1000 resultados para Equipe multidisciplinar e medicina
Resumo:
O objetivo deste trabalho foi realizar uma revisão de literatura sobre as principais lesões bucais existentes relacionadas ao uso indevido das próteses bucais. Foram pesquisadas as bases de dados do Centro Latino- americano e do Caribe de informações em Ciências da Saúde (LILACS), MEDLINE, BBO, a biblioteca virtual SCIELO e o acervo de livros da Universidade do Vale do Rio Doce (UNIVALE). Foram utilizadas palavras-chaves como envelhecimento populacional, lesões bucais, próteses e idosos e o período das publicações foi de 1991 a 2009. Devido ao envelhecimento populacional no Brasil observa-se um maior interesse nos pacientes idosos. O enfoque multidisciplinar a esses pacientes é de grande importância. A saúde bucal do idoso brasileiro encontra-se em situação precária com elevado índice de edentulismo. Neste contexto, o cirurgião dentista tem o papel de auxiliar a equipe multidisciplinar melhorando a eficiência mastigatória, contribuindo para o aumento da auto-estima e conseqüentemente melhorando a qualidade de vida do idoso. No entanto, o sucesso do trabalho do cirurgião dentista está relacionado com a qualidade das próteses bucais e com a correta higiene da mucosa e das próteses desses pacientes. Segundo a literatura pesquisada, as principais lesões bucais provenientes do uso de próteses são as hiperplasias, estomatites, úlceras traumáticas, queilite angular, lesões periodontais e as candidíases.
Resumo:
Utilizando a metodologia de revisão bibliográfica narrativa o estudo a seguir enfatizou a importância da ferramenta do acolhimento no processo de trabalho da equipe de saúde da família. O acolhimento é uma fase do atendimento nos serviços de saúde que vem ganhando dia a dia maior importância e conceitos próprios, não permitindo sua vulgarização (tal como mera recepção do usuário). Após a evolução das políticas de saúde pública nota-se que o acolhimento passa a implicar em atividade integrada decorrendo da estrutura organizacional já conhecida tais como recepção, triagem, acesso e mais todo o esforço para não esvaziá-la do significado próprio pretendido pela Política Nacional de Humanização da Atenção e Gestão do SUS. O acolhimento deve ser praticado como ação de aproximação, um "estar com" e "perto de", ou seja, com uma conotação de inclusão. Dado ao requinte do procedimento, suas eventuais falhas podem ser gritantes e altamente danosas ao serviço que se pretende oferecer. Dando início à abordagem do tema proposto, devo dizer que a questão passa fundamentalmente pela educação e treinamento das partes envolvidas na temática, contando principalmente com a parceria do gestor. A educação produzirá no atendente o necessário grau de profissionalismo e no atendido a compreensão necessária para responder a entrevista inicial do usuário, família ou comunidade. Quando falamos de educação, pretende-se no caso, atribuir ao termo sua concepção mais ampla. O treinamento redundará em qualidade, solidariedade e espírito público que vai produzir um profissional consciente que desenvolverá indispensável sentimento prático sem prejuízo do respeito e da tolerância com o usuário. A qualidade da assistência do acolhimento na atenção básica está diretamente ligada a diversos fatores, citados neste trabalho, que interagem entre si, ou não e conseqüentemente ocasionarão respostas que certamente irão interferir no processo de trabalho dos membros da equipe multidisciplinar, fortalecendo ou desestruturando o Sistema Único de Saúde.
