500 resultados para Antagonistas de GnRH
Resumo:
FUNDAMENTO: As apneias do sono são doenças frequentes em portadores de insuficiência cardíaca (IC). Estimativas da era pré-betabloqueador (BB) apontam para uma prevalência de 45% de apneias centrais nestes pacientes. OBJETIVO: Avaliar a influência dos BB na prevalência das apneias centrais e sua interferência na qualidade do sono e de vida de portadores de IC. MÉTODOS: 65 pacientes portadores de IC foram submetidos a polissonografia diagnóstica.Os resultados da polissonografia foram avaliados de acordo com o uso ou não de BB. No dia do exame os pacientes responderam ao questionário de Minessota para qualidade de vida com IC. Após 6 e 12 meses da data da polissonografia, houve contato telefônico com todos os pacientes, para a repetição do questionário de Minessota. RESULTADOS: A prevalência de apneia do sono (IAH > 15/h) foi de 46,1% na população total, porém a apneia central foi identificada em apenas 18,4% dos pacientes. O uso de BB, em análise multivariada, foi o único preditor de ocorrência de menor índice de apneia e hipopneia (IAH) central (p=0,002), maior saturação (p=0,02) e menor dessaturação média de oxigênio (p=0,03). Além disso, o uso de BB foi preditor de melhor qualidade de vida após 6 e 12 meses (p=0,002 e 0,001 respectivamente) e de menor número de hospitalizações nestes períodos (p=0,001 e p=0,05 respectivamente). CONCLUSÃO: O uso de BB reduziu a incidência de apneia central na população total, se compararmos com os dados da literatura. Além disto, os BB melhoraram parâmetros da qualidade do sono e de vida de portadores de IC.
Resumo:
FUNDAMENTO: A despeito de elevada prevalência e importância clínica da Fibrilação Atrial (FA), não existem até o momento publicações brasileiras informando o perfil clínico e a estratégia de tratamento (controle de ritmo vs. controle de frequência cardíaca) mais utilizada nesse universo de pacientes. OBJETIVO: Avaliar a estratégia de tratamento mais empregada na FA em ambulatório especializado no manejo dessa doença. Secundariamente, procurou-se descrever o perfil clínico dessa população. MÉTODOS: Estudo transversal que avaliou sequencialmente, em 167 portadores de FA, a estratégia de tratamento mais empregada, bem como o perfil clínico desses pacientes. Utilizou-se questionário padronizado para coleta de dados. A análise estatística foi realizada por meio do software SPSS® versão 13.0. RESULTADOS: Nessa população de alto risco para eventos tromboembólicos (61% com score CHADS2 > 2), em que 54% dos indivíduos apresentavam fibrilação atrial paroxística ou persistente, 96,6% utilizavam antagonistas da vitamina K ou AAS, e 76,6% faziam uso de betabloqueador (81,2% frequência x 58,8% ritmo, p < 0,05); a estratégia de controle de frequência foi a mais empregada (79,5% x 20,5%, p < 0,001). Houve uma tendência estatística a maior agrupamento de pacientes com disfunção ventricular (15,2% x 2,9%; p = 0,06), CHADS2 > 2 (60,5% x 39,5%; p = 0,07) e valvopatias (25,8% x 11,8%; p = 0,08) no segmento de controle da frequência. CONCLUSÃO: Nessa população de alto risco para eventos tromboembólicos, a estratégia de controle de frequência cardíaca foi a mais empregada.
