999 resultados para Espaçamento entre as linhas
Resumo:
O trabalho foi desenvolvido no município de Jaboticabal, SP, no ano agrícola de 1990/91, onde testou-se a integração de práticas culturais e menor dose de herbicida aplicado em pósemergência na cultura da soja, cultivar Paraná. O delineamento experimental utilizado foi o de blocos ao acaso, com dezesseis tratamentos e quatro repetições, no esquema fatorial 4x2x2, sendo quatro tipos de manejos de plantas daninhas: testemunha infestada, 50% da dose recomendada (360 g ia/ha) do herbicida bentazon, dose recomendada do herbicida bentazon (720 g ia/ha) e testemunha capinada; dois espaçamentos entre-linhas: 30 cm e 60 cm; e duas densidades: normal e reduzida (média de 20 e 10 plantas por metro, respectivamente). Observou-se que a quantidade de matéria seca das plantas daninhas por época da colheita da soja, foi significativamente maior nos tratamentos com espaçamento maior e densidade reduzida. O arranjo proporcionado pela densidade normal (média de 20 plantas /m) e menor espaçamento (30 cm) entre-linhas, proporcionou sombreamento mais precoce do solo e foi a melhor opção de controle cultural das plantas daninhas em todos os tratamentos testados. Não foi observado sintomas de intoxicação e nem efeitos negativos sobre a nodulação das plantas de soja, por parte do herbicida aplicado, em ambas as doses testadas.
Resumo:
O objetivo deste trabalho foi avaliar os efeitos da combinação de espaçamentos entre linhas e épocas de aplicação e doses do herbicida imazamox sobre o manejo de plantas daninhas na cultura da soja, cultivar UFV-16. O delineamento experimental utilizado foi o de blocos casualizados, em esquema fatorial 2 x 8, com quatro repetições. O primeiro fator correspondeu aos espaçamentos entre fileiras (30 e 60 cm), e o segundo, a modos de aplicação: aplicação única de imazamox nas doses de 30 e 40 g i.a. ha-1, nas épocas de pós-emergência antecipada (precoce) ou pós-emergência inicial normalmente recomendada para as aplicações de herbicidas (padrão); aplicação seqüencial de imazamox nas doses de 15 + 15 e 20 + 20 g i.a. ha-1, sendo a primeira na época precoce e a segunda na época padrão; testemunha com capina; e testemunha sem capina. Nos dois espaçamentos, observou-se predominância da infestação de plantas daninhas do tipo dicotiledôneas. A aplicação de imazamox resultou em um controle muito bom ou ótimo (acima de 81%) das plantas daninhas avaliadas, independentemente das doses, dos espaçamentos e das épocas de aplicação, apresentando potencial para ser usado no manejo das plantas daninhas na cultura da soja em aplicação única ou seqüencial, na época precoce ou padrão. Não houve influência dos tratamentos sobre altura das plantas, inserção da primeira vagem, peso de 100 sementes e produtividade da cultura.
Resumo:
O presente trabalho foi desenvolvido no laboratório de Engenharia do Departamento de Engenharia Rural da Escola Superior de Agricultura "Luiz de Queiroz" (USP/ESALQ), Piracicaba-SP, com o objetivo de estudar o padrão de distribuição da ponta de pulverização do tipo jato plano (leque) 8002, em função das distâncias entre os bicos. Para isso, foram colocados 10 bicos sobre uma mesa de prova, um de cada vez, a uma altura fixa de 45 cm, nos espaçamentos de 10 a 80 cm. Os volumes coletados em cada uma das canaletas serviram para calcular o coeficiente de variação e iniciar o estudo do espaçamento adequado. Após os testes realizados, pôde-se concluir que o bico tipo jato plano 8002 mostrou melhor distribuição em espaçamento de 50 cm, com menor coeficiente de variação (6,88%) a uma altura fixa de 45 cm e pressão regulada a 279,3 Kpa, registrada no manômetro.