Resumo:
Introdução: A população indígena Maxakali do Pólo Base Água Boa, localiza-se aproximadamente a 12 km do município de Santa Helena de Minas. Atualmente, o povo Maxakali é a segunda maior população indígena aldeada do Estado de Minas Gerais. O acompanhamento do Estado Nutricional desta etnia iniciou-se em 2005. As habitações dos indígenas que povoam o Pólo Base Água Boa tem suas moradias dispersas dificultando o trabalho da Equipe Multidisciplinar de Saúde Indígena. Objetivo: Avaliar o estado nutricional das crianças indígenas Maxakali menores de cinco anos de idade a partir de dados secundários. Metodologia: A coleta dos dados foi realizada no Município de Santa Helena de Minas/MG, no período de Janeiro a Dezembro de 2009, envolvendo crianças indígenas, na faixa etária de zero a cinco anos, de ambos os gêneros, pertencentes as oito aldeias a saber: Badé, Joviel, Marcelo, Kokiti, Maria Diva, Valdemar, Zé Pirão e Gilmar. Neste trabalho foi feita a análise dos dados coletados e disponibilizados no SISVAN. Resultados: O índice de desnutrição ainda é bastante elevado. Considerando que a desnutrição é representada pelo estado nutricional muito baixo peso e baixo peso para a idade, verifica- se seu maior percentual principalmente no grupo etário de doze a vinte e quatro meses, exceto para os meses de outubro e dezembro/2009 que é maior no grupo etário de vinte e quatro a trinta e seis meses. Este trabalho visa à reorganização dos serviços prestados a essa comunidade e conseqüentemente, a melhoria da qualidade de vida das crianças indígenas Maxakali.
Resumo:
Na adolescência, a vivência da sexualidade torna-se mais evidente. Muitas vezes, manifesta-se através de práticas sexuais inseguras, podendo se tornar um problema devido à falta de informação, tabus ou mesmo pelo medo de assumi-la. Trata-se de um estudo descritivo a partir da revisão da produção científica desenvolvida no Brasil nos últimos 15 anos, que tem como núcleo de interesse identificar e avaliar o estado da arte relacionado à participação do profissional de enfermagem na atenção à saúde do adolescente. A busca resultou em 10 artigos que foram submetidos à análise de conteúdo por meio de categorização. Observou-se na literatura existem poucos estudos voltados especificamente para a análise do papel do enfermeiro na atenção à saúde do adolescente. Evidenciou-se, que os jovens estudados têm um conceito de AIDS relativo, ligando-o, sobretudo, a sentimentos de fatalidade; carecem de uma educação mais efetiva, para a garantia da mudança de comportamento; assunto ainda pouco abordado no ambiente escolar. Sendo assim, conclui-se que o enfermeiro deve atuar junto com a equipe multidisciplinar na promoção de saúde e prevenção das doenças, exercendo papel de educador, criando um vínculo de confiança com os adolescentes.
Resumo:
O leite materno é considerado o melhor alimento do ponto de vista nutricional, exercendo um papel importante contra a mortalidade infantil, além de proporcionar à criança amamentada mais satisfação das suas necessidades emocionais, por meio do contato estabelecido entre mãe e filho. O objetivo deste trabalho foi realizar uma revisão de literatura a respeito dos benefícios do aleitamento materno para o bebê e enfatizar a contribuição da amamentação natural para a saúde bucal e desenvolvimento harmônico da face. Diante da literatura revisada, pode-se concluir que o aleitamento materno é considerado indispensável nos seis primeiros meses de vida da criança, tanto para seu desenvolvimento físico como emocional, além de prevenir a instalação de hábitos bucais deletérios e promover o crescimento e desenvolvimento normal do sistema estomatognático, protegendo contra a possível instalação de maloclusões e evitando prejuízos para mastigação, deglutição, respiração e fala. Assim, destaca-se a importância do aleitamento materno dentro da Estratégia Saúde da Família como prioridade a ser trabalhada pela equipe multidisciplinar no campo da promoção e prevenção em saúde. Portanto, é necessária a capacitação dos profissionais para que estejam aptos a orientar as mães, desde o pré-natal, para as vantagens do aleitamento materno, a técnica correta da mamada, os problemas e dificuldades durante a amamentação e também quanto ao uso de chupeta, mamadeira e outros hábitos de sucção não-nutritiva.