Resumo:
FUNDAMENTO: Há cada vez mais evidências sugerindo que doença de Chagas envolve dano oxidativo e contribui para a progressão da doença cardíaca. OBJETIVO: Avaliar o efeito do carvedilol sobre marcadores de estresse oxidativo na doença de Chagas crônica. MÉTODOS: A população de estudo incluiu 42 pacientes com cardiopatia chagásica e os biomarcadores de estresse oxidativo foram medidos antes e após um período de seis meses de tratamento com carvedilol (37,5 mg/dia). Os pacientes foram considerados de acordo com a classificação de Los Andes, e a atividade da superóxido dismutase, catalase, glutationa peroxidase, S-transferase e redutase, mieloperoxidase e adenosina deaminase; e os níveis de glutationa reduzida, de espécies reativas do ácido tiobarbitúrico, proteína carbonil, vitamina E e óxido nítrico foram medidos no sangue. RESULTADOS: Após o tratamento com carvedilol, todos os grupos apresentaram reduções significativas nos níveis de proteína carbonil e glutationa reduzida, enquanto os níveis de óxido nítrico e atividade da adenosina aumentaram significativamente somente no grupo IA. Além disso, a maioria das enzimas antioxidantes apresentou diminuição de suas atividades, nos grupos IA e IB. CONCLUSÃO: Os dados sugerem que o tratamento com carvedilol foi eficaz na atenuação do dano oxidativo, um efeito que pode ser particularmente importante em doença de Chagas crônica com cardiopatia.
Resumo:
MicroRNAs (miRNAs) são um grupo recém-descoberto de pequenos RNAs, não codificantes, que representam uma das áreas mais estimulantes da ciência médica moderna por modularem uma enorme e complexa rede regulatória da expressão dos genes.Recentemente, linhas de evidências sugerem que os miRNAs desempenham um papel crucial na patogênese da insuficiência cardíaca. Alguns miRNAs altamente expressos no coração como o miR-1, miR-133 e miR-208 estão fortemente associados ao desenvolvimento da hipertrofia cardíaca, enquanto o exato papel de miR-21 no sistema cardiovascular permanece controverso. Os níveis séricos de miRNAs circulantes como o miR-423-5p estão sendo avaliados como potenciais biomarcadores no diagnóstico e prognóstico da insuficiência cardíaca.Por outro lado, a manipulação dos níveis de miRNAs usando técnicas como os mimetizadores de miRNAs (miRmimics) e miRNAs antagônicos(antagomiRs) está tornando cada vez mais evidente o enorme potencial dos miRNAs como promissoras estratégias terapêutica sna insuficiência cardíaca.
Resumo:
Esta atualização da Diretriz de Insuficiência Cardíaca Crônica (IC) - 2012 surge para reavaliar as recomendações através de uma avaliação criteriosa das pesquisas (considerando-se a qualidade dos estudos), fundamental para que se atinja esse propósito. Para tanto, foi dada ênfase ao efeito em desfechos de morte, à qualidade "CONSORT" (Consolidated Standards of Reporting Trials), à descrição qualitativa e quantitativa da otimização da medicação, à população realmente incluída, às metanálises somente de estudos qualidade "CONSORT", à custo-efetividade, à existência de efeito de classe, ao número de pacientes incluídos e à análise de subgrupos apenas para gerar hipóteses. Na área da epidemiologia, as recentes abordagens das características da IC com fração de ejeção preservada (ICFEP) e da importância da IC como causa de morte no Brasil foram revisadas. Além disso, este documento contempla a reavaliação do valor dos biomarcadores no diagnóstico e no seguimento da IC, o papel diagnóstico da angiotomografia coronariana nos casos de risco intermediário ou baixo risco de doença coronariana, a não recomendação de rotina do telemonitoramento; o surgimento da avaliação familiar como recomendação importante, e a reavaliação da restrição da adição de sal na dieta. As clínicas de IC e reabilitação física, apesar de alguns resultados negativos ou controversos quanto à mortalidade, continuam com recomendação importante. No campo do tratamento farmacológico, abrange-se a reavaliação da indicação do nebivolol, introduz-se a ivabradina como um novo paradigma no tratamento, os antagonistas da aldosterona não têm efeito de classe reconhecido, o ômega 3 passa a ser recomendado, o ferro administrado por via endovenosa e o sildenafil recebem indicação em casos selecionados. Todas as recomendações para outras etiologias são expandidas para a Doença de Chagas. Na área da anticoagulação, recomenda-se a utilização dos escores CHA2DS2VASC e o HAS-BLED