1000 resultados para Imaginação nas crianças Teses


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A audio representa a principal fonte para aquisio das habilidades de linguagem e fala da criana. A criana portadora de deficincia auditiva nos primeiros meses de vida privada de estimulao sonora no perodo mais importante de seu desenvolvimento, e conseqentemente, poder apresentar alteraes emocionais, sociais, e lingsticas. Neste contexto de suma relevncia conhecer os principais fatores etiolgicos que ocasionam a leso auditiva para se traar um perfil nosolgico fidedigno, e serem tomadas as medidas cabveis de preveno e orientao as famlias sobre as repercusses da deficincia auditiva na infncia. OBJETIVOS: Caracterizar o perfil etiolgico da deficincia auditiva em um centro de referncia para atendimento a crianças e adolescentes deficientes auditivos. METODOLOGIA: Foram realizadas entrevistas, triagem fonoaudiolgica e avaliao de pronturios de 87 crianças deficientes auditivas cadastradas na Associao de Pais e Amigos dos Deficientes Auditivos do Estado da Bahia(APADA-BA), buscando-se determinar a etiologia, distribuio por sexo, idade do diagnstico, grau de deficincia, idade de protetizao e da reabilitao fonoaudiolgica. RESULTADOS: Dentre as 87 crianças e adolescentes que passaram pela triagem fonoaudiolgica, selecionamos uma amostra de 53 sujeitos, cujos pais compareceram as trs sesses de anamnese e avaliao. O principal fator etiolgico responsvel pela deficincia auditiva na populao avaliada foi a rubola materna responsvel por 32% dos casos de surdez, seguida pela meningite piognica com 20%, causa idioptica com 15%, prematuridade com 9%, hereditariedade (pai ou me surdo) e ictercia neonatal tambm apresentaram incidncia de 6%; otite mdia crnica representou 4%, uso de misoprostol na gestao, sarampo, ototoxicidade e caxumba apareceram na amostra, cada fator, com 2%. CONCLUSO: O presente estudo demonstrou a heterogeneidade de fatores que ocasionam o comprometimento auditivo, e como as duas principais causas (rubola e meningite piognica) ainda apresentam uma incidncia alta na populao em estudo. Acreditamos que medidas de preveno devem ser tomadas, principalmente na profilaxia da rubola materna e na vacinao ampliada de neonatos e lactentes contra a meningite bacteriana.

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Os distrbios obstrutivos do sono so relativamente freqentes na populao peditrica. Em crianças, SAOS resultaria em conseqncias clnicas significantes, incluindo atraso do crescimento, disfuno ventricular direita e esquerda e problemas de aprendizagem e comportamento. OBJETIVO: Avaliar o comportamento em crianças com distrbio obstrutivo do sono. MATERIAL E MTODO: Pais de crianças de 4 a 18 anos de idade do Centro do Respirador Bucal da UNIFESP-EPM de janeiro a julho de 2005. Foi aplicado o CBCL/4-18 (Child Behavioral Checklist) ou inventrio de comportamento de crianças e adolescentes. RESULTADOS: Foram avaliadas 20 crianças. Dessas, 12 eram meninos e 8, meninas. O escore total do problema foi anormal em 5 crianças (25%). A escala de introverso foi anormal em 2 pacientes (10%). A escala de extroverso foi anormal em 5 pacientes (25%). As escalas de sndromes individuais foram anormais entre 0 e 20% dos pacientes. As escalas individuais que foram mais afetadas so as seguintes: competncia total (20%), queixas somticas (10%), problemas sociais (10%) e comportamento agressivo (10%). DISCUSSO: Este estudo demonstra alta prevalncia (25%) de comportamento anormal. Embora largamente citado como uma complicao comum de SAOS na infncia, distrbios comportamentais e neurocognitivos tm sido inferidos em sries de casos e estudos. Existem poucos trabalhos usando medidas padronizadas para avaliar os distrbios comportamentais e de desenvolvimento.