Resumo:
O aleitamento materno na história alimentar da criança sempre foi essencial nos primeiros anos de vida e os benefícios tanto para mãe quanto para o bebê já são comprovados. Porém, durante essa experiência dificuldades próprias da adaptação e interferências externas podem levar ao desmame precoce. Por isso, conhecer os limites e as possibilidades do aleitamento materno, na Estratégia Saúde da Família torna-se fundamental. Este trabalho objetivou descrever os limites e possibilidades da promoção ao aleitamento materno na Estratégia Saúde da Família. Realizou-se uma revisão bibliográfica narrativa no banco de dados Lilacs e Medline dos últimos 5 anos, em português e inglês, que abordava aleitamento materno, atenção primária a saúde e promoção à saúde. Verificou-se que, toda a equipe precisa acolher cada lactante estando atento em utilizar uma linguagem acessível e livre de preconceitos para adesão ao aleitamento materno. A educação continuada com metodologias de ensino criativas é capaz de contribuir para a promoção do aleitamento e precisa ser sempre resgatada pelas enfermeiras das unidades de saúde da família e toda equipe multidisciplinar deve ser convidada a participar, criando espaço de crescimento e discussão da realidade.
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Trata-se de uma revisão de literatura narrativa que visa evidenciar a importância da orientação e cuidados da equipe multidisciplinar com idosos propensos a quedas, na Unidade Saúde da Família, contemplando as principais causas e danos à saúde relacionados a esses eventos entre os idosos, assim como as abordagens e intervenções realizadas atualmente. Realizou-se um levantamento bibliográfico na Biblioteca Virtual em Saúde, Lilacs, Scielo e no Ministério da Saúde, tendo como palavras-chaves: envelhecimento, saúde do idoso; quedas em idosos; quedas em idosos e atenção básica; idosos e atenção básica. Foram utilizados, também, livros e artigos encontrados por outros meios e já de conhecimento do autor deste trabalho que se mostraram relevante ao tema. O envelhecimento é fenômeno complexo e real para a sociedade, a qual está diante de um intenso crescimento da população idosa. Refere-se às alterações que ocorrem nos últimos anos da vida de um indivíduo, interferindo, em sua funcionalidade e reduzindo seu mecanismo de sobrevivência e autonomia. Com todas as alterações desse processo, várias conseqüências para a saúde e integridade física dos idosos são apontadas, sendo uma delas, as quedas, devido a fatores intrínsecos ou extrínsecos, que podem levar a sérias complicações e apresentarem um relevante problema pessoal e social, pois geram custos altos aos serviços de saúde do país. Independente da gravidade da lesão pós-queda, as seqüelas podem ser devastadoras, podendo levar o indivíduo idoso da incapacidade, a injúria e até a morte. As quedas nos idosos se mostram um problema de saúde pública uma vez que, essa parcela populacional, crescente, apresenta uma associação de fatores relacionados à sua ocorrência, demonstrando, assim, a importância em se adotar o quanto antes medidas preventivas e curativas, tanto individuais quanto coletivas, de maneira multidisciplinar, para promover a saúde dos mesmos. A equipe da Atenção Básica precisa estar sempre atenta ao bem-estar, à funcionalidade e à independência, do indivíduo idoso, visando um melhor atendimento aos agravos que a senescência desencadeia.
Resumo:
O presente estudo abordou a contribuição da Estratégia Saúde da Família (ESF) na consolidação do modelo assistencial preconizado pelo Sistema Único de Saúde (SUS), considerando que a referida estratégia é calcada em seus princípios. Tal tema justifica-se pela necessidade de se repensar a prática assistencial das equipes e o que ela contribui para a reorientação do modelo assistencial. O objetivo deste estudo é buscar na literatura a contribuição da ESF para a consolidação do modelo assistencial do SUS. Foi realizada uma revisão bibliográfica, do tipo narrativa, através do levantamento nas bases de dados (Lilacs, periódicos, dissertações, teses e site do Scielo e do Ministério da saúde). Identifica-se que a ESF surge como proposta de reorientação do modelo assistencial, visando viabilizar e reorganizar a Atenção Primária à Saúde. Porém, é preciso avançar na organização do processo de trabalho para que efetivamente haja trabalho em equipe multidisciplinar e inclusão da família como foco da atenção básica, ultrapassando o cuidado individualizado e centrado na doença, característico do modelo biomédico. Assim, é necessário que as equipes de saúde desenvolvam ações que contemplem os princípios fundamentais do SUS e que estas equipes também ofereçam uma atenção voltada à promoção da saúde e à prevenção das doenças, através de um conjunto de serviços essenciais para a saúde da população. Através da vivência prática como profissional, seguindo os moldes do Programa Saúde da Família, evidencia-se a necessidade de um agir diferente, tanto por parte dos usuários quanto dos profissionais, que venham de encontro com as propostas do modelo assistencial mais preventivo, e que atenda às necessidades reais da comunidade.
