1000 resultados para Grupo Diagnóstico Homogéneo (GDH)


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Monográfico con el título: 'Estudios varios'. Resumen basado en el de la publicación

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Esta investigación forma parte del estudio del Observatorio Estatal de la Convivencia Escolar (2010), realizado en el marco de un convenio entre la Unidad de Psicología Preventiva de la Universidad Complutense y el Ministerio de Educación, con la colaboración de las 17 comunidades autónomas.

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RESUMO: Este Trabalho de Projecto foi desenvolvido numa turma de 3º ano de escolaridade que integrava quatro alunos considerados com necessidades educativas especiais, que, apesar de estarem na mesma sala de aula dos colegas, estavam afastados, ao fundo da sala, num subgrupo a desenvolver actividades diferenciadas na turma. A par desta situação, a encarregada de educação de dois destes alunos, com diagnóstico de deficiência mental, mostrava-se insatisfeita com o trabalho desenvolvido na escola. A intervenção assentou numa metodologia de planificação - acção – reflexão contínua (metodologia de investigação-acção) e em estratégias de aprendizagem cooperativa. Conseguiram-se resultados positivos nos diferentes contextos de intervenção, provando a eficácia da aprendizagem cooperativa e da acção/reflexão/acção que poderão ser desenvolvidas noutras situações com os ajustes necessários à sua especificidade. ABSTRACT: This Project work was developed in a 3rd year class which integrated four pupils with special educational needs, who, despite being in the same class with other colleagues, were apart from the class at the end of the room in a sub-group developing differentiated activities. Aware of this situation, one parent responsible for the education of two of these students, children with intellectual and developmental difficulties, showed to be unsatisfied with the work done at school. The intervention assented in a planning - action - reflection methodology (investigation - action methodology) and in cooperative learning strategies. We have accomplished positive results in different intervention contexts, proving the efficiency of cooperative learning and action/reflection/action which could be developed in other situations with the necessary adjusts according to its specificity.

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O projeto “Seis Conversas com a Adolescência” traduziu-se na concretização de um conjunto de ações com o objetivo de desenvolver competências pessoais e sociais facilitadoras da gestão e expressão de emoções, comunicação interpessoal e assertividade e relacionamento interpessoal de um grupo de jovens do sexo feminino na fase inicial da adolescência (entre os 12 e os 14 anos), que propiciou um acompanhamento de maior proximidade ao grupo. Como refere Hall (1904, cit. in Silva, 2004, p. 23) “nenhuma idade é tão sensível (…). Não há um único solo em que as sementes, tanto as boas como as más, atinjam raízes tão profundas, cresçam de forma tão viçosa ou produzam frutos com tanta rapidez e regularidade.” A revisão de literatura que sustentou teoricamente o projeto locomoveu-se em torno da temática da adolescência. A intensa pesquisa de programas de competências pessoais e sociais em adolescentes assumiu especial relevância na concretização deste ambicioso projeto. A nível metodológico o projeto configura uma investigação-ação, tendo partido de um diagnóstico da população e a partir do qual se definiu um plano de ação que espelha a dimensão prática da intervenção, sustentado por objetivos, temas e domínios a tratar, metodologias/estratégias, recursos e avaliação. Partindo do pressuposto que as competências não se adquirem, mas desenvolvem-se, o projeto Seis Conversas com a Adolescência permitiu a reflexão e análise sobre os domínios propostos, conducentes a uma mudança de pensamentos e atitudes, ainda que os comportamentos do grupo sejam compreendidos face às tarefas psicológicas, normativas e desenvolvimentais do período da adolescência.

