811 resultados para Leishmaniose ganglionar


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Este estudo avaliou o desempenho teste rápido de imunocromatografia utilizando o antígeno rK39 (Kalazar Detected® InBios International, Seattle, WA, USA) e um teste de ELISA utilizando antígeno total, para o diagnóstico da leishmaniose visceral (LV) em 128 pacientes com diagnóstico parasitológico da doença. Como controle foram incluídos soros de 10 indivíduos saudáveis e de 50 pacientes portadores de outras infecções como: malária (10), hanseníase (9), doença de Chagas (10), tuberculose (10) e leishmaniose cutânea (11). A sensibilidade do teste rápido com antígeno rK39 e ELISA foram 90% e 89% respectivamente, enquanto a especificidade foi 100% e 98% respectivamente. Nossos dados portanto, confirmam a eficiência do teste rápido com rK39 no diagnóstico da LV.

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Em um inquérito entomológico realizado em 2000, na zona periurbana do município de Dom Pedro-MA, pretendia-se estimar a abundância de Lutzomyia longipalpis, por conta da ocorrência de um óbito suspeito de calazar. Entretanto, constatou-se que do total de 2.961 flebótomos capturados no peridomicílio, 82,4% (2.440 espécimes) eram de Lutzomyia whitmani. Esta associação vem determinando um novo padrão de transmissão da leishmaniose cutânea (o urbano), como vem acontecendo com o calazar nordestino.

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Com o objetivo de investigar características epidemiológicas e clínicas da leishmaniose visceral, em menores de 15 anos, foi realizado um estudo prospectivo em Alagoas no período de 1981 a 1995. Dos 530 casos diagnosticados clinicamente, procedentes em sua maioria da zona rural do Estado de Alagoas, 58% eram do sexo masculino e 42% do sexo feminino, sendo 55,3% abaixo dos 5 anos de idade. As manifestações clínicas mais frequentes na admissão foram: hepatoesplenomegalia, febre e palidez. A média de tamanho do fígado e baço dos pacientes com menor tempo de duração da doença (<30 dias) era menor que naqueles doentes há mais tempo (> 360 dias). Independente da duração da doença, houve redução do fígado e do baço ao término do tratamento. No entanto, o percentual de redução do baço foi maior nos pacientes que adoeceram há menos tempo. Com relação ao fígado essa diferença não foi observada.

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Descreve-se o perfil epidemiológico da leishmaniose visceral entre índios no estado de Roraima, Brasil, baseado na ocorrência de casos humanos observados e nos inquéritos caninos e entomológicos realizados no período de 1989 a 1993. Foram registrados 82 casos humanos de leishmaniose visceral em seis dos oito municípios então existentes no estado; houve predomínio de 69,5% para o sexo masculino entre os casos observados. A maioria (52,4%) dos casos foi entre crianças de zero a dez anos de idade. Registrou-se o índice de 10,3% de infecção canina natural, entre 3.773 cães examinados em 74 localidades pesquisadas. A Lutzomyia longipalpis foi encontrada nas áreas de maior prevalência da doença, em 31 localidades diferentes. Os casos humanos, caninos e vetores estão concentrados em regiões onde predominam serras e lavrados, áreas características de ocorrência da leishmaniose visceral americana. A introdução e intensificação das atividades garimpeiras na região podem ter contribuído para a introdução da doença.

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De maio de 2000 a janeiro de 2001, foram realizadas 4 capturas de flebotomíneos em área de transmissão da leishmaniose tegumentar americana na bacia do rio Araguari, no Município de Uberlândia, MG, com duração de 15 horas consecutivas cada, para observar o comportamento dos insetos. A primeira captura foi em maio de 2000 (frio e úmido), a segunda em junho de 2000 ( frio e seco), a terceira em outubro de 2000 (quente e seco) e a quarta em janeiro de 2001 (quente e chuvoso). Utilizaram-se para capturar os flebótomos armadilhas Center on Disease Control e Shannon. Foram capturados e identificados 6551 flebótomos, sendo 1990 machos e 4561 fêmeas distribuídos em 2 gêneros (Lutzomyia e Brumptomyia) e 8 espécies. A Lutzomyia intermedia predominou com o maior número de espécimens (6531), representando 99,7% dos flebótomos capturados. Nas quatro capturas observou-se a preferência de Lutzomyia intermedia pelo mês que precede o período chuvoso (outubro), com temperaturas e umidade relativa do ar altas.

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O presente trabalho avaliou o perfil de anticorpos em amostras de soro de 37 pacientes com diagnóstico clínico confirmado ou compatível com leishmaniose tegumentar americana atendidos no Hospital de Clínicas da Universidade Federal de Uberlândia, MG. Os perfis das classes de imunoglobulinas e subclasses de IgG foram analisados pelo teste ELISA indireto, utilizando-se antígeno solúvel de Leishmania (Leishmania) amazonensis. A avidez dos anticorpos foi determinada pelo tratamento com uréia a 6 M, após incubação dos soros com o antígeno. Observou-se que 97%, 94,6%, 57,5 e 21,5% das amostras testadas apresentaram anticorpos anti-Leishmania das classes IgE, IgG, IgA e IgM, respectivamente e, os perfis das subclasses de IgG demonstraram, IgG1>IgG3>IgG2>IgG4. Os anticorpos IgE anti-Leishmania de alta avidez corresponderam a 44,4%. Por outro lado, IgG e IgA anti-Leishmania foram em sua maioria (62,8 e 47,8%, respectivamente), de média avidez. A variação do perfil de isotipos, bem como a avidez das imunoglobulinas refletiu a complexidade da resposta imune humoral contra a leishmaniose tegumentar americana.

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A leishmaniose visceral no Brasil estava inicialmente associada a áreas rurais, mas devido às diversas alterações no ambiente como, desmatamentos, urbanização e intenso processo migratório, ocorreu a expansão das áreas endêmicas, levando à urbanização da doença, principalmente nas regiões Sudeste e Centro Oeste do país. No município de Montes Claros, situado ao norte de Minas Gerais, foi feito um estudo para verificação da situação da LV. No ano de 2002 foi realizado inquérito sorológico canino e no período de setembro de 2002 a agosto de 2003 foi feito levantamento entomológico, utilizando armadilhas luminosas de CDC. A prevalência da LV canina apresentou taxa média de infecção em torno de 5%. A fauna de flebotomíneos estimada foi de 16 espécies, totalizando 1043 exemplares. Lutzomyia longipalpis foi a espécie predominante com 74%, o que sugere a sua participação na transmissão de LV em Montes Claros.