951 resultados para colhedoras de grãos
Resumo:
O estudo foi realizado com o objetivo de avaliar o resultado econômico e o desempenho de leitões na fase de creche alimentados com rações formuladas com base nos nutrientes digestíveis da silagem de grãos úmidos de milho. Foram utilizados 18 leitões mestiços (Landrace × Large White) com peso médio inicial de 16,01 kg no experimento de digestibilidade e 60 leitões mestiços com peso médio inicial de 7,11 kg no experimento de desempenho. O delineamento experimental nos dois experimentos foi em blocos ao acaso. No experimento de digestibilidade, avaliou-se uma ração-referência contendo ou não 30% de milho seco moído (30%) e silagem de grãos úmidos de milho e, no experimento de desempenho, avaliaram-se quatro rações: à base de grãos de milho seco moídos; à base de silagem de grãos úmidos de milho (SGUM) em substituição a 100% do milho seco, com base na matéria seca; à base de SGUM, considerando o valor de energia digestível da silagem determinado no experimento de digestibilidade; e à base de SGUM, considerando os valores de energia digestível, proteína digestível e fósforo disponível da silagem, determinados no experimento de digestibilidade. A digestibilidade aparente de matéria seca (MS), proteína bruta (PB), fósforo (P) e cálcio (Ca) e o nível de energia digestível foram maiores para a ração à base de SGUM formulada considerando os valores nutricionais determinados no experimento de digestibilidade. Durante o período total do experimento de desempenho (0 a 32 dias), a SGUM proporcionou melhor conversão alimentar e os menores custos/kg de peso ganho, mas não foram observadas diferenças no ganho diário de peso e no consumo diário de ração. Na formulação de rações com silagem de grãos úmidos de milho para suínos, deve-se considerar o valor nutricional, principalmente o teor de energia digestível, desse alimento.
Resumo:
O presente trabalho teve por objetivo avaliar o desempenho do milho para produção de silagem e grãos, cultivado em diferentes sistemas e adubações. O delineamento experimental adotado foi de blocos inteiramente casualizados, em esquema fatorial 2 x 3, composto por dois sistemas de cultivo (sucessão e rotação de culturas) e três fontes de adubação (orgânica, mineral e organomineral), com quatro repetições. Para produção de silagem de planta inteira, os sistemas e as adubações não diferiram estatisticamente entre si (p < 0,05). Para produção de silagem de grão úmido, o sistema em sucessão e a adubação mineral mostraram-se superiores aos demais, produzindo 10.823 e 10.815 kg ha-1, respectivamente, não incrementando, contudo, qualidade à silagem. Já na colheita dos grãos, o sistema em sucessão produziu em média 6.820 kg ha-1 e foi superior ao sistema em rotação. A adubação mineral foi superior às demais, produzindo em média 7.277 kg ha-1, contudo apresentou 54,62% de plantas acamadas, fato este que resultaria em perdas significativas na produtividade, caso a colheita tivesse sido mecanizada.
Resumo:
A adubação verde é uma das formas de aporte de matéria orgânica ao solo. O sistema de cultivo consorciado de culturas pode ser uma alternativa para aumentar a reciclagem de nutrientes e melhorar a produtividade. Para avaliar o sistema consorciado de adubos verdes com o milho, foram estudadas as características químicas do solo, a produção de matéria seca, a composição mineral de adubos verdes e o rendimento de grãos de milho, num experimento realizado em campo, entre 1995 e 1997, em solo classificado como Nitossolo Vermelho eutrófico. O milho foi semeado no espaçamento de 90 cm nas entrelinhas, perfazendo, aproximadamente, 50.000 plantas por hectare. Os tratamentos constaram de quatro espécies de adubos verdes: mucuna anã [Mucuna deeringiana (Bort.) Merr], guandu anão (Cajanus cajan L.), crotalária (Crotalaria spectabilis Roth) e feijão-de-porco (Canavalia ensiformis L.) e um tratamento-testemunha, sem cultivo consorciado. Essas espécies foram semeadas sem adubação, no meio da entrelinha, em duas épocas: simultânea ao milho e 30 dias após. O delineamento experimental foi o de blocos ao acaso em parcelas subdivididas, com quatro repetições. O feijão-de-porco apresentou maior produção de fitomassa e acúmulo de N, P, K, Ca, Mg e S. No primeiro ano de cultivo, o rendimento de grãos de milho não foi influenciado pelo cultivo consorciado com adubos verdes; no entanto, no segundo, a produção foi beneficiada pelo consórcio com feijão-de-porco.
