1000 resultados para Educação em saúde. Saúde da família. Prática profissional


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As doenças periodontais tendem a ficar mais aguçadas durante a gravidez devido a alterações alimentares, hormonais e psicológicas da mulher. Considera-se a gravidez o período mais suscetível para incorporação de novos hábitos, atitudes e comportamentos. O acesso à consulta odontológica no pré-natal precisa tornar-se rotina na Estratégia de Saúde da Família (ESF). Trata-se de um espaço privilegiado para promover Saúde Bucal, e através da Educação em Saúde, desenvolver a consciência de responsabilidade da gestante pela sua saúde e dos seus filhos, atuando, de maneira positiva, na prevenção primária. OBJETIVOS: fazer uma reflexão sobre a importância da educação em saúde como estratégia de promoção de saúde bucal no período gestacional, dando ênfase à prevenção das doenças periodontais. METODOLOGIA: Este trabalho consiste em uma revisão de literatura, realizada a partir do levantamento bibliográfico de artigos científicos, monografias e dissertações relacionadas ao tema e obtidas através da busca de informações nas bases virtuais de dados: BVS - (LILACS, BIREME, MEDLINE, SCIELO) e GOOGLE SCHOLAR. Foram incluídos apenas os trabalhos publicados entre o início do ano 2000 e março do ano de 2010. Utilizou-se para a busca as seguintes palavras-chave: gestantes, educação em saúde bucal, doenças periodontais na gravidez e saúde bucal no PSF. Após a leitura dos textos, os conteúdos foram analisados e organizados segundo a semelhança dos assuntos que referenciavam. CONCLUSÕES: É importante conhecer a condição de saúde bucal e a percepção da gestante em relação à atenção odontológica, desmistificando crenças que ainda persistem envolvendo o tratamento odontológico. Quando necessário este deve ser realizado com resolutividade, evitando agravos à saúde bucal. A consolidação dos novos conceitos de Promoção de Saúde requer dos cirurgiões-dentistas sensibilização e consciência do seu papel na Saúde Bucal Coletiva. É dever do Estado e direito da gestante, receber atenção odontológica na gravidez, parte da Saúde Integral da Mulher, como determinam as Políticas Públicas de Saúde.

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O presente trabalho aborda os dilemas éticos na estratégia de Saúde da Família, considerando a prática dos profissionais e das instituições. Muitos são os problemas constatados, e que se avolumam, dificultando o trabalho das equipes e os relacionamentos com a comunidade, na cidade de Governador Valadares - MG. As queixas, por parte da população assistida, justificam a pertinência do tema. Esse trabalho teve como objetivo sistematizar os aspectos mais relevantes relativos ao trabalho em equipe, às relações éticas e indicar diretrizes para que este mesmo trabalho atenda as expectativas da população. Para que sejam percebidos em um contexto amplo, buscaram-se correlacionar os problemas éticos na relação do profissional com o usuário e a família, problemas éticos nas relações internas à equipe e problemas éticos nas relações profissionais e usuários com a organização do sistema de saúde. Nessas correlações, são apresentadas diretrizes para o trabalho profissional. Ao final, são feitas considerações pessoais sobre questões éticas vivenciadas na realidade do trabalho de um profissional, na atenção básica.

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Este estudo tem por objetivo realizar uma análise do atendimento de saúde mental na atenção primaria à saúde e Estratégia Saúde da Família no município de Monte Azul e elaborar uma proposta de implantação do Centro de Apoio Psicossocial. Trata-se de um estudo realizado em três etapas: levantamento de literatura sobre o tema em artigos, livros, internet e documentos oficiais, análise do diagnóstico da situação de saúde mental no município a partir do sistema de informações da atenção básica do município (SIAB) e proposta de intervenção. Percebe-se assim que é fundamental para garantir a implementação da assistência humanizada de saúde mental no programa de saúde da família à capacitação e educação permanente para estes profissionais, pois o caminho para a humanização da assistência é a qualificação profissional onde as velhas práticas são substituídas e reinventadas. Dentro dessa ótica, este trabalho propõe uma análise de como a educação em saúde poderá contribuir para implementação da assistência humanizada de saúde mental no programa de saúde da família. O CAPS, assumindo um papel estratégico na organização da rede comunitária de cuidados, possibilitará o direcionamento local das políticas e programas de Saúde Mental, desenvolvendo projetos terapêuticos e comunitários, dispensando medicamentos, encaminhando e acompanhando usuários, assessorando e sendo retaguarda para o trabalho dos Agentes Comunitários de Saúde e Equipes de Saúde da Família no cuidado domiciliar. Espera-se que esta publicação contribua para que esses serviços se tornem cada vez mais promotores de saúde e de cidadania das pessoas com sofrimento psíquico.

