991 resultados para Non-endemic area for visceral leishmaniasis


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Visceral leishmaniasis (VL) has been a widespread zoonosis in São Paulo since 1998, when the first autochthonous canine case was identified in Araçatuba. The aim of this study was to determine the occurrence of anti-Leishmania infantum syn chagasi antibodies in serum samples of 584 dogs from São José do Rio Preto, São Paulo, a non endemic area for the disease. Five dogs (0.86%) seroconverted by ELISA and one (0.17%) by immunochromatography. The indirect immunofluorescent reaction, carried out in 138 animals whose optical densities were above or close to ELISA's cutt-off point, evidenced two dogs (1.45%) with titers above 1:40. Only one dog was serum-reactive on the three techniques. Although there was not a history of displacing this animal to endemic areas, the dog had been acquired in a region with canine and human cases of VL. These results suggests that there were no autochthonous cases of canine VL in this population.

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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)

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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)

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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)

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A leishmaniose visceral canina (LVC) é reconhecida pelas características clínicas da doença e é altamente letal. A infecção, entretanto, pode ser totalmente assintomática em alguns cães soropositivos, o que tem levantado questão polêmica sobre a possibilidade desses animais, serem ou não uma fonte importante da infecção para o flebotomíneo, Lutzomyia longipalpis, o principal vetor da leishmaniose visceral americana (LVA). Neste estudo foram examinados 51 cães com LVC aguda, provenientes de área endêmica de LVA no Estado do Pará, Brasil, e a carga parasitária, formas amastigotas de, na pele, linfonodo poplíteo e vísceras (fígado e baço) foi comparada com a de nove cães assintomáticos soropositivos (IFAT-IgG). Fragmentos de biópsia desses tecidos obtidos post-mortem foram processados para análise através de imunohistoquímica, usando um anticorpo policlonal contra Leishmania sp. Os testes do Qui-quadrado (X2) e Mann Whitney foram usados para avaliar as médias da densidade de macrófagos infectados (p < 0,05). Os resultados mostraram que não houve diferença (p > 0,05) na densidade de macrófagos infectados da pele (10,7/mm2 x 15,5/mm2) e do linfonodo (6,3/mm2 x 8,3/mm2) entre cães assintomáticos e sintomáticos. Entretanto, a densidade de macrófagos infectados da víscera de cães sintomáticos (5,3/mm2) foi maior (p < 0,05) que a de cães assintomáticos (1,4/mm2). Estes resultados sugerem, fortemente, que cães naturalmente infectados por L. (L.) i. chagasi, assintomáticos ou sintomáticos, podem servir como fonte de infecção, principalmente, considerando-se que a densidade de macrófagos infectados da pele (10,7/mm2 x 15,5/mm2), local onde o flebotomíneo vetor Lu. longipalpis realiza a hematofagia, foi maior (p < 0,05) que as do linfonodo (6,3/mm2 x 8.3/mm2) e vísceras (1,4/mm2x 5,3/mm2).

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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)

