874 resultados para Cultural practices
Resumo:
Esta pesquisa se insere no campo da Psicologia Cultural do Desenvolvimento Humano e tem como objetivo investigar o compartilhamento da educação e do cuidado de crianças pequenas (1 a 5 anos) em um assentamento e um acampamento rural. Consideramos como compartilhamento da educação a participação de um grupo de pessoas, adultos ou crianças, nos momentos cotidianos da criança. A hipótese inicial da investigação estava relacionada a uma aparente coletivização da educação no acampamento e uma individualização no assentamento, determinados, sobretudo, pelas práticas culturais de cada contexto. Participaram da investigação 10 crianças (5 moradoras de um acampamento rural e 5 de um assentamento rural). A metodologia consistiu em observação participante com a imersão da pesquisadora por uma média de 6 dias no cotidiano familiar e comunitário de cada criança, com anotação em diário de campo das atividades, parceiros e cenários de compartilhamento do cuidado e da educação da criança. Os resultados apontam para: um intenso compartilhamento no grupo de vizinhança no acampamento e no grupo de família extensa no assentamento; a importância do cuidado e educação exercido entre as crianças, especialmente em situações de brincadeira; o histórico de migração como condição relacionada à maior busca pelo compartilhamento; a mulher como principal cuidadora, aspecto intimamente relacionado ao trabalho doméstico e na agricultura.O trabalho propicia reflexões acerca da diversidade dos modos de vida das crianças nestes contextos, sendo que há potencialidades educacionais ali construídas, fruto de uma riqueza cultural latente. Aponta ainda para considerações acerca das políticas públicas e garantia de direitos às crianças.
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Introdução: A violência doméstica contra as mulheres apresenta-se, na atualidade, como relevante questão social e problema de saúde pública que afeta a maioria dos países. Portanto, não está mais restrita a países considerados do terceiro mundo e tende a ampliarse e a se generalizar. Em Moçambique pouco se investigou sobre a importância e papel das Delegacias de Mulheres no processo de implementação da Lei 29/2009 sobre Violência Doméstica contra a Mulher. Objetivo: Conhecer como profissionais de Delegacias de Mulheres acolhem e encaminham aos Tribunais os casos de violência doméstica; como interpretam o texto da lei, seu alcance, limitação e desafios na defesa dos direitos das mulheres vivendo em situação de violência na cidade de Maputo. Metodologia: Trata-se de pesquisa de natureza qualitativa, na qual foram realizadas entrevistas com 21 profissionais, operadores de Delegacias da cidade de Maputo Moçambique, que autorizaram a entrevista, segundo Termo de Consentimento Livre e Esclarecido. Resultados e Discussão: Os entrevistados apresentaram, em seus relatos, grande identificação com o tipo de trabalho exercido, considerando as Delegacias como espaços significativos para o reconhecimento da cidadania das mulheres, assim como um campo de atuação políticojurídica em defesa dos direitos das mesmas via atuação na implementação da Lei 29/2009. Reconhecem a relevância da Lei, tendo em vista a significativa expressão da violência como prática naturalizada, na sociedade moçambicana, pela cristalização de valores tradicionais do poder masculino sobre as mulheres, secundados por diferentes práticas culturais. Tais entrevistados Identificam alcances, mas igualmente limites no processo de implementação da mesma, destacando a importância de sua maior divulgação em todas as regiões do país, quer urbanas, sobretudo nas periferias, assim como zonas rurais. Destacam, igualmente, a necessidade de maior capacitação dos próprios agentes do setor jurídico, considerando a multiplicidade de aspectos envolvidos na prática cotidiana dos serviços, notadamente nas delegacias, em relação à aplicação e ampliação do alcance da Lei. Considerações Finais: As tradicionais práticas culturais vigentes na sociedade moçambicana apresentaram-se