986 resultados para CITRUS SINENSIS
Resumo:
Estudou-se um método objetivo para a estimativa do número de frutos em pomares de laranja baseado na contagem dos frutos em ramos de 5 cm de diâmetro. Foram realizados levantamentos em laranjeiras durante três safras, obtendo-se o número de frutos produzidos em um ramo terminal, tomado ao acaso, bem como o número total na árvore. Consideraram-se nove estratos, constituídos pelas cultivares de laranja-doce, Hamlin, Pêra, Natal e Valência (as duas últimas analisadas conjuntamente) e três faixas etárias (três a cinco, seis a 10 e mais que 10 anos de idade). Foram ajustados modelos de regressão linear para o número total de frutos da árvore em função do número de frutos no ramo, obtendo-se coeficientes de determinação variando de 0,79 a 0,94. Com exceção da cultivar Hamlin, verificou-se coincidência entre as curvas das faixas etárias correspondentes. Esses resultados permitem estimar a produção média de frutos em um pomar de laranja, com base em amostragem de ramos com tamanho fixo, com precisão satisfatória, sem o uso de métodos de amostragem mais laboriosos e onerosos.
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Este trabalho foi realizado com o objetivo de avaliar o efeito de fitas plástica e degradável no pegamento e no desenvolvimento de enxertos de citros, em viveiro telado. Borbulhas certificadas de 6-8 mm das cultivares de laranjeira-de-umbigo 'Navelina' (Citrus sinensis (L.) Osbeck), tangerineira 'Marisol' (C. reticulata Blanco) e do híbrido 'Nova' [C. clementina x (C. paradisi x C. tangerina) ] foram enxertadas em limoeiro 'Cravo' (C. limonia Osbeck), com 10 meses de idade, em fevereiro de 2003. A fixação das borbulhas nos porta-enxertos foi feita com fitas de dois tipos: fita plástica de polietileno transparente e fita degradável de parafilme. Os tratamentos foram dispostos em esquema fatorial (3 cultivares x 2 tipos de fita), em delineamento inteiramente ao acaso, com quatro repetições, sendo as unidades experimentais constituídas por dez plantas. A média geral de pegamento dos enxertos foi elevada (99,6%), em razão das condições propícias à enxertia fornecidas no viveiro telado. Não houve efeito do tipo de fita no pegamento dos enxertos nem das cultivares no pegamento e desenvolvimento dos enxertos. No entanto, o desenvolvimento dos enxertos foi sensivelmente maior quando a enxertia foi realizada com fita degradável em relação à fita plástica.
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In orange commercial farms, Zn deficiencies symptoms and small fruits were observed in Corrientes, Argentine. During four years (1995 to 1998), Valencia orange (Citrus sinensis Osb.) on Rough lemon (C. jambhiri Lush.) rootstock, implanted in 1974 in sandy soil, where six treatments were tested. Treatments varied from 1 to 3 Kg KCl.tree-1.year-1 (applied in April and December) with and without Zineb 80, 0,35%. year-1, 20 L. tree-1 (13,3 g Zn.tree-1 applied in December). The experimental design was a randomized complete block with four replications, with a single tree and borders in the experimental plot. Foliar sample were taken every year in Autumn and Summer, foliar concentrations of Zn and K were determined by atomic spectrum absorption. Harvested fruits were classified into small, medium and big. Analysis of Variance, Tukey test and Pearson correlations between production and foliar concentrations were performed. Higher fertilization levels of K with Zn increased medium and big fruits production (Kg and percentage). Foliar concentrations of K and Zn were positively correlated with big and medium fruit production and negatively correlated with small one. Chemical names used: Ethilenbis-ditiocarbamate of Zn (Zineb).