Resumo:
Este estudo teve como objetivo principal identificar, na literatura, os referenciais teóricos sobre as ações programáticas em saúde, com destaque para os direitos dos usuários. Baseou-se, portanto, na pesquisa bibliográfica e teve como fonte de busca dos materiais teóricos os programas do Ministério da Saúde, livros e artigos identificados no SciELO. A leitura de material permitiu a construção de três temáticas: Atenção primária à saúde; A enfermagem no programa saúde da família e Qualidade de vida. O atendimento em uma unidade básica de saúde da família é realizado por uma equipe multidisciplinar que visa atuar na promoção da saúde, prevenção e controle dos agravos em saúde. O enfermeiro, como parte deste contexto e, na maioria das vezes, responsável pelo serviço, deve realizar o trabalho intersetorial e pautado, também na opinião da comunidade a fim de orientar a assistência prestada. A qualidade deve ser uma meta a ser alcançada pela equipe de saúde, no exercício diário do cuidar, diretamente vinculada às necessidades/direitos que são determinantes sociais da saúde e da doença em saúde apresentadas pelos clientes.
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Com os avanços científicos e tecnológicos ocorrido na área de saúde, em especial na saúde da mulher, tornou-se inadmissível que o processo de reprodução cause danos à mulher. Ciente desta realidade percebe-se que o Ministério da Saúde vem adotando uma série de medidas que visam melhorar a qualidade de assistência materna /infantil. Destaca-se aqui a importância do pré-natal para prevenir alterações que podem ocorrer durante o ciclo gravídico/puerperal tais como a pré-eclâmpsia. Esta se caracteriza por hipertensão com proteinúria e/ou edema patológico, e pode ser de leve a moderada. A pré- -eclampsia pode evoluir para eclampsia acompanhada por crises convulsivas. O objetivo do presente estudo é elaborar um texto sobre aspectos epidemiológicos, conceituais e científicos e assistenciais relativos prevenção da pré-eclâmpsia, através de uma revisão narrativa da literatura especifica. A pré-eclâmpsia geralmente ocorre após a 20ª semana de gestação, classificadamente, pelo desenvolvimento gradual de hipertensão e proteinúria. Apresenta-se quando o nível da pressão arterial for maior ou igual a 140/90 mmHg, com proteinúria (> 300mg/24h). Conhecendo-se pouco sobre sua etiologia, há relatos que fatores extrínsecos como idade, raça, e intrínsecos como a genética, primíparas e problemas placentários podem desencadear esta patologia. Destacando que a assistência de enfermagem na atenção básica de saúde é de extrema importância, auxiliando na prevenção de tais acometimentos. O aprimoramento e o conhecimento técnico científico muito podem contribuir no acompanhamento destas gestantes dentro de uma equipe multidisciplinar e consequentemente aumentar a qualidade de atenção à saúde da mulher.
