325 resultados para ACUPUNTURA AURICULAR
Resumo:
PURPOSE: A homozygous mutation in the H6 family homeobox 1 (HMX1) gene is responsible for a new oculoauricular defect leading to eye and auricular developmental abnormalities as well as early retinal degeneration (MIM 612109). However, the HMX1 pathway remains poorly understood, and in the first approach to better understand the pathway's function, we sought to identify the target genes. METHODS: We developed a predictive promoter model (PPM) approach using a comparative transcriptomic analysis in the retina at P15 of a mouse model lacking functional Hmx1 (dmbo mouse) and its respective wild-type. This PPM was based on the hypothesis that HMX1 binding site (HMX1-BS) clusters should be more represented in promoters of HMX1 target genes. The most differentially expressed genes in the microarray experiment that contained HMX1-BS clusters were used to generate the PPM, which was then statistically validated. Finally, we developed two genome-wide target prediction methods: one that focused on conserving PPM features in human and mouse and one that was based on the co-occurrence of HMX1-BS pairs fitting the PPM, in human or in mouse, independently. RESULTS: The PPM construction revealed that sarcoglycan, gamma (35kDa dystrophin-associated glycoprotein) (Sgcg), teashirt zinc finger homeobox 2 (Tshz2), and solute carrier family 6 (neurotransmitter transporter, glycine) (Slc6a9) genes represented Hmx1 targets in the mouse retina at P15. Moreover, the genome-wide target prediction revealed that mouse genes belonging to the retinal axon guidance pathway were targeted by Hmx1. Expression of these three genes was experimentally validated using a quantitative reverse transcription PCR approach. The inhibitory activity of Hmx1 on Sgcg, as well as protein tyrosine phosphatase, receptor type, O (Ptpro) and Sema3f, two targets identified by the PPM, were validated with luciferase assay. CONCLUSIONS: Gene expression analysis between wild-type and dmbo mice allowed us to develop a PPM that identified the first target genes of Hmx1.
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Cerebral, ocular, dental, auricular, skeletal anomalies (CODAS) syndrome (MIM 600373) was first described and named by Shehib et al, in 1991 in a single patient. The anomalies referred to in the acronym are as follows: cerebral-developmental delay, ocular-cataracts, dental-aberrant cusp morphology and delayed eruption, auricular-malformations of the external ear, and skeletal-spondyloepiphyseal dysplasia. This distinctive constellation of anatomical findings should allow easy recognition but despite this only four apparently sporadic patients have been reported in the last 20 years indicating that the full phenotype is indeed very rare with perhaps milder or a typical presentations that are allelic but without sufficient phenotypic resemblance to permit clinical diagnosis. We performed exome sequencing in three patients (an isolated case and a brother and sister sib pair) with classical features of CODAS. Sanger sequencing was used to confirm results as well as for mutation discovery in a further four unrelated patients ascertained via their skeletal features. Compound heterozygous or homozygous mutations in LONP1 were found in all (8 separate mutations; 6 missense, 1 nonsense, 1 small in-frame deletion) thus establishing the genetic basis of CODAS and the pattern of inheritance (autosomal recessive). LONP1 encodes an enzyme of bacterial ancestry that participates in protein turnover within the mitochondrial matrix. The mutations cluster at the ATP-binding and proteolytic domains of the enzyme. Biallelic inheritance and clustering of mutations confirm dysfunction of LONP1 activity as the molecular basis of CODAS but the pathogenesis remains to be explored.
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Introducción: La incidencia de la presentación fetal podálica en España es del 3,8%. La moxibustión es parte integral de la milenaria medicina tradicional china. La técnica consiste en la colocación de un palillo incandescente de Artemisia vulgaris a unos pocos centímetros del punto de acupuntura Zhiyin (punto 67 del meridiano de vejiga, ubicado en la base externa de la uña del quinto dedo del pie). Los objetivos son: 1. Conocer el porcentaje de fetos que han rotado a cefálica mediante la moxibustión en gestantes que presenten una malposición fetal a partir de las 32 semanas de embarazo; 2. Identificar las complicaciones materno-fetales en la aplicación de la técnica. Sujetos: Se estudiaron 18 gestantes de más de 32 semanas de embarazo. Material y métodos: Mediante un estudio descriptivo de intervención, analizamos el porcentaje de fetos que rotaron a presentación cefálica. Resultados: Quince gestantes (83,9%) realizaron el tratamiento adecuadamente y las 3 restantes (16,7%) lo realizaron de manera ocasional y terminaron con una cesárea electiva por nalgas. Conclusiones: Parece razonable concluir que el cumplimiento del tratamiento influye en el tipo de parto (χ2= 12,600; gl= 1; p= 0,000), aunque no modifica el Apgar del recién nacido. Esta técnica se presenta como una alternativa económica, segura, sencilla y práctica para la versión fetal de la presentación podálica.