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O exame diagnstico padro-ouro para SAOS na infncia a polissonografia. Quando pode ser efetuado, a polissonografia separa com clareza portadores de ronco primrio de pacientes com apnia (obstrutiva, central e mista) do sono. A causa mais freqente da SAOS na infncia a hipertrofia adenoamigdaliana. Laringomalcia a causa mais comum de estridor na infncia, porm sua fisiopatologia permanece desconhecida. Entre as teorias mais aceitas esto a imaturidade do arcabouo cartilaginoso da laringe e/ou a imaturidade neuromuscular. OBJETIVO: Nossa proposta foi descrever os achados polissonogrficos de crianças portadoras de laringomalcia e outras alteraes larngeas isoladas, ou seja, sem alteraes nas vias areas superiores. MTODOS: Foram selecionadas 29 crianças portadoras de alteraes larngeas exclusivas. Todas foram submetidas a exame otorrinolaringolgico, nasofibrolaringoscopia e polissonografia. Foram tabulados dados relativos idade, nasofibrolaringoscopia e polissonografia. Para anlise, as crianças foram separadas em 2 grupos: portadores de laringomalcia e portadores de outras doenas larngeas. RESULTADOS: Dentre as 18 crianças com diagnstico de laringomalcia, 18 apresentaram eventos respiratrios do tipo central, sendo a maioria dos episdios associados dessaturao de oxignio e alguns bradicardia. Nesse mesmo grupo, 3 crianças apresentaram apnia do tipo obstrutivo. Por outro lado, as 11 crianças portadoras de outras alteraes larngeas no apresentaram predominncia entre um tipo ou outro de apnia, 4 apresentaram eventos respiratrios do tipo central, 2 do tipo obstrutivo. CONCLUSO: A maioria dos pacientes acometidos por laringomalcia apresentou eventos respiratrios do tipo central quando avaliados pela polissonografia. J os pacientes com outras doenas larngeas no apresentaram predominncia entre um tipo ou outro de apnia.

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O trauma facial apresenta incidncia crescente nas ltimas quatro dcadas, principalmente devido ao aumento dos acidentes automobilsticos e da violncia urbana, que continuam sendo as principais causas desses traumatismos em indivduos jovens. OBJETIVO: Estudar as caractersticas da populao vtima de trauma facial atravs das variveis sexo, idade, profisso, tipo de fratura e suas causas. FORMA DE ESTUDO: clnico retrospectivo com coorte transversal. MAETERIAL E MTODO: Estudo retrospectivo por consulta a pronturios de 513 pacientes vtimas de trauma facial. RESULTADOS: Houve maior incidncia de trauma de face em homens (84,9%), brancos (82,7%) e com idade mdia de 29 anos. Quanto profisso, estudantes (16,6%) e pedreiros (11,2%) foram os mais acometidos. A mandbula foi o local mais afetado (35%), seguido do zigoma (24%) e do nariz (23%), sendo que a maioria dos pacientes tinha fratura nica de face (81,5%). Dentre as causas, destacaram-se os acidentes automobilsticos (28,3%), agresses (21%) e as quedas acidentais (19,5%). CONCLUSES: Os acidentes automobilsticos continuam sendo a principal causa de trauma de face, principalmente de fraturas mltiplas devido grande transmisso de energia cintica.

