995 resultados para Nietzsche, Friedrich (1844-1900)
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O artigo contrapõe a distinção entre uma eternidade imanente e uma eternidade transcendente ao conceito de compressão tempo-espaço de David Harvey, procurando mostrar que esse autor, a partir de uma análise nietzschiana de suas considerações acerca da condição pós-moderna, utiliza um aparato conceptual da tradição para avaliar essa condição. Situamos, assim, o conceito de compressão tempo-espaço harveyano em uma eternidade transcendente, consoante com a tradição, conforme a interpretação que seguimos a partir de Nietzsche.
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Pretende-se, neste estudo, levar a cabo uma investigação aos primeiros escritos de Friedrich Nietzsche, com o intuito de compreender de que forma o manifesto jovial interesse do filósofo pelas questões da linguagem pode revelar-nos uma perspectiva muito particular e peculiar sobre a vida e sobre o homem em relação com a vida. Para tal, tentar-se-á demonstrar que subjacente ao problema da linguagem está a questão - herdada de Kant e de Schopenhauer - da inacessibilidade, por parte dos homens, à «coisa em si», e que a esta questão, por sua vez, corresponde um esboço da constituição do homem enquanto insuficiente e incompleta perante a tarefa de conhecer a essência das coisas, de conhecer-se a si mesmo e ao seu papel no cosmos. Por outra parte, dependendo o conhecimento humano da linguagem conceptual, será de particular relevância, numa primeira instância, analisar a noção Nietzschiana de metáfora e, por consequência, o papel que o autor concede ao esquecimento. Será posto em evidência e sob análise o ponto de vista do filósofo segundo o qual a linguagem conceptual resulta de um processo duplamente metafórico que transforma um X para nós inacessível numa imagem e essa imagem, posteriormente, num som, ou seja, numa palavra. Concluir-se-á que, para que o homem possa crer na representatividade das palavras, de acordo com os escritos aurorais de Nietzsche, tornar-se-ia imperiosa a capacidade de esquecer a génese metafórica dos conceitos. Por outras palavras, apenas mediante o esquecimento poderia o homem viver com alguma tranquilidade e serenidade, confiando na verdade resultante do imenso edifício de conceitos por si mesmo criado. Ora, uma vez que tal verdade seria meramente humana, não correspondendo, como tal, a uma veritas aeterna, Nietzsche desenvolve, por um lado, uma crítica à razão pós-Socrática e à metafísica teísta, ambas vigentes na modernidade e sustentadas por uma racionalidade incapaz, por definição, de aceder à verdade, e, por outro lado, uma metafísica de artista pensada a partir dos gregos pré-Socráticos. Para que possamos entender esta metafísica, teremos de reflectir acerca da dicotomia, evidenciada, em especial, no Nascimento da Tragédia, entre Apolo e Dioniso, representando o primeiro um mundo de belas formas plásticas e de sonhos, e o segundo o Uno primordial que romperia com o principium individuationis apolíneo. Acima de tudo mais, será do intuito desta reflexão perceber como, no espírito da tragédia grega, no centro do conflito entre os impulsos dionisíacos e apolíneos, Nietzsche descobre um jogo de transitoriedade, i.e. do devir, e entender qual o papel que o filósofo concede, nesse jogo, ao indivíduo, ou seja, ao homem.
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Da Bisanzio alla Santa Russia Résumé Ivan Foletti Le texte du premier volume de YIkonografija Bogomatri (Iconographie de la mère de Dieu), publié en 1914 à Saint Pétersbourg par Nikodim Kondakov et traduit dans le cadre de ce travail, soulève chez le lecteur contemporain de nombreuses questions quant au développement des études byzantines, entre la fin du XIXe et le début du XXe siècle. Il s'agit, avant tout, de comprendre les enjeux fondamentaux de la naissance de cette discipline, dans le cadre de l'Europe romantique et plus particulièrement de son acculturation à la réalité russe. En se concentrant sur le personnage de Nikodim Kondakov, considéré par ses contemporains comme le patriarche des études byzantines, ce travail propose d'articuler la réflexion autour de deux axes principaux. Il s'agit d'une part de la relation entre histoire de l'art et société : dans le contexte russe et plus largement dans celui de l'Europe, la recherche semble se développer en étroite relation avec les tendances politiques et sociales de ces années. C'est probablement la raison du choix pour Nikodim Kondakov de se dédier aux études de Byzance, dans les années où la Russie prépare sa guerre contre la Turquie (1877-1878), tandis que l'opinion publique est martelée avec un revival de l'ancienne idéologie de Moscou comme « troisième Rome » et héritière de Byzance. Un autre aspect significatif est la décision de ce même chercheur d'étudier les antiquités russes sous le règne de Alexandre III, le tzar « contre-réformateur », quand la Russie se replie sur elle même autour de trois mots d'ordre: Orthodoxie, autocratie, et nationalité. D'autre part, la réception de Kondakov en Occident, semble aussi dépendre de questions politiques. Son accueil très favorable en France et en Angleterre contraste avec une perception bien plus négative en Autriche et en Allemagne ; il s'agit là d'une position en étonnante harmonie avec les traités politiques - l'alliance franco-russe de 1891 et la triple entente de 1911 qui opposent les pays membres aux empires centraux. Le deuxième axe considéré est celui d'une analyse systématique de la naissance des études sur les images cultuelles russes, les icônes. Les pages dédiées à ce phénomène dans Γ Ikonograflja Bogomatri, mais également dans les autres ouvrages de Kondakov, posent clairement la question des raisons nationalistes et populistes de la redécouverte, autour de 1900, en Russie et en Europe de cette expression visuelle. Conclusion logique de la tradition historiographique du XIXe siècle - qui s'est préoccupé des icônes perçues comme documents historiques - cette nouvelle vague d'intérêt pose la question de l'icône commé"oeuvre d'art. C'est autour de ce débat, alimenté également par l'apparition des avant-gardes, que se situent les plus importants savants russes de ces années en opposant deux manières radicalement différentes de percevoir l'art : à l'approche positiviste s'oppose celle d'un renouveau d'Hegel. Ce débat sera brusquement interrompu par la révolution, suivie par les années staliniennes qui vont définitivement « discerner » laquelle des deux méthodes et approches est la « juste », en congelant de fait, pour des décennies, toute possibilité de discussion. Cette thèse souhaiterait donc ouvrir en Occident un débat pour l'instant marginal dans les études : celui de la naissance d'une histoire de l'art moderne en Russie, mais également de l'émergence d'une nouvelle Europe savante autour de 1900 où l'histoire de l'art byzantin s'affirme comme un domaine émergent.