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Este trabalho avaliou por um período de 14 anos, em Paranavaí-PR, o comportamento de plantas de laranjeira 'Folha Murcha' enxertadas nos porta-enxertos: limoeiros 'Cravo' (Citrus limonia), 'Rugoso da África' (Citrus jambhiri) e 'Volkameriano' (Citrus volkameriana), citrangeiro 'C-13' (Citrus sinensis x Poncirus trifoliata), trifoliata (Poncirus trifoliata), tangerineiras 'Sunki' (Citrus sunki) e 'Cleópatra' (Citrus reshni). O delineamento experimental utilizado foi o de blocos ao acaso, com sete tratamentos (porta-enxertos) e quatro repetições, com três plantas por parcela. Os volumes das copas de plantas em tangerineira 'Cleópatra' e limoeiro 'Rugoso da África' foram significativamente maiores. Plantas em limoeiro 'Cravo' apresentaram a menor diferença entre os diâmetros dos troncos do porta-enxerto e da copa. A produção acumulada foi superior nas plantas em limoeiro 'Rugoso da África' e tangerineira 'Cleópatra' e menor em plantas sobre o trifoliata. A alternância da produção não foi acentuada nas plantas sobre os porta-enxertos avaliados. O teor de sólidos solúveis totais foi significativamente superior nos frutos obtidos de plantas enxertadas em trifoliata e menor em limoeiro 'Rugoso da África'. A qualidade do suco apresentou-se dentro dos padrões aceitáveis para variedades-copa de laranjeiras. A tangerineira 'Cleópatra' e o limoeiro 'Rugoso da África' são porta-enxertos promissores para a laranjeira 'Folha Murcha' nas condições avaliadas.
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Este trabalho avaliou, em Paranavaí e Londrina-PR, os fluxos de crescimento vegetativo dos ramos de laranjeira 'Folha Murcha' enxertada sobre limoeiro 'Cravo' (Citrus limonia Osb.), limoeiro 'Volcameriano' (Citrus volkameriana Ten. e Pasq.), tangerineira 'Sunki' (Citrus sunki Hort. ex Tan.), tangerineira 'Cleópatra' (Citrus reshni Hort. ex Tan.) e laranjeira 'Pêra' sobre o porta-enxerto limoeiro 'Cravo'. Ocorreram seis fluxos de crescimento em Paranavaí e sete em Londrina, no inverno, primavera, verão e outono, para todas as combinações de copa/porta-enxerto. O comprimento final dos ramos (121,2 mm a 151,6 mm) não foi influenciado pelas combinações copa/porta-enxerto em Londrina, mas em Paranavaí a combinação 'Pêra'/limoeiro 'Cravo' produziu ramos mais longos que as demais. O período de crescimento dos ramos variou de 25,5 a 37,8 dias e foi menor em Paranavaí do que em Londrina, para todas as combinações de copa/porta-enxerto. Os resultados são discutidos em relação às características edafoclimáticas dos dois locais.
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A utilização de adubos verdes na citricultura ainda é pouco estudada, embora possa trazer benefícios ao citricultor, do ponto de vista econômico e de preservação dos recursos ambientais. O trabalho teve como objetivo avaliar a eficiência da utilização de adubos verdes em um pomar de laranjeira 'Pêra' enxertada em limoeiro 'Cravo'. Foram empregados quatro tratamentos correspondentes aos adubos verdes avaliados: feijão-de-porco (Canavalia ensiformis)), labe-labe (Dolichus lablab), feijão-guandu-anão (Cajanus cajan) e braquiária (Brachiaria brizantha - como testemunha). Os adubos verdes foram semeados nas entrelinhas da cultura e posteriormente foram roçados e direcionados para a linha na ocasião do pleno florescimento, 120 dias após a semeadura dos mesmos. O delineamento experimental foi em blocos ao acaso, com quatro tratamentos, seis repetições e duas plantas úteis para as avaliações. As características avaliadas foram: peso médio dos frutos, número de frutos por caixa de colheita (40,8 kg), produtividade, teores de matéria seca e de macro e micronutrientes contidos nos tratamentos, bem como rendimento de suco e "ratio". Os resultados obtidos evidenciaram não haver diferença estatística entre os tratamentos para as características de produtividade das plantas e qualidade dos frutos. O feijão-guandu-anão apresentou o maior teor de matéria seca no primeiro ano de experimentação, diferindo estatisticamente dos demais tratamentos. No segundo ano, diferiu estatisticamente do feijão-de-porco e do labe-labe, produzindo maior quantidade de biomassa.
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O estudo da distribuição espacial de pragas é fundamental para elaboração de planos de amostragem para o uso do manejo integrado de pragas. Para o afídeo Toxoptera citricida (Kirkaldy), estudou-se a distribuição espacial em talhões de pomares de citros comerciais de laranja-doce [Citrus sinensis (L.) Osbeck] da variedade Pêra, com 5; 9 e 15 anos de idade, durante o período de setembro de 2004 a abril de 2005. Foram realizadas 14 amostragens de número de T. citricida em intervalos aproximados de 15 dias entre as mesmas, utilizando-se de armadilhas adesivas de cor amarela (0,11 x 0,11 m) fixadas à planta, a 1,5 m de altura aproximadamente. As armadilhas foram distribuídas na área, a cada cinco plantas na linha, em linhas alternadas, totalizando 137 armadilhas no talhão com 5 anos, 140 no talhão com 9 anos e 80 no talhão com 15 anos. Os índices de dispersão utilizados foram: razão variância média (I), índice de Morisita (Idelta), coeficiente de Green (Cx) e expoente k da distribuição Binomial Negativa. O índice que melhor representou a agregação do pulgão foi o expoente k da distribuição Binomial Negativa, e a distribuição binomial negativa foi o modelo que melhor se ajustou aos dados. Através destas análises, verificou-se que a maioria das amostragens apresentou uma distribuição agregada da população de T. citricida.