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We and others have reported mutations in LONP1, a gene coding for a mitochondrial chaperone and protease, as the cause of the human CODAS (cerebral, ocular, dental, auricular and skeletal) syndrome (MIM 600373). Here, we delineate a similar but distinct condition that shares the epiphyseal, vertebral and ocular changes of CODAS but also included severe microtia, nasal hypoplasia, and other malformations, and for which we propose the name of EVEN-PLUS syndrome for epiphyseal, vertebral, ear, nose, plus associated findings. In three individuals from two families, no mutation in LONP1 was found; instead, we found biallelic mutations in HSPA9, the gene that codes for mHSP70/mortalin, another highly conserved mitochondrial chaperone protein essential in mitochondrial protein import, folding, and degradation. The functional relationship between LONP1 and HSPA9 in mitochondrial protein chaperoning and the overlapping phenotypes of CODAS and EVEN-PLUS delineate a family of "mitochondrial chaperonopathies" and point to an unexplored role of mitochondrial chaperones in human embryonic morphogenesis.
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Este trabalho avaliou o conhecimento e aceitação das Práticas Não-Convencionais em Saúde (PNCS) por estudantes do curso de Medicina da Universidade do Sul de Santa Catarina (Unisul). A pesquisa realizada foi do tipo descritiva de campo, aplicada na forma direta extensiva por meio de questionários. As perguntas avaliaram o conhecimento e o interesse a respeito de PNCS. Os entrevistados (n = 197) afirmaram conhecer a maioria das PNCS apresentadas no estudo, destacando-se ioga (96,6%), homeopatia (92,9%), chás caseiros (91,9%), acupuntura e orações (88,8%), além de benzedeiras (83,2%), com porcentagem superior a 80%. Ainda que estas práticas não façam parte do currículo atual deste curso, mais de 50% dos alunos afirmaram ter interesse em aprender sobre 10 das 13 PNCS apresentadas neste estudo. Para PNCS como ioga, acupuntura, fitoterapia e orações, mais de 50% dos alunos afirmaram que indicariam ou apoiariam o uso delas por seus pacientes. Concluiu-se que há interesse dos acadêmicos em práticas não-convencionais, bem como evidências da necessidade de inclusão de disciplinas curriculares que abordem as PNCS nos cursos de graduação em Medicina.
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O mercado consumidor, atualmente, exige aumento gradativo do controle da qualidade dos produtos. Os métodos manuais de controle existentes, aplicáveis à produção animal, começam a se mostrar ineficientes para garantir percentual crescente dessa qualidade, pois essa garantia somente pode ser efetiva se houver rastreamento confiável do animal, desde o seu nascimento até o abate. A identificação individual apresenta grande importância nesse enfoque, pois possibilita a coleta de informações inerentes ao animal. A rastreabilidade eletrônica utiliza dispositivo eletrônico, que emite um sinal ativado por um leitor fixo, colocado onde for necessário registrar um determinado evento, ou um leitor manual que permite maior independência do operador. Sabendo-se da importância da identificação eletrônica como ferramenta para a rastreabilidade dos animais produzidos comercialmente, teve-se o objetivo de estudar o uso do identificador eletrônico (transponder), de forma a garantir tanto a leitura manual do indivíduo, como a leitura com antena fixa. Foram implantados nos seguintes locais: 1) fronte; 2) lóbulo externo; 3) parte posterior da base auricular, e 4) dentro de um brinco e implantado no lóbulo externo da orelha. Foram analisados os fatores seqüela e migração, posterior ao implante, assim como a eficiência de leitura na antena tanto fixa como manual. O melhor local de implante foi a parte posterior da base auricular.
