957 resultados para DOSES
Resumo:
Técnicas de otimização numérica são úteis na solução de problemas de determinação da melhor entrada para sistemas descritos por modelos matemáticos e cujos objetivos podem ser expressos de uma maneira quantitativa. Este trabalho aborda o problema de otimizar as dosagens dos medicamentos no tratamento da AIDS em termos de um balanço entre a resposta terapêutica e os efeitos colaterais. Um modelo matemático para descrever a dinâmica do vírus HIV e células CD4 é utilizado para calcular a dosagem ótima do medicamento no tratamento a curto prazo de pacientes com AIDS por um método de otimização direta utilizando uma função custo do tipo Bolza. Os parâmetros do modelo foram ajustados com dados reais obtidos da literatura. Com o objetivo de simplificar os procedimentos numéricos, a lei de controle foi expressa em termos de uma expansão em séries que, após truncamento, permite obter controles sub-ótimos. Quando os pacientes atingem um estado clínico satisfatório, a técnica do Regulador Linear Quadrático (RLQ) é utilizada para determinar a dosagem permanente de longo período para os medicamentos. As dosagens calculadas utilizando a técnica RLQ , tendem a ser menores do que a equivalente terapia de dose constante em termos do expressivo aumento na contagem das células T+ CD4 e da redução da densidade de vírus livre durante um intervalo fixo de tempo.
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O presente trabalho teve como objetivo estudar os efeitos de doses crescentes de fósforo na produção, no teor de óleo das sementes e nas concentrações de macronutrientes, exceto o S, das sementes e da casca da mamona, em cultivar 'Guarani'. As doses utilizadas foram 0-40-80-120-160-200 kg/ha de P2O5, num Latossolo Vermelho Escuro - fase arenosa de baixa fertilidade, no Município de São Manuel, Estado de São Paulo. Os resultados mostraram que o fósforo aumentou o número de frutos por cacho, diminuiu a porcentagem de casca no fruto e aumentou o peso de sementes por cacho. Disto resultou um aumento médio na produção de 100,21%, em relação à produção do tratamento sem fósforo. No que tange aos teores dos elementos nos frutos, observou-se um aumento de P e uma tendência de diminuir o N, nas sementes colhidas dos tratamentos adubados com fósforo. Os efeitos do fósforo no teor de óleo das sementes não ficou bem caracterizado, devendo o problema merecer maiores estudos.
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Os experimentos foram conduzidos, em um podzólico de Lins e Marília - variação Lins, de textora barrento-arenosa, localizado no Município de Monte Azul Paulista, SP. O híbrido de milho duplo H-6999B foi utilizado. Cada experimento constou de 5 tratamentos e de 4 repetições. Os níveis de nitrogênio foram: 0, 50, 100, 200 e 400 kg/ha, sendo aplicados também90 kg/ha de P²O5 e 50 kg/ha de K2O. Os níveis de fósforo foram: 0,40, 80, I60 e 320 kg/ha de P²O5, sendo aplicados também 100 kg/ha de N e 50 kg/ha de K2O. Os níveis de potássio foram: 0, 25, 50, 100 e 200 kg/ha de K2O, sendo aplicados também 100 kg/ha de N e 90 kg/ha de P²O5. A aplicação tanto das doses de fósforo comodas de nitrogênio fez aumentar a produção de milho, a qual foi da ordem de 3 a 7 vezes superior à média de produção do Estado de São Paulo. A dose econômica e a sua consequente produção, determinadas pelas equações de Mitscherlichr-Pimentel Gomes foram: para o fósforo, de 253 kg/ha de P²O5 correspondente a urna produção de o.877 kg/ha de milho em grão; para o nitrogênio, foi de 228 kg/ha de N correspondente a uma produção de 11.100 kg/ha de milho e para o potássio, foi de 62 kg/ha de K2O correspondente a urna produção de 9-252 kg/ha de milho. Os níveis críticos econômicos, nas folhas, determinados pelas equações de MALAVOLTA & PIMENTEL GOMES (1961) e correspondentes às doses econômicas, foram de: 0,293% de P, de 3,27% de N e de 2,07% de K. A folha escolhida, ou seja, aquela oposta à espiga mais alta, reflete bem o estado nutricional da planta e consequentemente o nível de fertilidade do solo.