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Objetivou-se avaliar a potencialidade de algumas plantas freqüentes em pomares cítricos de hospedar o vírus da leprose, transmitido por Brevipalpus phoenicis (Geijskes). Foram utilizadas as seguintes plantas: Hibiscus sp. L., Malvaviscus mollis DC., Grevillea robusta A. Cunn., Mimosa caesalpiniaefolia Benth., Bixa orellana L., Commelina benghalensis L., Bidens pilosa L., Sida cordifolia L. e Ageratum conyzoides L.. Duas criações-estoque do ácaro foram realizadas, sendo uma sobre frutos com sintomas de leprose e outra sobre frutos sem sintomas. De cada planta hospedeira do ácaro, escolheram-se duas folhas, delimitando-se na face inferior de cada planta uma área, que recebeu ácaros criados sobre frutos com lesões de leprose, que aí permaneceram durante sete dias. Os ácaros foram em seguida transferidos para mudas cítricas das variedades Natal e Valência e mantidos em casa de vegetação. As folhas das diferentes espécies vegetais sobre as quais os ácaros estavam anteriormente, foram destacadas e conservadas em placas de Petri, sobre algodão e papel-filtro umedecido. Ácaros criados sobre frutos sem lesões de leprose foram mantidos por três dias sobre essas folhas e, posteriormente, transferidos para novas mudas cítricas, que também foram subseqüentemente mantidas em uma casa de vegetação. Após 60 dias, quantificou-se o número de lesões de leprose nas mudas cítricas. Os resultados evidenciaram que o ácaro não perdeu a capacidade de transmissão do vírus para mudas cítricas após acesso alimentar por sete dias sobre qualquer uma das plantas intermediárias consideradas no estudo. Ácaros provenientes de frutos sem lesões de leprose adquiriram o vírus da leprose e o transmitiram a mudas cítricas quando tiveram acesso alimentar a C. benghalensis, A. conyzoides, B. pilosa, S. cordifolia e B. orellana, onde, anteriormente, ácaros criados sobre frutos com lesões de leprose permaneceram por sete dias. Estes resultados evidenciam a potencialidade de estas plantas serem depositárias e fonte de transmissão do vírus para plantas cítricas suscetíveis.
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En el presente estudio se evaluó el desarrollo vegetativo de patrones cítricos cultivados en invernadero bajo dos sistemas de riego. El experimento se realizó en la Estação Experimental Agronômica de la Universidade Federal do Rio Grande do Sul, ubicada en Eldorado do Sul, Rio Grande do Sul, Brasil, entre los meses de septiembre de 2003 y abril de 2004, totalizando 225 días de experimentación. El diseño experimental fue de parcelas subdivididas, en factorial 2 x 3, con 4 repeticiones de 22 contenedores cada. En las parcelas principales se evaluaron los sistemas de riego (microaspersión y capilaridad) y en las subparcelas los patrones cítricos Poncirus trifoliata (L.) Raf., citrangero 'C37' [P. trifoliata x Citrus sinensis (L.) Osb. cv. Pêra] y lima 'Rangpur' (C. limonia Osb.). En condiciones de invernadero los patrones cítricos presentan un desarrollo vegetativo más rápido bajo riego por capilaridad respecto a la microaspersión. Los patrones cítricos evaluados presentan desarrollos vegetativos distintos, donde el citrangero 'C37' supera a los demás.
