996 resultados para práticas do Estado de Pernambuco


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A alimentação de peixes e os padrões ecomorfológicos estão relacionados com vários fatores como ontogenia. O presente trabalho foi realizado a fim de testar a hipótese de que a dieta e os padrões ecomorfológicos apresentam correlações positivas entre os diferentes estágios de ontogenia de Plagioscion squamosissimus (Heckel, 1840), pois à medida que a espécie passa da fase jovem para adulta altera a sua alimentação e morfologia. A pescada foi escolhida por ser a espécie mais abundante no reservatório da Estação Ecológica de Tapacurá, Estado de Pernambuco. Os padrões ecomorfológicos foram avaliados e relacionados com a alimentação dos indivíduos capturados no reservatório no mês de abril de 2013. As medidas morfométricas foram retiradas de todos os indivíduos capturados e posteriormente recolhidos seus estômagos. Os peixes foram separados de acordo com a fase de desenvolvimento, juvenis e adultos. Também foram tomados seu peso total, comprimento padrão e aferidas onze medidas lineares, utilizadas para obter os índices que representam os atributos ecomorfológicos. Os itens alimentares foram identificados e separados até menor nível taxonômico possível, sendo o mais frequente o camarão Macrobrachium amazonicum (Heller, 1862). Foi possível observar que nos juvenis os itens ingeridos apresentavam maior amplitude no tamanho em comparação com os adultos. Dos dados morfométricos observa-se que os valores de largura da cabeça são maiores nos juvenis e os valores da altura do corpo são mais elevados nos adultos, sendo estes fatores importantes para determinar o tamanho da presa ingerida pelo peixe. Conclui-se que a espécie Plagioscion squamosissimus mostrou relação positiva entre a morfologia e alimentação ao longo do desenvolvimento ontogenético evidenciado pela variação de comprimento dos itens ingeridos entre juvenis e adultos, porém não houve distinção em relação ao alimento ingerido entre eles.

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É descrito e ilustrado o girino de Scinax nebulosus (Spix, 1824), proveniente do estado de Pernambuco, nordeste do Brasil. O girino apresenta braço labial no disco oral. A presença dessa estrutura associa claramente essa espécie ao grupo de Scinax rostratus. A identificação do girino anteriormente atribuído a Scinax nebulosus é considerada errônea e com base na literatura é feita a comparação com os demais girinos conhecidos do grupo.

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O objetivo do estudo foi avaliar a colonização de macroinvertebrados bentônicos em detritos foliares de Inga ingoides (Leguminosae) em experimentos de campo em um riacho de primeira ordem da Mata Atlântica do Estado de Pernambuco no nordeste do Brasil. Um total de 270 bolsas de folhiço, distribuídas em três trechos do riacho com características similares em relação à morfologia e parâmetros físicos e químicos da água foram submersas, entre fevereiro a julho de 2013 e retiradas após 7, 30, 60, 90 e 120 dias. Dois tratamentos foram utilizados: colonização e exclusão da macrofauna. O percentual de biomassa remanescente final (%R) foi maior para bolsas de colonização do que para as de exclusão, evidenciando a efetiva participação dos macroinvertebrados no processo de decomposição. Os fragmentadores apresentaram menor participação no processo de decomposição foliar de I. ingoides, sendo Tripletides (Trichoptera: Leptoceridae), Polypedillum e Stenochironomus (Diptera, Chironomidae) os táxons predominantes na macrofauna. Filtrador foi o grupo trófico funcional predominante (45,6%), seguido por predador (31,2%), coletor (11,8%), raspador (6,7%) e fragmentador (4,8%).

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Em 671 índios puros, de 7 tribus diferentes, não foi verificado o fenômeno de siclisação da hemátia. No agrupamento de índios Carnijó ou fulniô (Aguas Bellas), Estado de Pernambuco, em 166 indivíduos, 3 eram siclêmicos (índice de siclêmicos 1,8%).Este agrupamento é muito micigenado. Estas observações reforçam a utilidade do emprêgo do teste de siclêmia em Antropologia.

