781 resultados para skull suture
Resumo:
A correção de deformidades esqueléticas da face por meio de um tratamento ortodôntico-cirúrgico tornou-se uma opção segura e previsível. Os movimentos ósseos são milimetricamente calculados e executados cirurgicamente, assim como a oclusão é meticulosamente engrenada através dos movimentos ortodônticos. Os efeitos que os tecidos moles sofrem com as cirurgias ortognáticas são, no entanto, menos previsíveis, e apesar do principal objetivo da cirurgia ortognática ser uma melhora funcional, o componente estético é sem dúvida de extrema importância. Em especial, a região de base alar apresenta resultados muito variáveis, a despeito dos bons resultados esqueléticos atingidos. O objetivo deste estudo foi comparar 2 diferentes tipos de sutura utilizados na região de base do nariz, e observar qual tipo apresenta um resultado que melhor acompanhe os movimentos realizados pelo tecido esquelético. Trinta e cinco pacientes foram aleatoriamente distribuídos em 2 grupos. O grupo 1 funcionou como controle e os pacientes receberam a plicatura nasal intra-oral, que é o tipo de plicatura nasal mais descrito na literatura. Já os pacientes do grupo 2 receberam plicatura nasal extra-oral. Para análise estatística foram calculadas as médias e desvios padrões dos grupos, e a hipótese nula de que não havia diferença entre os 2 grupos foi testata com o teste T de Student. Em ambos os grupos ocorreu um alargamento da base do nariz, porém a média de alargamento do grupo 1 foi de 2,50 milímetros (mm), enquanto que a média de alargamento do grupo 2 foi de 1,26 mm. Além disso, o desvio padrão foi menor para o grupo 2, e a hipótese nula foi rejeitada (p<0,05), demonstrando que a diferença entre os grupos foi estatisticamente significativa. Pôde-se concluir que quando objetiva-se um controle mais previsível e rigoroso da base do nariz, a plicatura nasal extra-oral cumprirá melhor esta função.
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A expansão rápida da maxila cirurgicamente assistida tornou-se amplamente utilizada e muito aceitável no tratamento da deficiência maxilar de pacientes adolescentes e adultos. Diversas técnicas cirúrgicas foram propostas ao longo dos anos com o objetivo de solucionar este problema de forma eficiente, com estabilidade dos resultados e baixa morbidade. Controvérsias em relação ao procedimento cirúrgico persistem, principalmente relacionadas a quais osteotomias devem ser realizadas para se obter bons resultados. O objetivo deste trabalho foi avaliar os resultados da expansão ortocirúrgica da maxila realizando osteotomias nas paredes laterais da maxila e na sutura palatina mediana. Foram selecionados dezessete pacientes adultos portadores de deficiência transversa maxilar, com média de idade de 24 anos e 8 meses; todos foram submetidos a exames de tomografia computadorizada convencional e moldagens maxilares previamente ao procedimento cirúrgico e após três meses, no mínimo, do término de ativação e estabilização do aparelho expansor. As medidas do pós-cirúrgico foram confrontadas com as do pré-cirúrgico e os resultados foram comparados e analisados estatisticamente. Foi obtida a expansão desejada clinicamente em todos os pacientes. No entanto, a quantidade de expansão na região de molares foi estatisticamente maior nas áreas referentes aos dentes, enquanto que os resultados obtidos referentes aos caninos se mostraram similares nas três regiões maxilares avaliadas. Quando comparadas às regiões de caninos e molares entre si, a expansão intercaninos foi maior na altura dos forames palatinos e o inverso ocorreu nas regiões de processo alveolar e dentária, nas quais a expansão intermolar foi maior.