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Este trabalho objetiva analisar a importância da estratégia do acolhimento como prática das equipes de saúde da família para humanizar o atendimento e ampliar o acesso aos serviços de saúde. Trata-se de um estudo de revisão de literatura sobre o tema acolhimento realizada em bases de dados científicas, como SCIELO (Scientif Eletronic Library Online), LILACS (Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde), Biblioteca Virtual de Saúde - Ministério da Saúde, entre outras. Foram selecionados 16 trabalhos, considerados de interesse do autor relacionados ao tema. A partir da análise dos artigos, conclui-se que o acolhimento é uma ferramenta que auxilia na humanização do atendimento e promove ampliação do acesso dos usuários às unidades de saúde.

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Este estudo teve como objetivo fazer uma revisão bibliográfica para analisar o trabalho em equipe na Estratégia de Saúde da Família (ESF) por meio da apreciação da produção científica em literatura nacional. Para a realização do trabalho foram utilizadas referências nas bases de dados eletrônicos LILACS, SCIELO, dissertações e livro. As palavras chaves foram: atenção primária à saúde, trabalho em equipe, assistência da equipe ao paciente, equipe interdisciplinar de saúde. Foram selecionados treze artigos, um capítulo de um livro, publicados entre os anos de 2000 e 2011. Do total dos treze artigos selecionados o trabalho em equipe foi definido pelos autores como prática interdisciplinar em que ressaltaram a importância que cada profissional possui, não havendo sobreposição de categoria e que esse somatório de conhecimentos e experiências favorece a execução desse cuidado em saúde tão necessário à população adscrita. Esse estudo permitiu também identificar que são poucos os estudos que abordam o trabalho em equipe de forma específica. Sendo assim, a compreensão de uma abordagem integral e holística é fundamental para a orientação de práticas, de estudos que valorizem o trabalho em equipe.

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Este estudo tem como objetivo discutir a importância da Estratégia de Saúde da Família e a contribuição do Agente Comunitário de Saúde na efetivação dessa estratégia no município de Campos Gerais/MG. Buscou-se descrever a origem do SUS, diretrizes da política de saúde pública e das ações inseridas na Estratégia de Saúde da Família (ESF), além de destacar a importância da gestão na qualidade de trabalho na ESF, principalmente dos agentes comunitários. O Agente Comunitário de Saúde é um profissional que mantém relações diretas com a comunidade, coleta dados sobre a composição familiar, as condições onde vivem as famílias e necessidades de saúde da população da área de abrangência. Propor boas condições de trabalho, praticar políticas de remuneração, capacitar e desenvolver ações de educação permanente podem ser ações fundamentais para a otimização do trabalho do Agente Comunitário de Saúde e, consequentemente, da Estratégia de Saúde da Família.

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As ações de educação em saúde são de fundamental importância para os odontólogos, e para eles, são sinônimos de ações preventivas e de promoção da saúde. Os programas educativos na Estratégia de Saúde da Família têm sido voltados a grupos específicos de atenção, pré-estabelecidos por condições de vida (idade) e de saúde (tipo de doença). Os pacientes adultos que não se encaixam nestes grupos, tendem a não ser envolvidos nestes programas, limitando-se, muitas vezes, apenas a receber informações. Portanto, o presente trabalho trata-se de um estudo qualitativo que teve como objetivo realizar uma revisão de literatura, identificando a participação do público adulto saudável nas ações de educação em saúde bucal. A revisão da literatura sobre a educação em saúde bucal do adulto foi realizada em base de dados eletrônicos da BIREME; as palavras chaves utilizadas foram: "educação em saúde bucal", "programas educativos" e "pacientes adultos". Vários artigos foram encontrados, sendo definidos através da leitura de resumo dos mesmos, escolhendo-se aqueles que abordavam especificamente o tema "educação em saúde bucal aos pacientes adultos, relacionando com ações educativas realizadas pela ESF". A partir daí, é possível perceber que este público adulto tem sido abordado com ações de educação em saúde apenas de forma individual, quando do contato do paciente com o profissional no consultório odontológico, na realização de sua consulta. Percebe-se que o profissional não encontrou ainda um meio de promover a abordagem coletiva desta faixa etária sadia. Por isso o artifício para sua atenção tem sido a motivação pessoal. É preciso alertar que nem todos têm acesso ao atendimento odontológico, e este seria um grande aliado na transmissão de conhecimento para todos que o cercam, como agentes multiplicadores, exercendo influência positiva nos demais (família, amigos). Assim sendo, sugere-se maior valorização destes, pois podem atuar não apenas como pacientes, mas como agentes de prevenção e promoção da saúde bucal.

