957 resultados para Educação não Formal
Resumo:
Na presente conferência, apresentaremos a linha cronológica da política de educação e formação de adultos, nomeadamente desde o início do processo de instituição da Agência Nacional de Educação e Formação de Adultos (ANEFA) até ao presente. Será perspectivado o trabalho realizado, nomeadamente no âmbito dos processos de reconhecimento, validação e certificação de competências e apresentar-se-ão algumas perspectivas de evolução futura de todo o sistema de educação e formação de adultos em Portugal.
Resumo:
O júri de certificação é um dos momentos mais importante dos processos de reconhecimento, validação e certificação de competências. Nesse momento, ocorre a certificação formal dos conhecimentos e das competências, mas também, a certificação social de todo um processo que, sendo recente, tem suscitado, aqui e ali, alguma controvérsia, no que respeita ao procedimento de avaliação. Neste contexto, apresentar-se-ão algumas reflexões em torno do modelo de funcionamento do júri de certificação, em particular do papel do avaliador externo nesse momento.
Resumo:
Apresentar-se-á o projeto científico e educativo em curso no Alandroal, desde o ano de 2002, no âmbito do qual, um grupo de investigação do Centro de Investigação e Educação e Psicologia tem vindo a promover um exaustivo levantamento da realidade educativa do território, bem como a promover uma intervenção sustentada na rede educativa local, nomeadamente, nos contextos não formais de educação.
Resumo:
A aprendizagem encontra-se presente em todos os contextos de vida. As aprendizagens escolares não mantêm, assim, o monopólio do contributo para a qualificação dos indivíduos. Conhecer tudo o que as pessoas aprendem, no exterior da escola, valorizando essas aprendizagens e integrando-as no âmbito do trabalho escolar é um dos desafios que se coloca, hoje, à escola, no sentido de, a escola ser um fator de organização e de valorização de todas as aprendizagens promovidas pelos indivíduos.
Resumo:
A Escola Pública é, hoje, uma realidade cada vez mais discutida e alvo de alguma controvérsia política. Questões relacionadas com o financiamento, as redes educativas, a relação entre as escolas públicas e as escolas privadas, os desafios colocados pela demografia da população e as necessidades de repensar as redes de qualificação, na totalidade do território português, levam-nos à necessidade de refletir, de forma séria, acerca dos caminhos que a escola pública deve percorrer em Portugal, no sentido de continuar a ser instrumento de igualdade e de coesão territorial.
Resumo:
A rede de ensino superior é, no presente, um dos instrumentos de política pública mais importante no desenvolvimento regional em Portugal. A capacidade de atração dos estudantes, a fixação de diplomados, bem como a territorialização de conhecimento científico nos territórios do interior é, na atualidade, uma das mais importantes variáveis da equação de desenvolvimento do nosso país. Qual o papel das Universidades e dos Institutos Politécnicos no desenvolvimento regional é uma das finalidades da reflexão que se propõe.
Resumo:
No âmbito de um projecto de investigação “As Novas Núpcias da Qualificação no Alentejo” - desenvolvido no Centro de Investigação em Educação e Psicologia da Universidade de Évora e financiado pela Fundação para a Ciência e a Tecnologia - definiu-se, como objectivo geral do estudo, conhecer e caracterizar os eventuais percursos escolares, profissionais e pessoais que os indivíduos certificados pelo processo de Reconhecimento, Validação e Certificação de Competências (RVCC), no Alentejo, no período 2001-2005 concretizaram após a conclusão desse processo.
Resumo:
O Gabinete do Desenrascanço Estudantil é um projeto comunitário de promoção do sucesso escolar em que se concretiza uma abordagem pedagógica baseada no mentorado e na tutoria, entre jovens da vila de São Miguel de Machede/Évora/Portugal. Este projecto é desenvolvido na Escola Comunitária SUÃO/Associação de Desenvolvimento Comunitário de São Miguel de Machede (freguesia do concelho de Évora).
Resumo:
A educação ambiental vem sendo disseminada por grande parte das escolas do país, conforme atestam pesquisas oficiais, mas uma lenta transformação a acompanha no que diz respeito à mudança dos princípios do modelo de desenvolvimento industrial, que enfatiza o consumismo como estratégia de reprodução. Ao mesmo tempo em que as pesquisas sugerem uma ampliação da consciência ambiental da sociedade como um todo, percebe-se um acirramento dos problemas socioambientais e soluções sendo alcançadas em escala inferior ao patamar considerado desejado. Onde estaria, então, o problema? Qual a razão desta possível defasagem educação ambiental x resultados? Foi com o intuito de responder a estas perguntas que essa tese foi realizada. Parte-se de uma percepção de que a Educação Ambiental praticada na escola reflete e acentua o paradigma moderno hegemônico, que se baseia em uma concepção dualista homem / natureza, em que uma está a serviço do outro, sem promover o questionamento sobre os desdobramentos da adoção dos valores da sociedade de consumo no desequilíbrio da vida no planeta. Essa dicotomia entre cultura e natureza, sociedade e ciência, sujeito e objeto se reflete na busca de soluções parciais, incompletas, visando-se apenas a uma parte do problema socioambiental, que não é visto como um sistema complexo. A educação ambiental realizada nessas bases dificulta a reunião das condições necessárias à mudança das estruturas da atual sociedade brasileira e à busca das soluções dos seus problemas socioambientais. Nessa perspectiva, esse trabalho objetiva criar subsídios para um caminho para a educação ambiental que possa contribuir para uma visão complexa da realidade e dos problemas socioambientais, na busca de soluções mais abrangentes. Para isto procura entender: a) como a teoria da complexidade poderia colaborar para esta mudança; b) em quais modelos práticos e teóricos a Educação Ambiental se dá no Brasil, ou seja, quais as diversas tendências da educação ambiental brasileira; e c) como esses modelos se expressam nas práticas dos professores analisando-se artigos publicados em anais de seminários, congressos e/ou encontros sobre o tema.