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INTRODUO: sndrome da apnia/hipopnia obstrutiva do sono (SAHOS) uma desordem de respirao durante o sono e tem sido descrita como uma condio relativamente comum em crianças. OBJETIVO: Verificar se existe relao entre a presena da Sndrome da Apnia/Hipopnia Obstrutiva do Sono e alterao de processamento auditivo. MTODOS: Foram avaliados 3 grupos de crianças na faixa etria de 5 a 11 anos, incluindo um grupo controle. Vinte indivduos que constituram o grupo de estudo foram submetidos avaliao otorrinolaringolgica e ao exame de polissonografia (PSG) e foram divididos em dois grupos: Grupo I (RO) constitudo por 10 indivduos respiradores orais e PSG normal e Grupo II (SAS) constitudo por 10 indivduos respiradores orais e PSG alterado. O desempenho destes indivduos foi comparado a um terceiro grupo - Grupo III (REN) composto de 10 crianças sem queixas otorrinolaringolgicas. Todos os sujeitos foram submetidos avaliao audiolgica bsica e avaliao do PA. RESULTADOS: Quanto avaliao otorrinolaringolgica, houve diferena estatisticamente significante no que se refere avaliao dos cornetos nasais e das tonsilas palatinas. No grupo II, verificou-se maior nmero de indivduos com hipertrofia de cornetos nasais grau II e III (p < 0,001) e com hipertrofia de tonsila palatina grau III e IV (p 0,007). Em relao avaliao de PA, os resultados mostraram que houve diferena estatisticamente significante (p < 0,001) no teste dictico de dgitos, tendo o grupo II apresentado pior desempenho do que o grupo III e, no resultado do teste de memria para sons no-verbais em seqncia (p < 0,022), tendo o grupo II apresentado pior desempenho do que o grupo I. CONCLUSO: A presena da SAHOS relacionou-se positivamente com a alterao de processamento auditivo.

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OBJETIVOS: recentes progressos obtidos na biologia molecular vm possibilitando a identificao da etiologia da surdez. A alta prevalncia de mutaes no gene da conexina 26 e sua facilidade de estudo possibilitam o diagnstico. A mutao mais freqente neste gene a chamada 35delG. O objetivo do presente trabalho foi averiguar a incidncia da mutao 35delG em crianças candidatas e submetidas ao implante coclear que tiveram a surdez diagnosticada como, supostamente idioptica. MATERIAL E MTODO: Estudo realizado no Setor de Implantes Cocleares da Disciplina de Otorrinolaringologia e no Laboratrio Gentica Humana-CBMEG, UNICAMP-SP. Foram avaliadas 32 crianças candidatas e usurias de implante coclear, apresentando perda auditiva neurossensorial severa a profunda bilateral. Para a deteco da mutao 35delG foi utilizada a tcnica de PCR alelo-especfico (AS-PCR), usando primers e reao em cadeia da polimerase. RESULTADOS: 69% apresentaram exame normal, 12% foram homozigotos e 19% dos casos foram heterozigotos. A mutao 35delG em heterozigose no diagnostica a causa da surdez apenas comprova que o paciente portador dessa mutao. CONCLUSO: No presente estudo, os dados obtidos confirmaram a alta prevalncia da mutao 35delG no gene GJB2 em casos de perda auditiva neurossensorial no-sindrmica bilateral profunda, resultado que concorda com a literatura. Foi possvel, tambm, diagnosticar como gentica a causa da surdez em uma parcela significativa de crianças. Estes dados reforam a importncia do estudo molecular em pacientes com surdez de origem supostamente idioptica, uma vez que esse exame possibilita esclarecer a etiologia da perda auditiva.

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A Sndrome da Apnia e Hipopnia Obstrutiva do Sono (SAHOS) em crianças conta com uma prevalncia estimada de 1-3% e poder estar associada a alteraes neurocognitivas, comportamentais e cardiovasculares. Entretanto, alguns pediatras desconhecem o problema e este estudo poder facilitar o reconhecimento de SAHOS pelos mesmos. OBJETIVO: Descrever as caractersticas clnicas e os ndices respiratrios polissonogrficos de crianças com SAHOS, em um laboratrio de sono, entre janeiro de 2002 a julho de 2003. FORMA DE ESTUDO: Srie de casos. MATERIAL E MTODO: Avaliaram-se 93 crianças, de 2 a 10 anos de idade, com diagnstico polissonogrfico de SAHOS. Analisaram-se idade, gnero, grupo racial e dados referentes sade e sono das crianças. Os dados polissonogrficos estudados foram ndice de apnia-hipopnia, dessaturao da oxihemoglobina e ndice de microdespertar. RESULTADOS: O gnero masculino correspondeu a 61,3% dos casos. A mdia da idade foi de 5,2 2,1 anos. As queixas que mais motivaram a realizao do exame foram roncos, em 24,7% e sono inquieto em 24,7%. Condies mdicas mais associadas foram rinite alrgica (98,9%) e hipertrofia de adenides (50,6%). Apnia leve ocorreu em 66% das crianças. A mdia e o desvio-padro da saturao mnima de O2 foi de 89,1 3,5 e a do nmero de microdespertares de 8,4 3,5/hora de sono. CONCLUSO: Os resultados chamam ateno para a possibilidade de SAHOS em crianças com rinite alrgica e hipertrofia adenotonsilar, com queixas de ronco e sono inquieto.