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A administração oral e a aspersão com amitraz reproduziram experimentalmente em 17eqüinos e um asinino um quadro de intoxicação muito similar a outro que vinha ocorrendo em cavalos no Estado do Rio de Janeiro. O início dos sintomas após a administração oral variou entre 15min. e 2h05min., na aplicação por aspersão variou entre 6h28min. e 8h38min. A evolução nos casos de administração oral foi de 4 a 9 dias, nos de aspersão de 5 a 6 dias. Somente morreram animais que receberam a administração oral. Um animal aspergido com o amitraz foi sacrificado. Por via oral foram usadas dosagens de 5,5 mg/kg (uma administração), 5,8 mg/kg (duas administrações) e num terceiro animal, doses que variaram entre 7,2 e 36,4 mg/kg (cinco administrações). Nas aplicações por aspersão, a intoxicação foi reproduzida com soluções nas concentrações de 0,1 e 0,2%. Com relação ao sistema nervoso, os principais sinais observados foram apatia, sonolência, ptoses palpebral e auricular, dificuldade de apreensão, mastigação e deglutição do alimento, arrastar das pinças dos cascos no solo, exposição do pênis, sensibilidade cutânea diminuída/ausente, instabilidade em estação, abdução dos membros, cabeça baixa, incoordenação, bocejos, flacidez labial, exposição da língua, cruzamento dos membros ao caminhar, resposta postural diminuída após cruzar e abduzir os membros, reflexos do lábio superior, palatal, lingual, de deglutição e flexor diminuídos/ausentes, reflexos auricular, palpebral e de ameaça diminuídos e resposta ambulatória diminuída ao teste de girar em círculo de pequeno raio. No que se refere ao sistema digestivo, foram evidenciados, principalmente, hipomotilidade/atonia intestinal, edema dos lábios, distensão abdominal, deitar e levantar com freqüência, rolar no solo, olhar para o flanco, gemer e impactação do intestino grosso. Observaram-se ainda taquicardia, aumento do tempo de preenchimento capilar e mucosas congestas, estridor, taquipnéia, dispnéia, secreção nasal, bradipnéia e respiração abdominal. Todos os três casos naturais ocorreram após aspersão do amitraz. Os primeiros sintomas foram observados 2 e 3 dias após o banho. A evolução foi de 6, 7 e 17 dias. Um animal manifestou a maioria dos sinais referentes ao sistema nervoso observados nos experimentos, com exceção dos sinais de cruzamento dos membros ao caminhar, bocejos, lábios flácidos e exposição do pênis. Outro animal, intoxicado espontaneamente, manifestou somente sintomas digestivos como rolar, ''patear'', hipomotilidade/atonia intestinal e impactação do intestino grosso. Um terceiro animal, inicialmente manifestou sintomas digestivos caracterizados por patear, rolar, atonia intestinal e impactação do intestino grosso, com conseqüente desenvolvimento de laminite; na fase final exibiu acentuada sintomatologia nervosa mostrando compressão da cabeça contra obstáculos, incoordenação motora com cruzamento dos membros ao caminhar e relutância em se movimentar. Baseados no quadro clínico observado, são sugeridos possíveis locais de lesão no sistema nervoso.
