201 resultados para Judá.


Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

Neste estudo, que tem por base Gênesis 14,18-20, se discute a respeito de Melquisedec, o rei de Salém e seu deus el elyon , de quem é sacerdote (v.18). O texto é pós-exílico, sendo uma inserção ao capítulo 14, e reflete a história de Judá no período de sua restauração (séculos 6º a 4º a.C.), numa época em que o sacerdócio de Jerusalém assumiu gradativamente um poder sem precedentes em sua história, de maneira que o sumo-sacerdote acabou por se tornar uma autoridade civil. Melquisedec, que recebe o dízimo de Abrão, é uma imagem que evoca o poder do culto hierosolimitano na sociedade judaíta e seu alegado direito aos dízimos e ofertas oriundos do povo. Mas Melquisedec, usado num texto tardio, pertence a tradições anteriores ao exílio de Judá, segundo as quais o rei também desempenhava papel sacerdotal, como chefe religioso e intendente de Iahweh (Salmo 110). Essa dupla função foi um meio de legitimar as estruturas de poder caracterizadas por uma organização sóciopolítico- econômica que, em aspectos gerais, se ajusta ao conceito de modo de produção tributário. Assim, todo um discurso construído sobre a pessoa do rei e sobre outros aspectos ideológicos, tais quais a teologia de Sião (Salém), serviam de suporte para a manutenção do status quo. E em tal discurso coube o uso do universo simbólico da religião. Neste estudo, aventa-se a hipótese de que el elyon seja um nome composto, no qual subjazem el, que corresponde ao deus supremo do panteão cananeu (o ugarítico ilu), que tem como um de seus atributos o fato de haver gerado céus e terra (o que situa a tradição em concepções cosmogônicas médio-orientais arcaicas); e elyon, o qual parece esconder as características de outro deus, Ba al (Salmo 18, 7-17). Nota-se dessa maneira que o nome do deus de Melquisedec é a combinação sincrética de características de duas grandes divindades do panteão cananeu

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

Esta pesquisa apresenta uma leitura desconstruída do conceito de homossexualidade, presumidamente, presente em Levítico 18,22 e 20,13. A busca por indícios históricos de relacionamentos homossexuais encontrou evidências claras desse tipo de prática em épocas como o século X a.C. Também, a pesquisa serviu para mostrar até onde e como se encontram temas, títulos e autores que trabalham com a questão da homossexualidade. Os versos analisados são parte de um código de leis chamado Código de Santidade (Levítico 17-26). O lugar histórico da composição do código se encontra, inicialmente, no evento do retorno dos exilados da Babilônia e vai até meados do exercício da influência grega, séculos seguintes. Evidentemente, o período imperial persa ganha destaque na composição do Código de Santidade . Esse momento mostra como foi relevante a idealização deste Código para que a comunidade em Judá não perdesse sua identidade existencial. A análise exegética dos dois versos mostra como o autor(es) de Levítico não se preocupou, nem ao menos mencionou, o relacionamento unissexual em sua totalidade, mas sim proibiu o sexo anal entre dois homens que fosse misturar categorias de gêneros, fosse violentar a autoridade masculina patriarcal e também fosse assemelhar a comunidade, sua cultura e religião com outras culturas e povos vizinhos. O trabalho chega à conclusão hermenêutica que Levítico 18,22 e 20,13 não sabiam nada sobre o relacionamento homossexual moderno e eram completamente silenciosos quanto ao conceito de homossexualidade em Judá no pós-exílio. Assim, a presente pesquisa deseja ser provocação para a discussão da questão na academia e nas comunidades religiosas, pois, conforme exposto não há nada na bíblia hebraica que se possa utilizar para reprimir a livre expressão da relação unissexual moderna