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O trabalho apresentado resultou de um projeto, realizado no âmbito do Curso de 2º Ciclo em Educação Especial, na Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias. Este projeto teve como objetivo intervir num grupo / turma que incluía um jovem com microcefalia e reduzir as dificuldades cognitivas e relacionais apresentadas pelo jovem aluno, atuando nas áreas da autonomia e socialização numa perspetiva inclusiva. “T.” foi a letra que optámos para designar o aluno que frequentava o 8º ano do 3º Ciclo de uma escola pública, da sua área de residência. O enquadramento teórico permitiu fundamentar a intervenção realizada atendendo à problemática do aluno, e enquadrada numa perspetiva inclusiva. Para a caraterização do “T.” e dos contextos em que ele se insere utilizámos como técnicas de recolha de dados, a pesquisa documental, as entrevistas semidiretivas ao diretor de turma e também professor do aluno, à professora de educação especial que deu apoio personalizado ao aluno em estudo, a observação naturalista e a sociometria. As linhas orientadoras da intervenção realizada perspetivaram-se na investigação-ação. Os principais objetivos delineados para o grupo e para o “T.”, as estratégias e atividades realizadas, assentaram numa perspetiva de aprendizagem estruturada, cooperativa, que após a sua aplicação, foi alvo de avaliação e reflexão para que o processo pudesse ser passível de reformulação em prol das necessidades evidenciadas por todos os intervenientes do processo. Promoveram-se práticas inclusivas que permitiram à turma e ao “T.” adquirir mais autonomia, melhor sociabilidade, mais participação e mais conhecimentos académicos.

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Este Trabalho de Projecto serve para obtenção do grau de Mestre em Ciências da Educação – Educação Especial: Domínio Cognitivo e Motor. A pertinência desta investigação - acção esteve relacionada com o facto de exercer funções como Professora de Educação Especial numa turma de 1º Ciclo, a qual integrava uma aluna com Paralisia Cerebral que embora aceite pelos seus pares, não estava incluída como elemento pertencente à turma, trabalhando esporadicamente com os seus pares, não fazendo trabalho diferenciado mas outro diferente. Procedemos a uma revisão bibliográfica envolvendo o tema da Educação Inclusiva, da Aprendizagem Cooperativa e da problemática acerca da Paralisia Cerebral. Em termos de técnicas de investigação utilizámos a pesquisa documental, a entrevista semi-directiva e a sociometria. O pretendido foi o de criar um espírito de escola, que se pudesse exprimir pela qualidade das relações interpessoais, pela transmissão implícita ou explícita de atitudes e valores, consolidado em estratégias de aprendizagem cooperativa, no sentido de promover um sólido contexto educativo inclusivo, numa vertente de um trabalho com e para todos os alunos do grande grupo, em sessões semanais. Os alunos considerados com necessidades educativas especiais, a inclusão e a diferenciação pedagógica constituem-se num móbil impulsionador, susceptível de conduzir a respostas assertivas e emergentes, conducentes à autonomia, ao sucesso e à participação na vida activa, o que garante uma melhor qualidade de vida. A análise realizada à informação recolhida, após a intervenção, permite afirmar que a qualidade das relações interpessoais, na turma e na comunidade educativa do Agrupamento, melhorou com a aplicação de práticas pedagógicas inclusivas e cooperativas, que muito contribuíram para o sucesso educativo de todos os alunos da turma - alvo da nossa intervenção. O desafio, neste Trabalho de Projecto, foi o de organizar o ensino e a aprendizagem para todos, com todos os alunos, em parceria pedagógica com a professora da turma, independentemente das dificuldades de alguns, o que implicou partir do princípio de que a heterogeneidade do grupo é uma mais-valia para todos.

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Numa época em que todas as crianças com necessidades educativas especiais estão a frequentar as escolas regulares, é fundamental repensar as práticas educativas e até que ponto são ou não condutoras de uma escola inclusiva. Este estudo acompanhou a inclusão de uma criança com diagnóstico de trissomia 21 numa turma de 1º ano. A intervenção foi realizada semanalmente, de fevereiro a junho de 2012, tendo cada sessão a duração de uma hora e trinta minutos. Utilizando como metodologia para desenvolver o projeto a modalidade qualitativa investigação-ação, as técnicas aplicadas foram a pesquisa documental, a observação naturalista, a sociometria e a entrevista. Após a caracterização da situação inicial programou-se a intervenção em parceria com a professora titular de turma, tendo sempre como preocupação o grupo/turma como um todo. Para desenvolver a intervenção recorremos a metodologias de aprendizagem cooperativa, ensino diferenciado e parceria pedagógica. A análise dos resultados indica que através do recurso a práticas de educação inclusiva é possível a inclusão de crianças com diagnóstico de trissomia 21 no ensino regular.

