978 resultados para Vieira, Antonio, 1608-1697 Crítica e interpretação
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Anlise direcionada e particular da obra de Alexis de Tocqueville, A Democracia na Amrica [Tocqueville, 2010], com o intuito de se extrair desta obra traos de democracia contempornea.
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uma coletnea do autor, com estudos, inclusive, do seu tempo de estudante. Aborda a cultura literria do Pas, analisando figuras como: Joo Ribeiro, Melo Moraes Filho, Barbosa Rodrigues, Araripe Jnior, Machado de Assis, Lus Delfino, Tobias Barreto e mile Zola.
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O livro Contos de amor rasgados, de Marina Colasanti, foi publicado em 1986, dcada de consolidao das conquistas do movimento feminista (Pinto, 2003). O feminismo almejava uma mudana de mentalidade, mudana nas prticas sociais e nos discursos sobre a mulher (ibid.). Entretanto, a mulher nos contos representada de forma peculiar, frustrando as expectativas de uma imagem positiva esperada de uma literatura produzida por uma autora feminista. Este estudo prope a anlise dos contos de Marina Colasanti, destacando algumas questes acerca da representao dos atores sociais em textos-contos que pretendem veicular um discurso de liberao da mulher. Para tanto, dez contos representativos do todo foram selecionados para compor o corpus e utilizou-se o sistema sociossemntico para a representao dos atores sociais proposto por van Leeuwen (1997) e a Lingustica Sistmico Funcional de Halliday (2004) como ferramentas de anlise. Nosso enfoque o da Anlise Crítica do Discurso de Fairclough (1995), que tem dedicado seus estudos s mudanas sociais atravs dos discursos. Consideramos que o movimento feminista se inscreve em algumas mudanas. Nessa perspectiva, Bourdieu (2005) afirma que, apesar do movimento feminista, muito pouco mudou, prevalecendo, ainda, a dominao masculina e a violncia simblica. As categorias de van Leeuwen (op. cit.) da excluso e incluso dos atores sociais no discurso servem de instrumental para uma anlise mais detalhada das relaes homem-mulher, permitindo desvelar algumas questes feministas tematizadas nos contos, questes descritas por Pinto (op. cit.) e apontadas por Bourdieu (op. cit.). Os resultados da anlise dos contos demonstram que a mulher ora est totalmente excluda, ora representada como um pano de fundo (encobrimento), ora enfraquecida (apassivada) em favor de seu marido/amante. Assim, os conflitos gerados a partir das aes do homem sobre a mulher nos contos confirmam certas preocupaes do discurso feminista
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O propsito desta dissertao apresentar uma anlise da pobreza e da mobilidade social na obra de Ea de Queirs no perodo de 1878 a 1888. Para tanto, examinaremos os personagens pobres, refletindo sobre seu papel na diegese, sua construo no texto e sua influncia na concepo artstica do autor; sobre a subjacente viso de mundo que nelas se expressa; e, finalmente, confrontamo-las, enquadradas no que tem sido considerado esttica realista-naturalista. Esta pesquisa justifica-se pela proposta de criao de um novo foco de anlise dentro da crítica queirosiana: aquele voltado s personagens que se dedicam de modo especfico ao trabalho, e, ao faz-lo, revelar a perspectiva do romancista relativamente sociedade e ao momento histrico. O estudo que fazemos de alguns estratos sociais pouco valorizados (o pessoal domstico, por exemplo) uma lacuna nos estudos queirosianos. Algumas das personagens que acompanhamos passam quase despercebidas nos romances. Com exceo de Juliana, de O primo Baslio, tm interveno mnima na ao. Ainda assim tm uma caracterizao bastante elaborada, mesmo que por vezes com poucos traos, e no deixam de compor uma viso mais alargada da sociedade portuguesa do sculo XIX, desmentindo a ideia ainda hoje corrente de que Ea teria posto nos seus livros apenas os extratos sociais privilegiados de seu tempo. Para alm da designao to vaga de crtico social, Ea testemunhou um processo de transformao de um mundo em runas, que j no podia mais ser o que sempre fora