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Investigações micromacromorfológicas, físicas, químicas e mineralógicas foram realizadas em solos Podzólicos Amarelos na região do submédio São Francisco, município de Petrolina, estado de Pernambuco. O objetivo do estudo foi caracterizar e identificar possíveis diferenciações nos solos, em função de seus posicionamentos no terreno, pela ação conjugada dos relevos de superfície e subsuperfície, subordinadas ou não a cinco anos de manejo com irrigação em cultura de manga. Foram utilizados dados de quatro perfis de solos, sendo dois em área irrigada e dois em outra contígua que apenas tinha sido recentemente desmatada. Observou-se que os solos não foram significantemente alterados em suas características morfológicas e mineralógicas pelo manejo com irrigação. Algumas características morfológicas, como presença de fragipãs e mosqueamentos, parecem estar relacionadas com a movimentação e acumulação de água subordinadas à conjugação dos relevos de superfície e subsuperfície. Modificações nas características químicas foram observadas, principalmente relativas à alta salinidade e sodicidade, especialmente nos horizontes mais profundos dos perfis da subárea não irrigada. Tais modificações também parecem relacionadas com a dinâmica da água subordinada ao relevo. Uma vez que alguns efeitos nocivos da irrigação foram observados na área contígua, que não estava sendo utilizada, ressalta-se a necessidade de sempre extrapolar a avaliação do impacto ambiental da irrigação além dos limites das áreas dos projetos. Também foi observado que a cimentação e a impermeabilidade nos horizontes mais profundos são, provavelmente, devidas à presença de micropãs formados por argilas iluviais.

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Os Planossolos assumem, na região do Agreste do Estado de Pernambuco, grande importância econômica, tanto pela sua magnitude de ocupação quanto pela utilização intensiva, especialmente com atividades agropecuárias. Aspectos como dualidade ou retrabalhamento do material de origem e natureza dos processos envolvidos na formação das marcantes diferenciações texturais e nas concentrações de Na e de sais são pontos importantes a serem esclarecidos. Este trabalho teve como objetivo avaliar o processo de pedogênese dos Planossolos no Agreste de Pernambuco, com base nos resultados das análises físicas, químicas, mineralógicas, macromorfológicas e, especialmente, micromorfológicas. Foram estudados três perfis de solos com marcante contraste textural, em trincheiras abertas ao longo de uma topossequência de solos. Realizaram-se análises físicas, químicas, mineralógicas e macro e micromorfológicas. Verificou-se que os solos são autóctones e que os nítidos contrastes texturais, devido à argilização dos horizontes Bt, parecem ser, principalmente, o resultado de uma combinação de processos e não uma simples eluviação-iluviação (lessivagem). Entre esses processos estão incluídos a intemperização de biotitas, com formação in situ de argilas, e as perdas dessa fração, devido a movimentações laterais por arraste mecânico ou dissoluções. A combinação exata desses processos, bem como a acumulação de Na, foi fortemente influenciada pelo posicionamento dos solos no relevo.

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As ravinas consistem em uma das formas de erosão hídrica com escoamento superficial concentrado em encostas de áreas degradadas e, ainda, sem escoamentos de subsuperfície. Os objetivos deste trabalho foram estudar o comportamento hidráulico do escoamento superficial das ravinas e determinar a erodibilidade (Kr) e a tensão crítica de cisalhamento (τc) na superfície de ravinas e, também, a erodibilidade (Kr) ao longo do perfil de encostas degradadas do litoral do Estado de Pernambuco. O experimento foi realizado em 2005, em um Latossolo Amarelo de textura argilosa pertencente à Formação Barreiras no município do Cabo de Santo Agostinho, PE. As parcelas foram delimitadas por chapas metálicas cravadas no solo no sentido do declive (1,0 m de largura por 3,0 m de comprimento). Os testes consistiram na aplicação de quatro níveis de vazão, determinando-se o volume de descarga líquida e a massa de sedimentos desagregados. As taxas de desagregação de solo foram lineares em relação às tensões de cisalhamento. Na superfície das ravinas, a erodibilidade (Kr) foi de 0,0016 kg N-1 s-1 e a tensão crítica de cisalhamento, de τc = 4,37 Pa. O baixo valor de erodibilidade e o alto de tensão crítica de cisalhamento de τc obtidos na superfície das ravinas possivelmente decorreram da formação de uma crosta superficial originada por ciclos de umedecimento e secagem. A erodibilidade (Kr) em profundidade variou entre 0,012 e 0,070 kg N-1 s-1, em função do teor de argila. O regime do escoamento superficial nas ravinas foi turbulento supercrítico e, portanto, semelhante ao do escoamento superficial nos sulcos de erosão, como descrito na literatura.