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Os casos de introduo de corpos estranhos acidentais em crianças so freqentes nos pronto-atendimentos. O otorrinolaringologista pode atuar nos casos localizados no esfago. A experincia fundamental para o sucesso das intervenes. OBJETIVO: Descrever o atendimento de crianças que ingeriram moedas no Setor de Otorrinolaringologia do Hospital Joo XXIII. FORMA DE ESTUDO: Clnico prospectivo. MATERIAL E MTODO: Foram avaliados sete casos de ingesto de moedas (idade, sexo, status na famlia, tamanho da moeda, conduta/evoluo). RESULTADOS: A idade variou de um at nove anos. Dois pacientes eram filhos nicos e cinco eram mais novos. O tamanho da moeda variou de 1,9cm at 2,5cm. Aps oito horas de observao, trs casos necessitaram de remoo no centro cirrgico porque a radiografia mostrava a moeda na cricofaringe e em quatro casos houve a descida espontaneamente para o intestino. CONCLUSO: O Setor de Otorrinolaringologia tem bons resultados usando laringoscpio de lmina reta e pina nos casos alojados na cricofaringe e esofagoscopia rgida para os casos distais. A amostra no permite concluir se o tamanho da moeda e a idade influenciam a descida espontnea para o trato gastrointestinal e se os pacientes filhos nicos ou os mais novos so mais predispostos a este acidente.

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O advento de novas drogas anti-retrovirais como os inibidores de protease provocou mudanas sensveis na morbidade e mortalidade de pacientes infectados pelo HIV. OBJETIVOS: Avaliar o impacto das novas drogas anti-retrovirais (Highly Active Anti-retroviral Therapy - HAART) na prevalncia de otite mdia crnica em populao peditrica infectada pelo HIV. MTODOS: Analisamos os pronturios de 471 crianças com idade entre zero e 12 anos e 11 meses portadoras de HIV atendidas no ambulatrio de AIDS de Clnica Otorrinolaringolgica do HCFMUSP. As crianças foram divididas em dois grupos, de acordo com a faixa etria: 0 a 5 anos e 11 meses e 6 a 12 anos e 11 meses, e classificadas como portadoras de otite mdia crnica, baseadas em achados de anamnese, otoscopia, audiometria e imitanciometria. As prevalncias de otite mdia crnica apresentadas e as contagens de linfcitos T CD4+ foram comparadas entre as crianças em uso ou no de HAART. RESULTADOS: Das 459 crianças atendidas, 65 (14,2%) apresentavam otite mdia crnica. Observamos, nas crianças de 0 a 5 anos e 11 meses que o uso de HAART esteve associado a significante menor prevalncia de otite mdia crnica (p = 0,02), e maior contagem de linfcitos T CD4+ (p < 0,001). CONCLUSO: O uso de HAART esteve associado menor prevalncia da forma crnica de otite mdia entre crianças menores de 6 anos infectadas pelo HIV, provavelmente como conseqncia do aumento promovido na contagem de linfcitos T CD4+.

