361 resultados para Arrhythmia


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Avaliaram-se os efeitos da infusão de diferentes doses de lidocaína sobre o ritmo cardíaco, em cães anestesiados com isofluorano que receberam doses crescentes de adrenalina. Foram utilizados 10 cães, cada qual anestesiado quatro vezes, respeitando-se um intervalo de duas semanas. A indução anestésica foi realizada com propofol, 8mg/kg, e a manutenção com isofluorano a 1,5 CAM. Os animais foram distribuídos em quatro grupos, que receberam bolus de lidocaína, 1mg/kg, seguido pela infusão de lidocaína nas taxas de 50μg/kg/h (G50), 100μg/kg/h (G100) e 200μg/kg/h (G200). O grupo-controle (GC) recebeu bolus e infusão de NaCl a 0,9%. As variáveis foram mensuradas 30 minutos após a indução, e em seguida, iniciadas as infusões. Após 10 minutos do princípio dos tratamentos, colheram-se novamente os dados e iniciou-se a infusão de adrenalina, 1μg/kg/min. em intervalos de 10 minutos, realizou-se nova colheita de dados e acrescentou-se 1μg/kg/min na taxa de infusão de adrenalina, até atingir 5μg/kg/min. Comparativamente ao GC, ocorreu redução do aparecimento de batimentos de origem não sinusal e bloqueios atrioventriculares de segundo grau nos grupos tratados com lidocaína. Concluiu-se que a associação de lidocaína à anestesia com isofluorano diminuiu o aparecimento de irregularidades no ritmo cardíaco.

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Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)

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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)

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Este experimento objetivou estudar o possível efeito antiarritmogênico da levomepromazina em cães anestesiados pelo sevoflurano e submetidos a doses crescentes de adrenalina. Para tal, foram empregados 21 animais adultos, machos e fêmeas, sem raça definida e considerados sadios. Os cães foram separados em dois grupos, sendo um de 11 (G1) e outro de 10 (G2) animais. O G1 recebeu, por via intravenosa, solução salina a 0,9%, na dose de 0,2ml/kg (placebo), seguida 15 minutos após, pela aplicação de tiopental, pela mesma via, na dose suficiente para abolir o reflexo laringotraqueal. Procedeu-se à intubação orotraqueal e iniciou-se a administração de sevoflurano a 2,5V%, em circuito anestésico semi-fechado. Decorridos 20 minutos da indução anestésica, iniciou-se a administração contínua, por via intravenosa, com emprego de bomba de infusão, de solução de adrenalina a 2%, em doses crescentes de 1, 2, 3, 4 e 5m g/kg/min (M1 a M5, respectivamente), com incremento da dose a intervalos de 10 minutos. Para o G2, empregou-se a mesma metodologia substituindo-se o placebo por levomepromazina, na dose de 1mg/kg. Foi tomado o traçado eletrocardiográfico, na derivação D2, a partir da indução da anestesia. Para efeito estatístico, foi considerado o número total de batimentos cardíacos de origem não sinusal, coincidentes com cada dose de adrenalina. Os dados numéricos foram submetidos à Análise de Perfil, quando foi possível constatar que as médias do G1 foram crescentes de M1 a M3, diminuindo a partir deste último, até M5. No G2, foi encontrada arritmia ventricular sustentada apenas em M5. Os achados permitiram concluir que a levomepromazina minimiza a arritmia ventricular sustentada, induzida pela adrenalina em cães anestesiados pelo sevoflurano.

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OBJETIVO: Avaliar se existe correlação entre qualidade de vida e classe funcional em pacientes no pós-implante de marca-passo cardíaco, e sua relação com idade. MÉTODOS: Investigados 107 pacientes de ambos os sexos (49,5% do sexo feminino e 50,5% do sexo masculino), tempo médio de implante 6,36º ±2,99 meses e média de idade 69,3º ±12,6 anos. Para avaliação da classe funcional, foi utilizada escala proposta por Goldman e para qualidade de vida, questionário AQUAREL associado ao SF-36. Realizada análise estatística pela correlação de Spearman, com significância de 5%. RESULTADOS: Foram observadas correlações negativas entre qualidade de vida e classe funcional: AQUAREL nos três domínios, desconforto no peito (r=-0,197, P=0,042), dispneia (r=-0,508, P =0,000), arritmia (r=-0,271, P=0,005) e, no SF-36 nos oito domínios. em relação à idade, correlação negativa com Capacidade Funcional do SF-36 (r=-0,338, P=0,000) e não se observou correlação com AQUAREL. Entre idade e classe funcional observou-se correlação positiva (r=0,237, P=0,014). CONCLUSÃO: Neste estudo, encontrou-se correlação negativa entre qualidade de vida e classe funcional, evidenciando nesta amostra que os pacientes pertencentes a melhor classe funcional apresentaram melhor qualidade de vida. Conforme maior idade, pior a qualidade de vida em Capacidade Funcional e em classe funcional. Sugere-se, que idade e classe funcional influenciam qualidade de vida e as escalas de classificação funcional podem constituir um dos instrumentos que integram a avaliação e refletem a qualidade de vida em portadores de marca-passo.

