990 resultados para Bulgarian Iconography
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Pós-graduação em Matemática - IBILCE
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Pós-graduação em História - FCLAS
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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
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Esse artigo apresenta um estudo sobre bancos da fase marajoara da tradição Policrômica da Amazônia, realizado a partir de dados obtidos durante escavações e análises de laboratório. Informações etnohistóricas e etnográficas são usadas para construir hipóteses sobre os possíveis usos e significados dos prováveis assentos circulares de cerâmica encontrados na ilha de Marajó, mas raros em outros contextos etnográficos e arqueológicos. A ausência de bancos nos contextos funerários é tida como indicação de seu uso mundano, ainda que possam ter sido usados em contextos rituais que não o funerário. O exame da iconografia desses objetos, onde predominam os motivos incisos que parecem imitar esteiras produzidas com fibras trançadas, sugere seu uso como assento. Finalmente, uma descrição etnográfica de uma cerimônia de castração feminina é apresentada, mostrando, o uso, nesse contexto, de quatro objetos exóticos e raros, mas que fazem parte da cultura material da fase marajoara. A analogia etnográfica, neste caso, traz novas possibilidades para entender os possíveis usos para os bancos de cerâmica marajoara.
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Considerando a importância da iconografia, principalmente a fotografia, para a elucidação de fatos relacionados à história da Amazônia, principalmente aqueles relativos à história dos povos indígenas, à cultura, à natureza, à história da ocupação da região, à vida das populações tradicionais, faço um exame das fotografias produzidas pelo casal Henri e Octavie Coudreau, nas suas viagens pelo interior do Pará, a serviço do governo do Estado, no período de 1883 a 1899, e aquelas produzidas unicamente por Octavie Coudreau, depois da morte do seu marido, no período de 1899 a 1903, inclusive quando estava a serviço do governo do Estado do Amazonas. Por meio de uma leitura detida e circunstanciada destes retratos, conjugada ao exame de outras fontes escritas, dentre as quais os próprios relatos dos viajantes, procuro entender aquilo que posso afirmar como sendo o maior paradoxo destes viajantes “de la Troisième République française”: a crença no ideal romântico do “bom selvagem” e a defesa intransigente de uma civilização e sua marcha inexorável, a qual, em última instância, seria responsável pela aniquilação total deste homem “primeiro e integral”. Secundariamente, o objetivo desta pesquisa é também refletir sobre o que fez o casal Coudreau se apegar a uma ideia – que depois se transformou em uma crença – de que seria possível encontrar nas matas amazônicas o “bom selvagem”. Assim, pretendemos entender até que ponto isso seria realmente uma crença ou simplesmente uma “isca” para atrair seus leitores, pois é nítida, nos relatos de Coudreau, a existência de dois discursos diferentes: um discurso romântico, este do bom selvagem, e outro claramente laudatório com relação ao progresso da região, a defesa da colonização filantrópica dos povos “primitivos” e o progresso infinito do Homem.
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Esta pesquisa tem como objetivo analisar as pinturas de autoria do artista Antônio Diogo Parreiras, no início do século XX, pertencentes ao Museu de Arte de Belém. São imagens de uma cidade proprietária de uma paisagem equatorial natural que possui também um conjunto urbanístico dos mais representativos de cidades brasileiras, herança de uma época que ficou conhecida como a "Época da Borracha”. Fato que trouxe para o Norte no início do século XX vários artistas, dentre os quais o pintor Antônio Diogo Parreiras que aqui realizou uma exposição de pinturas. As obras de Parreiras que registraram a cidade de Belém são fontes das mais importantes para história. Foi concebida dentro de um contexto no qual faziam parte uma leva de intelectuais e outros artistas brasileiros. Constituem-se como iconografias que possuem em si narrativas irrefutáveis, oferecendo aos espectadores um registro da sociedade e do seu meio ambiente natural, configurando a obra de arte como uma leitura onde é possível revelações, que nos auxiliam na difícil tarefa de compreender a nossa história Social da Amazônia.