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Os gêneros de peixes fósseis Oshunia e Placidichthys são holósteos pertencentes à Ordem Ionoscopiformes e provenientes do Cretáceo Inferior do Brasil, das bacias do Araripe e de Tucano. No clado Ionoscopiformes sensu Grande & Bemis (1998) estão incluídas as famílias Ionoscopidae e Ophiopsidae, todavia as relações internas deste grupo ainda são duvidosas. Oshunia e Placidichthys fazem parte das famílias Ionoscopidae e Ophiopsidae, respectivamente, sendo o gênero Oshunia considerado como mono-específico (cf., O. brevis), enquanto que Placidichthys apresenta duas espécies nominais (cf., P. bidorsalis e P. tucanensis). Em função destas espécies terem sido descritas a partir de poucos espécimes, ainda existiam várias lacunas no conhecimento em relação as mesmas, como, por exemplo, a possibilidade da existência de outras espécies no gênero Oshunia e a falta de informações anatômicas, especialmente do crânio, da região occipital, dos ossos da face e da nadadeira caudal das espécies de Placidichthys. Outro ponto em aberto na literatura era a posição filogenética dos dois gêneros. Frente a estas questões, o objetivo da presente dissertação foi realizar uma revisão anatômica dos gêneros Oshunia e Placidichthys, a fim de ampliar o conhecimento anatômico e taxonômico acerca dos mesmos, além realizar uma análise filogenética da Ordem Ionoscopiformes, baseada em matrizes de caracteres existentes na literatura, para se obter um melhor posicionamento dessas espécies brasileiras. Em função da facilidade de acesso a material mexicano, também foram incluídos nesta revisão os gêneros Teoichthys e Tuetzalichthys provenientes do Cretáceo da Formação Tlayúa, estes também peixes fósseis holósteos pertencentes à Ordem Ionoscopiformes. Do ponto de vista taxonômico, não foi possível confirmar a existência de novas espécies para o gênero Oshunia, entretanto ficou clara a presença de uma nova espécie pertencente ao gênero mexicano Teoichthys. A presente revisão proporcionou uma série de novas informações sobre a anatomia destas espécies de Ionoscopiformes, tais como a descrição dos ossos circumorbitais e do teto craniano e uma reinterpretação acerca da nadadeira dorsal de Placidichthys bidorsalis, ou ainda sobre a forma do rostral de Teoichthys kallistos. Da mesma maneira, esta revisão também ofereceu novos dados para a construção de uma nova hipótese filogenética para Ionoscopiformes, a qual se mostrou consideravelmente distinta das hipóteses filogenéticas anteriores (cf., relações internas de Ionoscopidae e o posicionamento do gênero Teoichthys). O baixo suporte para grande parte dos clados torna evidente a fragilidade das hipóteses de relacionamento interno do clado Ionoscopiformes, bem como a necessidade de uma revisão mais aprofundada das outras espécies deste grupo e dos caracteres a serem utilizados em futuras análises filogenéticas.
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Cirurgias ortognáticas bimaxilares representam um desafio para os cirurgiões, especialmente para reproduzir o plano de tratamento na sala operatória. O uso de guias cirúrgicos permite uma melhor reprodução do planejamento, mas, para isto, uma técnica precisa de cirurgia de modelos é essencial. O objetivo deste estudo é comparar a precisão do reposicionamento mandibular obtido com dois diferentes métodos de cirurgia de modelos utilizados para o planejamento de cirurgias bimaxilares com a seqüência cirúrgica invertida. Neste estudo, um crânio de resina foi utilizado para simular um paciente. As moldagens foram tomadas e os modelos foram vazados e montados em um articulador semi-ajustável por meio da transferência do arco-facial e do registro de mordida em cera. Traçados de previsão de 10 planos de tratamento diferentes foram feitos no software Dolphin Imaging e, então, reproduzidos com o método padrão (CM I) e método modificado (CM II) de cirurgia de modelos (T1). Para aprimorar a avaliação do reposicionamento mandibular, as cirurgias de modelo foram repetidas após um mês (T2). Os modelos mandibulares foram medidos na Plataforma de Erickson antes e depois do reposicionamento para contrastar os resultados. As diferenças no tempo de reposicionamento também foram registradas. Estatística descritiva e teste t foram usados para análisar os dados e comparar os resultados. Este estudo sugere que o reposicionamento vertical e látero-lateral dos modelos mandibulares foram semelhantes com ambos os métodos, entretanto, houve uma maior imprecisão no sentido ântero-posterior quando o método padrão de cirurgia modelos foi utilizado para o planejamento de cirurgias ortognáticas com a seqüência invertida. O tempo necessário para reposicionar o modelo mandibular no articulador semi-ajustável com a abordagem modificada (CM II) foi significativamente menor do que para reposicionar o modelo maxilar na Plataforma de Erickson (CM I).
