334 resultados para Mítica hindu


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Pós-graduação em Estudos Literários - FCLAR

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Analisa os poemas da Trilogia Amazônica (Cantares Amazônicos) com o objetivo de apontar como o poeta aborda as formas do mito e como revive e recria um pouco da história da Amazônia. Os conceitos teórico-metodológicos que a permeiam são do próprio poeta, tais como conversão semiótica e epifania negativa, dentre outros. Utilizam-se, também, algumas obras que retratam a situação da Amazônia a partir dos anos 50, período da implantação do projeto de desenvolvimento para modernização da região. A leitura dos poemas se realiza à luz desse contexto histórico e cultural em que a chegada de novos capitais à região desestrutura as relações aí existentes. Como se deu esse processo? Quais as suas conseqüências para as populações autóctones e para a natureza, que virou espaço paradoxal de civilização e barbárie, produto de exploração e cobiça, perturbando o homem amazônico? Como se processa a passagem de uma mentalidade mítica a uma racionalidade, isto é, a deslenda mítica e a visão da cidade como um espaço de ruína: memória e esquecimento é desse trajeto, entre poesia e realidade, que o poeta colhe o material para sua escritura, convertendo a realidade como material estético, não para estetizar a miséria, mas como maneira de dar forma poética ao tempo histórico que cruza e é cruzado com o mito, ou as formas poéticas do mito.

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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)

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A metamorfose, de acordo com Jean Chevalier e Alan Gheerbrant, é definida neste estudo como a transformação física e/ou comportamental de um ser em outro, sem a perda da identidade e ciência do primeiro ser. Esta transformação é um fenômeno recursivo em diversas mitologias e culturas. O presente trabalho tem por objetivo estabelecer, numa abordagem comparativa, as correlações e diferenças entre o tema da metamorfose recorrente nos mitos gregos relatados por Homero, em sua Odisseia, nos mitos gregos descrevidos pelo poeta latino Publius Ovidius Naso, conhecido como Ovídio, em sua obra Metamorfoses, nos cinco primeiros livros, e entre as narrativas orais que referem casos de metamorfoses ocorridos no município de Belém do Pará, inventariadas no período de 1994 a 2004. Foram consideradas as obras Odisseia e Metamorfoses por serem ambas, respectivamente, expoentes da literatura ocidental de uma Grécia dos séculos VIII a VII a.C e de uma Grécia do século I d.C retratada pelo poeta latino Ovídio, e que carregam o tema da metamorfose. Isto porque o estudo prévio ratifica a formação de índices míticos não somente nas narrativas da mitologia grega, mas também nos casos de metamorfoses oriundos de Belém. Em todo o caso, nota-se a configuração espaço-temporal como entidades que sedimentam e organizam o mundo mítico, articulando tais dimensões a representações no mundo físico-espiritual. O tema da metamorfose, contudo, é conformado de forma diferenciada, conforme o contexto histórico-cultural de cada narrativa, o que é refletido na multiplicidade de símbolos e sentidos perseguidos por cada narrativa. A fim de enriquecer o estudo dos símbolos e do contexto histórico-geográfico dos mitos gregos abordados, utilizam-se como fonte complementar os manuais de Junito Brandão, a saber, a obra Mitologia de Junito Brandão, nos volumes I, II e III, bem como os dois volumes do Dicionário Mítico-Etimológico da Mitologia Grega. Para uma análise comparativa mais eficaz, precisou-se ir além do estudo contextual de produção e representação dos códigos subjacentes a cada narrativa, pois o mito, nas palavras de Ernest Cassirer, é experimentado na consciência, porém é anterior a ela; o homem vive o mito, logo, o mito é anterior ao homem, posto que à medida que toma consciência de sua existência e das relações que tece com o mundo, o homem se vale do mito para estabelecer relações de valor e sentido, bem como representações para singularizar suas experiências. Trata-se, portanto, de uma questão filosófica de vital importância, por isso, buscou-se, para este estudo lítero-narratológico, os fundamentos da Filosofia da mitologia, junto a considerações de uma Antropologia cultural, associado ao levantamento contextual-histórico do cosmo que constitui cada narrativa, a fim de lançar bases elucidativas sobre as relações do homem com seu mundo a partir de determinadas transformações. Sob este foco, diante da pesquisa prévia das narrativas que serão analisadas, percebeu-se que as metamorfoses apresentavam maiores ocorrências quando: 1) simbolizavam o mal na figura dos metamorfoseados; 2) apresentavam motivações de cunho sexual e 3) consistiam em explicações para acontecimentos do mundo físico-espiritual. Trata-se de uma divisão metodológica que objetiva viabilizar a organização e visualização do estudo comparado. Conclui-se, então, que além de possibilitar a leitura e o conhecimento dos mitos gregos e de relatos da Amazônia pelos símbolos constituídos na consciência mítica, este estudo pode servir como uma base para verificação do exercício literário da linguagem criadora por meio do narrar, bem como ampliar a compreensão do que seja e faz a consciência humana enquanto arrimo para a difusão de comportamentos e crenças compartilhados pelo indivíduo em sociedade.