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A magnitude e a transcendência da hanseníase nos indicadores brasileiros fizeram com que esse problema fosse incluído no grupo das áreas estratégicas mínimas da Atenção Primária à Saúde (APS) a serem desenvolvidas a partir de recentes diretrizes políticas da assistência à saúde no Brasil. No entanto, na prática observa-se que as ações para a eliminação da hanseníase ainda encontram-se centralizadas e pouco difundidas dentro do trabalho das Equipes Saúde da Família (ESF's). O presente estudo teve como objetivo analisar os limites e as possibilidades de implantação do Programa Nacional de Controle da Hanseníase (PCNH) nas equipes do Programa Saúde da Família (PSF). Utilizou-se como metodologia a revisão integrativa. Apesar dos poucos registros de estudos no Brasil avaliando a relação entre os indicadores epidemiológicos e as ações de intervenção da doença, percebe-se que a descentralização é um instrumento capaz de ampliar o acesso aos serviços de saúde, possibilitando a integração das atividades de detecção precoce de casos novos, tratamento poliquimioterápico, prevenção de incapacidades e vigilância de comunicantes. No entanto, observou-se que os profissionais das ESF's ainda possuem dificuldade em priorizar as ações de prevenção, controle, diagnóstico, tratamento e reabilitação das incapacidades desse agravo frente aos demais programas da atenção primária a saúde. A rotatividade de profissionais médicos, a precarização dos direitos trabalhistas dos profissionais que atuam nas ESF's, a deficiência em educação permanente, a ausência de recursos materiais e a falta de vontade política da gestão local são fatores que influenciam o não preparo das ESF's para realizar as ações de controle da hanseníase. Conclui-se que o diagnóstico mais precoce da hanseníase pode colaborar na interrupção do ciclo de transmissão da doença, além de atuar reduzindo ou evitando a incapacidade nos pacientes. Algumas experiências encontradas na literatura evidenciaram que é possível implantar o PNCH nas unidades do PSF, mas que, para isso, é preciso superar os limites relatados nesse trabalho, assim como garantir um sistema efetivo de referência e de contra-referência.

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A promoção da saúde consiste nas atividades dirigidas à transformação dos comportamentos dos indivíduos, focando nos seus estilos de vida e promovendo uma modificação na sua maneira de pensar e agir. Os programas ou atividades de promoção da saúde tendem a concentrar-se em componentes educativos, primariamente relacionados com riscos comportamentais passíveis de mudanças. Os desafios para a promoção da saúde, particularmente junto à população, sem dúvida, são múltiplos, se levarmos em conta que os fatores que as colocam em situação de risco se originam nos diferentes níveis de seu contexto de vida, incluindo desde o micro sistema familiar até o macro sistema social, cultural, político e econômico. Constituiu objetivo deste trabalho investigar a produção científica e documental disponível sobre a importância do enfermeiro na promoção em saúde no Brasil, fornecendo subsídios para a prática em saúde coletiva. Trata-se de um trabalho descritivo do tipo revisão bibliográfica, onde foram consultados livros, artigos, teses, dissertações e publicações sobre o assunto. Concluiu-se que o enfermeiro deve realizar a promoção de saúde por meio de ações educativas na comunidade. O trabalho aponta para a necessidade da atuação direta do enfermeiro na promoção de saúde.

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O presente trabalho se destina à reflexão sobre um dos problemas encontrados durante a experiência da autora no Programa/ Estratégia de Saúde da Família no município de Belo Horizonte: a dificuldade em fixar o médico generalista no centro de saúde. As repercussões e a literatura relativa à questão fundamentaram a escolha do tema e análise de seus possíveis determinantes. O impacto na prática vivida pelos médicos e reclamações da população adstrita ao programa permearam a discussão. O problema priorizado foi discutido durante o Curso de Especialização em Atenção Básica em Saúde da Família, da Universidade Federal de Minas Gerais, verificando-se a necessidade da avaliação da alta rotatividade do profissional médico. A minha vivência como médica da equipe de saúde da família (na equipe Verde do Centro de Saúde Felicidade 2) do Programa de Saúde da Família (PSF) de Belo Horizonte, entre os anos 2006 a 2010, associada à análise de artigos concernentes ao tema foram os motivadores deste estudo. A revisão da literat ura ocorreu nas bases de dados BVS, PubMed, Bireme, Lilacs, Scielo, entre outras, com descritores selecionados em http://decs.bvs.br e http://scholar.google.com.br, com referências relativas ao Programa Saúde da Família, condições de trabalho médico, dificuldade de fixação do médico, dando suporte às opiniões e à redação.