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Os métodos potenciais são conhecidos como uma ferramenta útil para estudos regionais. Na Ibéria Ocidental, a gravimetria e a magnetometria podem ser utilizadas para auxiliar no entendimento de algumas questões sobre a estruturação tectônica offshore. Nesta região, tanto as estruturas geradas pela quebra continental, quanto às herdadas do embasamento variscano, tem uma importante contribuição para a resposta geofísica regional observada com estes métodos. Este trabalho tem como objetivo correlacionar as feições geofísicas observadas com alguns modelos geológicos do arcabouço tectônico da Ibéria Ocidental já publicados na literatura. Mapas filtrados foram usados para auxiliar no reconhecimento de diferentes assinaturas geofísicas, os quais foram calculados a partir dos mapas de gravidade Bouguer e do campo magnético total tais como o gradiente horizontal total, derivada tilt, derivada vertical, e integral vertical. O domínio crustal continental foi definido a partir da interpretação dos dados gravimétricos, utilizando gradiente de gravidade horizontal total da Anomalia Bouguer. Os dados magnéticos, originais e filtrados, foram utilizados para identificar mais três domínios regionais offshore, que sugerem a existência de três tipos de crosta não-siálica. Dois deles são propostos como domínios de transição. A região da crosta de transição mais próxima do continente tem uma fraca resposta regional magnética, e a porção mais distal é um domínio de anomalia de alta amplitude, semelhante à resposta magnética oceânica. O limite crustal oceânico não pôde ser confirmado, mas um terceiro domínio offshore, a oeste da isócrona C34, poderia ser considerado como crosta oceânica, devido ao padrão magnético que apresenta. Alguns lineamentos do embasamento foram indicados na crosta continental offshore. As feições gravimétricas e magnéticas interpretadas coincidem, em termos de direção e posição, com zonas de sutura variscanas, mapeados em terra. Assim, esses contatos podem corresponder à continuação offshore destas feições paleozoicas, como o contato entre as zonas de Ossa Morena-Zona Centro-Ibérica. Nesta interpretação, sugere-se que a crosta continental offshore pode ser composta por unidades do Sudoeste da Península Ibérica. Isto permite considerar que a Falha de Porto-Tomar pertence a uma faixa de deformação strike-slip, onde parte das bacias mesozoicas da margem continental está localizada.
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Evidence of interpersonal violence has been documented previously in Pleistocene members of the genus Homo, but only very rarely has this been posited as the possible manner of death. Here we report the earliest evidence of lethal interpersonal violence in the hominin fossil record. Cranium 17 recovered from the Sima de los Huesos Middle Pleistocene site shows two clear perimortem depression fractures on the frontal bone, interpreted as being produced by two episodes of localized blunt force trauma. The type of injuries, their location, the strong similarity of the fractures in shape and size, and the different orientations and implied trajectories of the two fractures suggest they were produced with the same object in face-to-face interpersonal conflict. Given that either of the two traumatic events was likely lethal, the presence of multiple blows implies an intention to kill. This finding shows that the lethal interpersonal violence is an ancient human behavior and has important implications for the accumulation of bodies at the site, supporting an anthropic origin.
