998 resultados para cães e gatos
Resumo:
L'articulation savante entre éléments autobiographiques, fiction et détournement de conventions sont caractéristiques du travail de Camille Laurens. Dans ces bras-là (2000) peut être décrit comme une quête d'identité par le détour de l'autre. En effet, le roman s'organise autour des trois rapports dichotomiques autobiographie-fiction, femme-homme et écriture-langage oral. Le résultat en est un regard complexe et profond sur l'identité de Camille Laurens qui est ici une femme, un auteur, mais aussi la narratrice d'un récit.
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OBJETIVO: Desenvolver método para planejamento e avaliação de campanhas de vacinação contra a raiva animal. MÉTODOS: O desenvolvimento da metodologia baseou-se em sistemas de informação geográfica para estimar a população e a densidade animal (canina e felina) por setores censitários e subprefeituras do município de São Paulo, em 2002. O número de postos de vacinação foi estimado para atingir uma dada cobertura vacinal. Foram utilizadas uma base de dados censitários para a população humana, e estimativas para razões cão:habitante e gato:habitante. RESULTADOS: Os números estimados foram de 1.490.500 cães e 226.954 gatos em São Paulo, uma densidade populacional de 1.138,14 animais domiciliados por km². Foram vacinados, na campanha de 2002, 926.462 animais, garantindo uma cobertura vacinal de 54%. O número total estimado de postos no município para atingir uma cobertura vacinal de 70%, vacinando em média 700 animais por posto foi de 1.729. Estas estimativas foram apresentadas em mapas de densidade animal, segundo setores censitários e subprefeituras. CONCLUSÕES: A metodologia desenvolvida pode ser aplicada de forma sistemática no planejamento e no acompanhamento das campanhas de vacinação contra a raiva, permitindo que sejam identificadas áreas de cobertura vacinal crítica.
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A reinfecção pelo Toxoplasma gondii foi estudada, experimentalmente, em 27 camundongos albinos e 25 gatos domésticos. A infecção e a reinfecção foram comprovadas por sinais clínicos, anticorpos sangüíneos à reação de Sabin & Feldman > 1/4, recuperação do parasita e, nos gatos, também pela eliminação de oocistos. Nos camundongos a mortalidade foi de 56%. A primo-infecção por cepa de baixa virulência ou a infecção por cepa mais virulenta, atenuada pela sulfamonometoxina, deram proteção à reinfecção por cepa mais virulenta, mortal em poucos dias. Esta proteção foi demonstrada pela sobrevivência de camundongos e menor mortalidade, 12,5'%. Nos gatos a mortalidade foi de 28%, A resposta sorológica à primo-infecção ocorreu em todos. Após a reinfecção houve elevação de títulos em 64% dos gatos, permanência em 32% e queda em 4%. A eliminação de oocistos foi observada em 60% dos gatos e só após inoculação de cistos, por via digestiva. A reeliminação após reinfecção, ocorreu em 25% dos gatos. Não foi observada eliminação após a 3.ª inoculação. Em 88,2% dos gatos houve recuperação do parasita em camundongo, mais freqüente nos linfonodos mesentéricos e no intestino delgado, persistindo neste cerca de 14 meses. Foi constatada certa relação entre o bom estado físico dos gatos e a resposta sorológica, a eliminação e a reeliminação de oocistos. Apesar da persistência de anticorpos sangüíneos a reinfecção experimental dos gatos foi observada, porém a reeliminação de oocistos foi pouco freqüente e em pequena quantidade.