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O objetivo desta pesquisa analisar as marcas lingusticas que compem as relaes de sentido no que diz respeito ao humor da crnica de Aldir Blanc. A partir da percepo da estrutura da Lngua Portuguesa, verificar quais as aes na produo textual da crnica sejam estas morfolgicas, gramaticais, lexicais, sintticas, fonticas, estilsticas ou semnticas que, ao aliar-se prxis cotidiana (contexto) oferecida pelos jornais, propiciam o discurso humorstico do autor. Os pressupostos tericos que corroboram as respectivas demarcaes lingusticas tero nfase no tocante aos aspectos semnticos, com Stephen Ullman, Pierre Guiraud e Edward Lopes. Os traos caractersticos da crnica, o humor e a ironia como recursos discursivos, a seleo lexical, as inferncias, o jogo ldico da grafia das palavras, as formas textuais sero inferidos dialogicamente em grande parte pelos estudos estilsticos de Marcel Cressot, Pierre Guiraud, Mattoso Cmara, Nilce SantAnna Martins e Jos Lemos Monteiro. Desse modo, apontamos para um estudo da lngua sob uma tica semntico-discursiva, levando em conta sua expressividade estilstica. Dessa forma, valorizao do manuseamento lingustico, quer pela escritura, quer pela leitura, acrescenta-se o dado crtico da lngua atravs do discurso presente no humor, tendo em vista o gnero textual que a crnica e sua grande penetrao social pelos jornais de grande circulao
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Esta dissertao apresenta um estudo da crnica, gnero utilizado por Olavo Bilac poeta das estrelas e cronista da cidade para divulgar o modelo republicano de ordem e progresso. No presente estudo encontra-se tambm a anlise de algumas crnicas bilaquianas especialmente as do perodo das reformas do governo Pereira Passos cujo tema central o progresso urbano, incluindo as noes de civilidade, higienizao e sanitarismo. Esse pensamento correspondia ao movimento de urbanizao pelo qual a cidade do Rio de Janeiro passava de modo a transformar-se em uma verdadeira cidade-capital e vitrine do Brasil moderno
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O trabalho consiste em um exame da produo potica de Glauco Mattoso, tendo como horizonte a noo de transgresso e utilizando como corpus sua produo de sonetos e o Jornal Dobrabil. Com uma produo iniciada na dcada de 1970, o autor um dos escritores mais prolficos do cenrio literrio brasileiro contemporneo, levantando questes referentes perverso formal, crítica do poder autoritrio e criao ficcional da persona autoral por meio da escrita de si. Acreditamos que, por sua tcnica apurada e sua vasta produo, trata-se de um autor que merece um estudo acadmico aprofundado, buscando o dilogo entre seus temas e as questes culturais que se apresentam ao pensamento contemporneo
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Esta dissertao busca analisar como Joan Riley, escritora jamaicana que vive na Inglaterra, expe e denuncia em suas obras a submisso feminina diante da opresso e violncia sexual sofridas por mulheres negras. Objetivamos apontar a crítica ao papel dos discursos patriarcal e ps-colonial, prticas de poder que tornam o contexto social das mulheres representadas em seus romances propcio para o exerccio do jugo masculino, atravs da explorao do silncio de mulheres vtimas de abusos sexuais. O necessrio recorte do objeto restringiu a anlise s duas personagens centrais dos romances The Unbelonging (1985) e A Kindness to the Children (1992), mulheres cujas subjetividades foram anuladas pela objetificao de seus corpos e a desumanizao de suas identidades
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A proposta primeira da dissertao Contra a Luz: insnia, prosa de fico e Graciliano Ramos a de investigar desdobramentos narrativos do tema da insnia na prosa de fico da primeira metade do sculo XX. O primeiro captulo, de um lado, traa um panorama histrico-literrio da insnia da Idade Mdia ao sculo passado e, de outro lado, prope algumas consideraes de cunho psicanaltico sobre o tema. Pretende-se, assim, estabelecer alguns argumentos-chave que se desenvolvero ao longo dos captulos subseqentes, a saber: o de que a escurido e o vazio noturno so altamente propcios concentrao na reflexo em detrimento da ao e que, portanto, possibilitam uma excepcional explorao da subjetividade dos personagens em questo. O segundo captulo pensar tal situao no contexto da prosa de fico moderna, a partir de breves estudos das obras Em busca do tempo perdido, de Marcel Proust; Livro do desassossego, de Fernando Pessoa (sob o heternimo Bernardo Soares); Funes, o memorioso, de Jorge Luis Borges; e Buriti, de Joo Guimares Rosa. Assim, sero expostas as maneiras pelas quais, nessas obras, as cenas de insnia mostram-se essenciais tanto proposio de uma reflexo sobre a prpria construo da narrativa, quanto permitem o aprofundamento psicolgico dos personagens e o experimentalismo formal. Estes dois eixos permearo a Parte II da dissertao, que ter por foco a obra de Graciliano Ramos. O terceiro captulo analisar a insnia do personagem Paulo Honrio, no romance S.Bernardo, em relao composio da narrativa feita por ele em suas noites em claro. O quarto captulo, dedicado ao romance Angstia, investigar a instalao de um clima angustiado e de experimentaes narrativas a partir das noites insones de Lus da Silva. Por fim, o quinto captulo, abordando os contos Insnia e O relgio do hospital, traar algumas concluses sobre a funo da insnia no estilo de Graciliano Ramos, e propor tambm algumas consideraes finais acerca de toda a dissertao