Resumo:
A otimização de um programa de controle de plantas daninhas depende da previsão precoce e confiável do impacto destas sobre o rendimento da cultura. Este trabalho teve por objetivos avaliar os efeitos de cultivares e de arranjos de plantas na perda de rendimento de grãos em arroz irrigado e identificar a variável explicativa que proporcione melhor ajuste ao modelo testado. Foram conduzidos dois experimentos em campo, na estação estival de crescimento 2000/01. Os tratamentos constaram de três cultivares de arroz (BRS-38 Ligeirinho, IRGA 417 e BR-IRGA 409), dois espaçamentos entre linhas (15 e 25 cm) e populações (dez e seis níveis para o primeiro e segundo experimentos, respectivamente) do cultivar de arroz EEA 406, simulando infestação de arroz-vermelho. Os dados foram analisados utilizando-se o modelo de regressão não-linear da hipérbole retangular, ajustado de modo independente para os três fatores estudados. Os resultados do primeiro experimento foram utilizados para avaliar o ajuste dos dados ao modelo e os do segundo para validar o modelo obtido no primeiro experimento. O cultivar IRGA 417 apresentou maior habilidade competitiva com o cultivar simulador de arroz-vermelho do que os outros dois. A redução no espaçamento entre linhas aumentou a habilidade competitiva dos cultivares de arroz em relação ao cultivar concorrente. O modelo da hipérbole retangular foi apropriado para estimar perdas de rendimento de grãos de arroz irrigado por interferência de plantas concorrentes. A variável explicativa área foliar do cultivar EEA 406, em geral, apresentou equivalência à população de plantas como variável independente no modelo matemático testado.
Resumo:
O manejo inadequado das plantas daninhas é uma das principais causas da baixa produtividade da cultura da mandioca no Brasil. Objetivou-se com este trabalho identificar as espécies de plantas daninhas infestantes da cultura da mandioca e o grau de interferência que estas exercem sobre o cultivo, em função do período de convivência com a cultura. Dois experimentos foram realizados em áreas adjacentes, no município de Viçosa-MG, utilizando-se o cultivar Cacauzinha, do grupo das mandiocas mansas. O delineamento experimental adotado foi em blocos casualizados, com sete tratamentos e quatro repetições. Os tratamentos do primeiro experimento foram compostos por períodos iniciais de convivência da cultura com as plantas daninhas: 25, 50, 75, 100 e 125 dias após o plantio (DAP); no segundo experimento, as plantas de mandioca, inicialmente, permaneceram livres das plantas daninhas pelos mesmos períodos. Em ambos os experimentos adotou-se o espaçamento de 1,0 x 0,5 m, sendo a área útil da parcela constituída pelas duas linhas centrais, deixando-se 1,0 m em cada extremidade como bordaduras frontais, totalizando 8,0 m². As plantas daninhas foram avaliadas aos 25, 50, 75, 100, 125, 150, 175, 200, 225, 250, 275, 300, 325 e 350 DAP. As características produtividade de raízes, peso da parte aérea, índice de colheita, teor de amido e matéria seca das raízes foram avaliadas aos 12 meses após o plantio. As espécies de plantas daninhas que predominaram na área experimental foram: Bidens pilosa, Raphanus raphanistrum, Cyperus rotundus e Commelina benghalensis, com a primeira delas predominando em quase todas as épocas de coletas. Os períodos de convivência com as plantas daninhas não interferiram nos índices de colheita, teor de amido e matéria seca das raízes. Todavia, considerando a produtividade de raízes, o final do período anterior à interferência foi próximo dos 25 dias, e o período crítico de prevenção da interferência situou-se entre 25 e 75 DAP. Cultivos realizados após 75 DAP não afetaram as características da cultura da mandioca avaliadas.
Resumo:
O cultivo consorciado de milho com forrageiras tropicais no sistema plantio direto na palha pode diminuir a incidência de plantas daninhas em decorrência da elevada produção de fitomassa e da alelopatia proporcionada pela deposição superficial de palha no solo. Este trabalho objetivou avaliar a influência da distribuição espacial da cultura do milho com Brachiaria brizantha, cultivados em consórcio no sistema plantio direto na palha, sobre a população de plantas daninhas. O experimento foi instalado em condições de campo, nos anos agrícolas 2002/03 e 2003/04, na Fazenda Experimental Lageado, em Botucatu-SP. O delineamento experimental foi o de blocos casualizados em esquema fatorial simples 2 x 4, com quatro repetições. Os tratamentos foram dois espaçamentos entre linhas de milho (E1-45 cm e E2- 90 cm) e quatro modalidades de cultivo (MCS - cultivo do milho solteiro; MBL - cultivo do milho com B. brizantha na linha de semeadura; BEM - cultivo do milho com B. brizantha na entrelinha; e MBLE - cultivo do milho com B. brizantha simultaneamente na linha e na entrelinha). Foram avaliados a produtividade de matéria seca da forrageira, a caracterização fitossociológica, a incidência e o controle de plantas daninhas. O cultivo MBLE a 90 cm foi a modalidade de consorciação que proporcionou maior produção de palhada. A presença de B. brizantha em cultivo consorciado diminuiu a densidade de plantas daninhas. A utilização do cultivo consorciado do milho com B. brizantha na linha+entrelinha proporcionou índice de controle de 95%, independentemente do espaçamento utilizado.
