1000 resultados para Zoneamento : Vegetação


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Este trabalho foi realizado na Floresta Nacional de Paraopeba - FLONA, Município de Paraopeba, Estado de Minas Gerais (19º16'19"S e 44º24' 06"W), com os objetivos de conhecer a composição florística do estrato arbóreo de uma formação florestal (cerradão) e avaliar sua semelhança com outros levantamentos florísticos realizados em cerradões de Minas Gerais e São Paulo. Foram encontradas 78 espécies, pertencentes a 66 gêneros, representados em 31 famílias. As famílias mais representativas em números de espécies foram Fabaceae-Leguminosae (22), Myrtaceae (10) e Vochysiaceae (3). Floristicamente, os cerradões são mais próximos às formações florestais que aos Cerrados e poderiam, formalmente, ser classificados como um subtipo dessas formações florestais, visto que 83% das espécies são acessórias e apenas 17%, peculiares.

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A estrutura de um Cerradão no nordeste do Maranhão foi avaliada visando contribuir para a caracterização da heterogeneidade da vegetação no Estado. O método de quadrantes foi utilizado na amostragem de 399 pontos em três transectos paralelos, distribuídos sistematicamente a cada 200 m. O ponto de início do primeiro transecto foi sorteado. O critério de inclusão mínimo foi de 1 cm de diâmetro ao nível do solo. Os 1.596 indivíduos amostrados representaram 69 espécies e 32 famílias. Plathymenia reticulata (Candeia) foi a espécie com maior Índice de Valor de Importância (IVI), diferindo de outras regiões maranhenses. A diversidade (H'= 3,31) e a eqüabilidade (J= 0,78) foram altas e estão dentro da variação conhecida nos Cerrados do Maranhão. A comparação florística entre sete áreas de Cerrado no Estado mostrou elevada heterogeneidade e baixa similaridade. As localidades com maior proximidade geográfica apresentaram maior similaridade florística apenas nas análises com valores de abundância das espécies.

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Técnicas de análises de séries temporais são utilizadas para caracterizar o comportamento de fenômenos naturais no domínio do tempo. Neste artigo, segundo a metodologia proposta por Box et al. (1994), 125 observações do Enhanced Vegetation Index (EVI) foram analisadas. Os valores modelados correspondem às variações temporais ocorridas no dossel florestal da reserva biológica de Sooretama, localizada ao Norte do Estado do Espírito Santo, no Município de Linhares. Os resultados indicaram que a metodologia foi adequada. Os resíduos do modelo ajustado são não correlacionados com distribuição normal, média zero e variância s². Com o menor valor do Critério de Informação de Akaike (AIC) -570,51, o modelo ajustado foi o Sazonal Auto-Regressivo Integrado de Médias Móveis (1,0,1)(1,0,1)12.

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Este estudo foi realizado em fragmento de vegetação ciliar remanescente, localizado à margem direita do rio Mogi-Guaçu, Município de Conchal, SP, tendo como objetivo a avaliação do potencial desse fragmento como fonte de propágulos para projetos de enriquecimento em áreas ciliares implantadas na região de Mogi-Guaçu, SP. Para tanto, foi realizada a caracterização sucessional e da síndrome de dispersão das espécies arbóreas e arbustivas. No local, foram registradas 99 espécies arbóreas e arbustivas, pertencentes a 38 famílias. As famílias com maior número de espécies foram Euphorbiaceae, Fabaceae, Myrtaceae e Rubiaceae. Quanto aos grupos sucessionais, foi verificado equilíbrio na quantidade de espécies secundárias tardias (28,3%) e daquelas típicas de sub-bosque (23,2%). A síndrome de dispersão predominante entre as espécies arbóreas e arbustivas foi a zoocoria, identificada em 64,6% delas, seguida pela anemocoria, que representou 20,2% dos casos. Os resultados gerais apontaram o bom estado de conservação desse fragmento e a viabilidade de sua utilização como fonte de propágulos para ações de revegetação em áreas ciliares da região.