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Objetivou-se avaliar parâmetros morfológicos e de produção em Palma forrageira cv. Miúda, sob doses de adubo nitrogenado. Além disso, apontar características morfológicas que possam ser utilizadas como variáveis preditoras da massa fresca dos cladódios. O experimento foi conduzido num delineamento inteiramente casualizado, com quatro tratamentos (ausência de adubação nitrogenada, 100; 200 e 300kg/ha de nitrogênio) e quatro repetições. Não houve diferenças significativas (P>0,10) para as características morfogênicas e comprimento dos cladódios. A adubação nitrogenada exerceu efeito linear negativo para as características largura, espessura, volume e peso médio de cladódios e efeito linear positivo para número de cladódios. Houve correlação linear positiva entre a massa fresca e as características morfológicas dos cladódios. O uso da adubação nitrogenada não interfere nas características morfogênicas e na produção de biomassa da palma forrageira. O volume dos cladódios pode ser usado como variável preditora para a massa fresca dos cladódios.
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O presente trabalho foi realizado em um LE da Fazenda Experimental da UNESP-Campus de Ilha Solteira, município de Selvíria, MS. No 1° cultivo os tratamentos foram três fontes fosfatadas (superfosfato triplo, termofosfato Mg e fosfato de Araxá) e quatro níveis (145-290-435-58O kg/ha de P2O5 total) aplicados a lanço seguido de incorporação ao solo. Houve um tratamento que não recebeu P. No 2° cultivo estudou-se o efeito residual dos adubos do 1° cultivo e de mais cinco níveis de fósforo (superfosfato triplo) em manutenção (0-36-72-108 - 144 kg/ha de P2O5), no sulco de plantio. A planta teste utilizada foi a soja 'UFV-1'. Foi observado uma resposta significativa da cultura à adubação fosfatada. Otermofosfato Mg apresentou comportamento semelhante ao superfosfato triplo no 1° cultivo, e foi superior a ele quanto aos efeitos residuais. Ofosfato de Araxá, comparado ao superfosfato triplo, apresentou eficiência superior a 80% com ou sem adubação de manutenção, possuindo, portanto, condições de ser empregado na adubação corretiva em solos de baixa fertilidade.
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Com objetivo de estudar o desempenho de três cultivares de alface americana (Júlia, Tainá e Grandes Lagos) em quatro doses de torta de filtro (0; 10; 20 e 40 ton ha-1), sob cultivo protegido (túnel alto), foi conduzido um experimento na Universidade do Estado de Mato Grosso, em área de Latossolo Vermelho (textura argilosa), nos meses de março a maio de 2009. O delineamento experimental foi em blocos casualizados, distribuídos em esquema fatorial 3 x 4 (cultivares x doses) com quatro repetições. Foram avaliadas as seguintes características agronômicas: circunferência da planta (CP), massa fresca total (MFT), massa fresca comercial (MFCo), massa fresca da cabeça (MFCa), diâmetro do caule (DC), número de folhas comerciais (NFC), comprimento do caule (CC) e número de folhas totais (NFT). As cultivares Júlia e Tainá responderam à adubação com torta de filtro até a dose de 40 ton-1. A cultivar Grandes Lagos respondeu à adubação com torta de filtro até a dose de 35 ton ha-1 para MFT e MFCa e até 40 ton-1 para MFCo. A cultivar Grandes Lagos apresentou melhor desempenho em MFT, MFCo, CC e CP, em relação às demais cultivares, e equiparou-se com a cultivar Tainá em MFCa e NFC e com a cultivar Júlia em DC. Todas as cultivares tiveram comportamentos semelhantes quanto a NFT. A adubação orgânica com torta de filtro aumenta a produtividade de cultivares de alface americana.