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O presente estudo apresenta uma revisão da literatura sobre o tema violência no trabalho da equipe da Estratégia da Saúde da Família. A caracterização da violência nesse contexto, ao identificar e compreender os elementos da produção desse fenômeno pode contribuir para seu enfrentamento. O método escolhido foi o de revisão narrativa que permite reunir e sintetizar resultados de pesquisas, de maneira sistemática e ordenada, contribuindo para o conhecimento do tema investigado. Os principais aspectos com relação à violência no trabalho dos profissionais de saúde da equipe encontrados na literatura foram: os tipos de violência, a prevalência da violência no ambiente de trabalho, os fatores associados ao risco, as conseqüências para os trabalhadores e prevenção destes eventos. Numa ampla e complexa dinâmica, profissionais da saúde podem ao mesmo tempo ter de lidar com as vítimas da violência, ser alvo de violências, ou até mesmo, podem ser autores de violências institucionais contra a população que atendem. Assim, estes trabalhadores estão expostos a variadas formas de violência, trazendo graves conseqüências à saúde, necessitando assim que outros estudos sejam desenvolvidos em relação à temática, principalmente, em nosso País.

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O presente trabalho teve como objetivo geral realizar síntese da produção científica acerca do tema prevenção do câncer do colo uterino com ênfase nas ações educativas e na assistência de enfermagem. O levantamento bibliográfico foi realizado nas bases de dados da Biblioteca Virtual em Saúde (LILACS, MEDLINE, SCIELO). Ampliou-se esta revisão, buscando referências bibliográficas, consideradas pertinentes ao tema proposto, nos bancos de dados do Ministério da saúde e Instituto Nacional do Câncer. Foi realizada também uma busca manual de material bibliográfico em textos, livros e cartilhas que tratam do tema em estudo. O período utilizado foi de 2000 à 2010. Os resultados mostraram que as mulheres, muitas vezes, desconheciam os fatores de risco envolvidos no câncer de colo uterino, bem como ignoravam conhecimentos relacionados à educação em saúde. De acordo com a revisão literária os serviços de saúde devem orientar sobre a importância da realização periódica do exame preventivo, com o intuito de reduzir a morbimortalidade na população de risco. A educação em saúde através do enfermeiro capacitado é fundamental para a prevenção do câncer cérvico-uterino. A revisão apontou também para alguns motivos que levaram as mulheres a não realizar o exame papanicolau, entre eles estão: desconhecimento do câncer de colo uterino, da técnica e da importância do exame preventivo, medo na realização do exame, medo de se deparar com resultado positivo para o câncer, sentimento de vergonha e constrangimento. São necessários investimentos em ações educativas que tragam uma prática humanizada por parte dos profissionais de saúde que resultem em impacto sobre o entendimento e compreensão das mulheres quanto à necessidade da prevenção.

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O presente estudo abordou a contribuição da Estratégia Saúde da Família (ESF) na consolidação do modelo assistencial preconizado pelo Sistema Único de Saúde (SUS), considerando que a referida estratégia é calcada em seus princípios. Tal tema justifica-se pela necessidade de se repensar a prática assistencial das equipes e o que ela contribui para a reorientação do modelo assistencial. O objetivo deste estudo é buscar na literatura a contribuição da ESF para a consolidação do modelo assistencial do SUS. Foi realizada uma revisão bibliográfica, do tipo narrativa, através do levantamento nas bases de dados (Lilacs, periódicos, dissertações, teses e site do Scielo e do Ministério da saúde). Identifica-se que a ESF surge como proposta de reorientação do modelo assistencial, visando viabilizar e reorganizar a Atenção Primária à Saúde. Porém, é preciso avançar na organização do processo de trabalho para que efetivamente haja trabalho em equipe multidisciplinar e inclusão da família como foco da atenção básica, ultrapassando o cuidado individualizado e centrado na doença, característico do modelo biomédico. Assim, é necessário que as equipes de saúde desenvolvam ações que contemplem os princípios fundamentais do SUS e que estas equipes também ofereçam uma atenção voltada à promoção da saúde e à prevenção das doenças, através de um conjunto de serviços essenciais para a saúde da população. Através da vivência prática como profissional, seguindo os moldes do Programa Saúde da Família, evidencia-se a necessidade de um agir diferente, tanto por parte dos usuários quanto dos profissionais, que venham de encontro com as propostas do modelo assistencial mais preventivo, e que atenda às necessidades reais da comunidade.

