DE UMA CRISE A OUTRA, DE UM DARWINISMO A OUTRO: A IMPLANTAÇÃO DA PROGRESSÃO CONTINUADA NO ESTADO DE SÃO PAULO

O presente trabalho investiga a implantação do regime de progressão continuada nas escolas públicas do estado de São Paulo em 1998, de modo que tem como eixo de pesquisa e reflexões a política pública progressão continuada e seu processo de implantação e implementação. Houve o uso de duas linhas de pesquisa: pesquisa bibliográfica e pesquisa e análise do discurso oficial, não somente aquele que implanta o regime citado, mas também a gradação das leis e suas características. O suporte central de pesquisa apoia-se em duas consagradas obras: “A estrutura das revoluções científicas” e “A origem das espécies”, de Thomas Kuhn e Charles Darwin, respectivamente. As obras citadas farão jus ao título desse trabalho, a qual utiliza das discussões propostas por Kuhn sobre ‘crise’, tendo esta como uma das linhas mestras para analisar os períodos pré e pós implantação do regime combinado ao darwinismo, que aqui se denomina darwinismo pedagógico. Para estabelecer uma conexão entre o objeto central de pesquisa e as obras acima citadas, houve a necessidade de pesquisar e discutir temáticas diretamente relacionadas, como ‘um rio e seus afluentes’. Os ‘afluentes’ pesquisados e discutidos foram: pedagogia e ciência, regime de seriação, darwinismo, metáfora, políticas públicas, gradação das leis, identidade, resistência e desistência. Os ‘afluentes’ não ficaram restritos a pesquisa bibliográfica, houve a necessidade de também no discurso oficial realizar esta linha metodológica. A pesquisa revelou que a partir das contribuições de Kuhn, a implantação do regime de progressão continuada nas escolas públicas do estado de São Paulo apenas fez com que a educação no estado saísse de uma crise e entrasse em outra. Além disso, revelou também que o darwinismo pedagógico que imperava no regime de seriação, muda de face no regime de progressão continuada, porém continua ativo, agora afetando diretamente os docentes, que resistem ativamente ou em oposição, ou desistem, seja de forma anunciada ou velada.

Useful and ornamental planting : with an index/

Includes index.

Chain scission and branching in irradiated poly(tetrafluoroethylene-co-hexafluoropropylene)

The radiation chemistry of poly(tetrafluoroethylene-co-hexafluoropropylene) (FEP) with a TFE mole fraction of 0.90 has been studied under vacuum using Co-60 gamma-radiation over a range of temperatures and absorbed doses. The radiolysis temperatures were 300, 363, 423, 523 and 543 K. New structure formation in the copolymers was analysed by solid-state F-19 NMR spectroscopy. The new structures formed in the copolymers have been identified and the G-values for the formation of new chemical structures have been investigated at 363 and 523 K. These two temperatures are just above and just below the polymer T-g and T-m, respectively. At the lower temperature, there was no evidence for any chain branching and an estimate of G(S) of 1.0 was obtained. A value of G(S) of 1.3 and a minimum value of G(X)(Y) of 1.3 were obtained at 523 K. (C) 2003 Society of Chemical Industry.

Pattern and correlates of inpatient admission during the initial acute phase of first-episode psychosis

Objectives: The first aim of this study was to examine the rate, pattern and correlates of inpatient admission during the first 3 months of treatment for first-episode psychosis (FEP). The second aim was to determine whether the pattern of inpatient admission during this period was associated with remission of psychotic symptoms or inpatient service use at 15-month follow-up. Method: One hundred and four consecutive patients with FEP at a specialist treatment service were approached to participate in a follow-up study. Patients were grouped on the basis of the pattern of inpatient admission (none, one, or multiple) during the first 3 months of treatment. Clinical ratings at baseline and 3-month follow-up, and ratings of remission of psychotic symptoms at 3 and 15-month follow-up, were available for two-thirds of the patients. Inpatient data for the 15-month follow-up period were derived from an electronic database for most patients (n = 98). Results: Eighty (76.9%) of the 104 patients were admitted to an inpatient unit during the first 3 months of treatment. Fifty-nine (56.7%) patients had a single admission and 21 (20.2%) had multiple admissions. At baseline, inpatient admission was associated with a diagnosis of affective psychosis and more severe behavioural and functional disturbance but not positive psychotic symptoms. Multiple admissions were associated with risks to self or others at baseline and 3-month follow-up, and lack of remission of positive symptoms at 3 and 15-month follow-up. There was no association between the pattern of inpatient admission during the initial 3-month period and inpatient service use during the following 12-month period. Conclusions: The substantial proportion of young patients with FEP admitted to hospital emphasizes the need for youth-friendly treatment environments and practices. Although patients with multiple admissions during the initial treatment period are less likely to achieve remission, these patients are no more likely to establish a pattern of revolving-door hospitalizations compared with other patients.

Impact of specialised first-episode psychosis treatment on suicide following initial presentation to mental health services: Retrospective cohort study

Background: Suicide risk in psychosis peaks early in the course, however little is known about the effect on rates of suicide of specialised first-episode psychosis (FEP) programs.