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18 janvier 1900. Solde son compte avec le "Ménestrel". - Papier à en-tête : "Au Ménestrel, 2 bis rue Vivienne. Paris". - 5 mars 1900. Au sujet de ses affaires avec Heugel : "Votre oncle m'a accoutumé à ne plus voir en lui qu'un éditeur. J'aime mieux m'en tenir là. Où l'humiliation commence, l'amitié est de trop." L'informe que le règlement qu'ils ont arrangé ne lui convient plus et demande un versement d'argent tous les mois. - Carte bordée de noir
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Este texto propõe-se identificar o argumento do criador do conhecimento em Nietzsche. Com isso, não se objetiva reduzir o argumento a Nietzsche nem tampouco este àquele. Identificá-los significa aqui fazê-los convergir em pontos nos quais se tornam quase que indiscerníveis, postulando-se que tal semelhança já pressupõe suas diferenças. Pretende-se com tal procedimento intensificar o aspecto criador do pensamento de Nietzsche, bem como sugerir novo alcance para a nossa capacidade intelectual ao se tomar o vínculo entre conhecer e criar enquanto uma questão sobre a própria condição humana.
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Kohtaamisia ajassa. Kulttuurihistoria ja tulkinnan teoria -artikkelikokoelma avaa näkökulmia keskusteluun, jossa pohditaan ymmärtämisen ja tulkitsemisen tehtäviä kulttuurihistoriassa. Artikkelikokoelman tavoitteena on hahmottaa kulttuurihistoriallisen tutkimuksen yhteyksiä viime vuosisadan filosofiaan, jossa kulttuuria ja yhteiskuntaa tutkivien erityistieteiden ontologisilla ja epistemologisilla ongelmilla on ollut tärkeä rooli. 1900-luvun fenomenologia ja hermeneutiikka sekä niistä juontuvat ajattelumuodot nousevat tällöin tarkastelun keskiöön. Lisäksi ne tuovat mukanaan aikaisemmat, 1800-luvun historianfilosofiset ajatukset, joita edustavat G. F. W. Hegel ja Friedrich Nietzsche sekä myöhemmät fenomenologiaa ja hermeneutiikkaa kritikoineet suuntaukset. Kokoelma on puheenvuoro kulttuurihistorian metodologiasta käytävässä keskustelussa, jota se yrittää suunnata kohti mahdollisuuksia, joita 1900-luvun filosofia tarjoaa kulttuurihistorialliselle tutkimukselle. Kohtaamisia ajassa on suunnattu niin kulttuurihistorian opiskelijoille ja tutkijoille kuin myös yleisemmin nykyfilosofiasta ja historian teoriasta kiinnostuneille.
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O artigo consiste num estudo comparativo entre as concepções de cultura de Friedrich Nietzsche e Max Weber, suas análises críticas da modernidade e as respostas éticas que as acompanham. Apesar das importantes afinidades encontradas entre os autores, o artigo procura mostrar que o caráter principal da comparação entre os seus pensamentos é o do desencontro e da incompatibilidade.
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O artigo aborda o tema da estilização do caráter no pensamento de Friedrich Nietzsche, através da apropriação de alguns dos temas centrais da sua filosofia, tais como a crítica avaliativa da modernidade ocidental, o pensamento do 'eterno retorno' e o sentido da 'extemporaneidade' [unzeitgemässe]. Através de um percurso pelo conjunto da sua obra e pelos textos de alguns dos seus comentadores, procura-se estabelecer uma interpretação do significado da sabedoria ativa através do desenvolvimento e embaralhamento, ao mesmo tempo livre e cuidadoso, dos temas referidos acima.
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Se presentan algunas de las ideas polémicas de Friedrich Nietzsche, pensador que desenmascara todas las formas convencionales de moralidad y crítico respecto a la ciencia. Nietzsche está próximo al existencialismo, fusiona la filosofía con la psicología, escribe sobre la muerte de Dios y examina el nihilismo y las actitudes alternativas frente a un mundo absurdo. Crítico literario, moviliza los resortes de la literatura para comunicar su filosofía. Se examina la columna vertebral de su filosofía: la voluntad de poder. Se trata la visión nietzscheana de la educación, donde se muestra muy crítico con aquellos que aceptan las creencias y los valores establecidos. Se desarrollan las críticas de Nietzsche contra el tecnicismo, la educación liberal y la moralidad.