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Este estudo foi desenvolvido visando identificar as proporções entre as síndromes de dispersão e os tipos de frutos encontrados em três áreas: nascente (Cerrado Rupestre), meio e foz (mata ciliar Floresta Estacional Semidecidual) ao longo do Rio Pindaíba, MT. No trecho de nascente, 55,6% das espécies amostradas eram zoocóricas, 43% anemocóricas e apenas 1,4% autocóricas, respectivamente. No trecho do meio, 85,7% das espécies eram zoocóricas, 11,7% anemocóricas e apenas 1,3% autocóricas. Na foz do Rio Pindaíba foram encontradas 77,5% de espécies zoocóricas, 20% de anemocóricas e apenas 2,5% de autocóricas. A hipótese levantada neste estudo foi de que em áreas abertas (nascente) a proporção de espécies anemocóricas seria maior do que em ambientes fechados (meio e foz), onde predominaria a zoocoria. Entretanto, não houve diferença significativa nas proporções de espécies anemocóricas e zoocóricas na nascente (Cerrado Rupestre), enquanto no meio e na foz (mata ciliar) as proporções de zoocoria foram maiores. Ambientes florestais, estruturalmente mais complexos com menor circulação do vento e menor incidência luminosa, requerem estratégias de dispersão mais direcionadas e previsíveis como a zoocoria.

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Este trabalho teve como objetivos estimar o número de subamostras de solo, considerando-se métodos de estatística clássica e geoestatística, e determinar a variabilidade espacial dos atributos de fertilidade de um Argissolo Vermelho-Amarelo, textura argilosa, em uma área de vegetação natural em processo de regeneração, no Município de Alegre, ES. Amostras de solo foram coletadas na profundidade de 0-0,20 m, nos pontos de cruzamento de uma malha com intervalos regulares de 10 m, perfazendo um total de 64 pontos. Observouse baixo nível de fertilidade do solo. Considerando uma variação de 5% em torno da média no método da estatística clássica, necessita-se de maior número de amostras em relação à geoestatística. Todos os atributos químicos apresentaram dependência espacial de moderada a alta, com exceção da capacidade efetiva de troca catiônica (CTCe), que apresentou efeito pepita puro. O modelo de semivariograma que mais se ajustou aos dados foi o esférico. Os mapas de isolinhas permitiram visualizar a distribuição espacial diferenciada dos teores dos atributos químicos do solo.

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Os incêndios em vegetação podem provocar severos danos ao ambiente, além de consequências econômicas consideráveis, como a destruição de hábitats, a queima de madeira e os custos para o seu combate. Para estabelecer políticas de controle e prevenção, faz-se necessário conhecer o perfil dos incêndios. As estatísticas de ocorrência dos incêndios em vegetação são as principais ferramentas para se traçar seu perfil. Com esses dados, pode-se planejar o controle de modo mais eficiente, diminuindo gastos, tempo e riscos em seu combate. O objetivo deste estudo visou à determinação da época do ano e horário de maiores ocorrências de incêndios em vegetação no Município de Juiz de Fora, MG. Para isso, foi utilizada uma série temporal de 10 anos (1995 -2004), com dados de ocorrências de incêndios e elementos climáticos na área urbana do município. De acordo com os resultados, foi caracterizado o período de junho a outubro como a estação normal do fogo. Em relação às horas do dia, o período das 10 às 20 h foi o que concentrou o maior número de ocorrências, tendo seu pico entre 15 e 16 h.