Resumo:
A resistência mecânica à penetração apresentada pelo solo exerce grande influência sobre o desenvolvimento vegetal, uma vez que o crescimento das raízes, assim como o rendimento das culturas, varia de forma inversamente proporcional ao seu valor. No ano agrícola de 2001/2002, na Fazenda Experimental de Ensino e Pesquisa da Faculdade de Engenharia/UNESP - Campus de Ilha Solteira, foram analisados o rendimento de grãos do feijoeiro (PG) e a resistência mecânica à penetração (R), de um Latossolo Vermelho distrófico. O objetivo foi apurar diretrizes relacionadas com o aumento da produtividade agrícola em questão, estudando a correlação linear e a espacial entre a PG e a R. Foi instalada uma rede geoestatística para a coleta dos dados do solo e da planta, estabelecida com espaçamentos de 5 x 5 m e 2,5 x 2,5 m, que continham 120 pontos amostrais distribuídos numa área de 1.875 m². A correlação linear entre a PG e a R foi praticamente nula, uma vez que, dependendo das profundidades estudadas do solo, apresentou coeficientes de correlação (r) menores do que 0,20. A análise geoestatística apresentou boa estrutura de dependência espacial, tanto para a PG quanto para a R, quando analisadas isoladamente. Entretanto, a análise espacial conjunta de tais atributos apresentou-se inconsistente. Assim, com o aumento da resistência mecânica à penetração, em determinada região do solo ocorreu ora aumento, ora diminuição do rendimento de grãos do feijoeiro.
Resumo:
O objetivo deste trabalho foi determinar a herdabilidade e o ganho na seleção para teor de fibra alimentar (solúvel, insolúvel e total) e para rendimento de grãos, em populações resultantes de cinco diferentes cruzamentos, além de identificar a população mais adequada, considerando-se as diferentes frações da fibra. Os cruzamentos entre os genitores CNFP 8100, FT 96-1282, Varre-Sai e Valente foram realizados em casa de vegetação. As populações obtidas (genitores, F1 e F2) foram avaliadas em campo, durante a primavera/verão de 2003/2004, em delineamento de blocos ao acaso. Diferenças significativas foram obtidas para fibra alimentar total; não foi detectada variabilidade genética para as frações da fibra - solúvel e insolúvel - e para rendimento de grãos nas populações. Correlação fenotípica positiva foi encontrada entre fibra insolúvel e fibra alimentar total. A seleção de plantas F2, em populações segregantes desenvolvidas a partir da combinação Valente x Varre-Sai, pode ser efetiva no desenvolvimento de germoplasma de feijão com maior teor de fibra alimentar total, em virtude da alta herdabilidade e maior ganho por seleção obtidos.
Produtividade e característica tecnológica de grãos em feijoeiro adubado com nitrogênio e molibdênio
Resumo:
O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito da adubação com nitrogênio e molibdênio, na produtividade e nas características tecnológicas dos grãos de feijão. O delineamento utilizado foi o de blocos ao acaso, em esquema fatorial 4x2, constituído por doses de nitrogênio em cobertura (0, 30, 60 e 120 kg ha-1), aliado à aplicação ou não de molibdênio por via foliar (0 e 80 g ha-1), com quatro repetições. A semeadura do feijão, cultivar Pérola, foi realizada em condições de sequeiro e no sistema de plantio direto. A adubação nitrogenada em cobertura e a molíbdica via foliar não influenciam a produtividade, mas interferem na característica tecnológica dos grãos de feijão. O teor de proteína bruta, o tempo de cozimento e o tempo para a máxima hidratação dos grãos aumentam com as doses de nitrogênio em cobertura. O tempo de cozimento é maior, à medida que há incremento de nitrogênio aplicado em cobertura, com uso de molibdênio via foliar. O uso de molibdênio via foliar proporciona o menor tempo para a máxima hidratação de grãos.