na fibrilação atrial, com introdução de inibidores da trombina e do fator Xa como alternativas na anticoagulação. No tratamento cirúrgico da IC, considerou-se que resultados neutros do estudo STICH influenciaram as recomendações, o transplante cardíaco continua a ser o tratamento indicado nas fases evolutivas tardias de IC, os dispositivos de assistência circulatória mecânica para terapia de destino passam a ter recomendação, a duração do QRS foi fundamental na indicação de TRV-AV, e o CDI continua com recomendação I para miocardiopatia isquêmica. Entretanto, baseada em análise crítica dos estudos considerando-se o custo-efetividade, o CDI não atingiu recomendação I para classes menos graves devido as limitações dos estudos. Também a importância da cardiotoxicidade por drogas para tratamento de neoplasias foi ressaltada, o tratamento da IC na gravidez e da miocardite foi revisado. Novos potenciais métodos de tratamento em fase de pesquisa são apresentados e novos fluxogramas de diagnóstico e tratamento da IC, reformulados, foram incluídos
Resumo:
Diversos estudos relataram os benefícios dos betabloqueadores (BB) para pacientes com insuficiência cardíaca sistólica. No entanto, muitos pacientes hospitalizados em decorrência de insuficiência cardíaca aguda já estão usando os BB e requerem dobutaminas para hipotensão arterial e baixo débito cardíaco. Portanto, deve-se tomar uma decisão a respeito de se o BB deve ser mantido ou até mesmo iniciado nesses casos. O objetivo deste estudo foi determinar se há provas que sustentem a segurança e a eficácia dos BB junto com a dobutamina para pacientes com insuficiência cardíaca aguda descompensada (ICAD). Foi realizada uma pesquisa na literatura de língua inglesa nas bases de dados MEDLINE, ISI Web of Science, Biblioteca Virtual em Saúde, Cochrane Library e o Portal de Revistas Científicas do Capes para identificar estudos relacionados. Literatura adicional foi obtida mediante a análise das respectivas referências encontradas nos artigos identificados. Os resultados esperados incluíram informações sobre o prognóstico (intra-hospitalar e na mortalidade no acompanhamento, número de dias de internação e reinternação), eficácia e segurança (agravamento dos sintomas, choque, intolerância) do uso concomitante desses medicamentos em pacientes hospitalizados com ICAD e baixo débito cardíaco. Esta análise incluiu nove estudos. No entanto, não foram encontrados ensaios clínicos randomizados sobre o assunto. A maioria dos estudos inclui baixo número de pacientes, e não foram encontrados estudos que abordem a segurança do uso concomitante desses medicamentos. Os dados resultantes sugerem que uma cuidadosa revisão da literatura não forneceu evidências para o uso sistemático de BB em pacientes com síndrome de baixo débito cardíaco que necessitam de suporte inotrópico com dobutamina.
O carvedilol potencializa o efeito antioxidante das vitaminas E e C na cardiopatia chagásica crônica
Resumo:
FUNDAMENTO: A doença de Chagas continua a ser uma importante doença endêmica no país, sendo o acometimento cardíaco a sua manifestação mais grave. OBJETIVO: Verificar se o uso concomitante de carvedilol potencializará o efeito antioxidante das vitaminas E e C na atenuação do estresse oxidativo sistêmico na cardiopatia chagásica crônica. MÉTODOS: Foram estudados 42 pacientes com cardiopatia chagásica, agrupados de acordo com a classificação modificada de Los Andes, em quatro grupos: 10 pacientes no grupo IA (eletrocardiograma e ecocardiograma normais: sem envolvimento do coração), 20 pacientes do grupo IB (eletrocardiograma normal e ecocardiograma anormal: ligeiro envolvimento cardíaco), oito pacientes no grupo II (eletrocardiograma e ecocardiograma anormais, sem insuficiência cardíaca: moderado envolvimento cardíaco) e quatro pacientes no grupo III (eletrocardiograma e ecocardiograma anormais com insuficiência cardíaca: grave envolvimento cardíaco). Os marcadores de estresse oxidativo foram medidos no sangue, antes e após um período de seis meses de tratamento com carvedilol e após seis meses de terapia combinada com vitaminas E e C. Os marcadores foram: atividades da superóxido dismutase, catalase, glutationa peroxidase, glutationa S-transferase e redutase, mieloperoxidase e adenosina deaminase, e os níveis de glutationa reduzida, de espécies reativas do ácido tiobarbitúrico, proteína carbonilada, vitamina E e óxido nítrico. RESULTADOS: Após o tratamento com carvedilol, todos os grupos apresentaram diminuições significativas dos níveis de proteína carbonilada e glutationa reduzida, enquanto os níveis de óxido nítrico e atividade da adenosina aumentaram significativamente apenas no grupo menos acometido (IA). Além disso, a maioria das enzimas antioxidantes mostrou atividades diminuídas nos grupos menos acometidos (IA e IB). Com a adição das vitaminas ao carvedilol houve diminuição dos danos em proteínas, nos níveis de glutationa e na maior parte da atividade das enzimas antioxidantes. CONCLUSÕES: A queda dos níveis de estresse oxidativo, verificada pelos marcadores testados, foi mais acentuada quando da associação do fármaco carvedilol com as vitaminas antioxidantes. Os dados sugerem que tanto o carvedilol isoladamente como sua associação com as vitaminas foram eficazes em atenuar o dano oxidativo sistêmico em pacientes com CC, especialmente aqueles menos acometidos, sugerindo a possibilidade de sinergismo entre esses compostos.
Resumo:
In this study, we describe a patient with a phenotype of complete hypogonadotropic hypogonadism who presented primary failure of pulsatile GnRH therapy, but responded to exogenous gonadotropin administration. This patient bore a novel point mutation (T for A) at codon 168 of the gene encoding the GnRH receptor (GnRH-R), resulting in a serine to arginine change in the fourth transmembrane domain of the receptor. This novel mutation was present in the homozygous state in the patient, whereas it was in the heterozygous state in both phenotypically normal parents. When introduced into the complementary DNA coding for the GnRH-R, this mutation resulted in the complete loss of the receptor-mediated signaling response to GnRH. In conclusion, we report the first mutation of the GnRH-R gene that can induce a total loss of function of this receptor and is associated with a phenotype of complete hypogonadotropic hypogonadism.
Resumo:
The objective of this study was to evaluate the effect of vaccination against GnRH on performance traits, pig behaviour and acute phase proteins. A total of 120 pigs (36 non-castrated males, NCM; 36 males to be vaccinated, IM; 24 castratedmales, CM; and 24 females, FE)were controlled in groups of 12 in pens with feeding stations allowing the recording of individual feed intake. The two vaccinations (Improvac®) were applied at a mean age of 77 and 146 days. All pigswere individually weighed every 3 weeks from the mean ages of 74 to 176 days and backfat thickness (BT) and loinmuscle depth (LD) were also recorded ultrasonically. Twelve group-housed pigs for each treatment were video recorded during 2 consecutive days at weeks 9, 11, 20, 21, 23 and 25 of age to score the number of inactive or active pigs in each treatment group by scan sampling. Aggressive behaviour by the feeder and away from the feeder, and mounting behaviour was also scored by focal sampling. Blood samples from 12 NCM, 12 CM and 12 IM were taken to determine the concentration of circulating acute phase protein Pig-MAP atweeks 1, 2, 4, 11, 13, 21 and 25 of age. After slaughter, the number of skin lesions on the left half carcasswas scored. IMpresented overall a higher growth rate and daily feed intake compared to NCM (Pb0.05),whereas their feed conversion ratios did not differ significantly. In comparison with CM, IM presented a better feed conversion ratio (Pb0.05), since their overall dailyweight gaindid not differ significantly, butIM ate less. Final leanmeat percentage of IM and CM was lower compared to that of NCM (Pb0.05). Activity, mounting and aggressive behaviour of NCM was higher than in IM, CM and FE after the second vaccination. Pig-MAP concentrationswere significantly elevated just after surgical castrationand after bothadministrations of the vaccine (Pb0.05), but concentrations subsequently decreased throughout time. Skin lesions of NCM were significantly higher compared to that of IM and FE (Pb0.05). The effects of vaccination were especially remarkable after the second dose, when the higher feed intake and lower activity of IM compared to NCMmight result in higher final body weight and more fat. Results from this study indicate that some welfare aspects such as a reduced aggression and mounting behaviour may be improved by vaccination against GnRH, together with productive benefits like adequate feed conversion ratio and daily weight gain.
