Fédéralisme et vote régional

Éditorial du 29 octobre 2015

La contre-culture et le théâtre francophone

Lors d'une des dernières conférences de presse qu'il donnait à titre de premier ministre du Québec le 5 septembre 2012, Jean Charest reconnaissait candidement que ni son gouvernement ni lui n'avaient prévu l'ampleur de la mobilisation étudiante qui a perturbé tout le Québec pendant le « Printemps érable » et qui a joué dans sa défaite aux élections générales du 4 septembre. [...]

O voto e seus enigmas: A dimensão subjetiva das escolhas eleitorais

Ce travail analyse la portée subjective des Choix Électoraux à travers la notion psychanalytique du désarroi humain. Nous avons développé cette recherche ayant pour référence la pensée de Freud et de Lacan et suivant les jalons posés par les penseurs des sciences sociales nous nous sommes rapprochées de la réalité sociale pour y « atteindre sur son horizon la subjectivité de notre époque ». La condition de désarroi fait partie de la structuration du sujet, du fait qu il dépend entièrement de l Autre pour se construire. Cependant l être humain se crée des mécanismes pour se protéger du désarroi absolu, il trouve des arts de vivre qui lui rendent plus facile sa condition d être. Les idéaux, les pactes sociaux ce sont des modalités de sécurité sans lesquelles le sujet fixe ses particularités sans s engager dans le processus civilisatoire. Nous caractérisons la société contemporaine par la chute successive d une série d idéaux qui fait monter de plus en plus le désarroi. Dans l absence d idéaux sociaux et politiques sur lesquels l électeur puisse se repérer, nous remaquons une tendance vers l individualisme et vers l absence d investissements dans des projets colectifs. Cette façon d opérer se dévoile aussi au moment de choisir un candidat, ce qui se base sur la logique du particulier motivée par des perspectives individuelles, sans liens avec la promotion de la vie publique. Notre enquête a été réalisée à Natal durant la campagne électorale de 2002. Notre objectif est de comprendre surtout la logique des choix électoraux de la population de la périphérie, celle qui se trouve devant un double désarroi : celle de sa condition humaine et celle qu advient de la précaire condition de subsistance. Nous soutenons que l idée selon laquelle le candidat, par la position qu il occupe dans la société, détient la fonction d offrir quelques garanties à l électeur et de cette manière il entre dans la série de ce qui peut soulager et promouvoir un certain réconfort aux personnes, même si l on considère le fait que l électeur ne croit plus à ses représentants. Nous sommes partis des questions suivantes: comment identifier la dimension subjective des choix électoraux et de quelle manière celle-ci se manifeste-t-elle de nos jours ? Comment se passe le choix éléctoral de la population qui est à la marge du système? La thèse que nous soutenons est que l état de désarroi est un substrat subjectif qui est la base de tout choix éléctoral mais qui se configure de façon différenciée à partir des références de l électeur, de son contexte historique, des facteurs économiques, etc. Le sujet, face à son désarroi, construit des chemins pour pouvoir soutenir son existence ce que nous appellons ici un Projet Directionnel. Ce facteur directionnel est l un des éléments de motivation des électeurs dans leurs choix électoraux

Eleições, política externa e integração regional

L'article examine le rapport entre les régimes politiques domestiques et l'intégration régionale. L'argument central montre que la thèse selon laquelle une convergence politique plus profonde avec les autres régimes de gauche de la région favoriserait encore plus l'intégration sud-américaine recèle un paradoxe qui n'a pas encore été traité dans les débats. Bien qu'il soit acceptable l'idée qui préconise que des gouvernements de gauche ont tendance à donner leur appui politique au régionalisme sud-américain, il est tout aussi vrai l'idée selon laquelle les régimes présidentiels de gauche sont moins favorables à la transnationalisation des normes et à la cession de souveraineté aux instances transnationales. L'article présente brièvement la révision de la littérature à propos de la relation entre politique interne (régimes politiques et des partis) et production de la politique externe et, au long de ce débat, il analyse le thème des accords commerciaux dans les élections sud-américaines, y compris le cas brésilien.

Somente um deve vencer: as bases de recrutamento dos candidatos à Prefeitura das capitais brasileiras em 2008

Não é segredo para os estudiosos e é reconhecido pelos atores envolvidos no jogo político que o Prefeito desempenha importantes atividades, podendo influenciar o dia-a-dia da população, a relação com outras esferas de governo e as eleições gerais. Tomando como universo empírico os candidatos ao cargo de Prefeito das capitais brasileiras em 2008, procuramos identificar e analisar as bases de recrutamento desses concorrentes ao principal posto político do município. As interpretações correntes na literatura concentram-se sobre os vencedores da disputa eleitoral, deixando de lado os derrotados. O que os vencedores têm que os derrotados não têm? Seria o perfil dos vencedores diferente daquele encontrado no grupo dos derrotados? Com o propósito de oferecer uma contribuição aos estudos das bases de recrutamento dos membros pertencentes às elites locais, o texto está organizado em uma única seção, onde vamos discutir três dimensões: (i) gênero, faixa etária e naturalidade; (ii) nível de instrução, grupo profissional e mandato executivo e (iii) gastos com campanha e tamanho do patrimônio. Essas características podem ajudar a construir um perfil sociopolítico dos membros pertencentes aos grupos dos vencedores e dos derrotados nas eleições municipais de 2008 para o cargo de Prefeito das capitais brasileiras. Além disso, o estudo desses atributos pode indicar quais predominaram na disputa eleitoral, isto é, quais deles podem mostrar as características que circundam o processo seletivo dos integrantes do distinto grupo político.