Layers of Listening: Qualitative Analysis of the Impact of Early Intervention Services for First-episode Psychosis on Carers' Experiences

Background Early intervention services (EIS) comprise low-stigma, youth-friendly mental health teams for young people undergoing first-episode psychosis (FEP). Engaging with the family of the young person is central to EIS policy and practice. Aims By analysing carers' accounts of their daily lives and affective challenges during a relative's FEP against the background of wider research into EIS, this paper explores relationships between carers' experiences and EIS. Method Semi-structured longitudinal interviews with 80 carers of young people with FEP treated through English EIS. Results Our data suggest that EIS successfully aid carers to support their relatives, particularly through the provision of knowledge about psychosis and medications. However, paradoxical ramifications of these user-focused engagements also emerge; they risk leaving carers' emotions unacknowledged and compounding an existing lack of help-seeking. Conclusions By focusing on EIS's engagements with carers, this paper draws attention to an urgent broader question: as a continuing emphasis on care outside the clinic space places family members at the heart of the care of those with severe mental illness, we ask: who can, and should, support carers, and in what ways?

Étude sur les variables sociofamiliales associées au placement d'enfants (6-11 ans) en centre de réadaptation

Les recherches recensées sur les variables sociofamiliales associées au placement d'enfants nous apprennent que ces familles sont pauvres, monoparentales, dirigées par des femmes et qu'elles présentent de multiples problèmes tant au niveau familial que personnel des parents. Les objectifs de cette recherche sont de comparer les caractéristiques des familles des enfants (6-11 ans) placés en centre de réadaptation (FEP) (25 enfants) à celles des familles des enfants suivis en services externes (FEE) (25 enfants) et d'identifier, parmi les variables sociofamiliales qui permettent de distinguer ces deux groupes, celles qui prédisent le mieux le placement des enfants en centre de réadaptation. Les résultats obtenus révèlent qu'il n'y a pas de différences significatives entres les deux groupes (FEP et FEE) sur la majorité des variables étudiées, seule la relation avec le voisinage est perçue plus négativement par le groupe (FEE). L'ensemble des familles de notre échantillon présente un portrait similaire à celui des familles d'enfants placés recensé dans la littérature. Ces résultats permettent de mettre en évidence que les variables sociofamiliales ne seraient peut-être pas, comme le laissent entendre la littérature, de si bons prédicteurs de placement d'enfants en milieu substitut.

Aprender na e com a vida – a problematização da experiência como processo de consciencialização

Este artigo narra a operacionalização, no âmbito da Pós-graduação em Mediação Social e Formação ao Longo da Vida, de uma dinâmica educativa que favoreceu “aprender na e com a vida”, através da implementação, em sala de aula, de uma metodologia de problematização da experiência inspirada na educação libertadora de Paulo Freire. “Educar [é] partir do ‘saber de experiência feito’ para o superar; não é ficar nele.” Paulo Freire (Pedagogia da Esperança)

Análise tridimensional do Fundo Europeu das pescas em Portugal. A implementação do Eixo 4 do PROMAR

Dissertação de Mestrado, Gestão Empresarial, Faculdade de Economia, Universidade do Algarve, 2015

Influence of the time of capture on lipid content of the meagre produced in aquaculture

Mestrado em Engenharia Alimentar - Instituto Superior de Agronomia - UL

Monitorização da utilização de polifosfatos no processamento de bacalhau

Mestrado em Engenharia Alimentar - Qualidade e Segurança Alimentar - Instituto Superior de Agronomia - UL

Bancos de pesca de cerco e da pequena pesca costeira do sotavento Algarvio

A exploração sustentável dos recursos marinhos da costa portuguesa tem sido de forma crescente colocada em causa devido a diversos factores, designadamente pelo aumento do esforço da pesca, conduzindo a uma grande preocupação na sua gestão. A prespectiva relacionada com o surgimento e crescimento de outras actividades de exploração dos recursos do mar na região vem aumentar ainda mais essa preocupação. Nesse contexto, novos desafios surgiram, particularmente no âmbito da gestão e planeamento espacial (Planeamento Espacial Marítimo / Marine Spatial Planning). De facto, com o aumento de diversas actividades no mar, designadamente das aquaculturas em mar aberto (offshore) e das armações de atum, a gestão espacial encontra-se cada vez mais na ordem do dia, articularmente na costa algarvia. Estes factos, associados com a real competição por espaço entre as diferentes frotas, foram os principais motivadores e impulsionadores para a execução do presente projecto. Este estudo encontra-se integrado no projecto “Mapeamento de bancos de pesca do Sotavento algarvio (Pescamap Sotavento) do Programa Operacional Pesca 2007-2013 (Promar) e vem no seguimento de outro projecto similar realizado para a zona costeira do Barlavento algarvio (Bancos de pesca do Cerco e da Pequena Pesca Costeira do Barlavento Algarvio). Ambos foram co-financiados pelo Fundo Europeu das Pescas (FEP) e contaram com os apoios institucionais, no Sotavento, da Associação de Armadores do Porto da Fuzeta (APPF) e da Organização de Produtores de Pescado Algarve (OLHÃOPESCAS).