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Mediante a revisão dos arquivos das fichas de necropsia do Laboratório de Patologia Animal, Universidade Federal do Mato Grosso do Sul, foram estudados a epidemiologia, o quadro clínico e a patologia de 29 surtos de intoxicação por Brachiaria spp., ocorridos em bovinos de corte, no Mato Grosso do Sul, de março de 1996 a novembro de 2009. Os surtos ocorreram em todas as épocas do ano, tanto na seca quanto na chuva. Em 24 dos 29 surtos o principal sinal clínico foi a fotossensibilização e em cinco o principal sinal foi o emagrecimento progressivo. Dos 24 surtos de fotossensibilização, 11 ocorreram em pastagens de B. decumbens, dois em pastagens mistas de B. decumbens e B. brizantha, um em B. brizantha e em 10 surtos não foi informada a espécie de Brachiaria envolvida. A morbidade variou de 0,2% a 50% e a letalidade de 44,4% a 100%. Nos casos de fotossensibilização o edema de barbela foi o sinal clínico mais encontrado em bovinos, seguido de dermatite com pele espessada no flanco e períneo, retração cicatricial auricular, icterícia, corrimento ocular. crostas auriculares e oculares, e ulcerações na parte ventral da língua. Em dois surtos foram observados sinais nervosos e em um, diarréia. Nas necropsias o fígado estava aumentado de tamanho, amarelado, com padrão lobular aumentado e, ocasionalmente, com áreas esbranquiçadas e deprimidas. Os rins estavam acastanhados e a urina escura. No exame histológico do fígado encontrou-se tumefação e vacuolização de hepatócitos, proliferação de células epiteliais dos ductos biliares, retenção biliar, fibroplasia periportal discreta ou moderada e infiltrado mononuclear periportal. Todos os casos de fotossensibilização apresentaram macrófagos espumosos no parênquima hepático e em 21 foram observados cristais birrefringentes nos ductos biliares. Cinco surtos com emagrecimento progressivo dos bovinos afetados foram diagnosticados em pastagens de B. decumbens. A principal lesão macroscópica foi o fígado aumentado de volume e amarelado. No estudo histológico, as lesões foram semelhantes às observadas nos casos de fotossensibilização, sendo que cristais refringentes nos ductos biliares foram observados em três animais. Conclui-se que B. decumbens é mais tóxica que B. brizantha e que a intoxicação ocorre, principalmente, em bovinos jovens nas diferentes épocas do ano. No entanto, pesquisas são necessárias para determinar as variações no conteúdo de saponinas litogênicas em Brachiaria spp. e as diferenças de resistência/susceptibilidade à intoxicação de bovinos de diferentes idades e raças em diferentes regiões.
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A acupuntura, é uma terapia que cada vez mais adquire uma credibilidade no mundo ocidental, a sua indicação pode ser para pacientes anêmicos e imunossuprimidos, e outras afecções. O experimento foi realizado com oito cães adultos, sendo 4 fêmeas e 4 machos. O estudo consistiu em análise das concentrações das células vermelhas e brancas avaliado em 4 tratamentos: controle (T0), acupuntura (T1), eletroacupuntura unilateral (T2) e eletroacupuntura bilateral (T3). Os acupontos utilizados foram intestino grosso 4, intestino grosso 11 e estômago 36. Todos os animais passaram por todos os tratamentos com um intervalo de 7 dias para cada tratamento. Os hemogramas séricos foram verificados 20 minutos antes do início do tratamento (M0), logo após o tratamento (M1), e 60 minutos (M2) e 120 minutos (M3) após o tratamento. O resultado da série vermelha não foi significativo, mas notou-se somente uma diminuição significativa da concentração média corpuscular (CHCM) (p<0,05) no tratamento T1 no M1 em comparação aos outros tratamentos; notou-se também uma redução significativa (p<0,05) na concentração plaquetária de T1, T2 e T3 em comparação ao grupo controle. A eletroacupuntura pode levar a uma trombocitopenia, quando estimulado estes pontos, provavelmente por um estímulo parassimpaticomimético.