Resumo:
Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)
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O presente trabalho teve por objetivo avaliar as perdas na colheita de soja em função da idade, velocidade de trabalho, sistema de trilha (axial e radial) e condição de propriedade das colhedoras (própria ou alugada), nas regiões do Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba - MG, durante a colheita de soja da safra 2002-2003. A velocidade de trabalho das colhedoras e a rotação do cilindro de trilha também foram estudadas, à exceção de quando avaliadas como variável-função. Os resultados obtidos permitiram concluir que as perdas de grãos independem da velocidade das colhedoras e que as colhedoras com até cinco anos, independentemente da sua taxa de utilização anual, tiveram menores perdas do que as colhedoras com mais de seis anos. As colhedoras próprias apresentaram menores perdas comparadas com as alugadas, e as máquinas com sistema de trilha axial apresentaram menores perdas do que aquelas com sistema de trilha radial.
Resumo:
Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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Na região tritícola sul-brasileira predominam invernos com temperatura baixa (mínima absoluta, em dias com geada, de até - 8,0ºC). No entanto, a incidência de elevada temperatura (máxima absoluta, em dias isolados entre outubro e novembro, de até 41,0ºC) pode ser encontrada durante todo o período de enchimento de grãos e na maturação fisiológica. Este trabalho teve por objetivos verificar a influência das temperaturas mínima e máxima na qualidade industrial e no rendimento de grãos. Foram usados dados de experimentos com trigo Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (EMBRAPA) 16, conduzidos nos anos de 1990 a 1998, em sete locais do Rio Grande do Sul e em quatro locais de Santa Catarina. A análise estatística realizada foi correlações múltiplas. Verificou-se que, nos diferentes períodos analisados: a) o aumento da temperatura máxima média resultou em acréscimo do peso de mil grãos, do rendimento de grãos, da força geral de glúten, da microssedimentação com dodecil sulfato de sódio e do número de queda: b) o peso do hectolitro (exceção feita ao período final de maturação fisiológica), o peso de mil grãos, o número de queda e a extração experimental de farinha foram influenciados negativamente pela temperatura mínima média; c) a temperatura mínima média influenciou positivamente a força geral de glúten, a relação P/L e a microssedimentação com dodecil sulfato de sódio.
Resumo:
O objetivo deste experimento foi avaliar o efeito de diferentes populações de plantas e espaçamentos entre linhas de cultivo na produção de massa seca, rendimento de grãos e componentes do rendimento da cultura do feijoeiro irrigado. O experimento foi conduzido no ano agrícola 1997/1998, em área do Departamento de Engenharia Rural da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), RS. A cultivar de feijão preto BR-FEPAGRO 44 - Guapo brilhante, habito de crescimento indeterminado (tipo II), foi submetida a três populações de plantas (175, 250 e 325 mil plantas há-1) e três espaçamentos entre linhas de cultivo (35, 50 e 65cm). Utilizou-se o delineamento experimental inteiramente casualizado, bifatorial, com quatro repetições. Irrigações por aspersão foram aplicadas quando a evapotranspiração máxima da cultura, estimada a partir da evaporação do tanque classe A, indicava um valor acumulado de 25mm. Os resultados demonstraram que as diferentes populações de plantas e espaçamentos entre linhas de cultivo não ocasionaram alterações no rendimento de grãos e massa de mil sementes. No entanto, o número de sementes por vagem e de vagens por planta aumentaram com a redução na população de plantas. Na fase do enchimento de grãos, a redução do espaçamento entre linhas de cultivo aumentou a massa seca da parte aérea das plantas. A cultivar de feijoeiro, BR-FEPAGRO 44 - Guapo brilhante, apresenta elevada plasticidade dos componentes do rendimento, havendo compensação no rendimento de grãos nas menores populações de plantas com aumento da produção por planta.
Resumo:
Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)
Resumo:
Um ensaio de digestibilidade (experimento 1) foi conduzido para determinar os coeficientes de digestibilidade aparentes da matéria seca (CDMS), proteína bruta (CDPB), amido (CDAM) e energia bruta (CDEB) e o coeficiente de metabolização da energia bruta (CMEB) da silagem de grãos úmidos de milho (SGUM). Foram utilizados 12 suínos mestiços (Landrace, Large-White e Duroc) machos castrados, alojados em gaiolas de metabolismo, distribuídos em um delineamento experimental inteiramente casualizado. O método utilizado foi o da coleta total de fezes e urina. Os valores de matéria seca digestível (MSD), proteína digestível (PD), amido digestível (AD), energia digestível (ED) e energia metabolizável (EM), na matéria natural (60,18% de MS), foram, respectivamente, 48,70; 3,77; 42,35%; 2.389 e 2.327 kcal/kg de SGUM. O experimento 2 foi conduzido para avaliar o desempenho de leitões e a viabilidade econômica da utilização das rações com diferentes níveis de substituição do milho seco por SGUM. Foram utilizados 48 suínos mestiços (Landrace, Large White e Duroc), distribuídos em um delineamento inteiramente casualizado, com seis repetições e dois animais por unidade experimental. Os tratamentos consistiram de uma ração à base de milho e farelo de soja e outras três com 33, 66 e 100% de substituição do milho seco por SGUM com base nos valores de energia digestível. Não houve efeito da inclusão de SGUM sobre o ganho de peso e o consumo de ração, porém ocorreu redução linear na conversão alimentar e no custo da ração por quilograma de peso vivo ganho. Os dados indicam que o milho seco pode ser totalmente substituído pela SGUM em rações para leitões em fase de creche, com melhora nos índices produtivos e econômicos.