Haïti: questions relatives au développement a court et a long terme

Inclut la bibliographie

Ascensão e queda do gabinete de 20 de novembro de 1827 (1827-1829)

Pós-graduação em História - FCHS

Discurso, resistência e identidade: o rock brasileiro dos anos 1980

Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)

Discurso político no folheto de cordel: a besta-fera, o padre Cícero e o Juazeiro

Pós-graduação em Linguística e Língua Portuguesa - FCLAR

Somente um deve vencer: as bases de recrutamento dos candidatos à Prefeitura das capitais brasileiras em 2008

Não é segredo para os estudiosos e é reconhecido pelos atores envolvidos no jogo político que o Prefeito desempenha importantes atividades, podendo influenciar o dia-a-dia da população, a relação com outras esferas de governo e as eleições gerais. Tomando como universo empírico os candidatos ao cargo de Prefeito das capitais brasileiras em 2008, procuramos identificar e analisar as bases de recrutamento desses concorrentes ao principal posto político do município. As interpretações correntes na literatura concentram-se sobre os vencedores da disputa eleitoral, deixando de lado os derrotados. O que os vencedores têm que os derrotados não têm? Seria o perfil dos vencedores diferente daquele encontrado no grupo dos derrotados? Com o propósito de oferecer uma contribuição aos estudos das bases de recrutamento dos membros pertencentes às elites locais, o texto está organizado em uma única seção, onde vamos discutir três dimensões: (i) gênero, faixa etária e naturalidade; (ii) nível de instrução, grupo profissional e mandato executivo e (iii) gastos com campanha e tamanho do patrimônio. Essas características podem ajudar a construir um perfil sociopolítico dos membros pertencentes aos grupos dos vencedores e dos derrotados nas eleições municipais de 2008 para o cargo de Prefeito das capitais brasileiras. Além disso, o estudo desses atributos pode indicar quais predominaram na disputa eleitoral, isto é, quais deles podem mostrar as características que circundam o processo seletivo dos integrantes do distinto grupo político.

Party Members as an Electoral Linking Mechanism

While party membership figures are clearly in decline in several Western countries, different interpretations have been offered on the likely consequences of this trend. Some authors stress that members have lost most of their importance for political parties that increasingly rely on professionalized campaign techniques. Other scholars have expressed concern about the decline of party membership. They emphasize the fact that party members continue to function as an important linkage mechanism providing a structural alignment between the party and society (and thus also to potential voters). By means of an election forecasting model for Belgium, we test whether party membership figures still can be related to election results. Results show that party membership has a strong effect on election results, and furthermore, that this relation does not weaken during the period under investigation (1981-2010). The analysis also demonstrates that forecasting models can also be used in a complex multiparty system like Belgium.

Party Members as an Electoral Linking Mechanism

While party membership figures are clearly in decline in several Western countries, different interpretations have been offered on the likely consequences of this trend. Some authors stress that members have lost most of their importance for political parties that increasingly rely on professionalized campaign techniques. Other scholars have expressed concern about the decline of party membership. They emphasize the fact that party members continue to function as an important linkage mechanism providing a structural alignment between the party and society (and thus also to potential voters). By means of an election forecasting model for Belgium, we test whether party membership figures still can be related to election results. Results show that party membership has a strong effect on election results, and furthermore, that this relation does not weaken during the period under investigation (1981-2010). The analysis also demonstrates that forecasting models can also be used in a complex multiparty system like Belgium.

Macroeconomics, economic crisis and electoral outcomes: A national European pool

An abundance of comparative survey research argues the presence of economic voting as an individual force in European elections, thereby refuting a possible ecological fallacy. But the hypothesis of economic voting at the aggregate level, with macroeconomics influencing overall electoral outcomes, seems less sure. Indeed, there might be a micrological fallacy at work, with the supposed individual economic vote effect not adding up to a national electoral effect after all. Certainly that would account for the spotty evidence linking macroeconomics and national election outcomes. We examine the possibility of a micrological fallacy through rigorous analysis of a large time-series cross-sectional dataset of European nations. From these results, it becomes clear that the macroeconomy strongly moves national election outcomes, with hard times punishing governing parties, and good times rewarding them. Further, this economy-election connection appears asymmetric, altering under economic crisis. Indeed, we show that economic crisis, defined as negative growth, has much greater electoral effects than positive economic growth. Hard times clearly make governments more accountable to their electorates.

Punishing Local Incumbents for the Local Economy

After decennia of research on economic voting, it is now established that the state of the economy affects voting behaviour. Nevertheless, this conclusion is the result of a focus on predominantly national-level economies and national-level elections. In this paper, we show that at a local level as well, mechanisms of accountability linked to the economy are at work. The local economic context affected voting behaviour in the 2012 Belgian municipal elections, with a stronger increase of unemployment rates in their municipality significantly decreasing the probability that voters choose an incumbent party. Additionally, we observe that voters are not opportunistically voting for incumbents who lower tax rates. Instead, voters seem to be holding local incumbents accountable for local economic conditions. We hence conclude that voters care about economic outcomes, not about what specific policies are implemented to reach these outcomes.