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A pneumonia nosocomial é a principal causa de infecção nosocomial em unidades de tratamento intensivo e possui alta morbi/mortalidade. A incidência cumulativa varia, conforme os autores, entre limites amplos desde 8% até 51%, dependendo do tipo de paciente e do uso de instrumentação das vias respiratórias. Nos casos específicos das pneumonias de má resolução e da pneumonia associada à ventilação mecânica, o diagnóstico é problemático devido à ausência de uma padronização definitiva, decorrente não só da grande variabilidade fisiopatológica como também da pouca acurácia dos critérios clínicos, microbiológicos e radiológicos. Estes fatos ensejaram a utilização progressiva de técnicas invasivas sofisticadas para coleta de amostras respiratórias endobrônquicas. Entretanto, a validação dessas técnicas para uso sistemático depende ainda de estudos que avaliem não só o seu custo/benefício em cenários clínicos diversos como também a comparação de seu desempenho para o diagnóstico com um padrão-ouro histopatológico. Além disso, o rendimento das técnicas invasivas é freqüentemente limitado quando são aplicadas em pacientes sob antibioticoterapia, que constituem a maioria dos casos em unidades de cuidados intensivos. A otimização desses testes, discutindo suas indicações e avaliando sua capacidade técnica para a confirmação ou exclusão de pneumonia, é justificada pela necessidade da instituição precoce e correta do tratamento, pois disto resulta menor mortalidade, redução de custos e permanência no hospital. Entre os testes que podem auxiliar no diagnóstico encontra-se o exame direto do lavado broncoalveolar, que proporciona resultados precoces e úteis para a tomada de decisão, mas não suficientemente testados em diferentes situações clínicas ou experimentais. Com o objetivo de avaliar o rendimento diagnóstico do exame direto precoce e das culturas quantitativas obtido por lavado broncoalveolar, estudou-se sua utilização em um modelo experimental de pneumonia provocada através de inoculação bacteriana intrabrônquica em ratos. O estudo comparou a acurácia do exame direto e dos exames culturais em três grupos de animais: Grupo A com pneumonia pneumocócica (37 animais); Grupo P com pneumonia por P. aeruginosa (26 animais) e Grupo B controle (10 animais), utilizando a histopatologia dos pulmões como teste de referência para o diagnóstico. Os Grupos A e P foram ainda randomizados em dois subgrupos cada, para tratamento ou não com antibióticos, usando penicilina no grupo pneumococo e amicacina no grupo Pseudomonas. Como resultado, observou-se que nos animais com pneumonia e ausência de antibióticos a pesquisa de bactéria fagocitada (BIC) no exame direto mostrou um rendimento elevado para o diagnóstico, sendo superior ao das culturas quantitativas. No grupo com pneumonia pneumocócica a BIC mostrou: S:94,4% a 100%, E:100%, VPP:100% e VPN:100%; e as culturas quantitativas mostraram: S:77,8%, E:100%, VPP:100%, VPN:40%. Nos com pneumonia por Pseudomonas a BIC obteve: S: 69%, E:100%; VPP:100% e VPN:71,4%); e as culturas quantitativas mostraram valores muito baixos: S:28,6%, E:100%, VPP:100% e VPN:50%). Nos animais com pneumonia pneumocócica sob tratamento antibiótico havia uma queda acentuada de sensibilidade das culturas quantitativas (S:21%) e, em menor grau da BIC (S:57,9%), mas sem perda da especificidade de ambos os exames. Ao contrário, nos animais com pneumonias por Pseudomonas sob tratamento não havia alteração no rendimento dos dois exames, cujos resultados foram semelhantes aos dos animais sem tratamento. Não havia diferenças de leitura da BIC para o diagnóstico, contando a sua positividade em macrófagos ou em neutrófilos infectados. A avaliação global dos casos estudados, reunindo todos os grupos (tratados e não-tratados) em ambos os modelos de pneumonia, mostrou que a acurácia do exame direto, representado pela pesquisa da BIC, foi superior (66%) ao das culturas quantitativas (53%). As conclusões principais do estudo foram: 1) o exame direto do lavado broncoalveolar (LBA) mostrou-se um teste útil e de alto rendimento para o diagnóstico de pneumonia quando realizado na ausência de antibióticos; 2) o LBA feito na vigência de antibióticos efetivos para a pneumonia perde mais de 50% de sua acurácia, mas não é afetado quando o antibiótico for ineficaz ou houver resistência ao mesmo; 3) a pesquisa de BIC no LBA é um exame de resultado precoce, de alta especificidade e com melhor rendimento do que as culturas quantitativas.