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Descrevem-se os quadros clínico-patológicos e laboratoriais de equinos inoculados experimentalmente com a peçonha de Caudisona durissa terrificus (Crotalus durissus terrificus na antiga nomenclatura), com a finalidade de fornecer subsídios que favoreçam a compreensão desse tipo de acidente ofídico em equinos. O veneno liofilizado foi diluído em 1ml de solução salina a 0,9% e inoculado por via subcutânea em cinco equinos, nas doses de 0,12mg/kg (um animal), 0,066mg/kg (dois animais) e 0,03mg/kg (dois animais). O veneno causou a morte do equino que recebeu a dose de 0,12mg/kg e de um dos dois que receberam a dose de 0,066mg/kg, com evolução de 27h27min e 52h29min, respectivamente. O segundo animal que recebeu a dose de 0,066mg/kg também adoeceu, mas recuperou-se após 12 dias da inoculação. A dose de 0,03mg/kg determinou quadros não fatais do envenenamento, com período de evolução que variou entre 6 e 10 dias. O quadro clínico caracterizou-se por considerável aumento de volume no local de inoculação (escápula) que se estendeu por todo o membro, apatia e cabeça baixa, alterações locomotoras evidenciadas pelo arrastar das pinças no solo, decúbito e dificuldade para levantar, redução dos reflexos auricular, palatal, do lábio superior e de ameaça, e aumento das frequências cardíaca e respiratória. Os exames laboratoriais revelaram leucocitose por neutrofilia e linfocitose em apenas dois animais. Houve aumento das enzimas creatina quinase (CK), dehidrogenase láctica (DHL) e da ureia, e também redução nos níveis séricos de cálcio, fósforo e magnésio. O tempo de tromboplastina parcial ativada (TTPA) aumentou nos equinos que morreram. Os achados de necropsia foram edema do tecido subcutâneo em todo o membro em que foi aplicado o veneno, sufusões no epicárdio dos ventrículos cardíacos esquerdo e direito, e bexiga com áreas hemorrágicas em grande parte da mucosa. Ao exame histopatológico observaram-se fígado com moderada vacuolização difusa, afetando mais a zona intermediária do lóbulo hepático, leve dilatação dos sinusoides hepáticos em algumas áreas e rim com leve dilatação dos túbulos uriníferos, principalmente no córtex.
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Nove casos de encefalomielite equina foram estudados na Ilha de Marajó, estado do Pará, Brasil. Os equinos apresentavam dificuldade em se manter em estação, andavam em círculo, tinham acentuada depressão, pálpebras cerradas, paralisia da língua, tremores musculares, bruxismo, anorexia e desidratação. Alguns apresentavam diminuição dos reflexos auricular, palpebral, de ameaça, diminuição do tônus da língua e taquicardia. Posição de auto-auscultação foi observada com frequência. Os animais muitas vezes eram encontrados apoiados em troncos e cercas para se manterem em estação. À necropsia verificou-se hemorragia das leptomeninges e da medula, alguns apresentaram ainda aderência das leptomeninges. À histopatologia verificou-se encefalite difusa que afetava principalmente a substância cinzenta, com meningite e coroidite. Foi observada perivasculite mononuclear. Em dois equinos identificou-se o vírus da encefalomielite equina Leste pela reação de Semi-Nested transcrição reversa de polimerase em cadeia (Semi-Nested RT-PCR).
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O presente trabalho relata um surto de intoxicação por sal em ovinos no Brasil, em uma propriedade no estado do Pará. De um total de 545 ovinos, oito animais adoeceram (1,46%) e quatro destes morreram (50%). A avaliação das instalações e do manejo indicaram como fatores predisponentes a ingestão excessiva de mistura mineral e a restrição hídrica. Os principais sinais clínicos foram decúbito, diminuição ou ausência da sensibilidade cutânea, ausência dos reflexos de ameaça, palpebral e auricular, midríase, nistagmo, opistótono, espasticidade de membros, sonolência e estupor. Havia ainda, timpanismo, diarreia, taquipneia, taquicardia, desidratação e poliúria. A evolução do quadro clínico nos animais que morreram variou de duas horas e meia a 48 horas. As médias das concentrações séricas de sódio e de potássio de 31 ovinos do mesmo lote afetado pela intoxicação, em amostras colhidas durante o surto, revelaram hipernatremia (190mEq/l) e hipercalemia (8,2mEq/l). À necropsia, observou-se em um animal, achatamento das circunvoluções cerebrais. Microscopicamente, neste animal, evidenciou-se vacuolização moderada do neurópilo, particularmente nas lâminas intermediárias do córtex cerebral, com aumento dos espaços perineural e perivascular. Nessas áreas foram observados ainda, acentuada tumefação e edema dos astrócitos e necrose neuronal aguda. A dosagem de sódio no encéfalo de um ovino, revelou-se elevada com valor de 3.513ppm. O diagnóstico foi realizado com base na epidemiologia, nos sinais clínicos, nas lesões macro e microscópicas e nas dosagens de sódio no soro e no encéfalo dos ovinos.