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Trinta por cento das faringotonsilites agudas so de etiologia estreptoccica com potencial de complicaes como a glomerulonefrite difusa aguda e febre reumtica. Crianças de creches apresentam maior incidncia destas infeces. OBJETIVO: Identificar e comparar a prevalncia do Streptococcus pyogenes na orofaringe entre crianças que freqentam creches e crianças no-institucionalizadas, em duas regies do Brasil. CASUSTICA E MTODO: Estudo prospectivo com 200 crianças, provenientes da cidade de Porto Velho/RO e So Paulo/SP, em quatro grupos, freqentadoras ou no de creches. Realizou-se swab de orofaringe e cultura para identificao do Streptococcus pyogenes. RESULTADOS: Prevalncia de 8% e 2% entre as crianças de So Paulo que atendem a creches e do grupo controle, respectivamente, apresentando valor estatstico (p=0,02). Prevalncia de 24% e 16% nos grupos de Porto Velho/RO que freqentam creche e controle respectivamente, no caracterizando diferena estatisticamente significante (p=0,18). Observou-se diferena estatisticamente significante entre os grupos creche e controle de So Paulo/SP aos seus correspondentes de Porto Velho/RO (p < 0,01). CONCLUSO: Os resultados deste estudo nos permitem sugerir que freqncia em creches representa um fator de risco para a colonizao de orofaringe pelo Streptococcus pyogenes, fato observado em populaes distintas, porm com significncia estatstica em apenas uma das duas amostras.

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O colesteatoma constitudo de matriz, perimatriz e contedo cstico. Alguns autores afirmam que, em crianças, seu comportamento clnico mais agressivo do que em adultos. OBJETIVOS: Comparar histologicamente colesteatomas de crianças e adultos. METODOLOGIA: Foram analisados 74 colesteatomas, sendo 35 de pacientes peditricos (<18 anos) e 39 de adultos (>18 anos). Foram avaliados o nmero de camadas celulares e hiperplasia na matriz; espessura, epitlio delimitante, fibrose, inflamao e granuloma na perimatriz. A anlise estatstica foi realizada com o programa SPSS 10.0, utilizando os coeficientes de Pearson e de Spearman, testes t e de qui-quadrado. O nmero de camadas celulares na matriz foi de 8,24,2. A hiperplasia aparece em 17%, a fibrose em 65%, o granuloma em 12% e o epitlio delimitante em 21%. A perimatriz apresentou uma mediana de 80 micrmetros (37 a 232), valor mnimo zero e valor mximo 1.926. O grau histolgico de inflamao foi considerado de moderado a acentuado em 60%. Ao aplicarmos o coeficiente de Spearman entre o grau de inflamao e mdia de camadas celulares da matriz com as variveis sumarizadoras da medida de espessura da perimatriz encontramos correlaes, significativas, com magnitudes de moderadas a grandes (rs=0,5 e P<0,0001). CONCLUSO: No foram identificadas diferenas morfolgicas entre os colesteatomas de adultos e crianças. Encontramos correlao entre a intensidade da inflamao e da mdia de camadas celulares da matriz com a espessura da perimatriz, o que pode predizer sua agressividade, mais estudos so necessrios para definir o papel deste achado na patognese do colesteatoma.

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Doenas congnitas e adquiridas das vias areas podem causar dispnia e estridor em crianças. Nas UTIs tem-se registrado maior sobrevida de prematuros, porm tambm elevada incidncia de complicaes relacionadas intubao. OBJETIVO: Analisar retrospectivamente os achados endoscpicos em crianças com estridor. TIPO DE ESTUDO: Corte transversal. MATERIAL E MTODOS: Foram revisados 55 pronturios de crianças com estridor, submetidas aos exames endoscpicos de janeiro de 1997 a dezembro de 2003. Endoscopias foram: estridor ps-extubao (63,63%) e avaliao de estridor neonatal (21,82%). Observou-se alto ndice de doenas associadas, como pulmonares (60%), neurolgicas (45,4%) e DRGE (40%). Os principais achados endoscpicos e as indicaes de traqueotomia foram: estenose subgltica (27,27%) e processos inflamatrios das vias areas (21,82%), principalmente em crianças com menos de cinco anos. Leses congnitas foram mais freqentes em crianças com menos de um ano. CONCLUSES: O estridor na infncia possui mltiplas etiologias, sendo as relacionadas intubao traqueal as mais freqentes em hospitais com atendimento de doenas complexas. Pediatras e otorrinolaringologistas devem conhecer as causas de estridor, realizando avaliao clnica detalhada para determinar a gravidade do caso. O exame endoscpico dever ser minucioso e detalhado.