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O trabalho realizado determinou a freqüência dos gêneros Babesia e Ehrlichia, em 250 caninos com suspeita clínica de hemoparasitose, atendidos no Hospital de Clínicas Veterinárias da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (HCV–UFRGS), clínicas e hospitais veterinários particulares. Foi analisada a influência da faixa etária e do gênero dos animais na positividade, assim como comparadas as colorações de Giemsa e Panótico Rápido. A pesquisa dos parasitas no sangue de caninos foi realizada através de esfregaços sangüíneos corados pelos métodos Giemsa e Panóptico Rápido. Das 250 amostras analisadas, 45 (18%) foram positivas para hemoparasitas, sendo que 7 (3%) eram animais com idade igual ou inferior a 1 ano (grupo I) e 38 (15%) animais a partir de 1 ano de idade (grupo II). O Teste Exato de Fisher aplicado aos dados revelou não haver diferença significativa entre os resultados encontrados nos animais do grupo I e do grupo II. A Odds ratio calculada para os dois grupos foi igual a 2,142. Os resultados obtidos através da metodologia proposta em função do gênero dos 250 animais pesquisados, envolveram 144 fêmeas, sendo 29 positivas e 106 machos, sendo 16 positivos. O Teste Exato de Fisher aplicado aos dados revelou também não haver diferença significativa entre os resultados encontrados entre machos e fêmeas de todas as idades. A Odds ratio calculada a partir dos dados encontrados foi igual a 0,7050. Em relação aos resultados obtidos com as colorações utilizadas, das 250 amostras analisadas, 26 amostras foram positivas com o kit Panótico Rápido, sendo 19 (7,6%) positivas para Ehrlichia spp e 7 (2,8%) para Babesia spp. Com a coloração de Giemsa, obteve-se 22 amostras positivas: 21 (8,4%) para Babesia spp e 1 (0,4%) para Ehrlichia spp. Apenas 3 amostras (1,2%) apresentaram-se positivas para Babesia spp nas duas colorações e nenhuma amostra foi positiva para Ehrlichia spp com as duas colorações. O teste de Mc Nemar aplicado a estes dados revelou que houve diferença significativa em relação às amostras positivas para Babesia spp pela coloração de Giemsa e pelo Panótico Rápido. A porcentagem de co-positividade e co-negatividade para as duas colorações foi de 14,3% e 98,2%, respectivamente, perfazendo uma porcentagem de concordância total de 91,2%, enquanto o valor Kappa calculado foi de 0,18. O teste de Mc Nemar apresentou uma diferença extremamente significativa nos esfregaços de animais positivos para Ehrlichia spp com as duas colorações utilizadas. A porcentagem de co-positividade e co-negatividade para as duas colorações foi de 0% e 92,3%, respectivamente, perfazendo uma porcentagem de concordância total de 92%, enquanto o valor Kappa calculado foi de 0 (zero). Com base nesses resultados, pode-se concluir que 18% dos animais analisados foram positivos para os hemoparasitos Babesia ou Ehrlichia e que tanto a variável gênero quanto a idade não apresentaram associação com a positividade. Além disso, o corante de Giemsa mostrou-se mais eficiente para o diagnóstico de babesiose canina, enquanto o kit Panótico Rápido foi mais eficiente para a detecção de erliquiose canina.