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A cicatrização constitui processo complexo envolvendo diferentes sistemas biológicos e imunológicos , sendo essencial para manter a integridade do organismo. Três fases bem definidas ocorrem, a inflamatória, a proliferativa e a de maturação. A falha ou prolongamento em uma fase pode resultar em retardo da cicatrização tecidual. A sutura dos tecidos e sua cicatrização é um dos fundamentos básicos da cirurgia e a procura de substâncias que melhorem este processo é um desafio constante. O uso de substâncias de plantas têm sido testados por vários autores. Objetivo - Analisar comparativamente as alterações macroscópicas e histológicas proporcionadas pelo uso do extrato bruto da Jatropha gossypiifolia intraperitonial, na cicatrização de suturas realizadas na bexiga urinária de ratos. Material e método Sessenta ratos da linhagem Wistar, adultos, machos foram distribuídos em 2 grupos animais. O procedimento experimental constituiu-se em laparotomia mediana infraumbelical, incisão longitudinal de 1cm na parede ventral da bexiga e síntese em plano único com pontos separados de poliglactina 910 5-0 (Ethicon). O procedimento nos animais do grupo controle (ratos 1 a 30) instilou-se na cavidade peritonial água destilada na proporção de 1ml por kg de peso e no grupo Jatropha (ratos 31 a 60) utiilizou-se o extrato bruto de Jatropha gossypiifolia na proporção de 1ml por kg de peso, que representava 200mg do fototerápico, intraperitoneal. Cada grupo foi dividido em 3 subgrupos de 10 animais sendo estes submetidos à eutanásia no 7 e 14 pós-operatório. Foi feita análise macroscópica e histológica comparativa entre os subgrupos . Resultados - No 7 dia foi observado diferença estatisticamente significativa nas variáveis inflamação aguda, neoformação vascular e colagenização, sendo a primeira maior no grupo controle e as duas últimas no grupo Jatropha; no 14 variáveis inflamação aguda e proliferação fibroblástica apresentaram-se mais intensas com significado estatístico no grupo controle. No 21 dia as variantes se alinharam não havendo diferença estatística na sua comparação. Conclusão - Foi observado homogeneidade na cicatrização nos 2 grupos, contudo, a mesma foi mais intensa no grupo controle. Não se observou, portanto, efeito favorecedor cicatrizante do extrato bruto da Jatropha gossypiifolia intraperitonial, em dose única, na bexiga urinária de rato.
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Os delfinídeos são os cetáceos mais ecologicamente diversos, ocorrendo numa ampla faixa de latitudes, em águas oceânicas e costeiras, incluindo regiões estuarinas e dulcícolas. O cenário taxonômico é especialmente confuso no gênero Tursiops, uma vez que grande parte das formas tem sido sinonimizadas na espécie Tursiopstruncatus. No entanto, estudos recentes sugerem que o gênero Tursiops seja polifilético. O golfinho-nariz-de-garrafa,T.truncatus, ocorre tanto em águas costeiras quanto oceânicas, em todas as regiões tropicais e temperadas. A espécie T. truncatus é tida como polimórfica e tal característica a torna alvo de acirradas discussões acerca do que são variações regionais ou diferentes entidades taxonômicas. O objetivo do presente estudo foi analisar a variabilidade morfológica de T. truncatus em distintas regiões oceânicas, buscando fornecer informações que permitam embasar os argumentos para futuras discussões taxonômicas que envolvem o gênero. Para isso, foi feita análise de Morfometria Geométrica em 2-D de crânios em vistas dorsal e lateral de espécimes que ocorrem nos oceanos Pacífico Norte Oriental, Atlântico Norte Ocidental, Atlântico Sul Ocidental, Atlântico Norte Oriental, Atlântico Sul Oriental e Índico. Foram encontradas diferenças significativas em todo o material analisado, incluindo diferenças entre exemplares reconhecidos como T. gephyreus e T. truncatus na costa Atlântica da América do Sul. As variações cranianas encontradas possuem relação com o tipo de ambiente em que os diferentes grupos ocorrem e podem estar relacionadas com a forma de forrageio, captura de presa e ao sistema de ecolocalização. Além disso, as variações na costa Atlântica da América do Sul podem ser explicadas pelo possível reconhecimento de duas espécies nessa região
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A aproximação fisionômica é o método que busca, a partir do crânio, simular a fotografia de um indivíduo quando em vida. Deve ser empregada como último recurso, na busca de desaparecidos, quando não houver possibilidade de aplicação de um método válido de identificação. O objetivo deste estudo foi obter a aproximação fisionômica, a partir de um crânio seco e de tomografia computadorizada multislice de indivíduos vivos, através da função de base radial hermitiana (FBRH). Constituiu-se também em avaliar o resultado da mesma quanto ao reconhecimento. Na primeira etapa do estudo, foi utilizada a imagem escaneada de um crânio seco, de origem desconhecida, com o intuito de avaliar se a quantidade de pontos obtidos seria suficiente para aplicação da FBRH e consequente reconstrução da superfície facial. Na segunda fase, foram utilizadas três tomografias de indivíduos vivos, para análise da semelhança alcançada entre a face escaneada e as aproximações faciais. Nesta etapa, foi aplicada uma associação de diferentes metodologias já publicadas, para reconstrução de uma mesma região da face, a partir de um mesmo crânio. Na última etapa, foram simuladas situações de reconhecimento com familiares e amigos dos indivíduos doadores das tomografias. Observou-se que a metodologia de FBRH pode ser empregada em aproximação fisionômica. Houve reconhecimento positivo nos três sujeitos estudados, sendo que, em dois deles, os resultados foram ainda mais significativos. Desta forma, conclui-se que a metodologia é rápida, objetiva e proporciona o reconhecimento. Esta permite a criação de múltiplas versões de aproximações fisionômicas a partir do mesmo crânio, o que amplia as possibilidades de reconhecimento. Observou-se ainda que a técnica não exige habilidade artística do profissional.