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

Esta dissertação analisa a relação existente entre os temas dialogados pelo redator do livro de Rute (4,1-12) e os livros que fazem parte da composição da História Deuteronomística. Havia três propostas, cada uma com a sua própria maneira de ver a situação, a missão e a organização do povo. A primeira é a de Zorobabel e Josué (Ed 3,1-13). A segunda de Esdras (Ed 9,1-10,44) (Ne 8,1-18) e a terceira de Neemias (5,1-19). Como abordar a pericope neste contexto foi realmente um desafio. Em um primeiro momento, ela foi situada no momento da História de Israel, vivenciando o pós exílio, com a volta dos deportados da Babilônia, época de reestruturação nacional de Judá. Em seguida, os personagens foram colocados em seus devidos papéis sociais. O povo da terra ficou em Judá e nos arredores. As injustiças sociais eram muitas: os campesinos estavam sendo desapropriados de suas próprias terras, pelos irmãos judeus que chegaram da Babilônia (Ne 51-5). Esses mesmos irmãos judeus são os que emprestaram dinheiro ao povo da terra e cobraram o pagamento com usura. O cenário era desanimador; os problemas intermináveis e de todos os tipos. A pobreza e a fome eram cada vez maiores (Ag 1,6), os pobres, estrangeiros e viúvas sobreviviam da respinga (Rt 2,2)

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

Stable isotope analysis has emerged as one of the primary means for examining the structure and dynamics of food webs, and numerous analytical approaches are now commonly used in the field. Techniques range from simple, qualitative inferences based on the isotopic niche, to Bayesian mixing models that can be used to characterize food-web structure at multiple hierarchical levels. We provide a comprehensive review of these techniques, and thus a single reference source to help identify the most useful approaches to apply to a given data set. We structure the review around four general questions: (1) what is the trophic position of an organism in a food web?; (2) which resource pools support consumers?; (3) what additional information does relative position of consumers in isotopic space reveal about food-web structure?; and (4) what is the degree of trophic variability at the intrapopulation level? For each general question, we detail different approaches that have been applied, discussing the strengths and weaknesses of each. We conclude with a set of suggestions that transcend individual analytical approaches, and provide guidance for future applications in the field.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

The recent archaeological works in Hinojosa, allowed us to discover a camp from Roman republic period. It is located in the center of the Celtiberian area and its study could open interesting perspectives to study this historical period. This paper shows the results of its preliminary studies.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

La historia mostrar? un panorama general cronol?gico referente a la iniciaci?n de la combinatoria que se ha clasificado por siglos, a conveniencia para exhibir momentos contundentes en la constituci?n de las ideas que se desarrollaron en el estudio de estructuras discretas y las relaciones a trav?s de sus operaciones. Las interrelaciones entre los elementos de un conjunto originan cambios en su estructura y es as? que se empieza a vislumbrar la estirpe, es decir, las ra?ces o naturaleza de la que gozan las combinaciones. Es desde oriente, a trav?s de la cultura china en tiempos legendarios que se encuentran las evidencias de elementos primigenios de la combinatoria con el primer cuadrado m?gico. Las reglas principales del c?lculo de permutaciones, variaciones y combinaciones est?n a cargo de los matem?ticos hind?es y jud?os. Pero el camino hacia el reconocimiento de la combinatoria como un campo digno de estudio formal lo preparan los matem?ticos Fermat y Pascal a trav?s de sus correspondencias buscando la soluci?n al problema del reparto. El punto c?spide se genera con las obras de Gottfried Wilhelm Leibniz y Jacobo Bernoulli. El primero es el autor de Disertatio de arte combinatoria donde introduce el t?rmino ?Combinatoria? como actualmente se conoce. Adem?s, Leibniz realiza la construcci?n sistem?tica del conocimiento combinatorio que se hab?a obtenido hasta la ?poca. De otro lado, es la obra magna Ars Conjectandi (Arte de conjeturar) de Jacobo Bernoulli donde la combinatoria se vuelve la base para la resoluci?n de algunos problemas de probabilidad de aquel tiempo.