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O presente trabalho objetivou estudar o efeito de fontes e doses de boro aplicadas no solo na produção e qualidade dos frutos de laranjeira 'Pêra'. Os tratamentos constituíram-se de cinco fontes de boro (ulexita-pó, colemanita, ulexita-granulada, termofosfato magnesiano com boro e ácido bórico) e quatro doses (1; 2; 3 e 4 kg ha-1), em delineamento inteiramente casualizado e esquema fatorial 5 x 4, em quatro repetições. A produção da cultura não sofreu influência das fontes e doses de boro, 11 meses após a aplicação dos tratamentos. Nos atributos tecnológicos, não foram observados efeitos significativos nos parâmetros: ratio, teor de sólidos solúveis e ºBrix. Houve redução do rendimento de suco com o aumento da dose de boro aplicada para todas as fontes testadas. O maior e o menor diâmetro de fruto foram obtidos, respectivamente, com o uso da fonte mais solúvel (ácido bórico) e menos solúvel (colemanita), não havendo influência dos tratamentos na espessura de casca.
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A laranjeira-de-umbigo 'Monte Parnaso' (Citrus sinensis [L.] Osbeck) tem produtividade inferior a 10 kg de frutos/planta, em função de baixa fixação e/ou retenção de frutos. Com o propósito de solucionar esse problema, no ano agrícola de 2001-2002, plantas com 11 anos de idade, enxertadas sobre Poncirus trifoliata (L.) Raf., em Butiá, Rio Grande do Sul, foram submetidas aos seguintes tratamentos: 1) Testemunha: sem anelagem e sem reguladores vegetais; 2) Incisão anelar da casca dos ramos principais, 10 dias após a queda das pétalas (02-10-2001); 3) Incisão anelar da casca dos ramos no final da queda natural de frutos (08-11-2001); 4) Pulverização com 5 mg.L-1 de ácido giberélico (AG3), 10 dias após a queda das pétalas (02-10-2001); 5) Pulverização com 15 mg.L-1 de ácido 2,4 diclorofenoxiacético (2,4-D), no final da queda natural dos frutos (08-11-2001); 6) Pulverização com 50 mg.L-1 de ácido diclorofenoxipropiônico (2,4-DP), no final da queda natural dos frutos (08-11-2001); 7) Pulverização com 10 mg.L-1 de AG3 + 15 mg.L-1 de 2,4-D, em maio (14-05-2001 e 11-05-2002); 8) Tratamentos 2 + 3, e 9) Tratamentos 2 + 3 + 7. O delineamento experimental adotado foi em blocos ao acaso, com 5 repetições, usando 3 plantas úteis por parcela. A pulverização com 5 mg.L-1 de AG3, 10 dias após a queda das pétalas, aumenta a produção, mas diminui a massa média dos frutos em relação a outros tratamentos que aumentam a produção, e a pulverização no final da queda natural com 15 mg.L-1 de 2,4-D diminui o teor de suco dos frutos. Para aumentar a produção de frutos, basta adotar-se um dos seguintes procedimentos: em novembro, após a queda natural dos frutos, fazer a incisão anelar da casca dos ramos, ou pulverizar as plantas com 15 mg.L-1 de 2,4-D, ou pulverizar as plantas com 50 mg.L-1 de 2,4-DP; ou em maio, pulverizar as plantas com 10 mg.L-1 de AG3 + 15 mg.L-1 de 2,4-D.
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As plantas cítricas produzem elevado número de flores, porém pequena porcentagem chega a fruto maduro. A fixação é influenciada por diversos fatores, com destaque para os nutricionais orgânicos e minerais. O objetivo do trabalho foi verificar a repartição de macro e micronutrientes nas flores, folhas e ramos de laranjeira e a contribuição nutricional das flores para os demais órgãos. Plantas de Citrus sinensis L., cultivar Natal sobre porta-enxerto de limoeiro cravo de 10 anos de idade, provenientes de pomar comercial, foram amostradas por ocasião do fluxo primaveril e separadas em flores, folhas e ramos. As flores representam dreno tanto para compostos orgânicos quanto para macro e micronutrientes. Sua massa seca na antese se iguala às das folhas e é maior que a dos ramos. A maior proporção de Ca, Mg e de Ni das três partes encontram-se nas flores de onde, possivelmente, passam em parte para o fruto em desenvolvimento. Sugere-se que aplicações foliares de cálcio, magnésio e níquel, em condições de deficiência, poderiam aumentar a produção através do seu efeito no florescimento.