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Objetivos – Descrever as características clínicas de crianças entre 1 e 12 meses hospitalizadas com diagnóstico de bronquiolite viral aguda (BVA), nos primeiros dias de internação, e verificar se o tempo de dessaturação de oxigênio (TD) tem valor prognóstico nesses pacientes. Metodologia – Estudo de coorte realizado de maio a outubro de 2001 com 111 pacientes entre 1 e 12 meses de idade internados no Hospital da Criança Santo Antônio, de Porto Alegre (RS), com diagnóstico de BVA na admissão, com saturação transcutânea de oxigênio da hemoglobina (SatHb) menor que 95% e em oxigenoterapia por cateter extranasal há menos de 24 horas. A gravidade foi verificada através do tempo de internação, tempo de oxigenoterapia e tempo para saturar 95% em ar ambiente (desfechos). Foram realizadas avaliações clínicas duas vezes ao dia (manhã e tarde), durante o período em que o paciente necessitou de oxigênio suplementar (até atingir saturação transcutânea de oxigênio de 95% em ar ambiente), com limite de dez avaliações. Os pacientes tiveram o oxigênio adicional retirado. Foi verificado, então, o tempo necessário para a saturação decrescer até 90% (TD90) e 85% (TD85), limitando-se a medida em no máximo cinco minutos. Foi constituído um escore de gravidade com os sinais clínicos anotados. Utilizou-se o teste do qui-quadrado ou teste exato de Fischer para comparar entre si os grupos de variáveis categóricas e o teste t ou MannWhitney para variáveis numéricas. Foi utilizada a correlação de Spearman para avaliar associações entre variáveis contínuas de distribuição assimétrica (escore de gravidade, tempo de internação, tempo de oxigenoterapia total e tempo para saturar acima ou igual a 95% em ar ambiente). Considerou-se alfa crítico de 5% em todas as comparações, exceto nas correlações em que foi utilizada a correção de Bonferroni para comparações múltiplas (30 correlações: p= 0,002; 10 correlações: p= 0,005). Os dados relativos ao peso e estatura para a idade foram digitados e analisados no programa específico do EpiInfo que utiliza o padrão NCHS (EpiNut). Resultados – Houve leve predomínio do sexo masculino (54%), predominância de idade inferior a quatro meses (61,3%), prevalência maior nos meses de junho e julho, freqüência elevada de história de prematuridade (23%) e de baixo peso de nascimento (14%). As manifestações clínicas prévias à hospitalização (falta de ar, chiado no peito, febre e parar de respirar) ocorreram, na sua maioria, nos três dias anteriores. Da população estudada, 45% tinha história de sibilância prévia, a maioria com um ou dois episódios relatados (31,5%). Esses pacientes foram analisados separadamente e tiveram resultados semelhantes ao grupo com BVA. A freqüência de desnutrição moderada e grave, excluídos os pacientes com história de prematuridade, foi de 26 pacientes (23%). Todos os pacientes utilizaram broncodilatador inalatório; 20% do grupo com BVA receberam corticosteróides sistêmicos e 47% de toda população, antibióticos. A mediana do uso de oxigênio em pacientes com BVA foi de 4,4 dias (IIQ 70,2-165,2) e o tempo de oxigenoterapia até saturar 95% em ar ambiente foi de 3,4 dias (IIQ 55-128). A mediana do tempo de internação hospitalar foi de 7 dias (IIQ 5-10,5) entre os pacientes com BVA; neste aspecto, apresentou diferença (p = 0,041) em relação ao grupo com sibilância prévia, que teve um tempo de internação mais longo (9 dias, IIQ 5-12). Observou-se pouca variabilidade clínica no período estudado, através da aplicação do escore clínico. Não se encontraram correlações estatisticamente significativas entre os escores clínicos e os TDs com os desfechos. Conclusões – Os TDs como elementos auxiliares na avaliação de pacientes em oxigenoterapia não foram clinicamente úteis neste estudo. É possível, no entanto, que, avaliando pacientes com maiores diferenças clínicas entre si, essas aferições possam mostrar-se importantes.

