999 resultados para Desenvolvimento sustentavel : Meio ambiente
Resumo:
Este estudo teve por objetivo investigar as representações de crianças da Educação Infantil (EI) sobre o meio ambiente, em interface com a Educação Ambiental, como forma de entender as relações que a criança tem de si com o meio ambiente, tendo como foco principal as idéias e imagens que as crianças fazem do meio ambiente. A pesquisa postula uma abordagem qualitativa com ênfase à metodologia da teoria da representação social de Serge Moscovici (1978), Jodelet et al. (2001), associado ao trabalho de percepção ambiental, balizadas em Del Rio (1996); Tuan (1980, 1983). Para o processo de intervenção foram utilizadas estratégias de percepções, efetivadas através um passeio exploratório e interpretativo do espaço sala de aula, e do jogo das evocações, cujas ilustrações foram inspiradas nas tipologias de ambiente segundo Sauvé et al. (2000) e Sato (2004), evocadas sob a expressão indutora meio ambiente. Todas as atividades foram balizadas pelas expressões orais e pictóricas das crianças, dados esses analisados a partir do conteúdo gráfico e discursivo contidos nas construções sociais de meio ambiente, numa interpretação infantil. Os sujeitos da pesquisa foram 20 crianças de 6 anos de idade, alunos da educação infantil de uma escola pública, situada no bairro Montese, na cidade de Belém (PA). Nas análises dos dados tornou-se evidente o valor topofílico em relação aos ambientes, em especial, os do convívio escolar e familiar das crianças, expressos pela afetividade, elemento fundamental de formação da identidade pessoal e de inter-relações com o meio ambiente. De acordo com as evocações, os resultados mostraram que as crianças concebem o meio ambiente como problema na 1ª evocação, como biosfera na 2ª evocação, e por último, como natureza. Na estrutura representacional, o ambiente como problema mostrou ser o Núcleo Central das representações sociais que, confirmados pelos desenhos e falas infantis, indicam o poder de veiculação da mídia em torno de suas concepções, estes ancorados na necessidade de preservar (intervenção) o meio ambiente para garantir a vida no planeta.
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Para uma melhor compreensão do cenário deste setor produtivo caberia expor um resumo dos fatores que, de uma ou de outra forma, condicionam as suas atividades. Esta compreensão é, ao mesmo tempo, a da lógica das ações dos agentes diversos envolvidos na mineração. Um destes fatores seria de ordem ambiental, ou, especificamente, geoclimático. Nesta dimensão as florestas apresentam-se como um dos grandes limitantes ao acesso às jazidas. Outro fenômeno interferente é o regime das chuvas pois impõe um período de suspensão das atividades. Influenciada por este regime mas que, por sua vez, também impõe limites às atividades encontra-se a configuração da rede hidrográfica. Além da referida importância da distribuição dos cursos d’água, o seu volume também determina uma maior ou menor intimidade com os “veios” de ouro. Outros fatores condicionantes seriam de ordem econômico-financeira. No final da década de 70 e na década de 80 assistiu-se na Amazônia a uma nova corrida do ouro. Embora possa ser considerado um fenômeno multi-condicionado, seja por fatores regionais, nacionais e internacionais, ou, se preferir, conjunturais, há um fator considerado preponderante por diversos autores: a alta do preço do ouro no referido período no mercado internacional (Macmillan, 1993; Cleary, 1990).
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Este trabalho analisa a participação das exportações da região amazônica na pauta nacional de exportação de produtos básicos e sua relação com as questões ambientais da região, demonstrando a contradição entre sustentabilidade econômica e ambiental, claramente visível na relação entre superávits da balança comercial e avanço do desmatamento na Amazônia.