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Bamboo bats are a group of small bats with unique skull and morphology. They roost inside hollow bamboo stems in tropical and subtropical Asia and the Ambon Islands (Moluccas). We examined 53 specimens of Tylonycteris from southern and southwestern China. Comparisons of skull and external characteristics, pelage color, shapes of thumbpads and footpads, and statistical analysis of cranial measurements revealed that specimens from Damenglong, Jinghong County, Xishuang-banna, Yunnan, are distinctly different from the other two species of Tylonycteris described so far. The Yunnan specimens are the smallest in size; have dark blackish brown pelage color; and have larger upper premolars, smaller first lower premolars, and longer C-M-3. They are sympatric with the previously described species. Here we review the genus Tylonycteri and describe a new species, Tylonycteris pygmaeus, from the Yunnan material.
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As a first step in reviewing the classification of the two stump-tailed macaque species, Macaca arctoides and M. thibetana, as compared with other species of the genus Macaca, 72 linear dental and cranial variables of 11 macaque species were examined by morphometric analyses. The results indicate that the two stump-tailed species are the largest of the macaques and although rather similar overall, they exhibit significant differences in the pattern of variation in most of the five skull regions as shown by Principal Components and Canonical Variate Analyses. Euclidean Distances based on Canonical Variate scores indicate that the females of M. arctoides and M. thibetana are more widely separated than eight other pairs of macaque species, and that the separations of the respective males are greater than those of three other pairs of species. These findings are consistent with FOODEN's classification of the stump-tailed macaques as two separate species (FOODEN, 1976; FOODEN et al., 1985). The present results suggest, as other researchers have proposed on the basis of external features, biochemistry and genetics, that the two stump-tailed macaque species and M. assamensis are closely related. The results also tentatively imply associations with M. fuscata and M. sylvanus but these require further study. The findings have implications for the assessment of the various Chinese Pleistocene macaque fossils.
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The Lhasa terrane, located between the Bangonghu-Nujiang suture zone and the Indus-Yalung Tsangpo suture zone in the southern Tibetan Plateau, was considered previously as a Precambrian continental block. Mesozoic and Cenozoic tectonic evolution of the Lhasa terrane is closely related to the subduction of the Tethys ocean and the collision between the Indian and European continents; so it is one of the keys to reveal the formation and evolution of the Tibetan plateau. The garnet two-pyroxene granulite which was found at the Nyingtri rock group of the southeastern Lhasa terrene consists of garnet, clinopyroxene, orthopyroxene, labradorite, Ti-rich amphibolite and biotite, with a chemical composition of mafic rock. The metamorphic conditions were estimated to be at T = 747 similar to 834 degrees C and P = 0.90 similar to 1.35GPa, suggesting a formation depth of 45km. The zircon U-Pb dating for the garnet amphibolite and marble associated with the granulite give a metamorphic age of 85 similar to 90Ma. This granulite-facies metamorphic event together with a contemporaneous magmatism demonstrated that the southern Lhasa terrane has undergone an Andean-type orogeny at Late Mesozoic time.