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As Lesões por Esforços Repetitivos e Doenças Osteomusculares Relacionadas ao Trabalho estão caracterizadas por queixas de grande incapacidade funcional, causadas pelo uso dos membros superiores em tarefas que envolvam movimentos repetitivos. Esses distúrbios também podem ocorrer nas atividades de lazer ou no cotidiano das pessoas, especialmente quando realizadas por períodos longos, sem pausas adequadas para recuperação muscular, ou ainda, sem devido acompanhamento médico. A avaliação de doenças ocupacionais é eminentemente clínica. São raros os casos em que os exames complementares apóiam o diagnóstico médico. Diante disso, o objetivo desta pesquisa foi verificar a eficácia da técnica de Termografia no diagnóstico de LER/DORT. A amostra (n=51) foi dividida em dois grupos. Um grupo experimental (n=41) composto por 26 Taquigrafas da Assembléia Legislativa do Rio Grande do Sul e 15 digitadores da Companhia Estadual de Energia Elétrica do Rio Grande do Sul e um grupo controle (n=10) composto por participantes com outras profissões. Todos eles estavam de acordo com o que prescreve a resolução 196/96 do Conselho Nacional de Saúde. Os resultados do teste Q de Cochran mostraram diferenças estatisticamente significativas entre os 3 observadores da Termografia nas regiões dos punhos, cotovelos e ombros para o teste. Os coeficientes de concordância Kappa de cada observador no teste e reteste foram elevados. O coeficiente de concordância Kappa entre os observadores no teste mostraram que os 3 observadores estavam seguros para diagnosticar punho direito e cotovelos. Tais resultados mostram que a Termografia foi mais sensível e específica que a Ecografia e o Exame Clínico nos punhos direito e esquerdo. Assim, podemos inferir que os dados obtidos através das imagens termográficas permitiram uma melhor visualização das áreas traumatizadas nos componentes da amostra.

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A dissertação aqui apresentada trata de um estudo de caso desenvolvido no Departamento de Produção de Laminados da Belgo Mineira de Vitória ES. Tal estudo objetivou, partir da análise do diagnóstico de clima organizacional do referido departamento. Como fundamentação teórica estudamos os conceitos de clima organizacional, caracterizando os elementos que constituem, bem como metodologias de identificação do clima existente num ambiente organizacional. principal método enfocado foi método utilizado pelo grupo Hay do Brasil, pelo fato deste ter sido método utilizado pelo autor na sua pesquisa, embora em anexo outros dois modelos para realização do diagnóstico. Também fizemos um histórico sobre evolução do trabalhador da relação capital trabalho, que contribuíram para justificar importância da pesquisa além de nos ajudar entender alguns elementos do clima organizacional. Será feita uma abordagem teórica sobre cultura aprendizagem organizacional, motivação e liderança. Realizamos uma revisão bibliográficos sobre temas citados acima buscamos estabelecer algumas possíveis relações causais entre tais temas e o clima organizacional identificado através da pesquisa realizada em agosto de 1999. Dessa forma este trabalho apresenta da análise desenvolvida pelo autor sobre processo de identificação, intervenção mudança sofrida no clima organizacional entre os trabalhadores do nível técnico operacional do departamento de produção de laminados. Inicialmente apresentaremos os resultados da pesquisa de clima organizacional realizada, também como, foram identificados ações estratégias de intervenção fim de possibilitar elevação do índice de favorabilidade dos fatores que, na pesquisa de clima, apresentaram percentuais inferiores média do mercado. assertividade ou não das respectivas intervenções estará sendo apresentada através das comparações de todo processo de diagnóstico intervenção com revisão literária, por nós realizadas no período de 14 meses, quando foi desenvolvido tal estudo, com as devidas comparações entre os dados do diagnóstico de clima organizacional realizado as análises mudanças que foram constatadas, possivelmente resultantes das intervenções realizadas, partir das propostas de ações realizadas pelos próprio trabalhadores do referido departamento.

