991 resultados para 33-KDA CHITINASE
Resumo:
Carcinomas de células escamosas vulvares (CCEVs) em bovinos foram estudados retrospectivamente quanto à prevalência, epidemiologia, quadro clinicopatológico e aspectos imuno-histoquímicos. O grau de pigmentação da pele vulvar foi também avaliado. Nos 48 anos analisados retrospectivamente, foram computados materiais de necropsias e biópsias de 7.483 bovinos recebidos no Laboratório de Patologia Veterinária da UFSM. Desses, em 664 (8,87%) casos de neoplasmas foram identificados, sendo 33 (4,97%) casos de CCEVs. Dezenove eram vacas da raça Holandesa, três da Charolesa, uma era Jersey e 10 eram sem raça definida. A principal alteração macroscópica foi aumento de volume vulvar, sangrante e com miíase concomitante. As massas tumorais eram firmes, ulceradas e com áreas amarelas. Foi possível reavaliar microscopicamente 30 dos 33 casos. Desses, oito eram CCEVs bem diferenciados, 17 eram moderadamente diferenciados e cinco eram pobremente diferenciados. A avaliação de lesões intraepiteliais escamosas (LIEs) foi realizada em tecidos de 21 casos que tinham epitélio de revestimento. Hiperplasia epitelial foi observada em 10 casos; displasia leve em dois, moderada em um e acentuada em cinco casos; em três casos não havia LIEs. A técnica de Fontana-Masson para melanina foi realizada em 21 casos. Desses, em 17 a pigmentação do epitélio da epiderme vulvar era ausente, em dois era leve e em outros dois era moderada. Independentemente do grau de diferenciação dos CCEVs, houve imunomarcação acentuada da maioria dos ceratinócitos neoplásicos para pancitoceratina bovina pela técnica de imuno-histoquímica (IHQ). Papilomavírus bovino não foi detectado pela IHQ neste estudo.
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This article describes the expression of a truncated form of bovine herpesvirus 1 (BoHV-1) glycoprotein E (gE) for use as immunodiagnostic reagent. A 651 nucleotide fragment corresponding to the amino-terminal third (217 amino acids) of BoHV-1 gE - that shares a high identity with the homologous BoHV-5 counterpart - was cloned as a 6×His-tag fusion protein in an Escherichia coli expression vector. A soluble protein of approximately 25 kDa purified from lysates of transformed E. coli was recognized in Western blot (WB) by anti-6xHis-tag and anti-BoHV-1 gE monoclonal antibodies. In addition, the recombinant protein was specifically recognized in WB by antibodies present in the sera of cattle seropositive to BoHV-1 and BoHV-5. An indirect ELISA using the expressed protein as coating antigen performed comparably to a commercial anti-gE ELISA and was able to differentiate serologically calves vaccinated with a gE-deleted BoHV-5 strain from calves infected with BoHV-1. Thus, the truncated gE may be useful for serological tests designed to differentiate BoHV-1/BoHV-5 infected animals from those vaccinated with gE-negative marker vaccines.
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Para avaliar as proteínas do soro lácteo durante a lactação, o soro obtido a partir de 48 amostras de leite coletadas de 12 vacas da raça Jersey antes da ordenha foi estudado. Os animais foram distribuídos em três grupos: terço inicial (30-120 dias de lactação), terço médio (121-210 dias de lactação) e terço final da lactação (mais de 211 dias de lactação). O proteinograma consistiu da concentração de proteína total do soro lácteo, determinado pelo método de biureto e da eletroforese em gel de poliacrilamida (SDS-PAGE). A diminuição gradual e significativa de algumas frações do soro de leite foi observada durante a lactação, albumina, lactoferrina, imunoglobulinas, β-lactoglobulina e α-lactoalbumina. Os valores de normalidade obtidos para as proteínas do soro do leite de vacas Jersey foram: proteína total do soro de leite 569,0-713,0mg/dL, lactoferrina 36,0-49,0mg/dL, albumina 24,0-34.0mg/dL, cadeia pesada de imunoglobulina 38,0-51,0 mg/dL; cadeia leve de imunoglobulina 59,0-95,0mg/dL, β-lactoglobulina 207,0-256,0mg/dL, α-lactoalbumina 117,0-157,0mg/dL, proteína com 226 KDa 5,80-12.0mg/dL, e proteína com 118 kDa 2,30-6.80mg/dL.