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Nesta obra, o autor obidense, Herculano Marcos Inglês de Sousa, valoriza a mitologia amazônica ao destacar as lendas da cobra- grande, do pássaro acauã, do tajá, do boto e o temor presente no imaginário das pessoas que habitam regiões fronteiras à floresta amazônica, cenário de ocorrências fantásticas. A dissertação visa uma análise mais detalhada da narrativa “Acauã”, por ser aquela que reúne um número significativo de características fantásticas. Para desenvolver este trabalho, utilizou-se, como suporte teórico, principalmente, o búlgaro Tzvetan Todorov, que compreende o fantástico como um gênero proveniente de fatores que contrariam os fenômenos regidos por leis naturais, o que propicia dúvidas acerca desses fatores. Em decorrência disso, busca-se a compreensão em gêneros vizinhos, quais sejam: o estranho e / ou maravilhoso. Será ainda utilizado o estudo proposto pela francesa Irène Bessière, que entende o relato fantástico amparado em padrões socioculturais para fomentar o entendimento da imbricação dos dois campos: o natural e o sobrenatural. O trabalho está dividido em quatro capítulos: o primeiro traz algumas informações sobre a vida de Inglês de Sousa, um curto panorama do Realismo/Naturalismo e a estruturação do cânone; o segundo é constituído de uma visão conceitual tanto do fantástico quanto dos índices de estranhamento insertos no texto literário; o terceiro põe em evidência as obras de Sousa, como exemplo de literatura marcada pelo fantástico e pelo imaginário, e uma teia narrativa, cujo centro é o conto “Acauã”, além de uma comparação entre a narrativa “Acauã” de Sousa e a de Nery; e o quarto capítulo consiste em uma proposta de análise do conto fantástico “Acauã” sob a reflexão de Felipe Furtado.
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Este estudo propõe uma análise das iconografias urbanas de Belém, produzidas no decorrer do século XIX e início do XX. A tese tem por objetivo, então, analisar a representação da natureza em Belém, especificamente nos anos de 1808 a 1908. O compromisso inicial desse estudo se concentrou em pesquisar os diversos tipos de iconografias sobre Belém no decorrer dos Oitocentos. As questões que se procurou evidenciar tratam sobre a forma como os viajantes apreenderam a cidade, em sua passagem por Belém, tanto sob o ponto de vista narrativo quanto o visual, até os anos de 1890. A partir de então, também identificar como os governantes promoveram a cidade para além da região Amazônica. Observa-se que a natureza brasileira passou a ser representada, a partir do século XIX, por meio de linguagem escrita e iconográfica, isto graças à influência do cientificismo e da sensibilidade artística romântica, que perpassaram pelo conhecimento do país. A sensibilidade romântica realizou a aproximação entre ciência e estética ao apreender e representar a natureza, numa visão totalizante, inaugurando uma nova concepção de paisagem e a tentativa de “inventar” e visualizar uma natureza urbana, a qual é tema principal desse estudo; representa o fenômeno da urbanização que foi registrado, especialmente, por meio da fotografia. Nesse tipo de fotografias, a natureza aparece domesticada, adaptada ao desenho urbano, sua forma artificiosa e geométrica é valorizada. A fotografia urbana do final do século XIX reintroduz o “belo ideal” nas imagens da natureza ordenada segundo o modelo dos jardins franceses, ingleses e italianos. Parto do pressuposto de que a contemplação da natureza é adaptada para a realidade da região Amazônica, embora estivessem presentes modelos provenientes da Europa, mas encontram as suas especificidades a partir de uma natureza exuberante da Amazônia A percepção de natureza na Amazônia da segunda metade do século XIX e a influência de novas formas de conceber a natureza foram projetadas para as cidades na reformulação dos espaços para constituir a área verde, especialmente de Belém. Pensar historicamente a representação da natureza é refletir sobre a sua apropriação pela ação humana ao mesmo tempo em que diferentes indivíduos e grupos sociais circularam e deixaram suas marcas específicas nos lugares construídos a partir de uma natureza domesticada na paisagem urbana.
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Pós-graduação em Ciências Sociais - FFC
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In the first decades of the Republic, the streets of the main Brazilian capital cities, especially of Rio de Janeiro and Recife, recently urbanized based on the Haussmanian Paris and smiled upon by the fever of cosmopolitanism that invested Europe, women had been used as runways where they could exhibit her imitated or imported models, especially in Paris. The iconography of the time and the advertisements conveyed by magazines and illustrated periodicals, such as the Almanach de Pernambuco and the magazine Kosmos, for instance, form the testimonies of the massive presence of the French in Rio and Recife, owners of stores and maisons, interested in fulfill the demands of the republican public. In spite of the Strong adherence of the Brazilians to the sociability models to the imported from Europe, the less-favored classes, through the popular literature, showed some resistance to these changes in the habits and clothing, especially in the Northeast, where traces of the Catholic and patriarchal moral and mentality were still alive.