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Pós-graduação em Geografia - IGCE
Resumo:
Esta dissertação discute a participação e alternativas de desenvolvimento na Transamazônica, a partir de estudo acerca da Organização Não-Governamental Associação Solidária e Econômica de Frutas da Amazônia (ASSEEFA) que é a encarregada pelos Projetos de Desenvolvimento Sustentável (PDSs), no município de Anapu, Transamazônica, Estado do Pará. Objetiva-se, verificar as imagens construídas sobre a ASSEEFA e os PDSs e, assim, apontar o grau de participação da sociedade civil de Anapu no processo de formulação e implementação de políticas alternativas de desenvolvimento para aquela região. Objetiva-se, ainda, explicitar em que campo se construíram as referências ao meio ambiente, presentes nas lutas dos movimentos sociais locais. Tomando como referência os conceitos apresentados por Ammann (1978) e Bordenave (1994), questionamos a existência ou não de participação social na criação da ASSEEFA e na implementação dos PDSs? Nesse sentido, as categorias participação social, sociedade civil, desenvolvimento, meio ambiente e Amazônia, com reflexos latentes nessa região, foram selecionadas como elementos centrais de análise, o que é realizado logo no primeiro capítulo. Com o intento de oferecer respostas à altura dos objetivos acima apontados, analisou-se, por meio de pesquisa bibliográfica e de campo, primeiro momento, a trajetória de constituição da ASSEEFA e dos PDSs. Observou-se, assim, que, nas parcerias, disputas e negociações da sociedade civil, existiam componentes relevantes que evidenciavam que aqueles movimentos possuem propostas voltadas para um tipo de desenvolvimento que valorize o meio ambiente e que, sobretudo, compromete-se com o resgate da cidadania. A análise dos pontos de vista das instituições governamentais como Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (INCRA) e Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA) e representantes da associação de madeireiros, serviu como referência para compreensão das diversas possibilidades, interesses e conflitos com que se apresentam as iniciativas da sociedade civil e a realização do desenvolvimento na Transamazônica. Tomamos como hipótese principal a formulação de que a participação social na ASSEEFA e nos PDSs de Anapu está ligada aos mais diversos interesses e que esta significa um rompimento com antigas práticas e visões sobre o desenvolvimento e a possibilidade desses agricultores de garantia de suas liberdades efetivas, como o direito a terra, ao trabalho, a educação e à saúde, em suma aos direitos fundamentais do ser humano.
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Esta dissertação trata da Monetização dos Riscos no Meio Ambiente do Trabalho – fenômeno que autoriza a compensação financeira para o trabalhador em razão de sua exposição a riscos existentes no local de trabalho –, sob a ótica do Liberalismo Igualitário de John Rawls e Ronald Dworkin. O primeiro capítulo analisa e compara as teorias liberais igualitárias apresentadas por John Rawls e Ronald e Dworkin com a teoria da Análise Econômica do Direito de Richard Posner. O segundo capítulo demonstra quais são as práticas do ordenamento jurídico brasileiro com relação à monetização dos riscos. O terceiro capítulo realiza uma análise normativa e principiológica para responder se há necessidade de reformular tais práticas, analisando, ainda, quais são os óbices à efetivação da proteção aos trabalhadores.
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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
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Neste ensaio teórico introdutório, pretendemos trazer algumas contribuições para a temática ambiental, em especial para as discussões a respeito da relação entre o homem e o meio ambiente. Apresentamos a necessidade de se adotar, ao menos, quatro perspectivas ao se discutir as razões pelas quais existem diferentes atitudes e valores do Homo sapiens para com o meio ambiente físico, biológico e social: a perspectiva filogenética, a ontogenética, a sociogenética e a microgenética. Para tanto, nos apoiamos nos trabalhos psicológicos de Vygotsky e nas obras da teoria perceptual de Yi-Fu Tuan. Pautados nessas quatro dimensões, buscamos ainda ampliar nosso entendimento sobre o conceito de meio ambiente, compreendido como uma esfera abstrata construída individualmente no intercâmbio sócio-cultural.
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Descrito como o presente Privilégio de Invenção, apresenta características de brinquedo, para assim estimular e ensinar crianças sobre a importância da reciclagem de materiais, bem como a manutenção das condições do meio ambiente em geral, para tanto, sendo composto por um tabuleiro (1), um dado convencional, seis pinos, quatro discos coloridos e cartelas (2), as quais contém perguntas em uma de suas faces, sobre o tema reciclagem e reaproveitamento de material, sendo que no tabuleiro são previstas casas nas cores amarela (3), azul (4), vermelha (5) e verde (6) que, quando alcançadas pelos pinos, vira-se uma das cartelas (2) e faz-se a pergunta que consta em uma das faces da mesma, em caso de acerto, o grupo poderá jogar na próxima rodada, caso contrário perde-se a vez de jogar.