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O cultivo de capim-elefante (Pennisetum purpureum Schum) na região do Polo Gesseiro do Araripe, localizada a oeste do Estado de Pernambuco, no Nordeste do Brasil, pode ser uma alternativa viável de energia, em especial quando se realiza a correção da fertilidade do solo. O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito do gesso no estado nutricional, na composição mineral, na produção de biomassa e na extração e eficiência de nutrientes de variedades de capim-elefante na Chapada do Araripe, Estado de Pernambuco. Para isso, foram cultivadas três variedades de capim-elefante - Cameroon, Gramafante e Roxo - na presença e ausência de gesso em blocos casualizados em arranjo fatorial (3 x 2), com quatro repetições. Os capins-elefante Cameroon e Gramafante apresentaram elevadas produções de matéria seca, porém apenas a variedade Cameroon mostrou resposta à aplicação de gesso, tendo alcançado 33 Mg ha-1. O capim-elefante Gramafante foi mais eficiente no uso de Ca que as variedades Cameroon e Roxo.

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Estudaram-se, em laboratório, aspectos biológicos de Trichogramma pretiosum Riley (Hymenoptera: Trichogrammatidae) em ovos do hospedeiro alternativo Sitotroga cerealella (Olivier) (Lepidoptera: Gelechiidae), visando à obtenção de informações básicas sobre a biologia desse parasitóide em condições de laboratório. Não houve controle de temperatura, umidade relativa e fotoperíodo, com o objetivo de simular as condições do Submédio do Vale do São Francisco, Estado de Pernambuco. A temperatura média registrada durante o desenvolvimento do trabalho foi 25,9±0,9°C. Os resultados mostraram uma duração média do período ovo-adulto de 9,42 dias e uma viabilidade de ovos parasitados de 88%. O número médio de T. pretiosum emergido por ovo do hospedeiro foi de 1,41, com um máximo de dois indivíduos/ovo. As fêmeas viveram, em média, 5,53 dias, enquanto os machos apresentaram longevidade média de 3,08 dias, quando ambos os sexos foram alimentados com mel puro.

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O objetivo deste trabalho foi estimar os parâmetros de adaptabilidade e estabilidade de nove genótipos de amendoim, a partir dos dados de produtividade em vagens e sementes, em oito ambientes do Estado de Pernambuco. O delineamento experimental utilizado foi o de blocos ao acaso, com cinco repetições. Para análise dos parâmetros de estabilidade, adotou-se o método de Eberhart & Russell. No aspecto produtividade, verificou-se que os genótipos BR1, BRS Havana, BRS 151 L7, CNPA 280 AM e L7 Beje destacaram-se na produção de vagens e sementes, com médias de 3.106 kg ha-1 e 2.068 kg ha-1, respectivamente. Considerando-se a produtividade de vagens e sementes, verificou-se que a cultivar BRS 151 L7, além de produtiva, possui ampla adaptabilidade e comportamento previsível nos ambientes estudados, enquanto os genótipos BR 1, BRS Havana e L7 Beje apresentam ampla adaptabilidade e alta estabilidade apenas quanto à produtividade de sementes.

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A podridão do colo do feijoeiro comum (Phaseolus vulgaris), causada por Sclerotium rolfsii, pode ocasionar grandes perdas na produção da cultura, já que as medidas de controle aplicadas para esta doença, não têm proporcionado resultados efetivos. Neste contexto, existe a necessidade de identificar fontes de resistência em cultivares e linhagens de feijoeiro a S. rolfsii. Os isolados foram obtidos de caules de plantas de feijoeiro infetadas, provenientes de diferentes sub-regiões do Estado de Pernambuco e a inoculação foi realizada por deposição de dez escleródios no colo das plantas, previamente ferido. A severidade da doença foi avaliada através de escala de notas variando de 1 a 9, proposta pelo CIAT, e os dados transformados para índice de doença de Mackinney. Todas as cultivares e linhagens mostraram-se suscetíveis aos isolados provenientes da Zona da Mata e Agreste, que foram considerados mais virulentos. As cultivares e linhagens que se mostraram resistentes ao isolado proveniente do Sertão foram: IPA-10, Corrente, Mão Curta, Gordo e L-96029, sendo este isolado considerado menos virulento.