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Na América do Sul, alguns canídeos silvestres são considerados reservatórios naturais da Leishmania chagasi. A resposta imunológica desses animais à Leishmania é pouco conhecida, havendo a necessidade de métodos diagnósticos adequados para esse fim. No presente estudo, é descrita a padronização do ensaio imunoenzimático indireto (ELISA) para o diagnóstico sorológico de leishmaniose visceral em canídeos silvestres brasileiros. Foram estudadas amostras de soro e plasma de 12 canídeos cativos: sete lobos-guará (Chrysocyon brachyurus), três raposinhas (Lycalopex vetulus) e dois cachorros-do-mato (Cerdocyon thous). As amostras de um C. brachyurus e uma L. vetulus, cativos em área endêmica para LV, que apresentavam doença clínica e positividade em testes de Imunofluorescência Indireta e Reação em Cadeia de Polimerase, foram utilizadas como controles positivos. Foram comparados os conjugados anti-IgG de cão e proteína A, ambos ligados a peroxidase, cujos testes detectaram quatro (04/12) e três (03/12) C. brachyurus soropositivos para anticorpos anti-Leishmania sp., respectivamente. As médias das densidades ópticas (DOs) das amostras negativas foram nitidamente mais baixas do que as médias das DOs dos positivos tanto no ELISA com anti-IgG de cão (4,8 vezes) como com proteína A (15,5 vezes). Os soros de três C. brachyurus positivos no ELISA indireto foram avaliados por Western blotting e identificaram 22 bandas, sendo imunodominantes as de peso molecular de 19, 22, 24, 45 e 66 kDa. Os testes ELISA com a proteína A e o conjugado anti-IgG de cão apresentaram respectivamente concordância excelente (Kappa = 1; p<0,001) e moderada (Kappa = 0,8; p<0,0015), com o Western blotting. Ambos foram, portanto, considerados adequados a avaliações de triagem de animais cuja resposta humoral de anticorpos indica contato com o parasito, úteis para subsidiar estudos para adequação de metodologias específicas para os canídeos silvestres.
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Foram estudados 33 surtos de pneumonia em bovinos jovens na área de influência do Laboratório Regional de Diagnóstico (LRD) da Faculdade de Veterinária da Universidade Federal de Pelotas (UFPel) entre os anos de 2000 e 2011. Foram diagnosticados 18 surtos de pneumonia (54,54%) em bovinos de raças leiteiras, Holandês ou Jersey e 13 surtos (39,39%) em gado de corte ou cruzas de gado de corte. A morbidade variou entre 0,06%-100% e a mortalidade foi de 0,06%-34,6%. A doença ocorreu igualmente em todas as estações do ano e foi mais frequente em bezerros de 1-3 meses totalizando 13 surtos. Sete surtos ocorreram em bovinos entre 4-6 meses, sete entre 7-12 meses e seis surtos ocorreram em bezerros de 1-29 dias. Pneumonia enzoótica pela infecção pelo vírus sincicial respiratório bovino (BRSV) com lesões histológicas de broncopneumonia, pneumonia intersticial e presença de células sinciciais foi mais frequente em bovinos de raças de corte com dez surtos (58,8%); seis surtos dessa enfermidade ocorreram em raças de leite (35,2%). O diagnóstico foi confirmado por imuno-histoquímica em sete casos. Os sinais clínicos da maioria dos casos de pneumonia observados caracterizaram-se por dispneia, emagrecimento, apatia, tremores, bruxismo, desidratação, respiração ruidosa, tosse, corrimento nasal seroso ou mucopurulento, decúbito e morte. As lesões macroscópicas caracterizaram-se por presença de áreas de consolidação vermelho-escuras, edema e enfisema nas regiões crânio-ventrais dos lobos pulmonares cardíaco e apical ou pneumonia intersticial com distribuição difusa, edema e enfisema. Histologicamente, as lesões pulmonares eram variáveis. Broncopneumonia necrossupurativa difusa acentuada com hiperplasia de pneumócitos tipo II e edema intersticial e alveolar foi observada em 15 casos. Os resultados deste trabalho demonstram que as pneumonias são importantes causas de perdas econômicas em bovinos jovens na região de influência do LRD. Deve ser destacado que a pneumonia enzoótica devido a infecção pelo BRSV é importante tanto em bovinos de corte como de leite independente da forma de criação.
