208 resultados para reporters
Resumo:
Com esse trabalho, visamos discutir a tentativa de estabelecer um equilíbrio entre o ser humano e natureza na área rural de Judá, pouco antes do reinado de Josias (640-609 a.C.). Nesse caso, pode-se perguntar: seria o mandamento de Deuteronômio 5,12-15 um discurso ecológico? A partir dos estudos de Frank Crüsemann e Haroldo Reimer se admite que partes das leis veterotestamentárias eram destinadas ao assim chamado grupo povo da terra de Judá, visando à manutenção de seu poder. O grupo teria assumido a liderança em Judá mediante um golpe político e, articulando-se, desde então, numa política de aliança para se conservar no poder, mesmo não o assumindo diretamente. Nesse contexto de política de alianças deve-se procurar a implementação do mandamento de Deuteronômio 5,12-15. Ele teria sido escrito por anciãos, um grupo junto ao qual o povo da terra teria se aliado para que ordenassem sentenças jurídicas para a acomodação social. Nesse caso, inicialmente o portão da cidade, espaço oficial para discussões, reclamações e propostas de intermediações, deve ter sido o lugar de elaboração de sentenças jurídicas sobre a utilização de técnicas na agricultura. Sendo elas posteriormente levadas ao tribunal do templo para passar pelas mãos dos sacerdotes, outro braço da coalizão. O uso dos animais de porte, cujo peso prejudicava as pequenas propriedades de terra de Judá, deve ter sido um motivo de incessantes conflitos entre pequenos e grandes proprietários de terra. Ressaltamos assim que apenas os homens mais abastados de Judá tinham acesso a esses animais. Esta solução, segundo se entende, liga o rodízio de culturas ao descanso do campo pertencente ao povo da terra de Judá. Liga-se o termo sábado com a vida da elite rural judaíta do período do reinado de Josias. Uma saída encontrada pelas elites de Judá, a qual nos leva a ponderar uma situação similar que ocorre na América Latina, diante da globalização. Se o texto Deuteronômio 5,12-15 é uma ponderação das elites hegemônicas de Judá que buscam o equilíbrio entre ser o humano e a natureza (ecologia), o discurso ecológico contemporâneo poderá ter neste texto um importante interlocutor. Esse discurso pode ocultar interesses econômicos, completamente diferentes, pois se trata de uma estratégia dominadora e não libertadora, objetivando-se, sobretudo, a reprodução social. O Brasil e os demais países da América Latina vêm sofrendo, há algum tempo, com essa distância entre a elite e o resto da sociedade. Nossas elites utilizam-se, há tempos, do discurso ecológico para se manterem no poder dessas sociedades. Por exemplo, vemos nos noticiários uma quantidade de programas e manchetes ligadas à destruição da natureza. Isso é interessante porque, após terem eles mesmo destruído a natureza, passam agora a defendê-la; controlando as reservas naturais, garantindo sua produtividade e seu status quo no sistema econômico atual.(AU)
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Procuramos demonstrar que a Igreja Pentecostal Deus é Amor - IPDA é uma Igreja, em expansão nas últimas cinco décadas. Nossa Dissertação de Mestrado indica que a IPDA elegeu a mídia radiofônica, seu jornal e suas próprias revistas para divulgar suas atividades. O estudo demonstra que a IPDA é alheia à política, não dá entrevistas às demais rádios, proíbe o uso da televisão e não atende jornalistas nem pesquisadores. Com base em nossa experiência de 11 anos de atuação na Igreja Pentecostal Deus é Amor , incluindo cinco anos como diácono, resgatamos detalhes que fornecerão subsídios aos meios acadêmicos e aos pesquisadores dos fenômenos pentecostais da atualidade. Ao cobrir certo espaço ainda não pesquisado pela academia, complementamos, por outro lado, dados que não constam da autobiografia de David Martins de Miranda, fundador da IPDA. Por fim, procuramos identificar características doutrinárias da IPDA e dos seus processos administrativos, que denotam certa tendência de profissionalização de parte da equipe da diretoria no processo sucessório. Abordamos, ainda, a questão da reprodução da instituição, mantida até aqui debaixo do carisma de seu fundador que vem administrando sua Igreja com todas as características de uma empresa familiar, dentro de um gradiente seita/igreja. Nossas conclusões demonstram as estratégias que permitiram a expansão da IPDA alicerçada nas suas rádios, nas suas grandes concentrações, no seu apelo proselitista e na arrecadação de recursos, fatores que alimentam e suportam o crescimento da Igreja Pentecostal Deus é Amor .(AU)
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Trata-se de inventário da existência de meios de comunicação no território brasileiro no período anterior a descoberta pelos colonizadores europeus (pré-1500). O objetivo da pesquisa é mapear como se produziam as mensagens e como se estabeleciam os canais folkcomunicacionais entre os indígenas e as tribos existentes no Brasil pré-colonial. Pretendemos, ainda, estudar elementos de folkcomunicação adotados entre os índios e traçar um paralelo a partir dos conceitos do pesquisador pernambucano Luiz Beltrão e de seus discípulos, resultando na aplicação, revisão e atualização da Tipologia da Folkcomunicação em uso para aquele período histórico. O estudo tem como base empírica observáveis que demonstram a importância da comunicação indígena brasileira naquele contexto como pessoas que viviam agrupados em sociedade e tiveram valores subjugados e destruídos pelos colonizadores. A metodologia comportou uma confluência de técnicas quais sejam: pesquisa bibliográfica (livros, artigos e jornais) e pesquisa documental (em revistas especializadas, periódicos impressos e virtuais) localizadas em acervos públicos e privados.