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Fundamentação: A terapia cognitivo-comportamental em grupo (TCCG) e os inibidores da recaptação da serotonina (IRS) apresentam eficácia comprovada em reduzir os sintomas do transtorno obsessivo-compulsivo (TOC). Ainda é uma questão em aberto qual destas modalidades de tratamento é a mais efetiva. Este estudo foi conduzido para avaliar a eficácia da TCCG em relação à da sertralina na redução dos sintomas do TOC. Metodologia: Cinqüenta e seis pacientes com diagnóstico de TOC, de acordo com os critérios do DSM-IV, participaram do ensaio clínico randomizado: 28 recebendo 100 mg/dia de sertralina e 28 realizando TCC em grupo por 12 semanas. A eficácia dos tratamentos foi avaliada pela redução nos escores das escalas Yale-Brown Obsessive Compulsive Scale (Y-BOCS) e Clinical Global Impression (CGI). Resultados: Ambos os tratamentos foram efetivos, havendo uma tendência de superioridade da TCCG em relação à sertralina na redução dos sintomas obsessivo-compulsivos (F= 3,1; GL= 1; p= 0,083). Os pacientes tratados com TCCG obtiveram uma redução percentual média dos sintomas de 43%, enquanto os tratados com sertralina obtiveram somente 28% de redução (p= 0,039). A TCCG também foi significativamente mais eficaz na redução na intensidade das compulsões (p= 0,030). Além disso, oito pacientes (32%) tratados com TCCG apresentaram remissão completa de sintomas do TOC (Y-BOCS ≤8) contra apenas 1 (4%) entre os que receberam sertralina (p= 0,023).

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Para avaliar associação entre infarto do miocárdio e a presença no eletrocardiograma de extra-sístoles supraventriculares ou ventriculares com morfologia QR, foi realizado um estudo de caso-controle aninhado em um estudo transversal. No período de janeiro de 2000 a maio de 2004 foram realizados 6244 exames de cateterismo cardíaco na Unidade de Hemodinâmica do Serviço de Cardiologia do Hospital de Clínicas de Porto Alegre. Deste grupo foram selecionados 35 pacientes com infarto do miocárdio (IM) e 11 sem IM, sendo que destes 46 pacientes 33 já apresentavam extra-sístoles espontaneamente e os outros 13 tiveram suas extra-sístoles obtidas em estimulação elétrica programada. Deste modo, nosso estudo constitui-se 35 casos de IM com extra-sistoles espontâneas ou provocadas e 11 controles sem IM. Com extra-sistolia (espontânea ou provocada). Os traçados eletrocardiográficos foram estudados, e observaram-se, quais os pacientes que apresentaram nas extra-sístoles morfologia tipo QR (QRS, QRs, Qrs) com duração maior ou igual a 0,04 segundos, considerando-se este sinal como positivo para IM. A utilização do eletrocardiograma em ritmo sinusal para o diagnóstico de IM em nosso estudo levou a uma estimativa de sensibilidade em torno de 86% e uma especificidade de 91%.Como conseqüência direta destes achados, temos que do ponto de vista do eletrocardiograma em ritmo sinusal havia 31 pacientes supostamente com IM e 15 livres do desfecho. Não obstante, dos 31 supostos pacientes com IM, 30 eram verdadeiros positivos e 1 falso negativo. Por outro lado, dos 15 pacientes supostamente sem IM, havia 5 falsos negativos e 10 verdadeiramente negativos. Tomando o grupo de pacientes supostamente livres de IM, como foco de ação corretiva para diagnóstico do ECG em ritmo sinusal, tem-se a necessidade de reverter uma taxa de falsos negativos de 14% Aplicando-se os critérios diagnósticos de IM no ECG obtido em extra-sístoles verifica-se que, apesar de ocorrer uma queda na especificidade, temos uma estimativa de sensibilidade em torno de 100%. Assim, a utilização combinada do ECG em extra-sístoles seguindo o ECG em ritmo sinusal promove a redução da taxa de falsos negativos de 14% para 0% enquanto que enquanto que a proporção de falsos positivos ficou em torno de 27%. Desta forma, a análise da morfologia das extra-sístoles supraventriculares e ventriculares podem ser de utilidade no diagnóstico de IM quando a morfologia dos batimentos sinusais é não diagnostica