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O crescimento radicular é favorecido em condições adequadas de disponibilidade de boro no solo e, por isto, a aplicação da dose correta desse micronutriente é de grande importância, para que não ocorra prejuízo no desenvolvimento e na produtividade da cultura de arroz de terras altas, de acordo com a variedade e tipo de solo. O presente trabalho teve como objetivo avaliar a influência das doses de boro no crescimento radicular e da parte aérea, em três cultivares de arroz de terras altas. O experimento foi realizado em casa de vegetação, em vaso com capacidade de 10 L, que continha 8 dm³ de solo Latossolo Vermelho distrófico, sendo o delineamento experimental inteiramente casualizado, em esquema fatorial 3 x 3, com quatro repetições. Os tratamentos consistiram de três cultivares (Caiapó, Primavera e Maravilha) e três doses de boro (0, 3 e 6 mg dm-3), usando, como fonte, o bórax. A dose de 6 mg dm-3 foi prejudicial tanto à produção de matéria seca da parte aérea como de raiz para o arroz de terras altas. Além de apresentar maior capacidade de absorção de boro, o cultivar Maravilha apresentou-se mais tolerante à elevação da disponibilidade de B no solo, não ocorrendo alterações de comprimento, diâmetro e superfície radicular.
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A cana-de-açúcar possui grande importância econômico-social e política para o Brasil. Este trabalho teve como objetivo avaliar o efeito de doses e fontes de manganês nessa cultura. O experimento foi realizado no sítio Fujimoto, área administrada pela Destilaria Vale do Paraná S/A Álcool e Açúcar, no município de Suzanápolis, SP. O delineamento experimental utilizado foi o de blocos ao acaso no esquema fatorial 5 x 3, sendo cinco doses de Mn (0; 2,5; 5,0; 7,5; e 10,0 kg ha-1) e três fontes (quelato, FTE e sulfato de manganês), aplicadas no sulco de plantio, em quatro repetições. As parcelas foram constituídas por quatro linhas de 5 m de comprimento e espaçadas 1,5 m. A variedade de cana-de-açúcar utilizada foi a RB 86-7515, realizando-se dois cortes. As fontes de Mn proporcionaram semelhantes produtividades de colmos, tanto da cana-planta quanto da primeira cana-soca. O quelato de Mn proporcionou maior número de colmo por metro de sulco na cana-soca. As doses de Mn não influenciaram a produtividade de colmos da cana-planta e da cana- soca, porém aumentaram o número de internódios e o diâmetro de colmo na cana-planta até as doses de 6,9 e 6,6 kg ha-1 de Mn, respectivamente.
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A degradação do cerrado e a perda de sua biodiversidade demandam a revegetação de áreas desse bioma, onde existem espécies com potencial de uso econômico e ambiental pouco conhecidos. Este trabalho teve o objetivo de avaliar o efeito de diferentes fontes e doses de nitrogênio sobre o crescimento de mudas de Gonçalo-Alves (Astronium fraxinifolium), espécie arbórea nativa do cerrado ameaçada de extinção. O experimento foi realizado em estufa na UNESP/Campus de Ilha Solteira. O solo utilizado (Latossolo Vermelho) foi coletado na profundidade de 0,0 a 0,20 m, em Selvíria (MS). As fontes de nitrogênio utilizadas ((NH4)2SO4, NH4NO3 e Ca(NO3)2) foram aplicadas nas doses de 0; 50; 100; 150 e 200 mg dm-3. O N aplicado na forma de Ca(NO3)2 apresentou melhor resultado para o solo utilizado. O crescimento das mudas de Gonçalo-Alves não foi influenciado pelas diferentes fontes de N, mas respondeu às doses. A altura da planta, o diâmetro do coleto, o teor de clorofila foliar, o peso da matéria fresca e seca da parte aérea e do sistema radicular, o peso seco total, bem como o IQD e a razão entre o peso da matéria seca da parte aérea e do sistema radicular, apresentaram valor máximo para doses que variaram de 59,0 a 72,5 mg dm-3 de N, permitindo sugerir a dose de 72,5 mg dm-3 de N como suficiente para o crescimento satisfatório de mudas de Gonçalo-Alves.