como aspecto limitante para a implementação da Lei, assim como a remissão das penas, prevista na Lei, que, impossibilita a punição do agressor, em termos de detenção, uma vez que substitui a mesma por prestação de serviços à comunidade, pagamento de cestabásica e/ou multas, tendo em vista, sobretudo, sua estreita relação com o artigo 37 sobre a salvaguarda da família. Diante disso, foram sugeridas, para maior alcance e efetividade na aplicação da Lei, modalidades como o trabalho reflexivo com grupos de homens, com o objetivo de desconstrução dos tradicionais valores sobre masculinidade vigentes nas relações entre homens e mulheres nessa sociedade, que mantém tanto a desigualdade quanto a iniquidade de gênero, pela permanência de tradicionais valores culturais, a exemplo do lobolo e da poligamia
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O auto sombreamento das folhas posicionadas nas porções inferiores do dossel de plantas pode limitar a produtividade em cultivos tutorados. Assim, a produtividade do tomateiro pode ser aumentada por meio da suplementação luminosa posicionada no interior do dossel, técnica conhecida como interlighting. O sistema de condução do tomateiro também interfere na distribuição da radiação solar, além de afetar os tratos culturais, a competição intra e entre plantas e a relação entre as partes vegetativas e reprodutivas. Desta forma, o objetivo deste trabalho foi avaliar a influência do sistema de condução de minitomate cultivar \'Sweet Grape\' em diferentes números de hastes por planta (duas, três e quatro hastes) e da suplementação luminosa com módulos de LED na produtividade e qualidade dos frutos, na eficiência do uso de água e nutrientes, além da morfologia das plantas e fatores relacionados ao manejo cultural, em ambiente protegido nas condições climáticas do sudeste brasileiro. Ao longo do ciclo de cultivo foram avaliados os seguintes parâmetros: volume irrigado, pH, condutividade elétrica, porcentagem e volume da solução drenada pelos vasos. As colheitas foram realizadas semanalmente, a partir de 90 dias após o transplante. Os frutos colhidos foram classificados, contados e pesados para a obtenção do número e massa de frutos grandes, médios, pequenos, comercial, não comercial e total. Amostras de frutos e tecidos foliares foram coletadas em cinco períodos e avaliadas quanto ao teor de sólidos solúveis, pH, acidez titulável e concentração de ácido ascórbico nos frutos e teor de nutrientes nas folhas. Além disso, ao final do ciclo cultural, foram realizadas as medições dos seguintes parâmetros morfológicos nas plantas: comprimento de hastes, número de cachos normais e bifurcados por hastes e diâmetro apical, mediano e basal das hastes. A suplementação luminosa apresentou aumento no número e na massa de frutos grandes e médios, elevando a produtividade total em 12%. Plantas com duas e três hastes apresentaram maior acúmulo de massa total de frutos, porém plantas com três hastes apresentaram maior massa de frutos não comerciais, com redução na massa de frutos comerciais. A maior eficiência no uso de água e nutrientes foi alcançada em plantas cultivadas com duas hastes. Plantas com quatro hastes demandaram mais solução nutritiva comparada às plantas com duas e três hastes. Esta maior demanda de solução, acarretou em aumento da condutividade elétrica da solução drenada. Plantas com quatro hastes apresentaram maiores teores de sólidos solúveis nos frutos. A suplementação luminosa também resultou em aumento do teor de sólidos solúveis e ligeiro aumento no teor de ácido ascórbico nos frutos. A suplementação luminosa favoreceu o acúmulo de nitrogênio, fósforo e potássio nas folhas do tomateiro. Desta forma, conclui-se que a suplementação luminosa é uma estratégia de manejo tecnicamente viável nas condições climática estudada. O sistema de condução de haste afeta a produtividade e qualidade dos frutos do tomateiro. Plantas com duas hastes além de apresentar maior produtividade de frutos comerciais, mostrou-se a estratégia mais eficiente no uso da água e nutrientes.