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The aim of this paper is to investigate the environment in which a proposal for photographs and photo montages created in Spain in the 1930s was developed. To achieve this, the experiences of the Spanish artist Josep Renau and his work in the illustrated magazines Orto and Octubre is examined. There is an attempt to explore how the European experience of proletarian culture and photography was circulated and appropriated by the Spanish cultural universe. I believe that during these years Spain became a production hub and disseminator of political iconography which later spread to Mexico and Latin America.
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This research consists in photograph reading, more specifically, school photographs related to primary teaching in the city of Campinas, between 1897 and 1950. It is based on a heritage constituted of 55 images that analyzes four categories of photographs: school architecture, student classes, teaching body and school activities, these categories illustrate the discourse about school, human contexts and social relations revealed by those images. The text also focuses the iconography documentation relevance for History of Education research, specially, about educational institutions.
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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
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A partir de uma citação do romance Mocidade morta, de Gonzaga-Duque, e da análise de algumas pinturas brasileiras, produzidas entre a segunda metade do século XIX e a primeira do século XX, este texto problematiza alguns paradigmas da história da arte no Brasil. Enfatiza a necessidade de rever a periodização da arte brasileira, uma vez que as diferenças entre produções "acadêmicas" e outras "modernistas" parecem apenas tópicas
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One of the key for the understanding of an orogenic belt is the characterization of the terranes involved and the identification of the suture(s) separating crustal blocks: these are essential information for large-scale paleo-reconstructions. In addition, the structural relationships between the terranes involved in the collisional processes and the eventual UHP relicts may provide first order inputs to exhumation models of subducted rocks. The structure of the Rhodope Massif (northern Greece and southern Bulgaria) results from the stacking of high-grade nappes during a continental collision, which age is comprised between Latest-Jurassic and Early-Cenozoic. UHP and HP relicts, associated with oceanic and ultramafic material, suggest the presence of a dismembered suture zone within the massif. The location of this suture remains unclear; furthermore, up to now, the UHP and eclogitic localities represent isolated spots and no synthesis on their structural position within the massif has been proposed. The first aim of this work is to define the relationships between HP-UHP relicts, crustal blocks, shear zones and amphibolitic material. To achieve this objective, we characterized the accreted blocks in terms of protoliths ages of the orthogneisses mainly along two cross sections on the Greek part of the belt. Geochemical affinities of meta-igneous rocks served as a complementary tool for terrane characterization and geodynamic interpretation. Single-zircon Pb-Pb evaporation and zircon U-Pb SHRIMP dating of orthogneiss protoliths define two groups of intrusion-ages: Permo-Carboniferous and Late Jurassic-Early Cretaceous. Structurally, these two groups correspond to distinct units: the Late Jurassic gneissic complex overthrusts the one bearing the Permo-Carboniferous orthogneisses. Mylonites, eclogites, amphibolites of oceanic affinities, and UHP micaschists, mark a “melange” zone, intensively sheared towards the SW, which separates the two units. Thus, we interpret them as two distinct terranes, the Rhodope and Thracia terranes, separated by the Nestos suture. The correlation of our findings in northern Greece to the Bulgarian part of the Massif suggests a northern rooting of the Nestos Suture. This configuration results of the closure of a marginal oceanic basin of the Tethys system by a north-directed subduction. This interpretation is supported by the geochemical affinities of the orthogneisses: the Late-Jurassic igneous rocks formed by subduction-related magmatism, pprobably the same north-directed subduction that gave rise to the UHP metamorphism of the metasediments of the “melange” zone. It is noteworthy that the UHP-HP relicts seem to be restricted to the contact between the two terranes suggesting that the UHP relicts are exhumed only within the suture zone. Furthermore, the singularity of the suture suggests that the Late-Jurassic subduction explains the occurrence of UHP and eclogite relicts in the Central Rhodope despite the large age range previously attributed the UHP and/or HP stage.