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Este estudo teve como objetivo descrever a importância de um grupo da memória com os usuários da Estratégia Saúde da Família (ESF) como uma alternativa para as queixas de dificuldade da memória. A metodologia foi a pesquisa bibliográfica feita nas bases de bancos da saúde como a Biblioteca Virtual em Saúde - BVS (Centro Latino-Americano e do Caribe de Informação em Ciências da Saúde), Base de Dados de Enfermagem (BDENF), Scientific electronic library online (SCiELO) e nos Programas de Pós-graduação da CAPES, entre os anos de 2003 à 2011. Após o levantamento dos artigos nos bancos de dados foram identificados 27 artigos, no entanto, após a leitura dos mesmos, foram selecionados 20. Na ESF Rural de Resplendor-MG, onde atuo como medica da Equipe de Saúde da Família, temos abordado todos os usuários que referem ter dificuldade de memória para fatos recentes. Esta abordagem é realizada por meio de um grupo operativo embasado em exercícios com estímulos auditivos, táteis, visuais onde se destacam a atenção, concentração, associação e observação visando à melhoria do funcionamento da memória, contando com a participação de usuários com idade superior a 12 anos. Tais medidas são aplicadas na perspectiva de organização do processo de trabalho dentro da Equipe Saúde da Família, considerando que o número de usuários que referem ter "memória fraca" tem sido cada vez mais frequente (concordância com "o numero". Constatou-se que o grupo de memória é uma importante ferramenta para motivar os usuários a refletirem sobre as possíveis aplicações desta estratégia no cotidiano. Dentre as ações que podem ser utilizadas pelos grupos de memória da ESF para a promoção da saúde na prevenção do déficit de memória nas diferentes faixas etária, pode-se citar o treino de memória, os exercícios de atenção, concentração, prática repetitiva, utilização da música, dramatização, interpretações de textos, cálculo numérico e habilidades interpessoais. No entanto, tais atividades devem ser adequadas para atender aos idosos com baixa escolaridade, permitindo acolher as demandas desta clientela. Conclui-se, que o grupo de memória é sem sombra de dúvida, uma excelente estratégia para os usuários da ESF com queixa de déficit de memória, contribuindo, desta maneira, para melhorar significativamente a qualidade de vida destes indivíduos. Espera-se, que este trabalho possa ser um projeto piloto para avaliações mais precisas sobre o efeito do chamado "grupo da memória", no desempenho mnemônico, através de testes de avaliações mais precisos e específicos, para a memória, quantificando e avaliando o grau de envolvimento dos participantes no grupo, considerando as implicações que estes déficits representam na qualidade de vida das pessoas, principalmente, as mais idosas.

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A assistência ao pré-natal é um tema relevante do ponto de vista profissional, uma vez que se coloca em pauta a discussão sobre a melhoria da qualidade dos serviços prestados à gestante e sobre os princípios da humanização no processo de adesão à educação em saúde na assistência pré-natal, na perspectiva da adoção de uma atenção diferenciada e holística. Este estudo objetivou discutir princípios dessa assistência como requisitos para a melhoria da atenção à saúde da gestante e da criança por meio de ações de educação em saúde. Foi realizada uma revisão de literatura utilizando livros e bases de dados das Bibliotecas Virtuais disponíveis na internet (Scielo, Lilacs, Google Acadêmico), sendo usado como critério de inclusão artigos publicados entre 1984 e 2011 relacionados aos benefícios da educação em saúde no pré-natal e a conteúdos que pudessem agregar informações relacionadas com os objetivos propostos. Os resultados encontrados mostram inadequações no processo de realização do pré-natal, incluindo, a baixa ocorrência de atividades educativas, sejam individuais ou coletivas. Verifica-se ainda a ocorrência de negligência dos profissionais de saúde com relação às anotações dos atendimentos e cuidados a gestantes. Nesse sentido, é importante que se estimule e treine os profissionais de saúde para executar atividades de educação em saúde de forma qualificada. Pois, o Programa Saúde da Família é uma oportunidade de reestruturação do trabalho da saúde pública e da saúde da mulher para uma defesa do Sistema Único de Saúde no Brasil.