Resumo:
Objetivou-se com este trabalho avaliar o efeito da redução do espaçamento entre fileiras nos períodos de interferência e na produtividade do amendoim rasteiro (Arachis hypogaea). O experimento foi instalado no município de Jaboticabal-SP. Os tratamentos constaram de dois espaçamentos entre fileiras (80 e 90 cm), divididos em dois grupos. No primeiro, as plantas daninhas foram controladas desde a emergência até 0 (interferência constante), 30, 45, 60, 82, 97 e 112 dias depois. No segundo, as plantas daninhas conviveram com a cultura pelos mesmos períodos do grupo anterior. O delineamento experimental adotado foi o de blocos casualizados, em arranjo de parcelas subdivididas, com quatro repetições. As principais plantas daninhas presentes na área foram Digitaria sp., Xanthium strumarium, Acanthospermum hispidum e Cenchrus echinatus. Para uma perda tolerável de 5% de produtividade, o período crítico de prevenção à interferência foi dos 27 aos 76 e dos 35 aos 96 dias após a emergência para os espaçamentos de 80 e 90 cm, respectivamente; a queda de produtividade das parcelas mantidas com interferência de plantas daninhas em relação àquelas no limpo foi superior a 80%, independentemente do espaçamento.
Resumo:
Objetivou-se com este trabalho determinar os períodos de interferência das plantas daninhas na cultura da cenoura (Daucus carota), cultivada em dois espaçamentos. O delineamento experimental foi em blocos ao acaso, no esquema fatorial 2 x 14, com quatro repetições. Os tratamentos consistiram na combinação de dois espaçamentos (15 x 6 cm e 20 x 6 cm) e sete períodos iniciais de controle ou convivência da cultura com as plantas daninhas (0, 12, 24, 36, 48, 60 e 72 dias após a emergência). Os períodos críticos de prevenção à interferência (PCPI) foram de 19 a 36 e 18 a 42 dias após emergência da cultura, respectivamente para os espaçamentos de 15 x 6 cm e 20 x 6 cm entre fileiras. O menor espaçamento entre fileiras resultou na redução do período crítico de prevenção à interferência das plantas daninhas em sete dias. A interferência das plantas daninhas durante todo o ciclo reduziu a produtividade de cenoura em até 96%.
Resumo:
Objetivou-se com o presente trabalho avaliar o consórcio de forrageiras e sorgo, cultivado na presença ou na ausência do herbicida atrazine, sobre a dinâmica de plantas daninhas e a produção de sorgo e das forrageiras em um sistema agroflorestal. O experimento foi disposto em delineamento com blocos casualizados, com três espécies de forrageiras (Brachiaria brizantha cv. Xaraés; Andropogon gayanus e Panicum maximum cv. Tanzânia) consorciadas com sorgo manejado na presença e na ausência da aplicação de 1,50 kg ha-1 de atrazine para o manejo de plantas daninhas. As forrageiras foram semeadas a lanço imediatamente antes da semeadura do sorgo, em espaçamento de 0,50 m entre linhas e com oito sementes por metro linear, em sistema de plantio direto. A aplicação de atrazine não resultou em menor produção de massa seca total de plantas daninhas, quando comparada às parcelas sem manejo. A maior massa seca das plantas daninhas foi encontrada no monocultivo de sorgo, quando comparado aos consórcios dessa cultura com as forrageiras. No consórcio do sorgo com o capim-tanzânia (forrageira de maior produção) obteve-se a menor ocorrência e produção de masssa de plantas daninhas, indicando boa capacidade competitiva dessa forrageira. A produção do sorgo não diferiu estatisticamente entre os tratamentos; entretanto, ela foi 22% superior no monocultivo, comparando-se aos consórcios com as forrageiras. As espécies de maior produção de massa, como o capim-tanzânia, quando consorciadas com o sorgo, diminuem a infestação e capacidade competitiva das plantas daninhas e favorecem o manejo dessas espécies, dispensando a aplicação de atrazine.
