Integra����o e continuidade do cuidado em modelos de rede de aten����o �� sa��de para idosos fr��geis

Foi realizada revisão crítica da literatura sobre modelos que tenham avaliado a efetividade de redes assistenciais integradas e coordenadas para a população idosa. Foram pesquisadas as seguintes bases bibliográficas: Pubmed, The Cochrane Library, Lilacs, Web of Science, Scopus e SciELO. Doze artigos sobre cinco modelos diferentes foram incluídos para a discussão. A análise da literatura mostrou que a prestação de serviços pautava-se na atenção básica incluindo serviços domiciliares. Os usuários contavam com a integração de atenção primária, hospitalar, centros dia, serviços domiciliares e serviços sociais. O plano de cuidados e a gestão de caso foram elementos chaves para a continuidade de cuidado. Essa abordagem mostrou-se efetiva nos estudos, reduzindo o uso da atenção hospitalar, o que resultou em economia para o sistema financiador. Houve redução da prevalência de perda funcional, melhora na satisfação e na qualidade de vida dos usuários e de seus familiares. A análise da literatura reforça a necessidade de se modificar a abordagem de assistência à saúde dos idosos, e a integração e coordenação dos serviços são formas eficientes para iniciar essa mudança.

Consumo de benzodiazepinas por idosos institucionalizados: inapropria����o, qualidade de sono e contributo para a seguran��a na medica����o

A racionaliza����o do uso de medicamentos constitui-se como um fator contribuinte para a melhoria da seguran��a do doente, particularmente no que respeita �� seguran��a na medica����o, tendo-se tornado priorit��ria para as organiza����es e institui����es de sa��de. A avalia����o do uso de medicamentos inapropriados no idoso constitui-se como uma medida que concorre para evitar, prevenir ou corrigir eventos adversos associados ao seu uso. As benzodiazepinas s��o uma das classes de medicamentos mais prescritas em idosos. No entanto, e apesar de sua utilidade cl��nica, algumas benzodiazepinas s��o consideradas inapropriadas nesta faixa et��ria por potenciarem o efeito sedativo e aumentar a incid��ncia de quedas e fraturas. A longo prazo, na promo����o da qualidade do sono, a sua efetividade �� discut��vel j�� que a toma de uma benzodiazepina para a resolu����o de um problema como o sono, muitas vezes pontual, passa a ser um problema cr��nico de exig��ncia de toma cont��nua, sem que a qualidade deste seja restabelecida, pondo em risco a seguran��a do doente. Este estudo tem como objetivo caracterizar o consumo de benzodiazepinas por idosos institucionalizados, numa institui����o de longa perman��ncia do concelho de Sesimbra, sua inapropria����o e a rela����o com a qualidade de sono. Foi desenvolvido um estudo descritivo e transversal, assente no paradigma qualitativo, com a recolha de dados a decorrer em tr��s momentos: registo de informa����o em grelha pr��pria da caracteriza����o sociodemogr��fica e da caracteriza����o do consumo de benzodiazepinas; aplica����o do ��ndice de Katz para determinar a funcionalidade dos participantes; aplica����o do question��rio adaptado do Pittsburgh Sleep Quality Index para avalia����o da qualidade do sono. A inapropria����o foi avaliada pela aplica����o dos crit��rios de Beers. Ap��s aplica����o dos crit��rios de inclus��o (idade superior a 65 anos e capacidade funcional) aos 97 utentes da institui����o, a amostra foi constitu��da por 51 utentes. Foi recolhido consentimento informado de todos os participantes. Os resultados obtidos mostram que 46% das benzodiazepinas consumidas s��o de dura����o interm��dia de a����o, observando-se ainda um valor consider��vel de consumo de benzodiazepinas de longa dura����o de a����o (36%). Estes valores correspondem a um grau elevado de inapropria����o, potenciando os riscos para a seguran��a do doente nesta faixa et��ria. O lorazepam 2,5mg �� a benzodiazepina mais utilizada como hipn��tico. Mas, apesar do consumo deste grupo de medicamentos 81,6% dos idosos que consumem benzodiazepinas n��o apresentam boa qualidade de sono (PSQI>5), enquanto 77% dos idosos que n��o consomem benzodiazepinas apresentam boa qualidade de sono (PSQI���5). Nos idosos que consomem benzodiazepinas, a m��dia de tempo despendido na cama at�� adormecer foi de cerca de 55 minutos, valor superior ao grupo que n��o consome benzodiazepinas, onde a m��dia �� de 27 minutos. Neste grupo de idosos, o consumo de benzodiazepinas n��o s�� �� inapropriado como n��o contribuiu para uma melhoria na qualidade de sono nem para a seguran��a do doente, como s��o os consumidores de benzodiazepinas que apresentam uma pior qualidade de sono, nas suas v��rias dimens��es.