Resumo:
A pressão arterial é a força exercida pelo sangue sobre a parede dos vasos, variando de maneira contínua a cada ciclo cardíaco. A hipertensão arterial sistêmica (HAS) é considerada um problema crônico, sendo seu controle um desafio para os profissionais de saúde. A sua prevalência mundial é de 1 bilhão de pessoas adultas chegando a 7,1 milhões de óbitos anuais, sendo que em média 40 a 60% não fazem uso da medicação anti-hipertensiva. A morte prematura de pessoas em idade produtiva por doenças crônicas como a HAS poderá gerar uma perda de 40 bilhões de dólares para o Brasil o que reduz o potencial de desenvolvimento econômico. O objetivo deste estudo foi o de realizar revisão de literatura sobre os fatores que interferem na adesão correta ao tratamento de trabalhadores hipertensos. Para tal e por meio de revisão narrativa, buscaram-se publicações incluídas no período de 2000 a 2011, na língua portuguesa. Após leitura analítica dos materiais coletados chegou-se aos resultados: o diagnóstico da hipertensão pode ser realizado através da medida da pressão arterial; são vários os fatores de risco da hipertensão arterial, dentre eles: o diabetes mellitus, hereditariedade, dislipidemia, o sedentarismo, dentre outros. Para o controle da hipertensão é adotado o tratamento medicamentoso e não medicamentoso conforme critério médico. A adesão ao tratamento tem baixos índices o que acarreta complicações cardiovasculares. Os fatores frequentemente citados e estudados são os relacionados à doença, ao paciente, à terapêutica, fatores socioeconômicos, sistema de saúde e equipe de saúde. Para ampliar a adesão ao tratamento anti-hipertensivo são utilizadas estratégias direcionadas ao paciente, ao tratamento e a equipe multidisciplinar, sendo de grande relevância em prol do bem estar do indivíduo a atuação direta e indireta do profissional enfermeiro e sua equipe de saúde, através da educação em saúde, no processo de mudança do hábito de vida, do conhecimento das crenças em saúde e a comunicação interpessoal com o paciente hipertenso. Por meio da educação continuada é possível a redução do índice de absenteísmo ao trabalho e reduz o custo para as empresas em relação a internações, afastamentos e aposentadorias.
Resumo:
As parasitoses intestinais ou enteroparasitoses representam um grave problema de Saúde Pública particularmente nos países subdesenvolvidos, com alta prevalência nas camadas populacionais mais carentes. Ocorrendo em diferentes faixas etárias, constata-se, a partir do primeiro ano de vida, um aumento progressivo na sua frequência. A prevenção à parasitose é de ordem primária e se caracteriza por medidas que procuram impedir que o indivíduo adoeça por meio do controle dos fatores de risco. O propósito deste trabalho foi analisar como vem ocorrendo a atuação dos profissionais da Estratégia Saúde da Família (ESF) frente às principais Parasitoses Intestinais, com base na literatura. O presente trabalho é uma revisão bibliográfica narrativa do conhecimento disponível na literatura nacional e internacional sobre a temática abordada, com consulta nas principais bases de dados em saúde. As principais estratégias e atividades que os profissionais das equipes de ESF desenvolvem para a prevenção e controle das parasitoses intestinais são: Promoção da Saúde; Educação em Saúde / Grupos; Visita Domiciliar (V.D); Vigilância Epidemiológica (V.E) e o Trabalho em Equipe. A educação em saúde tem se mostrado uma estratégia com baixo custo e tão eficaz quanto o saneamento básico. A Estratégia Saúde da Família (ESF) assume um papel fundamental na execução das ações relacionadas à prevenção, controle, vigilância e tratamento das parasitoses intestinais. Propõe-se, então, com essas intervenções, que as equipes de ESF ampliem sua atuação, tomando como ponto de partida os problemas e as necessidades de saúde da população e seus determinantes e condicionantes. O enfermeiro destaca-se na prevenção e controle das parasitoses intestinais através do desenvolvimento de práticas interativas e integradoras de cuidado. Assim, é necessário identificar, prevenir e tratar as infecções parasitárias, a fim de evitar prováveis epidemias e formação de novas áreas endêmicas.