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No planejamento urbano, um bom diagnóstico da presença de vegetação serve como subsídio na elaboração de um plano de ação para implantar espaços verdes e administrar a cobertura arbórea existente. Este estudo compara a eficiência das técnicas de videografia e fotografia aérea para caracterizar vegetação urbana por meio do Índice de Cobertura Vegetal em Áreas Urbanas (ICVAU) e do Índice de Verde por Habitante (IVH). O local do estudo situa-se na cidade de Piracicaba, Estado de São Paulo, Brasil. Para validar os métodos, foram utilizados Exatidão Geral e Índice de Kappa. A Exatidão Global foi de 88% para a fotografia aérea e de 93% para a videografia, enquanto que o Índice de Kappa foi acima de 85%, para as duas técnicas. Esses valores mostraram que caracterização da vegetação urbana foi feita de maneira coerente com a realidade, tanto para fotografia aérea, como para videografia. Os valores obtidos foram: ICVAU = 18,41% (fotografia aérea) e 16,48% (videografia); IVH = 116,93m2/hab (fotografia aérea) e 65,21 m2/hab (videografia). O ICVAU e o IVH mostraram que essa é uma área com uma porcentagem razoável de verde. A videografia foi mais eficiente para calcular o (ICVAU) e o (IVH) que a fotografia aérea. A videografia também foi o método mais adequado para avaliação para o estudo de árvores de calçadas.

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As imagens de sensoriamento remoto orbital juntamente com as ferramentas em Sistemas de Informações Geográficas têm possibilitado diversos estudos sobre as alterações na cobertura das terras. O objetivo deste trabalho foi detalhar os resultados do mapeamento de uso e cobertura das terras e alterações em uma região no Nordeste do Estado de São Paulo entre 1988 e 2003, especificamente em relação à vegetação natural. A avaliação da dinâmica das áreas de remanescentes de vegetação natural das terras revelou retração de 0,14% em relação à área total dos municípios (51.649,5 km2). Mas houve avanço da vegetação ripária de 0,22% em relação à área total. Dos 125 municípios da região em estudo e possuidores de remanescentes de vegetação natural, 60,8% mantiveram praticamente a mesma porcentagem de cobertura vegetal natural (florestas estacionais, secundárias, cerrado e vegetação ripária) em 2003 com relação a 1988. Considerando somente as áreas com floresta estacional, secundária e cerrado, o número de municípios cresce para 79,2% do total. Os municípios que mantiveram os maiores percentuais de cobertura vegetal natural de Floresta Estacional, Floresta Secundária e Cerrado no período foram: Águas da Prata, com 39,9% de sua área municipal total, Rifaina (31,7%), São Sebastião da Grama (24,9%) e Pedregulho (24,0%). A ocupação das terras de 1988 a 2003 caracterizou-se pela dinâmica de substituição entre atividades que competem por área no setor rural, comum nas regiões administrativas tecnicamente mais avançadas do Estado de São Paulo.

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Este trabalho teve como objetivo analisar a influência de fatores climáticos (insolação e precipitação anual) e geomorfológicos (declividade) na dinâmica das transformações da cobertura vegetal arbórea e no uso do solo. A área de pesquisa é a bacia hidrográfica do rio Paquequer, região serrana do Estado do Rio de Janeiro, bacia representativa de Mata Atlântica. Foram utilizadas as interpretações da cobertura vegetal dos anos de 1976 e 1996, obtidas, respectivamente, através de fotografias aéreas e imagem de satélite SPOT-3 XS/PAN. Os dados de relevo e de insolação (aspect) foram derivados do Projeto Teresópolis (UERJ/IBGE) e os de pluviosidade, da CPRM. A análise da dinâmica da cobertura vegetal arbórea em 20 anos visou avaliar os fatores físicos condicionantes de processos de regeneração (inicial e avançada), degeneração e de desmatamento. Essas categorias de informação foram cruzadas com os fatores de declividade, insolação e precipitação anual. A análise espacial foi realizada com o uso de Sistema de Informação Geográfica (SIG), utilizando-se o software ArcGIS 9.0. Enquanto a regeneração inicial ocorre indistintamente dos fatores abióticos, sugere-se que a regeneração avançada seja um processo mais seletivo, ou melhor, preferencialmente em encostas com menor insolação e mais úmidas. De forma contrária, o desmatamento da vegetação para uso antrópico tende a ser mais intenso nas áreas favoráveis ao uso: baixa declividade e maior insolação (encostas voltadas para o norte).

