were psychological barriers to weight loss (p =<0.019) and environmental barriers to physical activity (p=<0.032).The greatest predictor of motivation to change behaviour was the perceived benefits of weight loss (p<0.001). Perceived susceptibility to obesity and perceived severity of obesity did not emerge as significant predictors in this model. Total variance explained by the model was 33.5%. Conclusion: Perceived barriers to weight loss and perceived benefits of weight loss are important determinants of motivation to change behaviour. The current study demonstrated the limited applicability of the Health Belief Model constructs to motivation to change behaviour, as not all core dimensions proved significant predictors of the dependant variable.
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© 2015 Chinese Nursing Association.Background Although self-management approaches have shown strong evidence of positive outcomes for urinary incontinence prevention and management, few programs have been developed for Korean rural communities. Objectives This pilot study aimed to develop, implement, and evaluate a urinary incontinence self-management program for community-dwelling women aged 55 and older with urinary incontinence in rural South Korea. Methods This study used a one-group pre- post-test design to measure the effects of the intervention using standardized urinary incontinence symptom, knowledge, and attitude measures. Seventeen community-dwelling older women completed weekly 90-min group sessions for 5 weeks. Descriptive statistics and paired t-tests and were used to analyze data. Results The mean of the overall interference on daily life from urine leakage (pre-test: M = 5.76 ± 2.68, post-test: M = 2.29 ± 1.93, t = -4.609, p < 0.001) and the sum of International Consultation on Incontinence Questionnaire scores (pre-test: M = 11.59 ± 3.00, post-test: M = 5.29 ± 3.02, t = -5.881, p < 0.001) indicated significant improvement after the intervention. Improvement was also noted on the mean knowledge (pre-test: M = 19.07 ± 3.34, post-test: M = 23.15 ± 2.60, t = 7.550, p < 0.001) and attitude scores (pre-test: M = 2.64 ± 0.19, post-test: M = 3.08 ± 0.41, t = 5.150, p < 0.001). Weekly assignments were completed 82.4% of the time. Participants showed a high satisfaction level (M = 26.82 ± 1.74, range 22-28) with the group program. Conclusions Implementation of a urinary incontinence self-management program was accompanied by improved outcomes for Korean older women living in rural communities who have scarce resources for urinary incontinence management and treatment. Urinary incontinence self-management education approaches have potential for widespread implementation in nursing practice.
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The role of mathematics is integral to nursing practice, and careful and accurate calculations are important to help prevent medication errors. This two-part article examines different methods for solving drug calculation problems. The first part critiques the commonly taught nursing drug calculation formula. Part 2, to be published next week, explores a range of other methods that are used in practice to calculate drug dosages.
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This article outlines the correct procedure for respiratory assessments using a stethoscope, how to use a stethoscope and how to interpret your findings.