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Há, dentre os gêneros jornalísticos, especialmente os praticados na imprensa brasileira, um agrupamento a que José Marques de Melo atribui o nome de jornalismo diversional. Diferenciado por sua finalidade afeita à diversão e por abranger matérias reveladoras de histórias interessantes, a estrutura de seus formatos assimila elementos da literatura e da antropologia. Mas que motivações levam repórteres a desenvolver tal gênero e em quais circunstâncias? Quais métodos são adotados para sua feitura? Que forças agem aí? O estudo apresentado nesta tese buscou compreender como se dá esse processo, observando e comparando os modos de fazer adotados por nove jornalistas brasileiros, escolhidos por se submeterem a dois critérios inter-relacionados: 1) serem reconhecidos pelo meio jornalístico e/ou pelo mercado editorial como figuras que se destacam nesse exercício; e 2) terem produzido textos com as características mencionadas para jornais e/ou revistas e que, posteriormente, foram compilados em livro. A metodologia empregada tem vínculo estreito com a perspectiva teórica do newsmaking, valendo-se da técnica apropriada para uma observação que considera diferentes momentos da história (década de 1950 para cá): a entrevista, no seu tipo semiestruturado. O quadro de jornalistas entrevistados é formado por Audálio Dantas, Carlos Wagner, Consuelo Dieguez, Daniela Pinheiro, Eliane Brum, João Moreira Salles, José Hamilton Ribeiro, Ricardo Kotscho e Zuenir Ventura. Como resultado, defendemos que o gênero aqui posto como tema de pesquisa é cultivado por um seleto grupo de profissionais, capazes de direcionar olhares sensíveis sobre a realidade, para dela extrair detalhes e enredos que toquem nos sentimentos dos leitores, divertindo-os, ao propiciar gratificação estética, em contraponto à alienação que se costuma presumir. Trata-se de produção dependente de criatividade e curiosidade, de talento para redigir textos agradáveis e de métodos de apuração e de escrita altamente subjetivos, mas que aparecem como questão bem resolvida no agir profissional desses sujeitos. Essa capacidade também é que os possibilita conquistar espaço, em meio a embates com editores e diretores de redação, para elaborar matérias em que a autoria se sobressai. Por fim, a função de divertir, atribuída ao gênero, é confirmada pelos profissionais, ainda que de modo implícito.
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Chief pharmacists in 209 hospitals were surveyed about ADR reporting schemes, the priority given to ADR reporting, and attitudes towards ADR reporting. ADR reporting had a low managerial priority. Local reporting schemes were found to be operating in 37% trusts, but there were few plans to start new schemes. Few problems were discovered by the introduction of pharmacist ADR reporting. Chief pharmacists had concerns about the competence of hospital pharmacists to detect ADRs and were in favour of increased training. Lack of time on wards, and recruitment difficulties were suggested as reasons for hospital pharmacist under-reporting. Teaching hospitals appeared to have an increased interest in ADR reporting. A retrospective analysis of reporting trends within the West Midlands region from 1994, showed increasing or stable reporting rates for most sectors of reporters, except for general practitioners (GPs). The West Midlands region maintained higher ADR reporting rates than the rest of the UK. National reporting figures showed a worrying decline in ADR reports from healthcare professionals. Variation was found in the ADR reporting rates of Acute NHS Hospital Trusts and Primary Care Trusts (PCTs) in the West Midlands region, including correlations with prescribing rates and other PCT characteristics. Qualitative research into attitudes of GPs towards the Yellow Card scheme was undertaken. A series of qualitative interviews with GPs discovered barriers and positive motivators for their involvement in the Yellow Card scheme. A grounded theory of GP involvement in the Yellow Card scheme was developed to explain GP behaviour, and which could be used to inform potential solutions to halt declining rates of reporting. Under-reporting of ADRs continues to be a major concern to those who administer spontaneous reporting schemes.