Resumo:
Na cultura do arroz irrigado ocorrem elevadas perdas de produtividade de grãos devido à interferência de plantas daninhas, pois estas também estão adaptadas ao ambiente inundado de cultivo do cereal. Objetivou-se avaliar a interferência e determinar o nível de dano econômico de populações de capim-arroz em arroz irrigado em função do arranjo de plantas da cultura. Foi realizado um experimento em campo, com cultivo de arroz em sistema convencional. Os tratamentos foram constituídos por três arranjos de plantas de arroz, cultivar BRS Pelota (17 e 32 cm e semeadura a lanço), e nove populações de capim-arroz em cada método de semeadura. O modelo de regressão não linear da hipérbole retangular estima adequadamente as perdas de produtividade do arroz irrigado na presença de plantas de capim-arroz. A cultura do arroz semeada a lanço apresenta maior habilidade competitiva com o capim-arroz em relação à semeadura em linha nos espaçamentos de 17 e 32 cm. A variável área foliar apresenta melhor ajuste ao modelo da hipérbole retangular, comparativamente às variáveis população de plantas, massa seca da parte aérea e cobertura do solo. A utilização de semeadura a lanço aumenta o nível de dano econômico, justificando a adoção de medidas de controle do capim-arroz em níveis mais elevados de população. Acréscimo na produtividade de grãos, no preço do arroz e na eficiência do herbicida e redução no custo de controle diminuem os valores do nível de dano econômico, justificando a adoção de medidas de controle em baixas populações de capim-arroz.
Resumo:
A cultura do sorgo está inserida no plano atual de manejo dos sistemas agrícolas nos cerrados, todavia são escassos os estudos em campo quanto à seletividade e comportamento da cultura ao herbicida 2,4-D. Objetivou-se neste trabalho avaliar os efeitos do 2,4-D sobre o crescimento das plantas, a produção de fitomassa seca e fitomassa verde e a produtividade de grãos na cultura do sorgo. O experimento foi realizado entre janeiro e maio de 2008, em Nova Xavantina-MT, em Latossolo Vermelho-Amarelo distrófico. O sorgo (cultivar Buster) foi semeado em área cultivada sob sistema de plantio direto, em espaçamento de 0,50 m entre linhas, distribuindo-se 10 sementes por metro. Os tratamentos foram dispostos em esquema fatorial 4 x 4, envolvendo quatro doses de 2,4-D (0, 335, 670 e 1.005 g ha-1) e quatro épocas de aplicação (pré-semeadura, três folhas expandidas, seis folhas expandidas e pré-florescimento). Utilizou-se o delineamento de blocos casualizados com quatro repetições. O controle de plantas daninhas na cultura foi realizado manualmente, com utilização de enxada. Verificou-se efeito fitotóxico à cultura do sorgo pelo 2,4-D aos 15 dias após a aplicação (DAA), independentemente da dose ou época de aplicação. O incremento das doses de 2,4-D provocou redução linear da altura de plantas, acúmulo de fitomassa verde e acúmulo de fitomassa seca, tanto aos 30 DAA quanto no ponto de rolagem. A aplicação do 2,4-D prejudica a produtividade do sorgo, especialmente em doses acima de 1.005 g ha-1 e.a. e em aplicações tardias. De maneira geral, a utilização do 2,4-D em pré-semeadura mostrou-se uma boa alternativa no manejo das plantas daninhas na cultura do sorgo.
Resumo:
A semeadura adensada do algodoeiro na safrinha é uma estratégia adotada pelos cotonicultores para reduzir os custos de produção e aumentar a rentabilidade dessa atividade. O objetivo deste trabalho foi determinar os períodos de convivência e controle das plantas daninhas no algodoeiro em semeadura adensada na safrinha. O experimento foi conduzido na Fazenda Pouso Frio, em Chapadão do Sul-MS. A semeadura do cultivar BRS 293 ocorreu no dia 07/02/2010, adotando-se espaçamento de 0,45 m entre linhas e a densidade de 260 mil sementes por hectare. Os tratamentos constaram de dois grupos. No primeiro, a cultura foi mantida por períodos iniciais crescentes em convivência com plantas daninhas, após sua emergência, para determinação do PAI, e no segundo grupo, para determinação do PTPI, o algodoeiro permaneceu por períodos iniciais livre da matocompetição. Foram analisados períodos de 0, 5, 10, 15, 22, 29, 36, 43, 50, 57, 64, 71 e 165 dias após emergência (DAE) de convivência ou controle inicial das plantas daninhas. As plantas daninhas de maior importância relativa foram Bidens pilosa, Amaranthus retroflexus, Digitaria horizontalis, Eleusine indica, Commelina benghalensis e Euphorbia heterophylla. Tolerando a redução da produtividade de até 5%, o PAI foi até 4 DAE; o PTPI, até 32 DAE; e o PCPI com duração de 28 dias, entre 4 e 32 DAE. Quando se admitiu a queda de produtividade equivalente ao desvio-padrão da média do tratamento mantido no limpo, estabeleceu-se o PAI de 1 DAE; PTPI, de 37 DAE; e PCPI durando 36 dias, entre 1 e 37 DAE.