Consumo de benzodiazepinas por idosos institucionalizados: inapropria����o, qualidade de sono e contributo para a seguran��a na medica����o

A racionaliza����o do uso de medicamentos constitui-se como um fator contribuinte para a melhoria da seguran��a do doente, no que respeita �� seguran��a da medica����o e do medicamento, especialmente quando este �� administrado a idosos. A avalia����o do uso de medicamentos potencialmente inapropriados no idoso constitui-se como uma medida que concorre para evitar, prevenir ou corrigir eventos adversos associados ao seu uso. As benzodiazepinas (BZD) s��o uma das classes de medicamentos mais prescritas em idosos. No entanto, e apesar da sua utilidade cl��nica algumas s��o consideradas inapropriadas nesta faixa et��ria por potenciarem o efeito sedativo e aumentar a incid��ncia de quedas e fraturas. A longo prazo, na promo����o da qualidade do sono, a sua efetividade �� discut��vel j�� que a toma de uma benzodiazepina para a resolu����o de um problema como o sono, muitas vezes pontual, passa a ser um problema cr��nico de exig��ncia de toma cont��nua, sem que a qualidade deste seja restabelecida, pondo em risco a seguran��a do doente.

Reabilita����o auditiva e qualidade de vida dos idosos

Mestrado em Interven����o S��cio-Organizacional na Sa��de - ��rea de especializa����o: Diagn��stico e Interven����o Organizacional e Comunit��ria

Avalia����o multidimensional de idosos : estudo piloto no ambulat��rio

Arquivos de Medicina 1997; 11(3):167-172

Fun����o visual e risco de quedas em idosos do concelho de Loures: um estudo explorat��rio

O processo de envelhecimento fisiol��gico �� marcado por um decr��scimo das capacidades motoras, redu����o da for��a, flexibilidade, fun����o visual, entre outros. Adicionalmente, altera����es patol��gicas do sistema visual com impacto na fun����o visual podem alterar o equil��brio e aumentar o risco de quedas. Os indiv��duos com idade ��� 50 anos representam entre 65% a 82% dos casos de baixa vis��o e cegueira. O risco de quedas �� superior em mulheres com acuidade visual ���0,5. Objectivo do estudo: avaliar a rela����o entre a fun����o visual e o risco de quedas.

Envelhecimento ativo e sa��de dos idosos de Loures: uma perspetiva multidisciplinar

A OMS define o envelhecimento ativo como o processo de otimizar as oportunidades de sa��de, de participa����o na sociedade e de seguran��a a fim de melhorar a qualidade de vida �� medida que as pessoas v��o envelhecendo. O envelhecimento ativo permite que as pessoas realizem o seu potencial, nas v��rias vertentes da sua vida. A doen��a cr��nica �� um dos fatores que fragilizam este processo nesse sentido, a promo����o do envelhecimento ativo exige uma abordagem multidimensional e multidisciplinar que permita aos individuo idoso, um envelhecimento com uma maior qualidade de vida. Objetivo do estudo: caracterizar e avaliar aspetos da sa��de, no envelhecimento da popula����o idosa do concelho de Loures.

Efeitos de um programa de exerc��cios combinado na capacidade funcional em idosos

Objectivo do estudo - Determinar o efeito de um programa de exerc��cios combinados na capacidade funcional em idosos. Relev��ncia do estudo - O aumento da esperan��a m��dia de vida da popula����o idosa, bem como o aumento do ��ndice de envelhecimento s��o dados concretos para a popula����o portuguesa. Contudo, a popula����o idosa �� o grupo et��rio onde se verifica mais tempo de atividade sedent��ria, o que contribui para uma menor capacidade funcional e autonomia nesta popula����o e para um maior risco de incapacidade com as implica����es socioecon��micas negativas da�� decorrentes.