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Introduction - In recent years much progress has been made in the development of tools for systems biology to study the levels of mRNA and protein, and their interactions within cells. However, few multiplexed methodologies are available to study cell signalling directly at the transcription factor level. Methods - Here we describe a sensitive, plasmid-based RNA reporter methodology to study transcription factor activation in mammalian cells, and apply this technology to profiling 60 transcription factors in parallel. The methodology uses two robust and easily accessible detection platforms; quantitative real-time PCR for quantitative analysis and DNA microarrays for parallel, higher throughput analysis. Findings - We test the specificity of the detection platforms with ten inducers and independently validate the transcription factor activation. Conclusions - We report a methodology for the multiplexed study of transcription factor activation in mammalian cells that is direct and not theoretically limited by the number of available reporters.
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Focal points: ICD-10 codings and spontaneous yellow card reports for warfarin toxicity were compared retrospectively over a one-year period Eighteen cases of ICD-10 coded warfarin toxicity were identified from a total of 55,811 coded episodes More than three times as many ADRs to warfarin were found by screening ICD-10 codes as were reported spontaneously using the yellow card scheme Valuable information is being lost to regulatory authorities and as recognised reporters to the yellow card scheme, pharmacists are well placed to report these ADRs, enhancing their role in the safe and appropriate prescribing of warfarin
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This dissertation comprised two experiments, which addressed three main goals: (a) to test a new paradigm for measuring objectively the accuracy of alibis, (b) to explore the effectiveness of three retrieval cues (time only, location only, and time-and-location) in an alibi context, and (c) to explore the metacognitive strategies of innocent alibi providers who experience different financial incentives as well as different motivations for reporting (be informative vs. be convincing). ^ The novel paradigm appears promising: by surreptitiously controlling the whereabouts of future alibi providers during a critical time, objective accuracy measurements were in fact possible. Such accuracy measurements revealed that time-cued retrieval can be devastating to innocent alibi providers. Participants who attempted to recall their whereabouts via a time cue were significantly less accurate than participants who attempted recall via a location cue (Experiment 1). ^ Innocent alibi providers, when cued effectively, may not, however, report their memories differently from memory reporters in non-alibi contexts. When cued effectively, participants who experienced a goal of being convincing did not differ in accuracy from participants who experienced a goal of merely being informative (Experiment 2). Similarly, participants did not differ from one another in accuracy across different levels of financial incentive (Experiment 2). ^ Despite the indistinguishable accuracy rates of alibi providers and non-alibi memory reporters when retrieval was cued effectively, proffering mistaken alibis presents a real risk for innocent suspects. Future research needs to address methods by which that risk can be reduced. ^
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A panel discussion where reporters share their thoughts and experiences on covering news in Cuba on the ground. Participants include: Karen Caballero, Marti Noticias (moderator) Denis Rousseau, Agence France Press, Paris Mar Marin, Agencia EFE, Buenos Aires Silvia Ayuso, El Pais, Washington, D.C. Reinaldo Escobar, 14ymedio, Havana
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Há, dentre os gêneros jornalísticos, especialmente os praticados na imprensa brasileira, um agrupamento a que José Marques de Melo atribui o nome de “jornalismo diversional”. Diferenciado por sua finalidade afeita à diversão e por abranger matérias reveladoras de histórias interessantes, a estrutura de seus formatos assimila elementos da literatura e da antropologia. Mas que motivações levam repórteres a desenvolver tal gênero e em quais circunstâncias? Quais métodos são adotados para sua feitura? Que forças agem aí? O estudo apresentado nesta tese buscou compreender como se dá esse processo, observando e comparando os modos de fazer adotados por nove jornalistas brasileiros, escolhidos por se submeterem a dois critérios inter-relacionados: 1) serem reconhecidos pelo meio jornalístico e/ou pelo mercado editorial como figuras que se destacam nesse exercício; e 2) terem produzido textos – com as características mencionadas – para jornais e/ou revistas e que, posteriormente, foram compilados em livro. A metodologia empregada tem vínculo estreito com a perspectiva teórica do newsmaking, valendo-se da técnica apropriada para uma observação que considera diferentes momentos da história (década de 1950 para cá): a entrevista, no seu tipo semiestruturado. O quadro de jornalistas entrevistados é formado por Audálio Dantas, Carlos Wagner, Consuelo Dieguez, Daniela Pinheiro, Eliane Brum, João Moreira Salles, José Hamilton Ribeiro, Ricardo Kotscho e Zuenir Ventura. Como resultado, defendemos que o gênero aqui posto como tema de pesquisa é cultivado por um seleto grupo de profissionais, capazes de direcionar olhares sensíveis sobre a realidade, para dela extrair detalhes e enredos que toquem nos sentimentos dos leitores, divertindo-os, ao propiciar gratificação estética, em contraponto à alienação que se costuma presumir. Trata-se de produção dependente de criatividade e curiosidade, de talento para redigir textos agradáveis e de métodos de apuração e de escrita altamente subjetivos, mas que aparecem como questão bem resolvida no agir profissional desses sujeitos. Essa capacidade também é que os possibilita conquistar espaço, em meio a embates com editores e diretores de redação, para elaborar matérias em que a autoria se sobressai. Por fim, a função de divertir, atribuída ao gênero, é confirmada pelos profissionais, ainda que de modo implícito
Resumo:
General note: Title and date provided by Bettye Lane.