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A pesquisa busca uma abertura para compreender o sentido da obra literária imbricada no mistério da criação artística a partir das suas figurações em Avalovara (1973), de Osman Lins. Em meio à interpretação do romance, pretende-se percorrer questões fundamentais que subjazem no revestimento conceitual instaurado ao longo da modernidade literária. Em Avalovara, o leitor é encaminhado a um pensamento originário que resgata a instância poética da narrativa, projetando o fazer artístico em uma dimensão mítica que é Linguagem acontecendo em seu silêncio. Isso só é possível pela elaboração de uma narrativa que já não representa, mas encena questões, realizando-as na tessitura de seus elementos. O romance se põe à procura de sentido para realidade, questionando a tradição mimética – corolário de uma metafísica essencialista e subjetivista –, e, em seu procurar desvela-se o seu sentido de ser, o seu ser-obra de arte. Neste sentido, reaviva-se a referência essencial entre arte e verdade, em que esta, é a própria dinâmica de re-velação do real retraindo sua realidade em tudo o que se manifesta. A obra de arte corresponde a essa dinâmica de ser das coisas. Nelas e por elas a procura se dá, passo a passo, revelando-se aos poucos em cada palavra, obra e verdade. Procurando pela verdade, o homem, coisas entre coisas, pode se reintegrar com a realidade de ser; Abel, o humano, o artista, o escritor pode reingressar no paraíso pelo exercício do amor pleno que há no cuidado para com as coisas em seu silêncio, silêncio da Linguagem que acolhe não só o poder criativo da literatura, mas também da própria existência humana.

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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)

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Este estudo apresenta uma análise da obra The God of Small Things, da escritora indiana Arundhati Roy. Apesar de a autora tratar de fatos históricos relativosàs conseqüências da colonização inglesa na Índia, história e ficção estão mescladas em um espaço privilegiado, que remete as personagens principais a uma busca mítica peloparaíso perdido. A opção de Roy pela linguagem e estrutura poéticas favorece uma análise baseada na teoria da Narrativa Poética, conforme formulada por Jean Yves Tadié (1978). Palavras-chave: The God of Small Things. Arundhati Roy. Literatura pós-colonial. Narrativa poética.

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O trabalho busca analisar a apropriação que dois romances históricos brasileiros contemporâneos fazem dos mitos literários hispânicos do pícaro e de Dom Juan: O Chalaça (1994), de José Roberto Torero e O feitiço da ilha do Pavão (1997), de João Ubaldo Ribeiro. Segundo o autor, ambos privilegiam uma releitura crítica da história oficial, especialmente por meio de recursos como a carnavalização, a ironia, a intertextualidade e a metaficção. Na abordagem do romance de Torero, o autor discute as relações que o livro estabelece com a picaresca espanhola clássica, a partir de um jogo de máscaras e níveis narrativos, uma maneira engenhosa de fazer reemergir um personagem (o Chalaça) que teve grande importância política no Primeiro Reinado, mas foi soterrado pela história oficial como um mero alcoviteiro a serviço de Dom Pedro I. No romance de João Ubaldo Ribeiro, é posto em debate o processo pelo qual o texto, ao dialogar com as narrativas do realismo mágico, reitera o mito de Dom Juan em uma imaginária ilha do Pavão, localizada no Recôncavo Baiano e eivada de conflitos entre o grupo principal de personagens (e seus ideais de liberdade e igualdade) e as instituições oficiais no período colonial, como a Igreja e o Estado, que tentam impor as mais diversas formas de dominação. Para o autor, esses dois romances, além de se aproximarem pela via da apropriação mítica e da intertextualidade, ainda utilizam anti-heróis como referências de um espaço social excêntrico, contrário às normas instituídas, o que também iria ao encontro de aspectos mais tipicamente desconstrucionistas do romance histórico contemporâneo

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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)