Resumo:
Com o objetivo de avaliar o efeito do vigor de lotes de sementes na emergência em campo, no desenvolvimento vegetativo e reprodutivo de plantas de soja, foi conduzido o presente experimento durante o ano agrícola 98/99, em Jaboticabal, SP. Foram utilizados nove lotes de sementes de soja, da cultivar M-Soy 109, com padrões comercializáveis. Na caracterização dos lotes em laboratório, foram utilizados os seguintes testes: teor de água, germinação em areia, índice de velocidade de emergência, comprimento de plântulas, matéria seca de plântulas, condutividade elétrica e envelhecimento acelerado. Os dados obtidos por meio dos testes de laboratório permitiram classificar os nove lotes em três de alto, três de médio e três de baixo vigor. Para a semeadura desses nove lotes no campo, calculou-se, com os dados de germinação, a quantidade de sementes para a correção do estande, visando obter uma população de 400 mil plantas por hectare, num espaçamento de 0,50m entre linhas.As características avaliadas, no campo, foram o índice de velocidade de emergência, a emergência total, os estande inicial e final, a altura das plantas aos 18, 38 e 49 dias após a semeadura e na colheita, quantidade de plantas com flores em R1, o teor de água na colheita, a altura de inserção da primeira vagem, a sobrevivência de plantas, o número de vagens por planta, o número de sementes por vagem, a massa de 100 sementes e a produção, tanto em g.planta-1 quanto em kg.ha-1. O efeito do vigor das sementes foi maior no início do desenvolvimento das plantas (emergência total e velocidade de emergência); lotes de menor vigor tiveram quedas mais acentuadas de estande. Houve um atraso no início do florescimento, mostrando um efeito de tipo residual do vigor das sementes. As plantas que conseguiram se formar a partir de lotes de baixo vigor eram vigorosas e, em condições favoráveis de clima e manejo, em função do maior espaço por planta, produziram mais vagens por planta, resultando em maior produção por planta e isso levou-as a igualarem-se em produtividade às dos demais níveis de vigor.
Resumo:
A pesquisa foi realizada com o objetivo de avaliar a relação entre o potencial fisiológico de lotes de sementes de rúcula e o desempenho das plantas em campo. Para isso, duas cultivares de rúcula (Cultivada e Folha Larga), cada uma delas representada por quatro lotes de sementes, foram inicialmente avaliadas pelos testes de germinação, primeira contagem de germinação, classificação do vigor de plântulas, condutividade elétrica, envelhecimento acelerado, deterioração controlada e emergência de plântulas, utilizando-se o delineamento inteiramente casualizado, separadamente para cada cultivar e teste. O experimento de campo foi conduzido mediante semeadura direta, com cada unidade experimental constituída por seis linhas, e estas contendo dez plantas cada. O espaçamento utilizado foi de 0,2 m entre linhas e de 0,1 m entre plantas, com área total de 1,2 m². Aos 15, 22, 30 e 36 dias após a semeadura, foram coletadas, ao acaso, amostras de 10 plantas por parcela, para a determinação da altura de plantas, do número médio de folhas e da massa da matéria seca da parte aérea da planta. O delineamento experimental foi o de blocos ao acaso, testando separadamente os efeitos dos lotes e cultivares. Diante dos resultados, concluiu-se que variações estreitas do vigor de lotes de sementes de rúcula com germinação superior à mínima estabelecida para comercialização não são suficientes para influenciar significativamente o desempenho das plantas em campo sob condições favoráveis.
Resumo:
Este artigo pretende apresentar linhas orientadoras para avaliação de encontros Científicos, ilustrando um exemplo de um exercício avaliativo desenvolvido no âmbito do colóquio “Da Investigação às Práticas: Interacções e Debates”. Este evento teve lugar na Universidade de Aveiro e assumiu como uma das prioridades a realização de um acompanhamento de índole avaliativa, acompanhado de uma reflexão crítica sobre o colóquio e sobre o próprio processo de avaliação. O processo avaliativo do colóquio permitiu: (i) sublinhar a importância da avaliação nos encontros científicos, como sendo promotores de melhoria em futuros eventos e (ii) validar um instrumento avaliativo que poderá servir de exemplo e de orientação para utilização noutros eventos científicos. Salienta-se, de acordo com o estudo de referência, a mais-valia da utilização de duas fases avaliativas, que permitiram não só a validação dos dados em jeito de triangulação, como também a possibilidade de apresentar no próprio evento uma primeira análise impressionista acerca do mesmo, criando entusiasmo junto do público e servindo como factor de motivação, interesse e reflexão sobre o próprio processo avaliativo.