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The effects of atropine and methotrimeprazine on epinephrine-induced ventricular arrhythmias were evaluated in halothane-anesthetized dogs. Ten mixed-breed dogs were assigned to 3 treatments (saline, atropine, and methotrimeprazine) in a randomized complete block design. Anesthesia was induced and maintained with halothane (1.5 minimum alveolar concentration) in oxygen. Controlled ventilation was used throughout to maintain eucapnia. Saline, atropine (0.05 mg/kg, IV) or methotrimeprazine (0.5 mg/kg, IV) were administered and, 5 minutes later the arrhythmogenic dose of epinephrine (ADE) was measured by IV infusion of progressively increasing infusion rates of epinephrine, until the ventricular arrhythmia criterion was met (at least 4 ectopic ventricular contractions (EVCs) during a 15-second period). Data were analyzed using a student's t-test for ADE values and multivariate profile analysis for heart rate (HR), arterial blood pressure (ABP), and rate pressure product (RPP). The ADE increased in atropine- and methotrimeprazine-treated groups, whereas 1 and 4 animals from these groups did not develop any ventricular arrhythmia, respectively. Epinephrine induced multiform premature ventricular contractions (PVCs) in the atropine group, whereas ventricular escape beats were observed in the control and methotrimeprazine groups. Heart rate and RPP decreased, and ABP increased at the time of ADE observation in the control group. Epinephrine infusion in the atropine group caused marked increases in HR, ABP, and RPP, which were associated with pulsus alternans in 2 animals. It was concluded that 1) the presence of cholinergic blockade influences the type of ventricular arrhythmia induced by epinephrine; 2) increased ADE values recorded following atropine administration must be cautiously interpreted, since in this situation the PVCs were associated with signs of increased myocardial work and ventricular failure; and 3) the use of a broader arrhythmia criterion (EVCs instead of PVCs) may not allow a direct comparison between ADE values, since it includes ventricular arrhythmias mediated by different mechanisms.

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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)

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Relatam-se dois casos de miocardite em cães. A avaliação radiográfica mostrou pneumotórax e padrão alveolar no lobo diafragmático pulmonar em um cão e arritmia em ambos os cães. As análises das proteínas cardíacas altamente sensíveis, como a CK-MB e a troponina I cardíaca, associadas ao histórico clínico e aos achados eletrocardiográficos, indicaram, com acurácia, a extensão da injúria miocárdica secundária ao trauma.

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Os anestésicos inalatórios sensibilizam o miocárdio ou seu sistema de condução à ação das catecolaminas endógenas e/ou exógenas, predispondo o animal às arritmias cardíacas. Dentre os anestésicos voláteis, o sevoflurano e o desflurano são fármacos relativamente recentes e, embora sejam dotados de características relacionadas a não sensibilização do miocárdio às catecolaminas, desconhecem-se estudos que comparem suas eventuais propriedades antiarritmogênicas. Com o objetivo de estudar, comparativamente, o comportamento do ritmo cardíaco e observar eventuais bloqueios atrioventriculares em cães anestesiados pelo sevoflurano e desflurano e submetidos à infusão contínua de adrenalina, foram utilizados 20 animais adultos, os quais foram separados em dois grupos de igual número (G1 e G2). Aos cães do G1, foi administrado propofol, na dose média de 10mmg.kg-1; em seguida os animais receberam sevoflurano, a 1,5CAM. Decorridos 30 minutos do início da administração do anestésico volátil, iniciou-se a infusão de adrenalina na dose de 1mmg.kg-1.min-1. A cada 10 minutos, a dose da catecolamina foi acrescida em uma unidade, cessando-se a administração em 6mmg.kg-1.min-1. Para o G2, empregou-se a mesma metodologia, substituindo-se o sevoflurano pelo desflurano, administrado a 1,5CAM. A cada dose de adrenalina, foi feita contagem de batimentos ventriculares ectópicos, bem como a observação de bloqueios atrioventriculares. Os achados foram tratados pelos métodos estatísticos de Análise de Perfil e Kruskall-Wallis. Os resultados permitiram concluir que o desflurano minimiza de maneira mais eficiente a arritmia induzida pela adrenalina, além de reduzir a incidência de bloqueios atrioventriculares.

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The electrocardiographic effects of dobutamine stress testing (10 to 40 mu g/kg/minute) were investigated in five conscious healthy dogs. We studied the changes in the duration and amplitude of P wave, PR interval, duration of QRS complex, R wave amplitude, QT interval, and heart rate. Development of arrhythmias and ST segment abnormalities were also recorded. It was observed that dobutamine significantly affects atrioventricular-nodal conduction and total electrical systole time at higher infusion rates. Only a single episode of sustained ventricular tachycardia was observed, which was promptly restored to sinus rhythm shortly after dobutamine infusion was discontinued. No ST segment abnormalities were detected. Dobutamine stress testing was concluded to play a role in some ECG parameters at higher infusion rates.