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Distrbios obstrutivos do sono (DOS) so prevalentes e existem evidncias de afetarem a qualidade de vida das crianças. OBJETIVO: Avaliar a qualidade de vida de crianças com DOS antes e aps adenoidectomia ou adenotonsilectomia. MATERIAL E MTODOS: Estudo prospectivo de interveno, tipo antes e aps, com componente avaliativo. Foi recrutada uma amostra consecutiva de crianças com indicao de adenoidectomia ou adenotonsilectomia em um ambulatrio de otorrinolaringologia e aplicado aos cuidadores um questionrio especfico para a avaliao da qualidade de vida, o OSA-18, antes da cirurgia e com pelo menos 30 dias aps. Foi realizado exame nasofibroscpico, otorrinolaringolgico e questionrio semi-estruturado sobre o perfil clnico e social da criana, em ambas as consultas. RESULTADOS: Foram avaliadas 48 crianças com mdia de idade de 5,93 anos (DP=2,43). A mdia de escolaridade do cuidador foi de 8,29 anos (DP=3,14). Os sintomas mais freqentes foram: sono agitado, apnia e ronco. A mdia de escore total do OSA-18 basal foi de 82,83 (grande impacto) e no ps-operatrio, de 34,15. As diferenas nos escores total e dos domnios entre o OSA-18 basal e ps-operatrio foram todas significantes (p<0,00). CONCLUSO: DOS apresentam impacto relevante na qualidade de vida e melhoram consideravelmente aps o tratamento cirrgico.

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OBJETIVOS: Avaliar a segurana da resseco bilateral das glndulas submandibulares e ligadura dos ductos parotdeos em crianças para reduzir a saliva, a eficcia e as complicaes em mdio e longo prazo no tratamento da sialorria. FORMA DE ESTUDO: Coorte longitudinal. MATERIAL E MTODO: Trinta e uma crianças, com idades entre 6 e 13 anos (mdia de 7,6 anos), com mltiplas deficincias de etiologia neurolgica foram submetidas resseco bilateral das glndulas submandibulares e ligadura dos ductos parotdeos, para controle da sialorria, entre dezembro de 1999 a dezembro de 2005, e seguimento mdio de 36 meses. RESULTADOS: O critrio de sucesso foi o estabelecido por Wilkie, e 87% das crianças tiveram resultados excelentes e bons, sendo a morbidade insignificante e a principal complicao foi o edema temporrio na regio parotdea. CONCLUSO: A resseco bilateral das glndulas submandibulares e a ligadura dos ductos parotdeos constituem tcnica segura e eficaz para ser realizada em crianças, com 87% de sucesso no controle da sialorria.

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MATERIAL E MTODOS: em funo das relaes anatomofuncionais do osso hiide com o complexo craniofacial, realizou-se avaliao cefalomtrica da posio do osso hiide em relao ao padro respiratrio. A amostra consistiu de 53 crianças, gnero feminino, com idades mdias de 10 anos, sendo 28 respiradoras nasais e 25, bucais. As medidas cefalomtricas horizontais, verticais e angulares foram utilizadas com a finalidade de determinar a posio do osso hiide. Estabeleceu-se uma comparao entre os grupos por meio do teste "t" de student, bem como correlao de Pearson entre as variveis. RESULTADOS: Observou-se que no ocorreram diferenas estatsticas significativas para a posio mandibular e posio do osso hiide e o tipo do padro respiratrio. No Tringulo Hiideo, o coeficiente de correlao de 0,40 foi significativo entre AA-ENP (distncia entre vrtebra atlas e espinha nasal posterior) e C3-H (distncia entre a terceira vrtebra cervical e osso hiide) demonstrando uma relao positiva entre os limites sseos do espao areo superior e inferior. Para as medidas cranianas sugeriu-se uma relao entre a posio do osso hiide com a morfologia mandibular. CONCLUSO: Os resultados permitiram concluir que o osso hiide mantm uma posio estvel, provavelmente, para garantir as propores corretas das vias areas e no depende do padro respiratrio predominante.