Resumo:
O crescente aumento da população idosa e da expectativa de vida implica em maior utilização de serviços de saúde, pois essa população apresenta maior vulnerabilidade e susceptibilidade ao aparecimento de doenças. Por isso, tem sido frequente a organização de vários programas e elaboração de políticas para a manutenção da saúde e independência da chamada terceira idade. No Brasil, existem várias estratégias de promoção de saúde para idosos, sendo a maioria realizada por intervenção em grupos. Acredita-se que esta seja uma estratégia que potencializa as capacidades dos sujeitos, mudando comportamentos e atitudes pelo compartilhamento de idéias, vivências e influenciando para que os participantes possam melhorar sua qualidade de vida. Esse estudo teve como objetivo elaborar um plano de ação que propiciem a melhoria da qualidade de vida da população idosa de Patos e Minas. Espera-se com o estudo colaborar para a redução dos agravos e dos danos decorrentes das doenças não transmissíveis, que favoreçam a redução do consumo de medicamentos, que favoreçam a formação de redes de suporte social e que possibilitem a participação ativa dos usuários na elaboração de diferentes projetos terapêuticos através de grupos de atividades físicas juntamente com equipe multidisciplinar visando orientações sobre os diversos segmentos relacionados à saúde e a qualidade de vida como a reeducação alimentar, a prática regular de atividades físicas e ações que propiciem uma vida com mais saúde e bem estar.
Resumo:
Mudanças sociodemograficas contemporâneas apresentam impacto na saúde pelo estilo de vida e envelhecimento. Elevando, assim, morbimortalidade por doenças como Diabetes Mellitus, sendo este agravo sensível às intervenções da atenção básica, nas equipes de saúde da família (eSF). Presente estudo trata-se de relato de experiência que descreve realização de auditoria clínica em usuários portadores de Diabetes Mellitus acompanhados pela eSF Amarela do Centro de Saúde Nova York, Belo Horizonte/MG, 2012. Trabalho foi organizado a partir do desenvolvimento das atividades do Curso de Especialização em Atenção Básica e Saúde da Família, envolveu descrição da rotina da equipe de saúde, etapas do planejamento estratégico em saúde, como diagnóstico situacional e a implementação da própria experiência,observação ativa, levantamento de dados secundários, reunião com equipe e entrevista com comunidade apontaram Diabetes Mellitus como problema no território. Manejo do agravo pela equipe apontou fragilidades na cobertura assistencial, cadastramento de 41,48% dos diabéticos estimados na população adscrita, captados 14,37% dos diabéticos adultos e 67,92% dos idosos. Processo de auditoria consistiu em selecionar aleatoriamente prontuários (n=50); identificar realização de exames essenciais, conforme padronizações do Ministério da Saúde: pressão arterial, glicohemoglobina, fundoscopia, dosagem de microalbuminúria, creatinina, exame dos pés e odontológico; e frequência de acompanhamentos multidisciplinar. Definiu-se estratégias para qualificar a assistência, incluindo melhora na qualidade dos registros, instrumentos para busca ativa e compartilhamento dos casos entre equipe multidisciplinar. Dessa maneira, presente relato apresenta-se como experiência para qualificação do cuidado aos portadores de Diabetes Mellitus na Saúde da Família.
Resumo:
Em atividades realizadas pela Equipe de Saúde da Família do PSF Padre Libério foi possível identificar uma série de problemas de saúde pública, das quais uma gama de urgências foi rapidamente identificada para ser sanada de imediato por toda uma equipe multidisciplinar. Como método da estimativa rápida e como primeiro passo para a construção de uma proposta de intervenção, os problemas foram relacionados por prioridades, tais como: uso de drogas lícitas e ilícitas (alcoolismo, crack, maconha), desemprego, diabetes melittus (DM) sem controle, gravidez na adolescência, cáries dentárias, violências no bairro, preconceito sexual, falta de opção de lazer e risco cardiovascular aumentado nos idosos. Em caráter emergencial, as maiores urgências foram colocadas em pauta para serem resolvidas, sendo distribuídas por etapas e direcionadas as equipes mediante elaboração de um plano de ação. Para a enfermeira coordenadora, a problemática direcionada e escolhida para ser trabalhada relaciona-se com o alcoolismo, para o qual todo o Plano de Ações foi criado exclusivamente para a enfermagem nas Unidades Básicas de Saúde para serem aplicadas aos pacientes.