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The antiarrhythmic action of metoclopramide in cardiac arrhythmias caused by toxic doses of desacetyl-lanatoside C and digitoxin was studied in dogs. A comparison was made between the efficacy of metoclopramide and diphenylhydantoin in arrhythmias caused by digitoxin. The results indicate that metoclopramide antagonized the arrhythmias induced by desacetyl-lanatoside C, while causing a transitory reversion of those induced by digitoxin in most of the experiments. Diphenylhydantoin failed to show an arrhythmic effect in the majority of the tested animals.

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Objective: to assess the efficacy and safety of the use of nebulized L-epinephrine associated with dexamethasone in post-intubation laryngitis. Method: we carried out a prospective, randomized, double-blind, placebo controlled study with two cohorts of patients with postintubation laryngitis graded 3 to 6 by Downes and Raphaely score and during two years. Our population was divided into two groups: A and B; both groups received intravenous dexamethasone and nebulized saline with (group B) and without (group A) L-epinephrine. The efficacy was assessed by Downes and Raphaely's score. The side effects of epinephrine were evaluated according to occurrence of arrhythmia, to increased blood pressure, and to average heart rate of group B in comparison to group A. Results: twenty-two patients were included in group A (average score = 4.8) and 19 in group B (average score = 5.2). During treatment, 3 patients in group A presented a score of 8 and were reintubated. This group also showed higher clinical scores than group B during the first two hours of the protocol; these results were not statistically significant. No side effects were observed due to epinephrine. The gasometric parameters were adequate in both groups, but better in the control group. Conclusions: we did not observe increased efficacy for the treatment of post-intubation laryngitis when nebulized L-epinephrine was used simultaneously with intravenous dexamethasone. Some indicators, however, did present a favorable trend when combined therapy was used and should be submitted to further evaluation.

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The objective of this study was to evaluate the electrocardiographic alterations in the cardiac rhythm in dogs treated with levamisole hydrochloride over a period of 24 hours. Thirty-six mixed-breed dogs, both male and female, all clinically healthy, were used in the experiment. The dogs were divided into 6 groups with 6 dogs in each group, according to dosage and route of administration. The Holter test was initiated immediately after the treatment, and was maintained for 24 hours. In the group treated with 10 mg/kg by way of subcutaneous injection, one of them showed ventricular premature complexes, sometimes isolated and other times in pairs, and ventricular tachycardia, concentrated mainly in the first hour after administration of the drug. In the group of 6 animals treated subcutaneously with 25mg/kg, four showed isolated ventricular premature complexes, ventricular bigeminy and trigeminy, mainly during the first 2 hours after administration of the drug. All the animals in the other groups showed sinus arrhythmia followed by sinus arrest. The disturbances in the cardiac rhythm observed in clinically healthy animals treated with levamisole hydrochloride, indicate that it is preferable to avoid subcutaneous administration of levamisole hydrochloride and that the oral administration of the drug should be done with caution. © 2003 Elsevier B.V. All rights reserved.

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The anthracyclines constitute a group of drugs widely used for the treatment of a variety of human tumors. However, the development of irreversible cardiotoxicity has limited their use. Anthracycline-induced cardiotoxicity can persist for years with no clinical symptoms. However, its prognosis becomes poor after the development of overt heart failure, possibly even worse than ischemic or idiopathic dilated cardiomyopathies. Due to the successful action of anthracyclines as chemotherapic agents, several strategies have been tried to prevent/ attenuate their side effects. Although anthracycline-induced injury appears to be multifactorial, a common denominator among most of the proposed mechanisms is cellular damage mediated by reactive oxygen species. However, it remains controversial as to whether antioxidants can prevent such side effects given that different mechanisms may be involved in acute versus chronic toxicity. The present review applies a multisided approach to the critical evaluation of various hypotheses proposed over the last decade on the role of oxidative stress in cardiotoxicity induced by doxorubicin, the most used anthracycline agent. The clinical diagnosis and treatment is also discussed. © 2008 Bentham Science Publishers Ltd.

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Previous events evidence that sudden cardiac death (SCD) in athletes is still a reality and it keeps challenging cardiologists. Considering the importance of SCD in athletes and the requisite for an update of this matter, we endeavored to describe SCD in athletes. The Medline (via PubMed) and SciELO databases were searched using the subject keywords sudden death, athletes and mortality. The incidence of SCD is expected at one case for each 200,000 young athletes per year. Overall it is resulted of complex dealings of factors such as arrhythmogenic substrate, regulator and triggers factors. In great part of deaths caused by heart disease in athletes younger than 35 years old investigations evidence cardiac congenital abnormalities. Athletes above 35 years old possibly die due to impairments of coronary heart disease, frequently caused by atherosclerosis. Myocardial ischemia and myocardial infarction are responsible for the most cases of SCD above this age (80%). Pre-participatory athletes' evaluation helps to recognize situations that may put the athlete's life in risk including cardiovascular diseases. In summary, cardiologic examinations of athletes' pre-competition routine is an important way to minimize the risk of SCD. © 2010 Ferreira et al; licensee BioMed Central Ltd.