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Pós-graduação em Radiologia Odontológica - ICT
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No Brasil, o estado de São Paulo se destaca como sendo um dos principais centros de estudos sobre a herpetofauna. A fauna de anfíbios da região de Botucatu é, talvez, uma das melhores conhecidas do Brasil, devido ao grande número de estudos realizados. Por outro lado, pouco se conhece sobre a fauna de répteis dessa região. A realização de um trabalho com esse grupo mostra-se de fundamental importância para o conhecimento da fauna local, bem como das relações das espécies com o ambiente. Buscando preencher essa lacuna, o presente trabalho teve como objetivo caracterizar a fauna de répteis em uma área de mosaico vegetacional, quanto a composição, riqueza e aos padrões de distribuição sazonal e espacial das espécies registradas. O trabalho foi realizado na Escola do Meio Ambiente/EMA (22º55’23”S e 48º27’28”W), localizada no município de Botucatu, SP. A área apresenta remanescentes de mata (Floresta Estacional Semidecidual, Floresta Paludosa) e uma pequena área de formação campestre (campo sujo). O período de estudo foi entre os meses de Março de 2010 e Fevereiro de 2011, com visitas quinzenais, com duração de quatro dias cada, totalizando noventa e seis dias de amostragem. O levantamento foi realizado utilizando-se três métodos: busca ativa, armadilhas de interceptação e queda e encontro ocasional. Dados adicionais foram obtidos a partir do exame em coleções científicas e no acervo de imagens da escola. Quatorze espécies foram inventariadas, sendo sete lagartos, seis serpentes e um anfisbenídeo distribuídos em nove famílias: Amphisbaenidae (Amphisbaena alba), Polychrotidae (Polychrus acutirostris), Leiosauridae (Enyalius perditus), Tropiduridae (Tropidurus torquatus), Gekkonidae (Hemidactylus mabouia), Teiidae (Tupinambis merianae), Gymnophthalmidae (Cercosaura ocellata), Scincidae (Mabuya dorsivitatta), ...(Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo)
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O Cerrado é uma vegetação que já chegou a ocupar mais de 2 milhões de quilômetros quadrados, o que correspondia a 22% do território nacional. Ele vem sofrendo intensas agressões e interferências do homem e, por isso, está quase desaparecendo. O município de Botucatu possui muitos remanescentes deste bioma, e um deles está situado na Escola do Meio Ambiente/EMA (22°55'23”S e 48°27'28”W), local onde foi realizado o presente estudo. O objetivo deste trabalho é a produção de uma publicação sobre o bioma Cerrado. Para a produção deste material levou-se em conta os dados de um levantamento florístico do fragmento de Cerrado inserido na àrea da EMA, bem como dados de um questionário, que visa testar a hipótese de que a maioria das pessoas desconhece a vegetação deste bioma, desconhecendo inclusive que ela existe em Botucatu. Com dez perguntas abertas e fechadas, este questionário foi aplicado à pessoas que trabalham e/ou frequentam sete instituições (E.E. Parque Residencial 24 de Maio, E.M.E.F. Nair Amaral, PSF - Posto Saúde da Família do Jd. Aeroporto, ITE - Instituto Toledo de Ensino, FATEC - Faculdade de Tecnologia de Botucatu, ETA - Estação de Tratamento de Água e a Fundação CASA - Centro de Atendimento Socioeducativo ao Adolescente de Botucatu) situadas no mesmo bairro ou bairros vizinhos à EMA, locais onde, ainda, existem remanescentes desta vegetação. O levantamento florístico no fragmento de Cerrado da EMA mostrou que até o momento foram identificadas cinqüenta e duas espécies vegetais. A análise dos questionários demonstrou o desconhecimento dos entrevistados em relação à Flora do Cerrado local. Após a análise dos dados ficou clara a necessidade de produção de um material sobre este bioma, assim como acentuar a importância do trabalho de Educação Ambiental realizado na EMA
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O Brasil sempre teve a característica de receber e abrigar os mais diversos povos, que procuram adaptar sua cultura e seus conhecimentos ao novo local. Alguns municípios possuem características muito fortes dessa adaptação, e um dos casos é o município de Holambra, no interior do estado de São Paulo. No local onde se localizava a colônia de imigração e agora se localiza o município, foi iniciada uma colônia de imigração holandesa. Os colonos passaram a ser direcionados pela Cooperativa, criada para auxiliar a colonização e adaptação ao novo país. O compartilhamento de experiências fez com que a colonização fosse muito bem sucedida. Até os dias atuais, muitos costumes adquiridos da experiência ainda são utilizados, como é o caso do uso de Cooperativas para auxilio na produção agrícola, além da troca de experiências, entre os cooperados, positivas e bastante focadas atualmente no meio ambiente. O trabalho em questão associa a imigração, o cooperativismo e a experiência de um produtor rural no município de Holambra, para mostrar como os laços e contatos criados na sociedade podem melhorar a sustentabilidade do meio ambiente.