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A obra romanesca de Mia Couto o objeto da investigao desta tese, ponto de partida para tentar compreender a contribuio do autor na afirmao do romance africano e na reconstruo da identidade de seu pas, Moambique. Para tanto, o estudo discute a importncia da revelao de uma paisagem oculta ao leitor, de matriz cultural e complexo entendimento. O captulo que traz esta anlise mostra como a obra retrata as condies histricas e polticas de dominao, desigualdade, identificando aqui e l um tom levemente engajado na escrita miacoutiana, tanto quanto suas posies ideolgicas, suas denncias. Entre os temas mais destacados na obra est o animismo africano que d origem a uma srie de circunstncias sobrenaturais nos enredos, como uma lembrana constante: em frica, os espritos esto por toda a parte, mantendo intensa relao com os vivos. Em torno da questo, a tese discute o fato de parte da crítica classificar a obra por gneros como o Realismo Mgico, o Maravilhoso e o Fantstico. Tambm so investigadas as estratgias narrativas deste autor, suas opes regulares na composio de enredos, personagens, nomes de personagens e epgrafes. Com base nessas marcas e em outros traos comuns a todos os seus romances talvez presentes igualmente em seus contos descobre-se a adequao entre a criao de um sistema de pensamento dicotmico, que atravessa a obra, e estruturas frasais que revelam algo significativo: os romances de Mia Couto so propositivos, especialmente quando convidam o leitor ao movimento constante de questionamento de suas prprias certezas
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Este estudo tem como objetivo averiguar os efeitos de sentido produzidos por msicas de hip hop (movimento cultural cultivado nos guetos fluminenses), com base na anlise de sua expresso verbal (rap) e em uma considerao experimental de capas de disco. Objetiva-se tambm investigar, no material artstico de Marcelo D2 e MV Bill, relaes sociais engendradas por sujeitos da periferia, em espaos sociais antagnicos (centro e periferia). Para isso, exploramos uma Anlise do Discurso de base enunciativa, enfatizando o conceito de etos discursivo, alm de noes vinculadas problemtica da alteridade discursiva, a fim de que se analise o posicionamento de entes subjugados perante o descaso a que esto submetidos, e suas impresses sobre as imagens discursivas de marginalizadores. Buscamos apreender etos produzidos por sujeitos do rap, considerando a presena do Outro que fala nele/por ele (alteridade). Nossos procedimentos metodolgicos apontam o que levou a considerar o hip hop, alm da trajetria seguida na delimitao do corpus. Alm disso, expem-se os motivos que nos fizeram priorizar etos e alteridade discursiva. As anlises buscam avaliaes sobre a materialidade discursiva, que almejam extrair sentidos produzidos nos guetos. Como resultados, refletimos sobre aspectos inerentes ao contexto social fluminense, ao relacionamento entre sujeitos, lugares e prticas, para que se alarguem consideraes sobre essas afinidades, inclusive na escola. Desse modo, ambicionamos que se aprimorem os debates sobre prticas de afirmao social de classes e, atravs de novas discusses, se intensifiquem as iniciativas sociopolticas
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A tese estuda a obra potica de Adlia Prado sob o ponto de vista da Estilstica. Mostra que a metfora o recurso mais afeito a construir a lngua literria e, no caso da poetisa, model-la em portugus. O estudo atesta que a linguagem conotativa da poetisa alcana os trs nveis da lngua e promove o inesperado e o distante da expresso comum. Afirma a importncia da polifonia e da intertextualidade , alm da excelncia do discurso indireto livre na criao literria, no s da poetisa, mas de todo uso da lngua portuguesa como ferramenta de expresso potica, principalmente se a inteno do autor criar o discurso surrealista. A pesquisa mostra que h, na obra, um grande nmero de poemas em que predomina a linguagem religiosa catlica. Ocorre a expresso da alma feminina , marcada com orgulho pela poetisa. A autora cria prosodemas, inaugura neologismos ,aproveitando todos os processos de criao vocabular. Assim, a obra se notabiliza pelo aproveitamento da sonoridade das palavras, pela escolha lexical indita, por uma estrutura frasal apositiva, evocativa, sucinta e nominal, no escravizada s regras do registro culto como padro literrio. A tese reconhece que a autora lida eficientemente com as classes de palavras, com a construo nominal e com uma estruturao sinttica peculiar, em que sobressai a orao adjetiva com funo de sujeito, apesar de conter verbo: a orao adjetiva subjetivada. A essncia da pesquisa so os conjuntos metafricos, verdadeiros modelos universais, que permitem reconhecer a possvel existncia de uma lngua literria em portugus. No mesmo contexto, focaliza um grupo de poemas chamados de telegrficos, curtos e de teor filosfico. Tal qualidade metafrica mostra a importncia da poetisa Adlia Prado para a articulao da lngua literria em lngua portuguesa