Resumo:
Levou-se a cabo numa área rural da Argentina uma pesquisa epidemiológica dos cães associados ao domicílio, com vistas a caracterizar sua dinâmica populacional as infecções naturais pelo T. cruzi empregando técnicas sorológicas e xenodiagnóstico. A estrutura de idades da população mostrou que os indivíduos participam no ciclo doméstico da transmissão uma média de 4 anos; a proporção de sexos por grupos etários sugeriu uma mortalidade diferencial para as fêmeas, especialmente nas cadelas. Achou-se uma prevalência geral de infecção de 84%, crescendo desde 69% em cães 1 ano até 100% nos maiores de 3 anos, indicando alta eficiência de transmissão do T. cruzi aos cães na qual a infecção congênita ou pelo leite pode estar implicada. A sorologia mostrou concordância de 98% com os xenodiagnósticos positivos. A parasitemia não diminuiu com a idade em cães seropositives < 10 anos. Ao menos os 50% dos reservatórios achavam-se estreitamente associados as moradas da gente. A estreita associação trdfica entre os cães e T. infestans; a persistência da parasitemia nos reservatórios; a alta eficiência de transmissão do parasito a este; padrões de exposição do hospedeiro adequados; e altas taxas de recrutamento de indivíduos suscetíveis qualificam o cão como hospedeiro amplificador da doença de Chagas nas áreas rurais do centro e norte da Argentina. Os programas rurais de atenção primária da saúde vieram estimular a introdução de medidas dirigidas a diminuir o contacto cão-barbeiro para ser executadas em conexão à luta química contra os vetores na Argentina.
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Quer seja espaço natural ou artificial, esta dimensão dinâmica de aproximação e afastamento, prazer e dor instala-se no acto exacto e exclusivo de sobrevivência. Porque a vida corre e com ela o espaço de sobrevivência também. E o homem não resiste à condição desse espaço de lucidez, por definição a fronteira. Acontece em si o momento finito de existência, mas não deixa igualmente de desesperar, por não saber se o infinito existe e é passível de ser desejado. A sua condição de fronteira confunde-se com o desejo de existir e intervir e simultaneamente com a postura abúlica de não tomar qualquer partido, só porque o real lhe aparece ininteligível. Como espaço de fronteira que é, o homem personifica a contradição entre o sentido e o acaso. Por mais que mergulhe e absorva o real, o desespero, por não encontrar qualquer sentido, toma sempre a dianteira. A lucidez sobrevém e o ódio contra o mundo instala-se. A aparente existência de qualquer esperança decorre da dúvida permanente, da interrogação constante que acomete contra o real. Porém, a inexistência da esperança apenas parece e a postura de dúvida e interrogação persistentes somente ilustram o reverso da medalha; se o sentido não se impõe, um sentido nascerá.
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Os autores referem. os resultados da reação de Sdbín e Feldman efetuada no sôro de 101 cães de uma área suburbana do Rio de Janeiro. Encontraram resultado negativo em 21 cães (20,8%) e resultado positivo em 80 (79,2%). Os títulos da reação foram considerados positivos a partir da diluição 1:16 e não foi encontrado nenhum resultado poistivo em diluição igual ou superior a 1:4096. As diferenças nas proporções dos títulos negativos e positivos, em relação ao sexo dos animais, não foram significantes. Quanto à idade, foi observado um aumento significante na proporção de resultados positivos, entre os cães de idade igual ou superior a 5 anos, tendo sido mais evidente este aumento nos cães de idade igual ou superior a 7 anos. Entre os títulos positivos, a proporção da diluição 1:64 foi significantemente mais elevada nos cães de idade igual ou superior a 7 anos quando comparada a dos cães de idade menor. Êste dado vem demonstrar que foi principalmente às custas dêste título 1:64, que cresceu a proporção de cães positivos no grupo de animais ãe 7 anos e mais idade. A predominância de um título positivo não elevado neste grupo de animais, leva à suposição de que os cães, em sua maicria, infectaram-se quando mais jovens.
Resumo:
Os Autores apresentam dados sôbre tentativas de transmissão experimental da Leishmania donovani pela picada de Lutzomyia longipalpis entre cães. Dois cães jovens sadios foram picados respectivamente por dois e sete flebótomos ricamente infectados e não adquiriram leishmaniose.