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A feminização é uma das características atuais da epidemia da Aids e atinge principalmente mulheres em idade fértil, o que vem desencadeando um aumento de gestantes portadoras de HIV/Aids. O Serviço de Assistência Especializada em DST/Aids, que integro como enfermeira, vem desenvolvendo o Grupo de Gestantes Soropositivas para o HIV. Conhecer a opinião das mães HIV+ egressas desses grupos sobre esta atividade, tornou-se, então, o objetivo deste estudo. O interesse pelo tema surgiu da experiência de ter cuidado mulheres que vivenciaram esta trajetória no período gestacional e por entender que, ao escutá-las, têm-se subsídios para qualificar o grupo de gestantes soropositivas para o HIV. Trata-se de um estudo descritivo, com abordagem qualitativa. As participantes do estudo, utilizando o critério de saturação, foram 10 mulheres HIV+ egressas do programa de pré-natal de um Serviço de Assistência Especializada em DST/Aids do município de Porto Alegre. A coleta de dados, realizada no terceiro trimestre de 2004, foi obtida por meio de entrevista, após a leitura e assinatura, pelas entrevistadas, do termo de consentimento livre e esclarecido com aprovação do Comitê de Ética em pesquisa da Instituição. Para análise dos dados utilizou-se a Análise de Conteúdo (MORAES,1999) A complexidade dos resultados aponta várias considerações relacionadas a: perplexidade das mulheres ao conhecerem seu diagnóstico de HIV e conseqüentes desinformações relativas ao processo gravídico puerperal acompanhado de HIV, dilema quanto à clandestinidade do diagnóstico, desamparo familiar e social, impossibilidade de amamentar somado ao despreparo de profissionais de enfermagem na maternidade, à condução de outras alternativas substitutivas do aleitamento materno e a preocupação pela responsabilidade de ser ela a fonte transmissora do HIV para seu filho. Para este mundo singular vivido por estas mulheres, pode-se afirmar ser o Grupo de Gestantes Sororpositivas para o HIV, um espaço coletivo de cuidado especial e humanizado e que independente das experiências de vida pessoal, gestacional e familiar e de diferenças de cada participante, resulta num movimento capaz de imprimir grandes mudanças de atitudes, tornando-se evidente para a autora a necessidade de se oportunizarem cada vez mais, espaços de Educação para Saúde como disponibilizados neste grupo. As mães como atoras sociais trouxeram ao aprimoramento do grupo valiosas sugestões referentes à manutenção dos grupos, à ampliação dos participantes oportunizando que outros membros da família participem e à continuação do grupo após o parto. Entre as recomendações advindas desse estudo destaca-se a de construção de trabalhos interdisciplinares em espaços institucionais, familiares e sociais que contemplem o amplo conjunto de necessidades referido pelas mulheres e as apóiem na busca da qualidade de vida para si e seus bebês.