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Tendo como incipt Junto dum seco, fero e estril monte, a Cano V de Lus de Cames, presente no corpus mnimo proposto pelo Professor Leodegrio de Azevedo Filho tema deste estudo que se prope a fazer uma anlise literria luz do Maneirismo, onde se buscam observar as principais caractersticas temticas presentes na mesma. Dessa forma, temas como o desconcerto do mundo, a fugacidade do tempo e da vida e, consequentemente, o pessimismo e a ausncia da amada sero relacionados poesia. H a preocupao de se atentar para a influncia tardo-gtica no Maneirismo e como isso se d nessa cano, o que faz com que se perceba no haver traos clssicos ou renascentistas na mesma. Faz-se necessrio ainda que se analisem as referncias geogrficas, as construes e os recursos estilsticos utilizados pelo poeta, uma vez que estes so significativos para uma boa compreenso da cano, bem como para um possvel questionamento acerca da obra de Cames ser considerada por alguns autores clssica
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A partir da suspeita de que o pensamento e sua expresso no se limitam a uma nica forma, o presente trabalho investiga de que modo podemos pensar, a partir de Fernando Pessoa, uma relao possvel entre filosofia e literatura. Quais os pressupostos que permitem considerar o fenmeno heteronmico pessoano como um expediente trgico que diz respeito ao prprio pensamento, ou ainda, como entrever, no projeto pessoano, o lugar de embate trgico, por excelncia entre aquilo que somos, enquanto sujeitos, e os processos que franqueiam escrita a constituio de uma subjetividade outra? Desdobrada em heternimos, a obra de Pessoa comportaria em si a justaposio de formas diversas de ver e compreender o mundo, mas o processo pelo qual este desdobramento se d poderia ser tomado como anterior s formas constitudas das personalidades particulares, apresentando-se como uma disposio anti-dialtica do pensamento. Privilegiando como ponto de partida os escritos do heternimo louco e filsofo de Fernando Pessoa, Antnio Mora, nosso intuito analisar de que modo sua crítica tradio metafsica ocidental, em ressonncia com a filosofia francesa contempornea de inspirao nietzschiana, pode se constituir como um intercessor capaz de dar a ver uma potncia impessoal atuando entre a filosofia e a literatura, representada pelo verso de Alberto Caeiro: a natureza partes sem um todo"
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Considerado pela maioria da crítica como uma literatura ptrida (cf. ULBACH, 1868) ou torpe (cf. VERSSIMO, 1894), acusado de confundir ingenuamente cincia e literatura, bem como de cientizar a linguagem literria, e em particular no Brasil, alm disso, questionado por plgio ou importao de uma moda estrangeira, o naturalismo foi relegado s margens da historiografia literria. Assumindo como ponto de partida esse panorama crtico, a tese prope uma reavaliao crítica e historiogrfica da esttica naturalista, comeando por descrever e analisar sua origem no decurso da histria, a partir do advento do realismo moderno nas obras de Stendhal e de Balzac (cf. AUERBACH, 2004). Enfoca a lenta afirmao dos termos realismo e naturalismo, bem como a importncia da contribuio de diferentes romancistas franceses no processo de consolidao da esttica realista e de seu prolongamento no naturalismo. Discute-se tambm o projeto esttico proposto por Zola, assim como se desconstroem mitos corroborados pela historiografia literria a respeito da teoria e do movimento naturalistas. Por fim, correlacionando a esttica naturalista com o ideal republicano, aborda-se a aclimatao dos princpios naturalistas no Brasil, na obra daquele que foi seu principal representante, Alusio Azevedo. A partir de uma abordagem comparativa entre o naturalismo na Frana e no Brasil, busca-se, em sntese, contribuir para o processo de reviso crítica e historiogrfica de um perodo literrio muito produtivo nos dois pases, no obstante a tendncia para sua desvalorizao em geral observada nas manifestaes da crítica novecentista