Resumo:
Objetivou-se avaliar o padrão de fermentação e a composição química de silagens de grãos úmidos de milho e de sorgo confeccionadas com ou sem o uso de inoculante microbiano. Avaliou-se, no experimento 1, a silagem de grãos úmidos de milho e, no experimento 2, a silagem de grãos úmidos de sorgo. O material foi ensilado em silos experimentais de PVC (50 cm de comprimento e 100 mm de diâmetro), três por tratamento (tempo de armazenagem, com ou sem inoculante) para cada grão. Amostras foram tomadas antes (0) e aos 1, 2, 3, 4, 8, 16, 32 e 64 dias após a ensilagem, totalizando 48 silos experimentais para cada grão. Os tratamentos foram arranjados em delineamento inteiramente casualizado, em esquema fatorial 2 x 9 (com e sem inoculante microbiano, nove tempos de armazenagem), com três repetições para cada grão. Não houve efeito da inoculação e do tempo pós-ensilagem sobre o teor de MS dos grãos úmidos de milho e de sorgo, com médias de 64,13 e 64,03% e de 67,66 e 67,48% para silagens controle e inoculadas, respectivamente. Não houve efeito da inoculação sobre o pH dos grãos úmidos de milho e de sorgo aos 64 dias após ensilagem, com médias de 3,97 e 3,92 e de 3,94 e 3,95 unidades para silagens controle e inoculadas, respectivamente. O inoculante microbiano não promoveu alterações na composição química nem redução de perdas da MS nas silagens de grãos úmidos de milho e de sorgo. Nas condições estudadas, não é necessária inoculação para melhoria nos padrões fermentativos de silagens de grãos úmidos de milho e de sorgo.
Resumo:
Foram realizados dois experimentos com o objetivo de avaliar a utilização da silagem de grãos úmidos de sorgo (SGUS) de alto ou baixo conteúdo de tanino na alimentação de leitões na fase de creche. No ensaio de digestibilidade, foram utilizados 12 suínos mestiços, machos castrados (peso inicial de 15,9±1,9 kg), alojados em gaiolas para estudos de metabolismo, distribuídos em um delineamento experimental inteiramente casualizado, com quatro repetições, em que a unidade experimental foi constituída por um leitão. O método utilizado foi o de coleta total de fezes e urina. Os valores de MS, proteína, amido, MO e energia digestíveis e os de EM, na matéria natural (68,75% de MS), foram, respectivamente, 43,94; 5,45; 46,67; 63,46%; 2.700 e 2.674 kcal/kg para a SGUS de alto teor de tanino e 40,72; 5,92; 44,08; 63,75%; 2.641 e 2.608 kcal/kg, para SGUS de baixo conteúdo de tanino. O segundo experimento foi conduzido para avaliar o desempenho de leitões e a viabilidade econômica da utilização de rações com diferentes níveis de substituição do milho seco por SGUS de alto ou baixo teor de tanino. Foram utilizados 56 suínos mestiços (14,7±1,9 e 29,2±3,0 kg de pesos inicial e final) distribuídos em um delineamento inteiramente casualizado, com quatro repetições e dois leitões por unidade experimental. Os tratamentos consistiram de uma ração à base de milho e farelo de soja e de outras seis com 33, 66 e 100% de substituição do milho seco por SGUS de alto ou baixo conteúdo de taninos, com base nos valores de energia digestível (ED) desses ingredientes. Não foram observadas diferenças no desempenho dos animais entre os tratamentos, entretanto, houve aumento linear no consumo diário de ração para a SGUS de baixo teor de tanino e redução linear para o custo da ração por quilograma de peso vivo ganho para a SGUS de alto teor de tanino.