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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
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Foram avaliadas as interações entre o glyphosate e o espalhante adesionante correspondente ao condensado de alcoolfenóis com óxido de eteno e sulfonados orgânicos quanto à redução de tensão superficial e ao controle de Panicum maximum e Brachiaria decumbens. Os produtos comerciais apresentavam 360 g e.a./l e 466 g i.a./l, respectivamente. O herbicida reduziu o efeito do espalhante sobre a tensão superficial. Na concentração de 0,1% de p.c., o espalhante maximizou o controle das duas espécies pelo glyphosate. P. maximum mostrou-se menos sensível ao glyphosate que B. decumbens, exigindo doses 24,05% superiores.
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Objetivou-se com este trabalho avaliar o efeito do atrazine em mistura com nicosulfuron sobre a atividade microbiológica do solo em sistema de cultivo convencional ou semeadura direta. O estudo foi realizado em área de integração milho-braquiária, sendo feitas aplicações dos herbicidas atrazine + nicosulfuron em duas dosagens (1.500 + 10 e 1.500 + 30 g h-1) e mantidas duas áreas testemunhas: não capinada e capinada sem cultivo. Por ocasião do florescimento, foram retiradas amostras do solo em cada unidade experimental, para determinação da taxa de desprendimento de CO2, carbono da biomassa microbiana (CBM) e quociente metabólico (qCO2). Entre os sistemas de cultivo, a taxa de desprendimento de CO2 foi menor nas parcelas não capinadas. O CBM foi maior no sistema de plantio direto, sendo afetado negativamente pela ausência de vegetação. Menores valores para CBM foram observados nas amostras de solo das parcelas capinadas. Os maiores valores de qCO2 foram observados no sistema convencional. No sistema de plantio direto não se verificou diferença entre os tratamentos cujo solo recebeu herbicida e o isento de capinas. Dessa forma, pode-se concluir que os indicadores microbiológicos avaliados foram sensíveis aos tratamentos propostos, indicando menor distúrbio ao solo quando em sistema de semeadura direta. Entretanto, na integração lavoura-pecuária em sistema convencional de cultivo, o efeito negativo dos herbicidas é aumentado com o incremento na dose do nicosulfuron.
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Estudaram-se os efeitos da aplicação de cinco doses e três fontes de nitrogênio sobre a produção e a qualidade fisiológica de sementes de feijão-vagem, cv. Macarrão Trepador - Hortivale, no período de setembro/2000 a fevereiro/2001, no Centro de Ciências Agrárias da Universidade Federal da Paraíba, em Areia. O delineamento experimental utilizado foi em blocos casualizados, com os tratamentos distribuídos em esquema fatorial (3 x 5) + 1, correspondendo às fontes (nitrato de cálcio, sulfato de amônio e uréia) e doses (0, 25, 50, 75 e 100kg.ha-1) de nitrogênio, e um tratamento adicional sem adubação (testemunha), com quatro repetições. As fontes nitrato de cálcio e sulfato de amônio, na dose de 100kg.ha-1, e uréia, na dose de 55kg.ha-1 de N, proporcionaram as produções de sementes no feijão-vagem de 2.571, 3.219 e 2.221kg.ha-1, respectivamente. O nitrogênio, em todas as fontes, influenciou positivamente a germinação e o vigor (índice de velocidade de germinação e emergência em campo) da semente do feijão-vagem. As doses de 68,8 e 49kg.ha-1 de N, fontes nitrato de cálcio e uréia foram responsáveis pelos valores máximos para a porcentagem de germinação, 72 e 75%, respectivamente. Para a fonte sulfato de amônio ocorreu aumento linear da porcentagem de germinação, à medida que se elevaram as doses de nitrogênio, sendo que na dose de 100kg.ha-1 obteve-se um porcentual de 84%. O índice de velocidade de germinação apresentou valores mais elevados, 6,0; 7,7 e 6,9 nas doses de 49; 71 e 53kg.ha-1 de N, fontes nitrato de cálcio, uréia e sulfato de amônio, respectivamente. A emergência em campo aumentou linearmente com elevação das doses de N (fonte nitrato de cálcio), sendo a emergência máxima (70%) obtida na dose de 100 kg ha-1 de N em cada fonte. O sulfato de amônio deve ser recomendado como fonte de N, em programas de produção de sementes de feijão-vagem.