Resumo:
Foi examinado um total de 222 cães, sendo que 197 eram cães de rua apreendidos nas áreas suburbanas e rurais do Rio de Janeiro e 25 eram animais de estimação, mantidos em residências (apartamentos) nas zonas Centro e Sul da cidade. Do total de 197 cães de rua, foram encontrados 49 (24,87%) parasitados por coccidios do gênero Isospora, sendo que 6 deles (3,04%) eram parasitados por I. canis e 43 (21,83%) por I. rivolta. Nos 43 casos de parasitismo por I. rivolta foi encontrada nas fezes uma alta percentagem de esporocistos livres com 4 esporozoitos (35 casos, representando 81,4%). As fezes foram coletadas diretamente do reto e a técnica empregada para o exame do material foi a centrífugo-flutuação em sulfato de zinco. Entre os 25 cães de estimação não foi encontrado nenhum caso de parasitismo por Isospora sp. Os valores médios para os diâmetros maior e menor das formas de Isospora sp. encontradas foram de 38,63μ x 31,93μ. para oocistos de I. canis; 23μ x 18,94μ. para oocistos de I. rivolta e, 19,94μ x 10,05μ para os esporocistos de I. rivolta, encontrados livres nas fezes. Não foi diagnosticado nenhum caso de I. bigemina. Entre todos os casos positivos foram encontrados apenas 3 casos de infecção maciça nos animais. Nos 3 casos, tratavam-se de animais jovens parasitados por I. rivolta. O teste estatístico de diferença de proporções demonstrou que o sexo e a idade dos animais não tiveram influência na maior ou menor percentagem de cães positivos para Isospora sp, na presente casuística.
Resumo:
Os autores observaram prevalência de Toxocara canis em 24,9% dos cães na cidade do Rio de Janeiro. Os resultados observados demonstrando a grande incidência de Toxocara, tanto em animais vadios, como em animais de estimação, criados em contato íntimo com seus donos, vem mais uma vez chamara atenção para a relevância do problema "Larva migrans visceralis" entre nós. Entre outros helmintos chamam ainda a atenção para a alta prevalência da A. brasiliensis, A. caninum, D. caninum e T. valpis.
Resumo:
Do Ceará, estado com problema de Doença de Chagas, Russas tem recebido a maior soma de investigações, verificando-se 11,6% de infecção humana, em 1959. Recentemente foram examinados cães, gatos e outros animais encontrando-se altas taxas de infecção. Selecionou-se, na presente pesquisa, uma micro-área (Fazenda Boa Vista) na região, onde haviam sido antes examinados 52 cães e 21 gatos, com 11 cães e 10 gatos positivos. Foram examinados mais 12 cães e 10 gatos, com 1 e 5 positivos, respectivamente, elevando-se a taxa de positividade global para 29,5%. Nessa micro-área foram examinados 125 pessoas pela RFC e pelo xenodiagnóstico, encontrando-se uma positividade de 7,2%. Desses positivos, 55% residem em casas com animal positivo, sendo que duas casas apresentaram duas pessoas positivas cada. Do total de xenos somente dois foram positivos. Na micro-área foram capturados 405 triatomíneos, com 27,7% positivos, dentro e fora das casas (galinheiros, currais, paredes externas, telheiros e alpendres). A espécie prevalente é o Triatoma brasiliensis (93,5%), encontrada dentro das casas (52,8%) com taxa de infecção de 30,2% e fora das casas (47,2%) com 24,6% de infecção. No total da região examinada na pesquisa anterior, as taxas de infecção foram 19,6% dentro das casas e 21,8% fora. A segunda espécie é o T. pseudomaculata (5,4%), encontrado mais fora das casas (72,8%) e infectado 25%. Foram capturados 8 exemplares de P. megistus sempre fora das casas, sendo 4 na micro-área; 5 exemplares estavam infectados. Na micro-área, tal como em 2 outras áreas da região, foram encontrados roedores domésticos e marsupiais com T. cruzi: 4 em 10 Rattus rattus e 1 em 3 Didelphis azarae, tal como já havia sido verificado por um dos AA. em outras áreas do Estado. Conclui-se pela existência de um dinâmico ciclo doméstico e paradoméstico de circulação do T. cruzi na micro-área, com abundantes oportunidades de infecção do homem e dos animais domésticos.