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As impucas são fragmentos florestais que sofrem inundação sazonal e se localizam em área de transição entre os biomas Cerrado e Floresta Amazônica. Este estudo objetivou avaliar e comparar a estrutura da vegetação de duas impucas com diferentes estados de conservação no Parque Estadual do Araguaia (PEA), em Mato Grosso, uma não degradada (ND) (12º19'11,2"S e 50º44'15,6"W) e outra degradada (DE) (12º09'04,2"S e 50º49'37"W). Foram demarcados cinco transectos subdivididos em 50 parcelas permanentes de 10x20m. Todos os indivíduos lenhosos com diâmetro à altura do peito > 5 cm foram amostrados. A impuca ND apresentou 28 famílias, 42 gêneros e 45 espécies, e a DE apresentou 22, 31 e 33, respectivamente. Na impuca ND, a densidade total foi de 2.177 ind.ha-1, a área basal de 35,23 m².ha-1, e a diversidade de espécies de Shannon-Wiener de 2,87 nats.ind-1, e na DE foi 1.501 ind.ha-1, 25,16 m².ha-1 e 2,64 nats.ind-1, respectivamente. As espécies que mais se destacaram foram Licania apetala, Calophyllum brasiliense, Ochthocosmus multiflorus, Mabea paniculata, Tachigali froesii e Xylopia sp. A impuca DE apresentou menores riqueza, diversidade de espécies, densidade e dominância relativas do que a impuca ND, provavelmente devido ao histórico de perturbações e à inundação anual. A similaridade florística (Sørensen) entre ambas foi alta. Contudo, ao compará-las com impucas de Tocantins e outras florestas brasileiras, a similaridade foi baixa, sugerindo que as impucas de Mato Grosso e Tocantins apresentam identidade florística própria. Este estudo contribui para o conhecimento dos ecótonos brasileiros, para a elaboração do plano de manejo do PEA e para iniciativas de recuperação de impucas degradadas.

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Este estudo, realizado na Mata de Galeria do córrego Bacaba (14º41'S e 52º20'W), em Nova Xavantina, MT, avaliou as mudanças na estrutura da vegetação no período de 1999 a 2006. Em 1999, foram demarcadas 141 parcelas permanentes em três porções da mata (alto, meio e baixo), em um gradiente topográfico, e medidos os indivíduos com CAP ≥ 15 cm. No inventário de 2006, os indivíduos foram remedidos e os recrutas, computados. Em 2006, amostraram-se 135 espécies, 113 gêneros e 49 famílias. A posição hierárquica das espécies apresentou mudanças expressivas em relação a 1999. Na porção do alto, as espécies com maior valor de importância (VI) foram: Astrocaryum vulgare, Diospyros guianensis e Calophyllum brasiliense. Essa porção pode ter sido a mais afetada pelo fogo que atingiu a área em 2001, visto que uma espécie típica de ambientes antropizados passou a ocupar a primeira posição de VI. No meio, as espécies mais importantes em 2006 foram: Aspidosperma subincanum, Tetragastris altissima e Hymenaea courbaril. No baixo, apenas Mauritia flexuosa manteve a mesma posição do inventário anterior, e a maior alteração hierárquica foi apresentada pelas espécies pioneiras, sugerindo um fechamento da vegetação. Entre as 10 espécies de maior VI em 2006, nenhuma foi comum às três porções da mata. Características estruturais distintas da vegetação entre áreas geograficamente tão próximas podem estar relacionadas à heterogeneidade do ambiente. As mudanças no VI registradas nas espécies das três porções de mata reforçam a ideia de que esta apresenta elevada dinâmica.