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The Qinghai-Tibet Plateau lies in the place of the continent-continent collision between Indian and Eurasian plates. Because of their interaction the shallow and deep structures are very complicated. The force system forming the tectonic patterns and driving tectonic movements is effected together by the deep part of the lithosphere and the asthenosphere. It is important to study the 3-D velocity structures, the spheres and layers structures, material properties and states of the lithosphere and the asthenosphere for getting knowledge of their formation and evolution, dynamic process, layers coupling and exchange of material and energy. Based on the Rayleigh wave dispersion theory, we study the 3-D velocity structures, the depths of interfaces and thicknesses of different layers, including the crust, the lithosphere and the asthenosphere, the lithosphere-asthenosphere system in the Qinghai-Tibet Plateau and its adjacent areas. The following tasks include: (1)The digital seismic records of 221 seismic events have been collected, whose magnitudes are larger than 5.0 over the Qinghai-Tibet Plateau and its adjacent areas. These records come from 31 digital seismic stations of GSN , CDSN、NCDSN and part of Indian stations. After making instrument response calibration and filtering, group velocities of fundamental mode of Rayleigh waves are measured using the frequency-time analysis (FTAN) to get the observed dispersions. Furthermore, we strike cluster average for those similar ray paths. Finally, 819 dispersion curves (8-150s) are ready for dispersion inversion. (2)From these dispersion curves, pure dispersion data in 2°×2° cells of the areas (18°N-42°N, 70°E-106°E) are calculated by using function expansion method, proposed by Yanovskaya. The average initial model has been constructed by taking account of global AK135 model along with geodetic, geological, geophysical, receiving function and wide-angle reflection data. Then, initial S-wave velocity structures of the crust and upper mantle in the research areas have been obtained by using linear inversion (SVD) method. (3)Taking the results of the linear inversion as the initial model, we simultaneously invert the S wave velocities and thicknesses by using non-linear inversion (improved Simulated Annealing algorithm). Moreover, during the temperature dropping the variable-scale models are used. Comparing with the linear results, the spheres and layers by the non-linear inversion can be recognized better from the velocity value and offset. (4)The Moho discontinuity and top interface of the asthenosphere are recognized from the velocity value and offset of the layers. The thicknesses of the crust, lithosphere and asthenosphere are gained. These thicknesses are helpful to studying the structural differentia between the Qinghai-Tibet Plateau and its adjacent areas and among geologic units of the plateau. The results of the inversion will provide deep geophysical evidences for studying deep dynamical mechanism and exploring metal mineral resource and oil and gas resources. The following conclusions are reached by the distributions of the S wave velocities and thicknesses of the crust, lithosphere and asthenosphere, combining with previous researches. (1)The crust is very thick in the Qinghai-Tibet Plateau, varying from 60 km to 80 km. The lithospheric thickness in the Qinghai-Tibet Plateau is thinner (130-160 km) than its adjacent areas. Its asthenosphere is relatively thicker, varies from 150 km to 230 km, and the thickest area lies in the western Qiangtang. India located in south of Main Boundary thrust has a thinner crust (32-38 km), a thicker lithosphere of about 190 km and a rather thin asthenosphere of only 60 km. Sichuan and Tarim basins have the crust thickness less than 50km. Their lithospheres are thicker than the Qinghai-Tibet Plateau, and their asthenospheres are thinner. (2)The S-wave velocity variation pattern in the lithosphere-asthenosphere system has band-belted distribution along east-westward. These variations correlate with geology structures sketched by sutures and major faults. These sutures include Main Boundary thrust (MBT), Yarlung-Zangbo River suture (YZS), Bangong Lake-Nujiang suture (BNS), Jinshajiang suture (JSJS), Kunlun edge suture (KL). In the velocity maps of the upper and middle crust, these sutures can be sketched. In velocity maps of 250-300 km depth, MBT, BNS and JSJS can be sketched. In maps of the crustal thickness, the lithospheric thickness and the asthenospheric thickness, these sutures can be still sketched. In particular, MBT can be obviously resolved in these velocity maps and thickness maps. (3)Since the collision between India and Eurasian plate, the “loss” of surface material arising from crustal shortening is caused not only by crustal thickening but also by lateral extrusion material. The source of lateral extrusion lies in the Qiangtang block. These materials extrude along the JSJS and BNS with both rotation and dispersion in Daguaiwan. Finally, it extends toward southeast direction. (4)There is the crust-mantle transition zone of no distinct velocity jump in the lithosphere beneath the Qiangtang Terrane. It has thinner lithosphere and developed thicker asthenosphere. It implies that the crust-mantle transition zone of partial melting is connected with the developed asthenosphere. The underplating of asthenosphere may thin the lithosphere. This buoyancy might be the main mechanism and deep dynamics of the uplift of the Qinghai-Tibet hinterland. At the same time, the transport of hot material with low velocity intrudes into the upper mantle and the lower crust along cracks and faults forming the crust-mantle transition zone.