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After the Japanese attack at Pearl Harbor on December 7, 1941, approximately 120,000 people of Japanese ancestry living on the west coast of the United States were forcibly removed from their home communities. These people were designated as "evacuees" by the U.S. Government and were incarcerated within a network of federal government facilities the largest of which were internment centers operated by the War Relocation Authority that held mostly U.S. citizens. The Granada Relocation Center (Amache) was the smallest of these internment centers. The presence of saké at Amache indicates that Japanese Americans continued important practices of daily life despite restrictions under confinement. This thesis investigates the practices of saké production and consumption at Amache and examines the importance of these practices in Japanese American daily life. In order to understand these practices, this research draws on multiple lines of evidence. This includes investigations of an assemblage of the material culture associated with saké, research into the history and methods of production and consumption, collection of oral histories, review of archival data, and the application of practice theory. These data provide insight into practices that are not well understood by researchers of Japanese American internment due to their illicit nature. This research endeavors to characterize how saké was produced and used at Amache and provides a way to understand how cultural practices maintain aspects of everyday life in ways that may have little to do with intentional resistance.
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This article reviews the evolution of the concept of culture industries, when neither industry nor culture themselves are today what they were at the time when the term was coined. It attempts to explain the dilution of the term into more nebulous terms (“leisure industries,” “entertainment industries” or “creative industries”) and suggests new challenges for the research on culture industries. What is at stake is no longer an application of a Fordist production to culture, a one-directional mass communication and a mediation by experts, but rather: (1) a cultural experience which is no longer clearly separated from other activities (leisure in general, consumption and even work); (2) the communicative explosion of all industrial production in a media environment, where industrialized symbolic products are mixed with culturalized industrial products; and (3) the empowerment of the recipient, which on one hand ignores the traditional experts and on the other leads to post-productive (recreational and even creative) cultural practices.
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El artículo ofrece ideas y prácticas culturales para proponer que la experiencia del afrodescendiente en Cuba no puede ser asumida por las ciencias sociales solamente desde una perspectiva de raza, sino que el asunto es más abarcador y posee notables singularidades en la Isla, al punto que es uno de los elementos básicos, definitorios e inexcusables a la hora de examinar la sociedad cubana, tanto histórica como cultural y sociológicamente, tanto en el pasado como en el presente y seguramente en el futuro. Por eso es imprescindible también ubicar tal examen en la perspectiva nacional, dada la importancia enorme que la formación de la nación ha tenido en la definición de la sociedad cubana, sobre todo durante los siglos XIX y XX.
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A criação de espaços territoriais especialmente protegidos é uma estratégia utilizada pelo homem desde a antiguidade, objetivando a reserva de áreas com características naturais necessárias à manutenção ou à reprodução cultural de populações humanas específicas, regulando e limitando o acesso e a apropriação de certos recursos e/ou reservando-os para usos ou futuros. Os processos de criação dessas “áreas especialmente protegidas” foram contudo intensificados, no final do século XX, com a percepção da finitude dos recursos naturais, e acelerados pelo florescimento e a consolidação do capitalismo, agora “globalizado”. Quando tais processos, são orientados por interesses diversos de grupos sociais hegemônicos, são comuns não só a desestruturação do modo de vida dos usuários dos recursos naturais tradicionalmente relacionados aos “territórios especiais”, como também a expulsão de grupos não-hegemônicos neles já instalados, sempre que suas práticas culturais sejam consideradas como incompatíveis com os fins e os objetivos da área que se pretende proteger. Entre os tipos de área especialmente protegida estabelecidos pela legislação brasileira, encontram-se as Unidades