Resumo:
The aryl hydrocarbon receptor (AhR) is involved in a wide variety of biological and toxicological responses, including neuroendocrine signaling. Due to the complexity of neuroendocrine pathways in e.g. the hypothalamus and pituitary, there are limited in vitro models available despite the strong demand for such systems to study and predict neuroendocrine effects of chemicals. In this study, the applicability of the AhR-expressing rat hypothalamic GnV-3 cell line was investigated as a novel model to screen for neuroendocrine effects of AhR ligands using 2,3,7,8-tetrachlorodibenzo-p-dioxin (TCDD) as reference compound. The qRT-PCR analyses demonstrated the presence of several sets of neurotransmitter receptors in the GnV-3 cells. TCDD (10nM) altered neurotransmitter signaling by up-regulation of glutamate (Grik2), gamma-amino butyric acid (Gabra2) and serotonin (Ht2C) receptor mRNA levels. However, no significant changes in basal and serotonin-evoked intracellular Ca(2+) concentration ([Ca(2+)]i) or serotonin release were observed. On the other hand, TCDD de-regulated period circadian protein homolog 1 (Per1) and gonadotropin releasing hormone (Gnrh) mRNA levels within a 24-h time period. Both Per1 and Gnrh genes displayed a similar mRNA expression pattern in GnV-3 cells. Moreover, the involvement of AhR in TCDD-induced alteration of Neuropeptide Y (Npy) gene expression was found and confirmed by using siRNA targeted against Ahr in GnV-3 cells. Overall, the combined results demonstrate that GnV-3 cells may be a suitable model to predict some mechanisms of action and effects of AhR ligands in the hypothalamus.
Resumo:
Insulin and leptin are peripheral metabolic factors signaling the body needs in energy to the central nervous system. Because energy homeostasis and reproductive function are closely related phenomena, we investigated the respective roles played by insulin and leptin in the hypothalamic control of GnRH secretion. We observed that increasing circulating insulin levels, by performing hyperinsulinemic clamp studies in male mice, was associated with a significant rise in LH secretion. This effect of insulin is likely mediated at the hypothalamic level, because it was also found to stimulate the secretion and the expression of GnRH by hypothalamic neurons in culture. Leptin was found to potentiate the effect of insulin on GnRH secretion in vitro but was devoid of any effect on its own. These data represent the first evidence of direct insulin sensing by hypothalamic neurons involved in activating the neuroendocrine gonadotrope axis. They also demonstrate that these neurons can integrate different hormonal signals to modulate net hypothalamic GnRH output. We propose that such integration is an essential mechanism for the adaptation of reproductive function to changes in the metabolic status of an individual.
Resumo:
Objectius: analitzar comorbiditats de pacients hospitalaris ≥65 anys amb Insuficiència Cardíaca (IC). Adequació tractament farmacològic. Impacte Insuficiència Renal (IR). Metodologia: estudi descriptiu transversal de 150 pacients ingressats en Medicina Interna Hospital Vall d'Hebron entre juny'2007-gener'2010. Resultats: hipertensió arterial: 84%; obesitat: 32,1%; cardiopatia isquèmica: 41,3%; fracció d'ejecció del ventricle esquerre (FEVI) conservada: 70%. 53 pacients sense antagonistes de l'enzim convertidor de l'angiotensina, 105 sense βBloquejants i 55 sense antialdosterònics. Prevalença IR: 70%. Factors de risc: HTA, sexe femení. IC+IR+anèmia: 66 pacients, 2 tractament amb eritropoetina. Conclusions: IC de causa hipertensiva, amb FEVI conservada. Mala adequació tractament. Elevada prevalença IR. Importància Síndrome cardiorenal.