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As the most spectacular and youngest case of continental collision on the Earth, to investigate the crust and mantle of Tibetan plateau, and then to reveal its characters of structure and deformation, are most important to understand its deformation mechanism and deep process. A great number of surface wave data were initially collected from events occurred between 1980 and 2002, which were recorded by 13 broadband digital stations in Eurasia and India. Up to 1,525 source-station Rayleigh waveforms and 1,464 Love wave trains were analysed to obtain group velocity dispersions, accompanying with the detail and quantitative assessment of the fitness of the classic Ray Theory, errors from focal and measurements. Assuming the model region covered by a mesh of 2ox2o-sized grid-cells, we have used the damped least-squares approach and the SVD to carry out tomographic inversion, SV- and SH-wave velocity images of the crust and upper mantle beneath the Tibetan Plateau and surroundings are obtained, and then the radial anisotropy is computed from the Love-Rayleigh discrepancy. The main results demonstrate that follows, a) The Moho beneath the Tibetan Plateau presents an undulating shape that lies between 65 and 74 km, and a clear correlation between the elevations of the plateau and the Moho topography suggests that at least a great part of the highly raised plateau is isostatically compensated. b) The lithospheric root presents a depth that can be substantiated at ~140 km (Qiangtang Block) and exceptionally at ~180 km (Lhasa Block), and exhibits laterally varying fast velocity between 4.6 and 4.7 km/s, even ~4.8 km/s under northern Lhasa Block and Qiangtang Block, which may be correlated with the presence of a shield-like upper mantle beneath the Tibetan Plateau and therefore looked as one of the geophysical tests confirming the underthrusting of India, whose leading edge might have exceeded the Bangong-Nujiang Suture, even the Jinsha Suture. c) The asthenosphere is depicted by a low velocity channel at depths between 140 and 220 km with negative velocity gradient and velocities as low as 4.2 km/s; d) Areas in which transverse radial anisotropy is in excess of ~4% and 6% on the average anisotropy are found in the crust and upper mantle underlying most of the Plateau, and up to 8% in some places. The strength, spatial configuration and sign of radial anisotropy seem to indicate the existence of a regime of horizontal compressive forces in the frame of the convergent orogen at the same time that laterally varying lithospheric rheology and a differential movement as regards the compressive driving forces. e) Slow-velocity anomalies of 12% or more in southern Tibet and the eastern edge of the Plateau support the idea of a mechanically weak middle-to-lower crust and the existence of crustal flow in Tibet.
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This thesis focuses on the study of the geomagnetic orientation and navigation of homing pigeon and migrating bats. Magnetic minerals, possibly the base of the “magnetoreceptors”, which can perceive the magnetic information from geomagnetic field, are studied using advanced mineral magnetic methods in combination of non-magnetic techniques. In addition, the mechanism of magnetite biomineralization in organism has been probed through the formation of ferritin under laboratory-controlled conditions. A series of magnetic measurements of selected pigeon samples found the biogenic magnetite particles. a significant rapid decay of SIRM5K in the interval of 5–20 K on both zero-field cooled and field cooled warming curves suggests the dominance of superparamagnetic particles in the samples. Additionally, we noted that the content of magnetite particles in the male and the female are different. It is also found that bats contain magnetite. The results of room temperature magnetic measurements of Rhinolophus ferrumequinum and Chaerophon plicatus samples indicates there are magnetite in the heads of bats. The concentration of magnetic materials in the brain is higher than that in the skull. The results of low temperature magnetic measurements in Nyctalus plancyi samples show that the head may contain a small quantity of magnetite particles. In order to study the magnetite biomineralizaiton, ferritin was reconstituted. The results of electron nanodiffraction patterns indicate that the dominant mineral phases in the reconstituted ferritin are ferrihydrite, which is similar to that in the native ferritin. The blocking temperature (TB) is near 20K. A series of magnetic hysteresis at low temperatures (3-21K) show the wasp-waisted hysteresis loop. This can be interpreted by either grain size effects (SP + SD) or different coercivities minerals.