Resumo:
Foram examinados 1.368 mamíferos em ecótopos naturais ou artificiais: 443 cães com 2,5% positivos; 605 gatos com 0,7%, 65 roedores domésticos com 4,6%, 6 coelhos e 10 cobaias negativos. Dentre os animais silvestres, foram examinados 115 preás (Galea s. spixii) com 2,3% positivos, 12 "cassacos" (Didelphis azarae) dos quais 9 positivos; 5 quirópteros, 5 punáres (Cercomys c. laurentius) e 3 pebas (Dasypus sexcinctus) negativos. A amostra apresentada é suficiente para considerada a existência de ciclos doméstico e silvestre de T. cruzi na área estudada e considerada endêmica da Doença de Chagas.
Resumo:
Durante um surto de Leishmaniose Tegumemar Americana (LTA) na Praia Vermelha, Ilha Grande, município de Angra dos Reis, RJ, durante o ano de 1976, os autores examinaram 64 animais domésticos sendo 38 cães e 28 gatos. Nos 38 cães examinados, constatou-se, através de exames histopatolúgicos, infecção natural pela Leishmaniose Tegumentar Americana em 4 (10,52%) cães que apresentavam úlceras com invasão de mucosas localizadas no focinho.
Resumo:
Cães jovens foram infectados com as cepas Y e CL do T. cruzi usando-se como inóculos 107 formas sangüíneas inoculadaspor via intraperitoneal e 2 x 10³ tripomastigotas metacíclicos obtidos do inseto vetor e inoculadospor via conjuntival. As cepas Ye CL induziram nos cães curvas deparasitemia totalmente distintas, confirmando dados parasitológicos obtidos em camundongos e coelhos. Com a cepa CL a parasitemia, com ambos os inóculos, foi gradualmente ascencional ao passo que com Y a parasitemia foi extremamente baixa, irregular e, com freqüência, subpatente. Com ambas as cepas o parasitismo e as lesões predominaram no miocárdio. Entretanto, com a cepa Y a miocardite foi sempre intensa desde as fases mais precoces da infecção, ao passo que com a cepa CL o processo inflamatório tomou-se acentuado somente a partir do 20.° dia. Freqüentemente a intensidade da miocardite observada em alguns animais não guardava relação com a parasitemia; em alguns cães com parasitemia subpatente, nos quais a infecção só foi diagnosticada pelo xenodiagnóstico, a intensidade da miocardite foi comparável àquela observada nos animais com parasitemia patente. Idêntica correlação também não foi assinalada em relação ao parasitismo tissular. Esses achados sugerem a participação de mecanismo imunológicos na gênese das lesões, ainda na fase aguda da infecção.
Resumo:
A intradermorreação de Montenegro, um teste de hipersensibilidade tardia, é um método muito utilizado no diagnóstico auxiliar da leishmaniose tegumentar americana (LTA) humana. Entretanto, são escassos os relatos a respeito das alterações histológicas induzidas experimentalmente peto teste cutâneo, sobretudo no cão. Frente a isso, a nível de campo, foram comparados dois testes cutâneos para diagnóstico da leishmaniose tegumentar canina (LTC), utilizando-se o LeishvacinR e o P10.000G como antígenos. Nos cães que receberam o PIO.OOOG, constatou-se reação inflamatória mais evidente e difusa que nos testados com o LeishvacinR.
Resumo:
Foi realizado um estudo quantitativo e qualitativo dos plexos de Auerbach e Meissner do esôfago de quatro cães chagásicos sacrificados na fase aguda da infecção. As ganglionites e periganglionites do plexo de Auerbach variaram de discretas a moderadas, induzindo lesões neuronais significativas, principalmente em dois animais. Os gânglios do plexo de Meissner foram observados em pequeno número, impossibilitando qualquer análise. Miosite discreta ou moderada foi observada principalmente no terço inferior do esôfago, raramente associada a ninhos de amastigotas. A contagem de gânglios e neurônios não demonstrou desnervação. Apesar de em nenhum dos cães ter sido induzida a formação de megaesôfago, relatamos lesões do plexo de Auerbach e de miocélulas do esôfago de animais na fase aguda da infecção chagásica. Este parece ser o primeiro estudo quantitativo e qualitativo sistemático dos plexos de Auerbach e Meissner do esôfago na tripanosomíase cruzi experimental.