de Conservação da Natureza (UC). Criadas por Lei com o objetivo de conservar a biodiversidade brasileira, as UC vem sendo palco de diversos conflitos ambientais envolvendo populações tradicionais em todos os biomas brasileiros, mas pode ser mais facilmente evidenciada na Amazônia, aonde a megabiodiversidade a proteger se sobrepõe a territórios ocupados por diversas etnias indígenas e outros povos tradicionais. Os conflitos são intensificados quando a categoria de manejo da UC criada restringe o acesso e altera os modos de apropriação e/ou dos usos tradicionais dos recursos naturais da área por parte dos residentes, inclusive impedindo a continuidade da permanência das populações no interior da UC, no caso o grupo das UC de Proteção Integral. À luz dos debates que vem sendo travados no campo da ecologia política, tais processos conflituosos estariam associados à desterritorialização dos grupos afetados pela criação da UC, nos quais o Estado brasileiro seria o responsável direto. Independentemente das diversas abordagens acadêmicas para o conceito de “território”, entende-se atualmente que a territorialização e a desterritorialização (com consequente reterritorialização) são processos interrelacionados e circularmente conectados, não podendo ser compreendidos separadamente. Assim, o objetivo do presente trabalho é contribuir para a compreensão desses processos de des-re-terrritorialização, avaliando como alguns mecanismos previstos na Lei do Sistema Nacional das Unidades de Conservação para o reassentamento das populações anteriormente residentes vem sendo aplicados, no sentido de promover processos de reterritorialização. As reflexões apresentadas se dão a partir do caso dos ribeirinhos e colonos residentes na Estação Ecológica da Terra do Meio, Pará, Brasil. A partir da avaliação, são propostas alternativas para minimizar a situação de injustiça ambiental na qual se encontram esses atores sociais específicos.
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Des recherches au Québec (Garon, 2009), en France (Donnat, 2011) et aux États-Unis (Kolb, 2001) confirment un état de fait général: le vieillissement du public de la musique classique. Si le public du répertoire est reconnu pour posséder un haut niveau d’études, pourquoi les étudiants universitaires de nos jours ne sont-ils pas plus présents dans les salles de concert ? Cette étude explore cette problématique d’abord par une recherche historique et par des entrevues auprès de certains des organismes de musique classique à Montréal, et ce afin de comprendre leurs stratégies de développement des publics concernés de 2004 à 2014. Ensuite, par un sondage auprès de 555 étudiants universitaires de la ville, pour faire un portrait de leur relation avec la musique à l’heure actuelle. Notre analyse, appuyée par une bibliographie en sociomusicologie et en sociologie des pratiques culturelles, confirme des tendances comme celle de l’«omnivorisme culturel» et l’éclectisme musical des jeunes universitaires. Elle nous montre aussi une réception positive des œuvres classiques, quoiqu’incompatible avec les critères esthétiques des genres musicaux favoris. À partir de ce paradoxe, nous étudions la force des motivations extramusicales qui les amènent aux concerts, leurs formats préférés, l’impact de l’éducation musicale, l’influence des parents, de l’internet, des nouvelles technologies. Finalement, nous constatons le nombre peu élevé d’initiatives des organismes musicaux dans le milieu universitaire à Montréal qui, pourtant, se montre un bassin au grand potentiel pour le renouvellement des publics de la musique classique.
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Thesis (Master's)--University of Washington, 2016-06
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This study adopts integration and differentiation perspectives to examine why unity and diversity of organizational cultures emerged as a function of economic reform, and how subcultural differences were reflected in employees' perceptions of cultural practices. Data were gathered from in-depth interviews and a large-scale survey in two large, state-owned enterprises in north-east China. Results indicated that, although all employees were oriented towards a common set of cultural themes, the two generations of employees did not exemplify the themes in the same way. Specifically, unity was illustrated by employees' desire to maintain Harmony and to reduce Inequality. Diversity was revealed by first-generation employees' higher ratings on Loyalty, Security and even Bureaucracy. The findings are discussed in the light of traditional Chinese cultural values, political ideology and the social context. Implications are drawn for organizational cultural theory and research.