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Doenças fúngicas pós-colheita constituem uma das principais causas de perdas durante a fase de comercialização de frutos tropicais. Frutos de mamão (Carica papaya) e laranja (Citrus spp.) foram analisados em relação à incidência de doenças fúngicas e freqüência das espécies patogênicas durante seis meses, na Central de Abastecimento de Recife, Estado de Pernambuco. As amostragens foram realizadas mensalmente, sendo avaliados 40 frutos de cada espécie, em cinco pontos de comercialização, totalizando 200 frutos/amostragem/espécie. Ocorreu uma grande diversidade de doenças em frutos de mamão, onde as incidências variaram entre 39,71% e 0,07%, com maior nível para a podridão peduncular. Em frutos de laranja a incidência de doenças variou entre 11,85% e 0,62%, para podridão peduncular por Lasiodiplodia spp. e antracnose, respectivamente. Os patógenos que apresentaram maiores freqüências foram Colletotrichum gloeosporioides (44,95%) em mamão e Lasiodiplodia theobromae (11,85%) em laranja. A diversidade de doenças constatada neste estudo sugere a necessidade do emprego de medidas de controle mais efetivas durante as fases de produção e pós-colheita de frutos de mamão e laranja, visando propiciar redução das perdas.

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A antracnose é a doença pós-colheita mais importante do maracujá amarelo, cujo agente etiológico, no Brasil, foi identificado como Colletotrichum gloeosporioides. Visando caracterizar o patógeno, foram obtidos 33 isolados de três regiões produtoras do estado de Pernambuco. Critérios morfológicos como cor de colônia, forma e dimensão de conídios, a produção de peritécio e o uso de primers específicos para C. acutatum, C. gloeosporioides e "Colletotrichum de Passiflora" permitiram identificar Glomerella cingulata patótipo 1, G. cingulata patótipo 2, Colletotrichum sp. de Passiflora e Colletotrichum sp. de maracujá amarelo. Inoculações em maracujá amarelo possibilitaram separar os isolados em dois grupos, um de agressividade alta (GA-1) e outro de agressividade baixa (GA-2). Os marcadores bioquímicos como atividade enzimática amilolítica, celulolítica, lipolítica e proteolítica assim como o marcador fisiológico crescimento micelial não separaram os isolados pela agressividade. O padrão de marcas geradas pela amplificação dos DNAs dos isolados usando primers RAPD evidenciou que os isolados do GA-1 variaram menos geneticamente entre si do que os isolados do GA-2, demonstrando que os do GA-1 evoluíram mais recentemente. A amplificação do DNA dos isolados com o primer OPA-9 gerou um marcador que possibilitou caracterizar 85,7% dos isolados do GA-1 e também alguns isolados do GA-2 com agressividade próxima às dos isolados do GA-1, e por isto o primer OPA-9 pode ser usado para caracterizar isolados de Colletotrichum spp. de alta agressividade em programa de resistência genética.

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A podridão verde do inhame é uma doença de grande expressão econômica no estado de Pernambuco. Foram realizados estudos fisiológicos visando avaliar a influência de seis meios de cultura (BDA, Aveia, V-8, Czapeck, Cenoura e Inhame) sobre o crescimento micelial, esporulação e peso seco de dois isolados de Penicillium sclerotigenum (IB1 e IPR2). Os meios BDA e Inhame induziram maior crescimento micelial e, a maior produção de conídios foi obtida no Czapeck e Aveia, para ambos isolados utilizados. O meio de Aveia propiciou maior peso seco para o IB1 e IPR2. Foi estudado o efeito de diferentes combinações de fontes de carbono (maltose, dextrose, sacarose, amido) e nitrogênio (asparagina, peptona, nitrato de sódio, nitrato de potássio) sobre o desenvolvimento de P. sclerotigenum. O nitrato de sódio foi menos favorável ao crescimento micelial e esporulação. A combinação sacarose x peptona proporcionou o melhor crescimento micelial para ambos isolados. Para o IB1, a maior produção de conídios foi obtida com a sacarose x nitrato de potássio e para o IPR2 com a sacarose x peptona.

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Os cultivos de alface e couve-chinesa podem ter a produção reduzida devido à ocorrência da podridão-mole, causada por Pectobacterium carotovorum subsp. carotovorum. O objetivo deste estudo foi determinar os tamanhos ideais das amostras para quantificação da incidência dessa doença em levantamentos no campo. Foram realizadas amostragens da incidência da podridão-mole em oito áreas de plantio de alface e cinco de couve-chinesa, situadas nos principais municípios produtores do Estado de Pernambuco. Considerando os resultados obtidos e um erro aceitável de 20%, em futuros levantamentos da incidência da podridão-mole em alface recomenda-se a amostragem de 32 parcelas de 4,5 m²/ha e 20 plantas/parcela, enquanto em couve-chinesa a amostragem de 22 parcelas de 10,5 m²/ha e 20 plantas/parcela. Para ambas as culturas não houve correlação significativa (P=0,05) entre os níveis de incidência da doença e os tamanhos das amostras.