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La finalidad de este trabajo fue evaluar el efecto del Quinmerac, comparativamente con 2, 4-D y nitrato de potasio, en la productividad de mandarino 'Clemenules' (Citrus reticulata Blanco), a través del incremento del porcentaje de frutos con mayor tamaño (destino a mercado fresco), y a la vez determinar posibles efectos indeseables sobre la calidad de los frutos y presencia de fitotoxicidad por dos años sucesivos de aplicaciones sobre las mismas plantas. Durante las campañas 1998/99 y 1999/00, se trabajó en dos lotes de mandarino 'Clemenules' de siete años de implantados, injertados sobre trifolio (Poncirus trifoliata Raf.) uno y sobre citrange 'Troyer' (P. trifoliata x Citrus sinensis Osbeck) el otro, en Mburucuyá, Corrientes, en un suelo Psammacuent típico. Los tratamientos utilizados fueron: testigo sin aplicación; Quinmerac (10%), 10 mg.L-1; Quinmerac (10%), 15 mg.L-1; 2, 4-D (31%), 20 mg.L-1 (1998/99) y nitrato de potasio (14%N, 39% K), 2,5 g.L-1 (1999/2000). Los productos se asperjaron foliarmente, con volumen de solución de 2,5 L.planta-1. Quincenalmente se observaban las plantas en ensayo para detectar síntomas de fitotoxicidad. En la cosecha, se determinó la producción de frutos, clasificada en dos categorías por tamaño; la calidad externa por el aspecto de la corteza e interna mediante porcentaje de jugo, grados Brix, acidez y ratio. Los tratamientos con Quinmerac y nitrato de potasio incrementaron entre un 10 y un 15% la proporción de frutos con tamaño adecuado para mercado fresco. No se detectaron efectos en la producción total, disminución de la calidad de los frutos, ni fitotoxicidad.
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A relação entre a área foliar e o crescimento dos frutos é um tema que freqüentemente recebe a atenção dos pesquisadores, por influenciar diretamente na produtividade das plantas e na qualidade dos frutos. Neste trabalho, avaliou-se o efeito da área foliar sobre o crescimento dos frutos da laranjeira 'Salustiana'. Foram utilizados ramos com 12 meses de idade e com apenas um fruto terminal. Os ramos foram anelados visando a manter diversas relações de folhas/fruto. Avaliaram-se, semanalmente, o crescimento dos frutos e os teores de amido presentes nas folhas durante um período de 42 dias. O crescimento dos frutos, avaliado na "fase de crescimento II", dependeu da área foliar disponível por fruto, sendo que 30 folhas foram suficientes para garantir o seu crescimento. As reservas de amido nas folhas dependeram da área foliar disponível por fruto e reduziram à medida que os frutos apresentaram aumentos no diâmetro e nas massas fresca e seca.
Indução da expressão precoce de sintomas de Guignardia citricarpa em frutos de laranjeira 'pêra-rio'
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O presente trabalho teve por objetivo avaliar a influência de diferentes concentrações de ethephon na expressão precoce de sintomas de Guignardia citricarpa em frutos de laranjeira 'Pêra-Rio'. Para tal, frutos assintomáticos e isentos de aplicações com fungicidas, com 20 e 28 semanas após a queda de pétalas, foram coletados em área de comprovada existência da doença, no município de Conchal-SP e levados ao Laboratório de Fitopatologia da FCAV/UNESP, em Jaboticabal-SP, onde foram tratados com soluções nas seguintes doses de ethephon: i) 1,57 g L-1; ii) 2,10 g L-1; iii) 2,42 g L-1; iv) Testemunha (água). Todas acrescidas de imazalil a 0,25 g L-1, para prevenir podridões de pós-colheita. Após os tratamentos, os frutos foram mantidos em câmara incubadora para B.O.D., calibrada à temperatura de 25ºC ±1ºC, por 15 dias. Posteriormente, os frutos foram submetidos a quatro avaliações, em intervalos semanais, sendo atribuídas notas que variaram de zero (ausência de sintomas) a 6 (sintomas severos). Os dados da severidade da doença observados nos frutos colhidos prematuramente e submetidos aos diferentes tratamentos com ethephon foram comparados aos observados em frutos ensacados e não ensacados, mantidos no campo até a maturação natural. Constatou-se maior equivalência de sintomas nos frutos com idade entre 20 e 28 semanas, quando estes foram tratados com 2,10 g L-1 de ethephon e avaliados entre 28 e 35 dias. Concluiu-se que o emprego de ethephon, nestas condições, viabilizou a expressão precoce dos sintomas da mancha preta em frutos contendo infecções quiescentes de G. citricarpa, com antecedência de, pelo menos, 105 dias antes da colheita. Tal resultado constitui-se, portanto, em alternativa de grande aplicabilidade na detecção precoce de sintomas de mancha preta.