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O objetivo deste trabalho foi descrever a morfologia das glândulas salivares de Glironia venusta. Foi utilizado um exemplar coletado no resgate de fauna da Usina Hidroeletrica Teles Pires. Este foi fixado com solução de formaldeído a 10%. Para a análise macroscópica, as glândulas foram dissecadas e fotografadas in situ e para a microscopia foram retirados fragmentos das glândulas. Estes foram desidratados em concentrações crescentes de álcool, diafanizados em xilol, inclusos em parafina e corados com HE. G. venusta apresentou as glândulas mandibulares, parótidas, sublinguais, labiais e zigomáticas. As mandibulares se mostraram como estruturas alongadas, constituídas por lobos não septados e localizadas na porção anterior da região cervical. De formato triangular, a parótida estava localizada na depressão do masseter, ventral à cartilagem auricular. As sublinguais encontravam-se ventrais ao ramo da mandíbula, caudais ao digástrico. Foi observado na porção dorsoposterior à comissura labial, dorsal ao músculo orbicular da boca, as glândulas labiais, que apresentaram formato de "U". Já as glândulas zigomáticas acompanhavam a forma da porção anterior do arco zigomático, na margem infraorbital. As glândulas mandibulares e sublinguais apresentaram ácinos do tipo mucosos, com alguns ácinos serosos. A parótida era constituída por ácinos puramente serosos. Na glândula labial foi observado ácinos do tipo mistos ou seromucosos. Para a glândula zigomática não foi possível a realização da análise microscópica devido problemas de procedimento histológico. As características das glândulas salivares observadas em G. venusta se assemelham a de outros mamíferos onívoros, entretanto, apresentaram pequenas diferenças no que se refere à sua localização e forma.
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Chagas' myocardiopathy, caused by the intracellular protozoan Trypanosoma cruzi, is characterized by microvascular alterations, heart failure and arrhythmias. Ischemia and arrythmogenesis have been attributed to proteins shed by the parasite, although this has not been fully demonstrated. The aim of the present investigation was to study the effect of substances shed by T. cruzi on ischemia/reperfusion-induced arrhythmias. We performed a triple ischemia-reperfusion (I/R) protocol whereby the isolated beating rat hearts were perfused with either Vero-control or Vero T. cruzi-infected conditioned medium during the different stages of ischemia and subsequently reperfused with Tyrode's solution. ECG and heart rate were recorded during the entire experiment. We observed that triple I/R-induced bradycardia was associated with the generation of auricular-ventricular blockade during ischemia and non-sustained nodal and ventricular tachycardia during reperfusion. Interestingly, perfusion with Vero-infected medium produced a delay in the reperfusion-induced recovery of heart rate, increased the frequency of tachycardic events and induced ventricular fibrillation. These results suggest that the presence of parasite-shed substances in conditioned media enhances the arrhythmogenic effects that occur during the I/R protocol.
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Le syndrome d’embolie de liquide amniotique (SELA) est une complication rare et souvent catastrophique de l’accouchement chez la femme caractérisée classiquement par une hypotension sévère, un arrêt cardiorespiratoire et une coagulation intra-vasculaire disséminée. Malheureusement, sa physiopathologie est encore mal connue. Le rôle des kinines n’a notamment pas été étudié. L’objectif de notre projet était de développer un modèle animal de SELA et d’étudier le rôle éventuel des kinines dans ce syndrome. Douze lapines en fin de gestation ont été incluses dans l’étude. Pour chacune d’entre-elles, le liquide amniotique était aspiré de chaque sac amniotique après une laparotomie. Six lapines recevaient un bolus de liquide amniotique injecté via la veine auriculaire alors que les six autres recevaient un bolus de saline. Parallèlement, les effets in vitro de liquide amniotique sur la coagulation étaient évalués par thrombelastographie (TEG) et comparés aux effets de la saline. L’injection de liquide amniotique n’a pas permis de reproduire les signes cliniques de SELA, n’a pas entrainé la génération de bradykinine, et n’a pas eu d’effet sur le temps de prothrombine, le temps de thromboplastine partielle activée, et l’activité du facteur VIII de. Une thrombocytopénie sévère et transitoire a cependant été notée 5 minutes après l’injection de liquide amniotique. De plus, en additionnant in vitro de liquide amniotique au sang on a observé un tracé de TEG hypercoagulable comparé à celui obtenu avec la saline. Le modèle n’ayant pas pu reproduire le SELA, le rôle des kinines dans ce syndrome reste à déterminer.