Biodiversidade marinha do sublitoral entre a ponta da piedade e a praia do barranco

A sustentabilidade dos recursos marinhos da costa portuguesa tem sido de forma crescente posta em causa devido a variados factores, nomeadamente pelo aumento do esforço da pesca, com consequência na redução de alguns mananciais (e.g. pescada, lagostim), conduzindo a uma grande apreensão no que concerne à sua gestão. Por outro lado, novos desafios têm surgido na última década, sobretudo no contexto da gestão espacial (Planeamento Espacial Marítimo / Marine Spatial Planning), com particular evidência na costa algarvia. Devido ao aumento das actividades no mar, aquaculturas em mar aberto, armações de atum, áreas de reserva de areia (manchas de empréstimo) e zonas de fundeio, mas também devido às disputas entre as diferentes frotas pesqueiras, a gestão espacial tem estado cada vez mais na ordem do dia. Estes factos foram em grande medida os principais motivadores e impulsionadores para a execução do presente projecto. O presente estudo encontra-se integrado no projecto “Mapeamento de bancos de pesca algarvios PescaMap) do Programa Operacional Pesca 2007-2013 (Promar), co-financiado pelo Fundo Europeu das Pescas (FEP). O projecto contou com os apoios institucionais da Cooperativa dos Armadores de Pesca do Barlavento CRL (BarlaPescas), da Docapesca, Marina de Lagos, da Associação dos Pescadores do Portinho da Arrifana e Costa Vicentina (APPACV) e da Câmara Municipal de Aljezur.

Bancos de pesca do cerco e da pequena pesca costeira do barlavento Algarvio

A sustentabilidade dos recursos marinhos da costa portuguesa tem sido de forma crescente posta em causa devido a variados factores, nomeadamente pelo aumento do esforço da pesca, com consequência na redução de alguns mananciais (e.g. sardinha, pescada, lagostim), conduzindo à grande apreensão no que concerne à sua gestão. Por outro lado, novos desafios têm surgido na última década, sobretudo no contexto da gestão espacial (Planeamento Espacial Marítimo / Marine Spatial Planning), com particular evidência na costa algarvia. Devido ao aumento das actividades no mar, aquaculturas em mar aberto, armações de atum, áreas de reserva de areia e zonas de fundeio, mas também devido às disputas entre as diferentes frotas, a gestão espacial tem estado cada vez mais na ordem do dia. Estes factos foram em grande medida os principais motivadores e impulsionadores para a execução do presente projecto. O presente estudo encontra-se integrado no projecto “Mapeamento de bancos de pesca algarvios (PescaMap) do Programa Operacional Pesca 2007-2013 (Promar), co-financiado pelo Fundo Europeu das Pescas (FEP). O projecto contou com os apoios institucionais da Cooperativa dos Armadores de Pesca do Barlavento CRL (BarlaPescas) e da Câmara Municipal de Aljezur.

Biodiversidade marinha do sublitoral da Arrifana

A sustentabilidade dos recursos marinhos da costa portuguesa tem sido posta em causa de forma crescente devido a variados factores, nomeadamente pelo aumento do esforço da pesca, com consequência na redução de alguns mananciais (por ex. a sardinha ou a pescada), conduzindo a uma grande apreensão na sua gestão. Por outro lado, novos desafios têm surgido na última década, sobretudo no contexto da gestão espacial maritima (Marine Spatial Planning), com particular evidência na costa algarvia. Efectivamente, nesta zona, devido ao aumento das actividades das aquaculturas de mar aberto ou “offshores” e das armações de atum, mas também devido às disputas habituais entre as diferentes frotas, a gestão espacial tem estado cada vez mais na ordem do dia. Estes factos foram em grande medida os principais motivadores e impulsionadores para a execução do presente trabalho. O presente estudo encontra-se integrado no projecto “Mapeamento de bancos de pesca algarvios (PescaMap) do Programa Operacional Pesca 2007-2013 (Promar), co-financiado pelo Fundo Europeu das Pescas (FEP). O projecto conta com os apoios institucionais das câmaras dos oito concelhos do Barlavento algarvio (Vila do Bispo, Aljezur, Lagos, Monchique, Portimão, Lagoa, Silves e Albufeira) e da Cooperativa dos Armadores de Pesca do Barlavento CRL (BarlaPescas). O projecto teve em primeiro lugar como principal propósito, produzir mapas dos principais bancos de pesca da frota do cerco e da frota artesanal. Em segundo lugar, o grupo de investigação do CCMAR comprometeu-se a inventariar a biodiversidade marinha de duas importantes zonas subtidais da costa Algarvia, ambas localizadas no Parque Marinho do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina: uma na costa ocidental que incluiu as Pedras da Agulha e da Carraça e a costa norte adjacente à Praia da Arrifana (concelho de Aljezur) e outra na costa sul, entre a ponta da Piedade e a praia do Barranco (concelhos de Lagos e de Vila do Bispo).