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General note: Title and date provided by Bettye Lane.
Producer Jerry Weintraub and reporter for the NY Daily News Pete Hamil on the set of "Cruising" film
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General note: Title and date provided by Bettye Lane.
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Immunity is broadly defined as a mechanism of protection against non-self entities, a process which must be sufficiently robust to both eliminate the initial foreign body and then be maintained over the life of the host. Life-long immunity is impossible without the development of immunological memory, of which a central component is the cellular immune system, or T cells. Cellular immunity hinges upon a naïve T cell pool of sufficient size and breadth to enable Darwinian selection of clones responsive to foreign antigens during an initial encounter. Further, the generation and maintenance of memory T cells is required for rapid clearance responses against repeated insult, and so this small memory pool must be actively maintained by pro-survival cytokine signals over the life of the host.
T cell development, function, and maintenance are regulated on a number of molecular levels through complex regulatory networks. Recently, small non-coding RNAs, miRNAs, have been observed to have profound impacts on diverse aspects of T cell biology by impeding the translation of RNA transcripts to protein. While many miRNAs have been described that alter T cell development or functional differentiation, little is known regarding the role that miRNAs have in T cell maintenance in the periphery at homeostasis.
In Chapter 3 of this dissertation, tools to study miRNA biology and function were developed. First, to understand the effect that miRNA overexpression had on T cell responses, a novel overexpression system was developed to enhance the processing efficiency and ultimate expression of a given miRNA by placing it within an alternative miRNA backbone. Next, a conditional knockout mouse system was devised to specifically delete miR-191 in a cell population expressing recombinase. This strategy was expanded to permit the selective deletion of single miRNAs from within a cluster to discern the effects of specific miRNAs that were previously inaccessible in isolation. Last, to enable the identification of potentially therapeutically viable miRNA function and/or expression modulators, a high-throughput flow cytometry-based screening system utilizing miRNA activity reporters was tested and validated. Thus, several novel and useful tools were developed to assist in the studies described in Chapter 4 and in future miRNA studies.
In Chapter 4 of this dissertation, the role of miR-191 in T cell biology was evaluated. Using tools developed in Chapter 3, miR-191 was observed to be critical for T cell survival following activation-induced cell death, while proliferation was unaffected by alterations in miR-191 expression. Loss of miR-191 led to significant decreases in the numbers of CD4+ and CD8+ T cells in the periphery lymph nodes, but this loss had no impact on the homeostatic activation of either CD4+ or CD8+ cells. These peripheral changes were not caused by gross defects in thymic development, but rather impaired STAT5 phosphorylation downstream of pro-survival cytokine signals. miR-191 does not specifically inhibit STAT5, but rather directly targets the scaffolding protein, IRS1, which in turn alters cytokine-dependent signaling. The defect in peripheral T cell maintenance was exacerbated by the presence of a Bcl-2YFP transgene, which led to even greater peripheral T cell losses in addition to developmental defects. These studies collectively demonstrate that miR-191 controls peripheral T cell maintenance by modulating homeostatic cytokine signaling through the regulation of IRS1 expression and downstream STAT5 phosphorylation.
The studies described in this dissertation collectively demonstrate that miR-191 has a profound role in the maintenance of T cells at homeostasis in the periphery. Importantly, the manipulation of miR-191 altered immune homeostasis without leading to severe immunodeficiency or autoimmunity. As much data exists on the causative agents disrupting active immune responses and the formation of immunological memory, the basic processes underlying the continued maintenance of a functioning immune system must be fully characterized to facilitate the development of methods for promoting healthy immune function throughout the life of the individual. These findings also have powerful implications for the ability of patients with modest perturbations in T cell homeostasis to effectively fight disease and respond to vaccination and may provide valuable targets for therapeutic intervention.