Resumo:
O presente trabalho tem por objetivo analisar o processo de inserção de pessoas de baixa renda moradoras em comunidades do Rio de Janeiro no mercado de trabalho formal, alunos e egressos dos cursos da Educação Profissional oferecidos no âmbito do Programa SESI Cidadania (PSC), implantado pela Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (FIRJAN), em 12 de agosto de 2010, por meio do acordo de cooperação com o Governo do Estado do Rio de Janeiro. O objetivo do programa é levar projetos sociais para as comunidades com Unidade de Polícia Pacificadora (UPP); dentre eles, projetos educacionais com oferta gratuita de cursos na modalidade Qualificação Profissional, respaldada no Decreto n 6.635, de 5 de novembro de 2008. Por conseguinte, este estudo visa a propor iniciativas no sentido de facilitar o ingresso e a permanência dessas pessoas no mercado de trabalho formal e a geração de trabalho e renda. A experiência da autora com processos de inserção de alunos e egressos de cursos da Educação Profissional oferecidos pelo Programa SESI Cidadania sinaliza que as dificuldades enfrentadas por moradores das comunidades do Rio de Janeiro estão relacionadas às condições históricas, sociais, econômicas e culturais. Diante dessa problemática, adotamos a seguinte hipótese: as competências comportamentais, dos moradores das comunidades do Rio de Janeiro interferem na sua inserção no mercado de trabalho formal. Nesse aspecto, o foco de investigação foi verificar as competências observadas pelos profissionais de recursos humanos que interferem na inserção e permanência desses egressos nas empresas. Adotamos o conceito de competências entendido por Joel Souza Dutra (2001) bem como por alguns teóricos da Administração, que o definem como um conjunto de conhecimentos, habilidades e atitudes necessárias para que a pessoa desenvolva suas atribuições e responsabilidades. O recorte empírico se constituiu de dez empresas de pequeno, médio e grande porte sediadas na Região Metropolitana do Rio de Janeiro. A abordagem metodológica incluiu pesquisa de campo com base em dados de entrevistas semiestruturadas, sendo incorporada a técnica de análise de relato verbal. Formulamos um questionário para realização de entrevistas semidirigidas com profissionais de Recursos Humanos e dirigentes de empresas as quais nos permitiram identificar os fatores que interferem na inserção dessas pessoas no mercado de trabalho formal. As conclusões apontam dificuldades de inserção e permanência de moradores das comunidades do Rio de Janeiro no mercado de trabalho formal por aspectos relacionados à formação educacional básica, e sobretudo a competências comportamentais desenvolvidas no contexto sociocultural no qual estão inseridos, as quais se encontram desassociadas das competências comportamentais demandadas pelo mercado de trabalho formal. A relevância da pesquisa consiste na possibilidade de subsidiar a formulação de políticas públicas da Educação e do trabalho destinadas à formação profissional de pessoas de baixa renda moradoras das comunidades do Rio de Janeiro para geração de trabalho e renda.
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É com imensa satisfação que participo do I Simpósio sobre Museologia, na UFMG. Com a realização deste evento, pude constatar o entusiasmo e a garra dos profissionais que tiveram a iniciativa de instalar, nesta Universidade, O Museu de Ciências Morfológicas, que tem como objetivo, democratizar o ensino, abrir as fronteiras da Universidade, incentivar a realização de ações de ensino, pesquisa e extensão, de forma integrada, em diferentes níveis de ensino. Parabenizo, pois, a iniciativa, principalmente, por ter sido gestada por profissionais da área das ciências médicas, que muitas vezes nos fazem sentir como “pobres mortais”, diante da sapiência daqueles que dominam o nosso corpo e o analisam como um “ objeto à parte,” sem a devida contextualização, sobretudo, dos aspectos culturais. Com certeza, o Museu de Ciências Morfológicas da UFMG irá colaborar, efetivamente, com a necessária “humanização” da área médica, e para a indispensável integração entre a Universidade e a Comunidade.
Resumo:
O paradigma pedagógico tradicional, centrado essencialmente na figura do professor, tem colocado demasiada ênfase no adestramento do pensamento lógico da criança, em detrimento de actividades que promovam o sentido lúdico, a fantasia, a imaginação e a criatividade (Gabriela Cavaco, 2000).
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Este estudo examina o modo como se encontram distribuídos os recursos humanos e materiais, destinados ao ensino formal de 1o e 2o Graus, em amostras de escolas de cinco países da América do Sul (Argentina, Bolívia, Brasil, Paraguai e Peru). Mediante o emprego de uma metodologia quantitativa, a distribuição dos recursos é estudada segundo a localizaçao geográfica, a dependência administrativa, o nível de ensino e a origem social da clientela das escolas. A ·análise dos dados indica a existência de flagrantes disparidades na dotação de recursos as escolas, cujas causas devem ser buscadas no sistema social mais amplo, e não apenas no contexto interno do sistema de ensino de cada país.
Resumo:
Orientador: Robson Luiz de França