Funcionalidade e aptid��o f��sica funcional em idosos independentes residentes na comunidade no concelho de Loures

Objectivo do estudo - Caracterizar a aptid��o f��sica funcional e outros par��metros da funcionalidade em idosos residentes na comunidade. Relev��ncia do estudo - A popula����o portuguesa apresenta um risco elevado de decl��nio funcional e fragilidade. Esta tend��ncia, em conjunto um ��ndice de envelhecimento crescente, coloca um grande desafio �� sociedade, nomeadamente a n��vel econ��mico, mas sobretudo no que se refere ao estado de sa��de dos idosos, tendo a fisioterapia um papel importante na preven����o do decl��nio funcional e na manuten����o da capacidade funcional destes indiv��duos.

Colabora����o na realiza����o da espirometria numa popula����o de idosos: estudo GERIA

A espirometria �� o m��todo de elei����o para a identifica����o de altera����es ventilat��rias, por��m �� pouco utilizada em idosos pelo fato de habitualmente se considerar que estes n��o conseguem colaborar. Este estudo tem como objetivo avaliar a colabora����o na realiza����o da espirometria antes e ap��s administra����o de broncodilatador numa popula����o de idosos residente num lar de Lisboa.

Classifica����o GOLD e sintomas respirat��rios em idosos: estudo GERIA

A Europa assiste ao envelhecimento da popula����o, onde a doen��a respirat��ria assume relev��ncia. Com o aumento da idade, da exposi����o �� polui����o ambiental e do tabagismo, a preval��ncia da Doen��a Pulmonar Obstrutiva Cr��nica (DPOC) tende a ser elevada, nomeadamente na popula����o idosa. A idade avan��ada poder�� associar-se com uma menor percep����o de sintomas, pelo que a espirometria ser�� ��til nesta faixa et��ria. Objetivo do estudo - Descrever o resultado da espirometria com prova de broncodilata����o, de acordo com os crit��rios GOLD e preval��ncia de sintomas respirat��rios dos idosos residentes num lar de Lisboa.

Perfil espirom��trico e sintomas respirat��rios numa amostra de idosos sem hist��ria de doen��a respirat��ria: estudo GERIA

O sistema respirat��rio sofre altera����es inerentes ao envelhecimento que, aliadas �� exposi����o ambiental e �� carga tab��gica contribuem para um maior decl��nio da fun����o respirat��ria. Os testes de fun����o respirat��ria (e.g. espirometria) contribuem para uma melhor identifica����o altera����es ventilat��rias nas vias a��reas, tendo em conta que idade avan��ada poder�� ser um fator para m�� perce����o de sintomas. Objetivo do estudo - Caracterizar o perfil espirom��trico e os sintomas respirat��rios em idosos sem hist��ria de doen��a respirat��ria, residentes num lar de Lisboa.

Efeito de um programa de exerc��cios para treino dos m��sculos do core no equil��brio em idosos residentes da comunidade

O processo de envelhecimento est�� associado a altera����es ao n��vel da for��a muscular e do equil��brio, entre outras. A investiga����o recente evidenciou a import��ncia da for��a e estabilidade dos m��sculos do core para as atividades da vida di��ria (AVD) em idosos, contribuindo para manter a estabilidade durante a realiza����o dessas atividades. Sendo a funcionalidade e a independ��ncia nas AVD a finalidade da fisioterapia, nomeadamente atrav��s do aumento da estabilidade postural, parece importante estudar os efeitos da sua interven����o baseada em programas de treino dos m��sculos do core. Objetivo do estudo - Avaliar o efeito de um programa de exerc��cios direcionado para os m��sculos do core no aumento do equil��brio em idosos.

Sarcop��nia, equil��brio e risco de queda em idosos independentes residentes na comunidade

O aumento do risco de queda na popula����o idosa �� um problema que se coloca atualmente aos sistemas de sa��de. Na sua origem est��o as altera����es associadas ao envelhecimento, nomeadamente as altera����es de equil��brio, a fraqueza muscular, a fragilidade, entre outras. A sarcop��nia, que se caracteriza por diminui����o da massa muscular e da for��a muscular �� uma das consequ��ncias do envelhecimento. Recentemente, a sarcop��nia tem sido associada a aumento de risco de queda na popula����o idosa. Ao mesmo tempo, a investiga����o tem mostrado que a for��a de preens��o est�� associada �� for��a dos membros e que constitui um marcador cl��nico para o risco de incapacidade, tendo sido identificados valores de corte para definir sarcop��nia atrav��s da for��a de preens��o. Objetivo do estudo - O objetivo deste estudo foi caracterizar a for��a muscular dos membros inferiores, a mobilidade, a for��a de preens��o e o risco de queda em idosos residentes na comunidade e averiguar poss��veis associa����es entre estas vari��veis.