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Pós-graduação em Estudos Literários - FCLAR

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Dans l‟“A historia de Lina et Lélio, le troisième récit de Corpo de baile, l‟oeuvre de Guimarães Rosa, Lélio arrive à la ferme Pinhém à la recherche de l'amour, de la paix d'esprit et de l'auto-connaissance, mais il n'a pas la claire conscience de cela. Dans cette trajectoire, on peut voir le poids des femmes: bien que Lélio soit le protagoniste de cette histoire, les personnages féminins présentent des différents profils et sont construites sur des aspects mythiques et archétypiques, qui ont des influences directes sur le destin de ce personnage masculin. On cherche, donc, comprendre comment l‟auteur fait la caractérisation mythique et archétypique des personnages féminins, voir l'influence de celles-ci sur la suite du récit ainsi que dans la construction du protagoniste. De la même façon, on veut vérifier comment les autres catégories du récit – telles que le temps, l'espace, le narrateur et la focalisation – peuvent contribuer à cette caractérisation. Cette recherche est développée à travers des lectures, des notes et des discussions autour du corpus, en s'appuyant sur une base théorique déterminée en trois dimensions : a) des essais critiques à propos de l‟oeuvre de l'auteur, en particulier au sujet en cause, comme celui dans l‟A raiz da alma, de Heloisa Vilhena Araujo, b) des études sur le mythe, comme celles de Ernest Cassirer, dans le Linguagem e mito et Antropologia filosófica, et les propositions de Meletínski dans l‟A poética do mito et dans l‟Os arquétipos literários et, encore, c) des textes théoriques sur les catégories du récit, présentées dans le Dicionário de teoria da narrativa, de Reis et Lopes, et des études sur l'espace, comme celui d'Antonio Dimas, Espaço e romance, et sur le temps, de Benedito Nunes, O tempo na narrativa. On observe que, dans la construction des personnages féminins... (Résumé complet accès électronique ci - dessous)

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This article aims to analyze aspects of Orfãos do Eldorado (2008), by Milton Hatoum, to elucidate the plot construction by the use of memory, which articulates three narrative perspectives: the mythic, the social-historic and the mythic-social-personal. This process presents as a result a textual configuration marked by a contemporary diction, by the creative work and by a certain lyricism that allows us to say, as Tania Pellegrini and Alfredo Bosi, that there is a ‘revisitated’ regionalism in this author work.

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Nuno Judice’poetry has a peculiar discourse, whose devices of construction mixe poetry and prose in order to eliminate the borders between the two kinds of language. The Classical tradition is a constant reference in his poetry, by means of the imagery and the allegory in which some Greek myths are mentioned. Nevertheless, the context of modernity from which the poet Nuno Judice emerges put together the dimensions of space and time so as it is impossible to separate them. In this paper we analyse two poems extracted from the book As Regras da Perspectiva (1990) and our purpose is to discuss some literary questions as the metalanguage, the sensations, the lyric subjectivity, the narrative trends, the special meanings and the forms of the world.

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This paper focuses on how the ancient roman poet Ovid’s approach on the mythical character Medea in Metamorphoses Book VII relates to the presence of the character in the Hellenistic greek epic poem Argonautica of Apollonius Rhodius, once the Greek author is known to influence the Roman. Although Ovid’s narrative goes further and focuses on events subsequent to the Argonauts travel, the relationship between the two works allows to address two aspects: the inner monologue and the anxieties of Medea which, by their turn, draw a timeline of the historical influence of Euripedes’ tragedy Medea; going through Apollonius and eventually arriving at Ovid; and the description of Medea’s magical practices and powers, used in Argonautica to protect Jason, which are widely described in Metamorphoses when she rejuvenates Aeson, the hero’s father. It is intended not only to point out aspects of character related to these topics, but primarily to address the mechanisms that can identify the direct influence of Apollonius on Ovid

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The legendary Don Juan character inhabits the popular imaginary with such a vibrancy of a myth, despite its slight recognition as such by the scientific literature. The purpose of this article is to verify if Don Juan’s play can be understood, scientifically, as a modern myth, as well as understand its mythical nature and its relation to the modern man. A structural and historical analysis of the two first plays on Don Juan has guided us: the one written by Tirso de Molina in 1630, and the one by Molière, written in 1665. The studies allow us to say that Don Juan is a typical modern myth, once it is constituted by narratives that expose a world looming under the signs of individualism, hedonism, arrogance and audacity forged under the appeals of sexual desire.