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A leishmaniose visceral é uma enfermidade cujo agente etiológico no Brasil é o protozoário Leishmania infantum chagasi. Os cães são considerados reservatórios urbanos da doença, sendo indicadores da ocorrência de casos humanos. O presente trabalho teve como objetivo diagnosticar a infecção por L. infantum chagasi em cães domiciliados e errantes do município de Belém, estado do Pará, através da reação em cadeia da polimerase (PCR) e da reação de imunofluorescência indireta (RIFI), empregando dois antígenos distintos. Amostras de sangue venoso de cães adultos, sem distinção de sexo ou raça, de diferentes bairros e épocas do ano da cidade de Belém-PA, foram colhidas em tubos sem e com anticoagulante para obtenção do soro e do DNA, respectivamente. Esses animais foram divididos em dois grupos: cães errantes capturados pelo Centro de Controle de Zoonoses (Grupo A) e cães domiciliados (Grupo B). Os soros foram analisados através do teste de RIFI para pesquisa de IgG utilizando-se dois antígenos distintos: 1) antígeno do kit Bio-Manguinhos/FIOCRUZ (Ag-PRO) contendo formas promastigotas de Leishmania sp. (complexo major-like); 2) Antígeno do Instituto Evandro Chagas (Ag-AMA) constituído por formas amastigotas de L. infantum chagasi. A avaliação dos dois antígenos foi realizada com as amostras reagentes a partir da titulação 1:80. Já a PCR foi realizada a partir do DNA extraído do sangue total dos animais e amplificado utilizando-se os iniciadores RV1e RV2. Das 335 amostras analisadas, 10,4% (35/335) foram reagentes na RIFI (Ag-PRO) e 0,9% (3/335) reagiram com o Ag-AMA. A distribuição das amostras positivas se deu da seguinte forma: Grupo A 14,8% (25/169) com Ag-PRO e 1,2% (2/169) com Ag-AMA; Grupo B 6% (10/166) com Ag-PRO e 0,6% (1/166) com Ag-AMA; sendo que todas as amostras positivas pelo teste de RIFI com o Ag-AMA também reagiram com o Ag-PRO e em nenhuma das amostras foi detectado o DNA de L. infantum chagasi. Os achados do presente estudo indicam que Belém ainda pode ser considerada área não endêmica para leishmaniose visceral canina e que a natureza do antígeno influencia no resultado da RIFI para a pesquisa de anticorpos anti-L. infantum chagasi em cães, sendo que a RIFI que utiliza formas promastigotas de Leishmania major-like como antígeno deve ser utilizada com cautela como método diagnóstico confirmatório em estudos epidemiológicos em áreas não endêmicas para LVC.

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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)

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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)

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Canine visceral leishmaniasis (CVL) is an anthropozoonosis characterized by a clinically chronic progressive disease. Non lymphoid organs are also affected, especially the kidneys. Dogs with leishmaniasis usually die with renal failure despite treatment. Haematoxylin-eosin (HE) staining in kidney tissue sections has low sensitivity for parasite identification. Immunohistochemistry (IHC) and polymerase chain reaction (PCR) are efficient methods for Leishmania sp. antigen and DNA detection in cases of low parasite burden. The present study aims to identify renal lesions of CVL and correlate them with microscopic findings determined by histochemistry, IHC and PCR. Both IHC and PCR provided similar positivity for amastigote identification, 3/20 animals (15%), thus increasing detection of the parasite in renal tissues when compared with histopathologic examination. The lesion most commonly observed with visceral leishmaniasis-positive canine kidney tissue was membranoproliferative glomerulonephritis, followed by interstitial nephritis without correlation to the number of amastigotes.

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Visceral leishmaniasis (VL) is a serious lethal parasitic disease caused by Leishmania donovani in Asia and by Leishmania infantum chagasi in southern Europe and South America. VL is endemic in 47 countries with an annual incidence estimated to be 500 000 cases. This high incidence is due in part to the lack of an efficacious vaccine. Here, we introduce an innovative approach to directly identify parasite vaccine candidate antigens that are abundantly produced in vivo in humans with VL. We combined RP-HPLC and mass spectrometry and categorized three L. infantum chagasi proteins, presumably produced in spleen, liver and bone marrow lesions and excreted in the patients urine. Specifically, these proteins were the following: Li-isd1 (XP_001467866.1), Li-txn1 (XP_001466642.1) and Li-ntf2 (XP_001463738.1). Initial vaccine validation studies were performed with the rLi-ntf2 protein produced in Escherichia coli mixed with the adjuvant BpMPLA-SE. This formulation stimulated potent Th1 response in BALB/c mice. Compared to control animals, mice immunized with Li-ntf2+ BpMPLA-SE had a marked parasite burden reduction in spleens at 40 days post-challenge with virulent L. infantum chagasi. These results strongly support the proposed antigen discovery strategy of vaccine candidates to VL and opens novel possibilities for vaccine development to other serious infectious diseases.

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A space-time analysis of American visceral leishmaniasis (AVL) in humans in the city of Bauru, Sao Paulo State, Brazil was carried out based on 239 cases diagnosed between June 2003 and October 2008. Spatial analysis of the disease showed that cases occurred especially in the city's urban areas. AVL annual incidence rates were calculated, demonstrating that the highest rate occurred in 2006 (19.55/100,000 inhabitants). This finding was confirmed by the time series analysis, which also showed a positive tendency over the period analyzed. The present study allows us to conclude that the disease was clustered in the Southwest side of the city in 2006, suggesting that this area may require special attention with regard to control and prevention measures.