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O hiperadrenocorticismo é uma das endocrinopatias mais comuns em cães, sendo caracterizado pela exposição excessiva de glicocorticóides secretados pelas adrenais. A hipercortisolemia crônica pode promover várias complicações, incluindo hipertensão sistêmica e glomerulonefrite. A glomerulonefrite pode desencadear variáveis graus de proteinúria e uma tendência de evolução para doença renal crônica. A perda de proteínas na urina, principalmente da albumina, é uma característica das doenças glomerulares e a determinação de variáveis laboratoriais, como a razão proteína:creatinina urinária (RPC), albuminúria (teste de ELISA) e eletroforese das proteínas urinárias, são recomendadas para a elucidação do diagnóstico. Assim, o objetivo do estudo é avaliar a relação entre proteinúria e hipertensão arterial sistêmica em cães com hiperadrenocorticismo e verificar, pela avaliação da albuminúria e do peso molecular das proteínas urinárias, o segmento do néfron que foi comprometido ou lesado. Foram avaliados 30 cães com diagnóstico de hiperadrenocorticismo, subdivididos em 13 cães com hipertensão arterial sistêmica (grupo I) e 17 cães normotensos (grupo II). Foram determinados a RPC; a albuminúria pela avaliação da albumina normalizada e razão albumina:creatinina urinária (RAC) e a eletroforese de proteínas pela técnica em gel de poliacrilamida, contendo dodecil sulfato de sódio (SDS-PAGE). Os resultados foram comparados com os dados obtidos de 30 cães clinicamente saudáveis. Foi constatado que não houve influência da hipertensão arterial sistêmica nos cães com hiperadrenocorticismo em relação à quantificação da albuminúria, determinada pelo método ELISA, e nem na qualidade e quantidade das bandas de proteínas de baixo (<60 kDa) e de alto peso molecular (>60 kDa). No entanto foi determinado que cães com hiperadrenocorticismo podem desenvolver lesões glomerulares e tubulares, caracterizadas pela presença de albuminúria e de proteínas de alto e de baixo pesos moleculares, independentemente da presença de hipertensão arterial sistêmica. Conclui-se que a avaliação quantitativa (RPC e RAC) e qualitativa (SDS-PAGE) das proteínas urinárias traz informações adicionais que indicam os possíveis segmentos comprometidos dos néfrons que causaram as perdas de proteínas na urina.
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Soitinnus: cembalo.
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Thyroid hormone (T3) is essential to normal brain development. Previously, we have shown that T3 induces cerebellar astrocyte proliferation. This effect is accompanied by alteration in glial fibrillary acidic protein (GFAP) and fibronectin organization. In the present study, we report that the C6 glioma cell line, which expresses GFAP and is classified as an undifferentiated astrocytic cell type, is a target for T3 action. The C6 monolayers were treated with 50 nM T3 for 3 days, after which the cells were maintained for 2 days without medium changes. In C6 cells, T3 induced the expression of proteins of 107, 73 and 62 kDa. The hormone also up-regulated protein bands of 100 (+50%), 37 (+50%) and 25.5 kDa (+50%) and down-regulated proteins of 94 (-100%), 86.5 (-100%), 68 (-100%), 60 (-100%), 54 (-33%), 51 (-33%) and 43.5 kDa (-33%). We suggest, on the basis of molecular mass, that the 54-, 51- and 43.5-kDa proteins could be the cytoskeletal proteins vimentin, GFAP and actin, respectively. The down-regulation of these proteins may be involved in the effects of thyroid hormone on C6 differentiation.
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Penetration of Trypanosoma cruzi into mammalian cells depends on the activation of the parasite's protein tyrosine kinase and on the increase in cytosolic Ca2+ concentration. We used metacyclic trypomastigotes, the T. cruzi developmental forms that initiate infection in mammalian hosts, to investigate the association of these two events and to identify the various components of the parasite signal transduction pathway involved in host cell invasion. We have found that i) both the protein tyrosine kinase activation, as measured by phosphorylation of a 175-kDa protein (p175), and Ca2+ mobilization were induced in the metacyclic forms by the HeLa cell extract but not by the extract of T. cruzi-resistant K562 cells; ii) treatment of parasites with the tyrosine kinase inhibitor genistein blocked both p175 phosphorylation and the increase in cytosolic Ca2+ concentration; iii) the recombinant protein J18, which contains the full-length sequence of gp82, a metacyclic stage surface glycoprotein involved in target cell invasion, interfered with tyrosine kinase and Ca2+ responses, whereas the monoclonal antibody 3F6 directed at gp82 induced parasite p175 phosphorylation and Ca2+ mobilization; iv) treatment of metacyclic forms with phospholipase C inhibitor U73122 blocked Ca2+ signaling and impaired the ability of the parasites to enter HeLa cells, and v) drugs such as heparin, a competitive IP3-receptor blocker, caffeine, which affects Ca2+ release from IP3-sensitive stores, in addition to thapsigargin, which depletes intracellular Ca2+ compartments and lithium ion, reduced the parasite infectivity. Taken together, these data suggest that protein tyrosine kinase, phospholipase C and IP3 are involved in the signaling cascade that is initiated on the parasite cell surface by gp82 and leads to Ca2+ mobilization required for target cell invasion.