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In Striving Towards a Common Language I outline an innovative methodology which consists of three strands encompassing an Indigenous-centred approach based on Indigenous Self-determination (participatory action research), relationship as central to socio-cultural dynamics, and feminist phenomenology. This methodology - which I call Living On the Ground was created in direct concert with 13 Indigenous women elders who were my hosts, teachers and walytja (family) as we worked together to create a dynamic cultural revitalisation project for their community, one of Australia's most remote Aboriginal settlements. I explain the processes I went through as a White Irish-Australian woman living with the women elders and their 11 dogs in a one room tin shed for two years, and tell of how the nexus of land, Ancestors, and the Tjukurrpa (Dreaming) combined with White cultural practices came to inspire a methodology which took the best from Indigenous and (White) feminist ways of knowing and of being. (c) 2005 Z. de Ishtar. Published by Elsevier Ltd. All rights reserved.
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Smallholder farmers in Africa practice traditional cropping techniques such as intercropping. Intercropping is thought to offer higher productivity and resource milisation than sole cropping. In this study, risk associated with maize-bean intercropping was evaluated by quantifying long-term yield in both intercropping and sole cropping in a semi-arid region of South Africa (Bloemfontein, Free State) with reference to rainfall variability. The crop simulation model was run with different cultural practices (planting date and plant density) for 52 summer crop growing seasons (1950/1951-2001/2002). Eighty-one scenarios, consisted of three levels of initial soil water, planting date, maize population, and bean population, were simulated. From the simulation outputs, the total land equivalent ratio (LER) was greater than one. The intercrop (equivalent to sole maize) had greater energy value (EV) than sole beans, and the intercrop (equivalent to sole beans) had greater monetary value (MV) than sole maize. From these results, it can be concluded that maize-bean intercropping is advantageous for this semi-arid region. Soil water at planting was the most important factor of all scenario factors, followed by planting date. Irrigation application at planting, November/December planting and high plant density of maize for EV and beans for MV can be one of the most effective cultural practices in the study region. With regard to rainfall variability, seasonal (October-April) rainfall positively affected EV and MV, but not LER. There was more intercrop production in La Nina years than in El Nino years. Thus, better cultural practices may be selected to maximize maize-bean intercrop yields for specific seasons in the semi-arid region based on the global seasonal outlook. (c) 2004 Elsevier B.V. All rights reserved.
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De Ishtar discusses ways in which Whites could develop research epistemologies and methodologies which responded to and reflected those being developed by Indigenous researchers across Australia and around the world. She details her own explorations in developing a methodology which enabled her to work in collaboration with a group of Indigenous women elders from Western Australia's Great Sandy Desert. She stresses that if collaborative research with Indigenous women is to be possible, White feminists must learn how to do research which is culturally unobtrusive, and that means taking responsibility for their own cultural practices, attitudes and values.
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The Australian career of the young American actor Minnie Tittell Brune exemplifies the complex cultural and economic forces operating on the institution of live theatre at the beginning of the twentieth century. Brune focalizes the contemporary processes which reconstituted the international institution of mass entertainment out of the traditional cultural practices of theatre. The theatrical star is seen as both engaging with and resisting the commodification of her labour power; image and talent resulting from her ambiguous industrial role as magnetic 'star' and as managerial commodity. However, the iconic and affective power of the actor evokes strong attachment from significant sections of the newly heterosocial popular audience, in particular from the gallery girls, the young female audience who idolized Brune as a performative personality enacting social self-realization and glamorous transformation. Through reading Brume's repertoire, her social persona as 'star' and her 'emotional' performative style, it is demonstrated how artistic retro-glamour, religious evangelicalism and discourses of sexuality and femininity serve to manage theatre's move into the mass-entertainment age.
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This article seeks to examine the ongoing struggle between narrowcast media piracy practices serving migrant communities and the attempts currently being made by players in the Indian film industry to legitimate, and thus capitalise on, the circulation of Indian films in key offshore markets. This article poses the question of whether an alternative network of distribution is likely to emerge which might supplant Asian food stores as the primary distribution network for Indian films, and to place this problem within the existing framework of cultural practices surrounding Indian films in Australia.