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Este experimento foi realizado para avaliar o efeito de doses e épocas de aplicação de nitrogênio em cobertura na cultura do rabanete (cultivar Redondo Vermelho). Foram avaliados sete tratamentos com cinco repetições e parcelas com 1,2 m x 0,8 m (espaçamento de 20 cm x 5 cm), no delineamento experimental em blocos ao acaso. Os tratamentos resultaram da combinação dos fatores época da adubação em cobertura [9 e 20 dias após a semeadura (DAS)] e doses de nitrogênio (100; 200 e 300 kg/ha) na forma de nitrato de cálcio, além da testemunha, sem adubação em cobertura. em geral, a época de aplicação foi mais importante que o nível de N em cobertura. Quando a adubação foi realizada 9 DAS obteve-se uma produção de 10,30 t/ha de folhas, 10,6 t/ha de raízes (total) e 6,20 t/ha de raízes comerciais, superior à adubação realizada aos 20 DAS (7,7 t/ha, 5,8 t/ha e 2,7 t/ha de folhas, raízes totais e raízes comerciais, respectivamente). Quanto às doses de N, a produção de raízes comerciais foi superior com 300 kg/ha (5,1 t/ha) em comparação a 100 kg/ha (3,6 t/ha). Para as condições em que foi realizado este experimento, as maiores produções de raízes comerciais foram obtidas com 200 ou 300 kg/ha de N, aplicados 9 DAS, recomendando-se 200 kg/ha pelo menor gasto com este insumo.
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O fósforo é um importante nutriente para as plantas e sua presença no solo promove o crescimento e eleva a produção das hortaliças. O presente trabalho, realizado na Universidade Federal da Paraíba, em Areia, em um NEOSSOLO REGOLÍTICO Psamítico típico no período de dezembro/2001 a julho/2002, teve por objetivo avaliar a resposta do feijão-fava, cultivar Orelha de Vó, a diferentes doses de P2O5. O delineamento experimental utilizado foi em blocos casualizados com cinco tratamentos (0; 100; 200; 300; 400 e 500 kg ha-1 de P2 O5) e com quatro repetições. Cada parcela continha 40 plantas espaçadas em 1,0 m x 0,50 m. As produções máximas estimadas de grãos verdes e secos (5,2 e 2,7 t ha-1), respectivamente, ocorreram com 309 e 302 kg ha-1 de P2O5. As doses de P2O5 que proporcionaram maiores retornos econômicos foram 291 kg ha-1 para a produção de grãos verdes e 281 kg ha-1 para produção de grãos secos, sendo as receitas previstas para a aplicação destas, correspondentes às produtividades de 4,1 e 1,8 t ha-1, respectivamente. As doses mais econômicas compreenderam mais de 80% daquelas responsáveis pelas produções máximas, constituindo um indicativo da viabilidade econômica do emprego de fósforo no cultivo de feijão-fava. As doses de P2O5 com as quais obtiveram-se as máximas produções e retornos econômicos quanto a produção de grãos verdes e secos, se correlacionam, respectivamente, com 57,1 e 56,3 e com 55,0 e 53,8 mg dm-3 de P disponível pelo extrator de Melich 1. Probabilidades minimizadas de ocorrência de resposta dessa cultura à adubação fosfatada em solos semelhantes ao do presente estudo, para a produção de grãos verdes e secos, serão obtidas quando os teores de P disponível forem superiores a 55,0 e 53,8 mg dm-3. A concentração média de P nas folhas do feijão-fava, aos 120 dias após a semeadura, em função das doses de P2O5 foi de 3,4 g kg-1. As doses de 291 e 281 kg ha¹ de P2O5, respectivamente, devem ser as recomendadas para aplicação no solo em estudo, visando a produção de grãos verdes e secos de feijão-fava.