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Estudos hidrológicos e fitossociológicos foram realizados num perfil topográfico de 550 m instalado perpendicularmente ao rio Cuiabá, no Município de Rosário Oeste, MT, para analisar a influência da inundação sobre a distribuição da vegetação ripária. Utilizando os dados fluviométricos da estação de Rosário Oeste de 1966 a 2003, um modelo hidrológico de remanso em regime subcrítico foi ajustado, permitindo estabelecer a série hidrológica na área de estudo. A partir dessa série, os intervalos de recorrência nessa área foram obtidos. Os resultados sugeriram que a margem do canal principal, o canal secundário e o dique marginal, a planície de inundação e o terraço alagam a cada ~1 1,7 ano, ~1,77 2,8 anos, ~3 anos e de ~3,25 a ~39 anos, respectivamente. A espécie Combretum leprosum Mart. (Combretaceae) apresentou maior VI na margem do canal principal, Callisthene fasciculata (Spr.) Mart. (Vochysiaceae) na margem do canal principal e no terraço e Licania parvifolia Huber (Chrysobalanaceae), Cariniana estrellensis (Raddi) Kuntze. (Lecythidaceae) e Vochysia divergens Pohl. (Vochysiaceae) na planície de inundação. Os resultados indicaram que a frequência e, principalmente, o tempo de alagamento são os principais determinantes ecológicos da distribuição das espécies vegetais ao longo do perfil topográfico.

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Este trabalho foi realizado com o objetivo de analisar a vegetação no entorno de nascentes da bacia hidrográfica do rio Piauitinga, no Município de Salgado, SE, visando gerar subsídios para a implantação de projetos de recuperação da vegetação ciliar das nascentes e cursos d'água nessa unidade de planejamento. Foram analisadas 14 nascentes, sendo divididas em quatro categorias: uma preservada pontual (PrP), uma perturbada pontual (PP), seis degradadas pontuais (DP) e seis degradadas difusas (DD). O levantamento foi realizado por meio de censo populacional da vegetação em um raio de 50 m no entorno das nascentes, equivalente a 0,79 ha, onde foram registrados todos os indivíduos arbustivo-arbóreos vivos com diâmetro à altura do peito (DAP a 1,30 m do solo) > 5,0 cm. Na composição florística foram registrados 1.874 indivíduos, distribuídos em 101 espécies, 75 gêneros e 42 famílias botânicas. De todas as espécies registradas, 26 foram classificadas como pioneiras, 28 como clímax exigentes em luz, 12 como clímax tolerantes à sombra e em 35 espécies não foram encontradas informações sobre sua classificação. Os índices de diversidade de Shannon-Weaver (H') e equabilidade de Pielou (J'), calculados para todas as nascentes, foram, respectivamente, 3,5 nats/ind. e 0,76. A densidade total observada no conjunto de nascentes analisadas foi de 170 indivíduos/ha e a área basal, de 2,64m²/ha.

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As formigas-cortadeiras (Hymenoptera: Formicidae: Attini) são reconhecidas por sua capacidade desfolhadora e pelas consequências que geram na vegetação devido a uma série de processos associados. A construção do ninho, juntamente com o comportamento de transporte de material vegetal para o seu interior, ocasiona modificações nas propriedades físicas e químicas do solo, podendo afetar a comunidade de plantas nas savanas brasileiras. Durante três anos, numa área de Cerrado sensu stricto em regeneraçãolocalizadana Estação Ecológica do Panga, Uberlândia, MG, avaliou-se o índice de sobrevivência, mortalidade e recrutamento de plantas (< 1,5 m de altura) inseridas no centro dos ninhos de Atta laevigata em uma unidade amostral de 1 m x 1 m. O mesmo protocolo foi feito nas áreas adjacentes (cerrado) distantes 5 m do centro dos murundus. Os quadrados amostrados no centro dos ninhos apresentaram menor abundância de plantas (< 1,5 m de altura) quando comparada com a das áreas adjacentes. Porém, no decorrer do estudo os índices de sobrevivência, mortalidade e recrutamento de plantas não diferiram significativamente entre os diferentes locais amostrados. Os resultados evidenciaram que o estágio inicial da formação do murundu é fator determinante responsável pela mortalidade por soterramento de grande parte das plântulas situadas sobre ele. Dessa forma, esses ninhos desempenham funções ecológicas importantes vinculadas à dinâmica dos processos de estabelecimento e sobrevivência de plântulas e, consequentemente, podem interferir nos estágios sucessionais da vegetação.