Resumo:
Fibroblast growth factor (FGF) signaling is critical for a broad range of developmental processes. In 2003, Fibroblast growth factor receptor 1 (FGFR1) was discovered as a novel locus causing both forms of isolate GnRH Deficiency, Kallmann syndrome [KS with anosmia] and normosmic idiopathic hypogonadotropic hypogonadism [nIHH] eventually accounting for approximately 10% of gonadotropin-releasing hormone (GnRH) deficiency cases. Such cases are characterized by a broad spectrum of reproductive phenotypes from severe congenital forms of GnRH deficiency to reversal of HH. Additionally, the variable expressivity of both reproductive and non-reproductive phenotypes among patients and family members harboring the identical FGFR1 mutations has pointed to a more complex, oligogenic model for GnRH deficiency. Further, reversal of HH in patients carrying FGFR1 mutations suggests potential gene-environment interactions in human GnRH deficiency disorders.
Resumo:
Background:Congenital hypogonadotropic hypogonadism (HH), a rare disorder characterized by absent, partial, or delayed puberty, can be caused by the lack or deficient number of hypothalamic gonadotropin-releasing hormone (GnRH) neurons. SEMA3A was recently implicated in the etiology of the disorder, and Sema7A-deficient mice have a reduced number of GnRH neurons in their brains.Methods:SEMA3A and SEMA7A were screened by Sanger sequencing in altogether 50 Finnish HH patients (34 with Kallmann syndrome (KS; HH with hyposmia/anosmia) and 16 with normosmic HH (nHH)). In 20 patients, mutation(s) had already been found in genes known to be implicated in congenital HH.Results:Three heterozygous variants (c.458A>G (p.Asn153Ser), c.1253A>G (p.Asn418Ser), and c.1303G>A (p.Val435Ile)) were found in SEMA3A in three KS patients, two of which also had a mutation in FGFR1. Two rare heterozygous variants (c.442C>T (p.Arg148Trp) and c.1421G>A (p.Arg474Gln)) in SEMA7A were found in one male nHH patient with a previously identified KISS1R nonsense variant and one male KS patient with a previously identified mutation in KAL1, respectively.Conclusion:Our results suggest that heterozygous missense variants in SEMA3A and SEMA7A may modify the phenotype of KS but most likely are not alone sufficient to cause the disorder.
Resumo:
OBJECTIVE Our objective was to test the efficacy and tolerability of three doses of flutamide (125, 250, and 375 mg) combined with a triphasic oral contraceptive (ethynylestradiol/levonorgestrel) during 12 months to treat moderate to severe hirsutism in patients with polycystic ovary syndrome or idiopathic hirsutism. DESIGN We conducted a randomized, double-blind, placebo-controlled, parallel clinical trial. PATIENTS A total of 131 premenopausal women, suffering from moderate to severe hirsutism, were randomized to placebo or 125, 250, or 375 mg flutamide daily associated with a triphasic oral contraceptive pill. Hirsutism (Ferriman-Gallwey), acne and seborrhea (Cremoncini), and hormone serum levels were monitored at baseline and at 3 (except hormone serum levels), 6, and 12 months. Side effects and biochemical, hematological, and hepatic parameters were assessed. METHODS We used three-way ANOVA (subject, dose, and visit) with Scheffé adjustment for multiple comparisons or nonparametrical Friedman test and least-squares mean (paired data) and Kruskall-Wallis test for unpaired data analyses. We used chi(2) or Fisher's test for categorical data. RESULTS A total of 119 patients were included in the intention-to-treat analysis. All flutamide doses induced a significant decrease in hirsutism, acne, and seborrhea scores after 12 months compared with placebo without differences among dose levels. Similar related side effects were observed with placebo and 125 mg flutamide (12.5%), and slightly higher with 250 mg (17.3%) and 375 mg (21.2%). No statistically significant differences were observed either among doses or compared with placebo. CONCLUSIONS Flutamide at 125 mg daily during 12 months was the minimum effective dose to diminish hirsutism in patients with polycystic ovary syndrome or with idiopathic hirsutism.