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The characterization of proteins from Brucella spp, the causative agent of brucellosis, has been the subject of intensive research. We have described an 18-kDa cytoplasmic protein of Brucella abortus and shown the potential usefulness of this protein as an antigen for the serologic diagnosis of brucellosis. The amino acid sequence of the protein showed a low but significant homology with that of lumazine synthases. Lumazine is an intermediate product in bacterial riboflavin biosynthesis. The recombinant form of the 18-kDa protein (expressed in E. coli) folds like the native Brucella protein and has lumazine-synthase enzymatic activity. Three-dimensional analysis by X-ray crystallography of the homolog Bacillus subtilis lumazine synthase has revealed that the enzyme forms an icosahedral capsid. Recombinant lumazine synthase from B. abortus was crystallized, diffracted X rays to 2.7-Å resolution at room temperature, and the structure successfully solved by molecular replacement procedures. The macromolecular assembly of the enzyme differs from that of the enzyme from B. subtilis. The Brucella enzyme remains pentameric (90 kDa) in its crystallographic form. Nonetheless, the active sites of the two enzymes are virtually identical at the structural level, indicating that inhibitors of these enzymes could be viable pharmaceuticals across a broad species range. We describe the structural reasons for the differences in their quaternary arrangement and also discuss the potential use of this protein as a target for the development of acellular vaccines.
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Abnormal production of interferon alpha (IFN-a) has been found in certain autoimmune diseases and can be also observed after prolonged therapy with IFN-a. IFN-a can contribute to the pathogenesis of allograft rejection in bone marrow transplants. Therefore, the development of IFN-a inhibitors as a soluble receptor protein may be valuable for the therapeutic control of these diseases. We have expressed two polypeptides encoding amino acids 93-260 (P1) and 261-410 (P2) of the extracellular domain of subunit 1 of the interferon-a receptor (IFNAR 1-EC) in E. coli. The activities of the recombinant polypeptides and of their respective antibodies were evaluated using antiproliferative and antiviral assays. Expression of P1 and P2 polypeptides was achieved by transformation of cloned plasmid pRSET A into E. coli BL21(DE3)pLysS and by IPTG induction. P1 and P2 were purified by serial sonication steps and by gel filtration chromatography with 8 M urea and refolded by dialysis. Under reducing SDS-PAGE conditions, the molecular weight of P1 and P2 was 22 and 17 kDa, respectively. Polyclonal anti-P1 and anti-P2 antibodies were produced in mice. P1 and P2 and their respective polyclonal antibodies were able to block the antiproliferative activity of 6.25 nM IFN-aB on Daudi cells, but did not block IFN-aB activity at higher concentrations (>6.25 nM). On the other hand, the polypeptides and their respective antibodies did not inhibit the antiviral activity of IFN-aB on Hep 2/c cells challenged with encephalomyocarditis virus.
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We describe here the isolation and characterization of a major albumin from the seeds of Cereus jamacaru (Cactaceae), to which we gave the trivial name of cactin. This protein has a molecular mass of 11.3 kDa and is formed by a light chain (3.67 kDa) and a heavy chain (7.63 kDa). This protein was isolated using a combination of gel filtration chromatography and reverse-phase HPLC. The amino acid composition of cactin was determined and found to resemble that of the 2S seed reserve protein from the Brazil nut, a protein remarkable for its high methionine content. The usefulness of cactin as a molecular marker in the taxonomy of the Cactaceae is discussed.
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A constitutive alkaline phosphatase was purified to apparent homogeneity as determined by polyacrylamide gel electrophoresis from mycelia of the wild strain 74A of the mold Neurospora crassa, after growth on acetate and in the presence of saturating amounts of inorganic phosphate (Pi) for 72 h at 30ºC. The molecular mass was 58 kDa and 56 kDa as determined by exclusion chromatography and SDS-PAGE, respectively. This monomeric enzyme shows an apparent optimum pH ranging from 9.5 to 10.5 and Michaelis kinetics for the hydrolysis of p-nitrophenyl phosphate (the Km and Hill coefficient values were 0.35 mM and 1.01, respectively), alpha-naphthyl phosphate (the Km and Hill coefficient values were 0.44 mM and 0.97, respectively), ß-glycerol phosphate (the Km and Hill coefficient values were 2.46 mM and 1.01, respectively) and L-histidinol phosphate (the Km and Hill coefficient values were 0.47 mM and 0.94, respectively) at pH 8.9. The purified enzyme is activated by Mg2+, Zn2+ and Tris-HCl buffer, and is inhibited by Be2+, histidine and EDTA. Also, 0.3 M Tris-HCl buffer protected the purified enzyme against heat inactivation at 70ºC(half-life of 19.0 min, k = 0.036 min-1) as compared to 0.3 M CHES (half-life of 2.3 min, k = 0.392 min-1) in the same experiment.