449 resultados para Uterus.
Resumo:
Examinou-se a mortalidade por neoplasias no Brasil, utilizando-se dados oficiais do Ministério da Saúde, abrangendo 26 Unidades da Federação e 13 diferentes localizações neoplásicas, para os anos de 1980, 1983 e 1985. As Análises de Agrupamento e de Componentes Principais revelaram comportamento heterogêneo entre regiões do país, com relação às 13 variáveis estudadas, sendo que os principais elementos discriminantes foram as neoplasias malignas da traquéia/brônquio/pulmão, seguidas das do estômago, esôfago, cólon e pâncreas. Análises complementares evidenciaram tendência de crescimento das taxas de mortalidade para as neoplasias malignas da próstata (17,74%), da traquéia/brônquio/pulmão(15,22%), da mama (11,32%), do pâncreas (10,23%), do cólon (8,08%), do colo uterino (6,45%) e da laringe (6,36%). Houve redução da mortalidade por neoplasias benignas/carcinoma in situ/ outras (27,37%), por neoplasias malignas no reto sigmóide/ânus (7,67%), do estômago (5,31%), de outro local do útero não especificado (2,56%), por leucemia (0,70%) e por neoplasias malignas do esôfago (0,44%). As neoplasias malignas do estômago foram a principal causa de morte por câncer no Brasil, representando 21,30% do total médio, seguidas das neoplasias malignas da traquéia/brônquio/pulmão(17,49% do total médio). Destacam-se os altos índices de mortalidade por neoplasias malignas do esôfago no Estado do Rio Grande do Sul.
Resumo:
Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
Resumo:
Estudaram-se a morfologia externa, a sintopia e os dados métricos dos ovários, tubas uterinas e útero em 14 fêmeas adultas de cateto (12 adultas, uma prenhe e uma jovem) e em sete fêmeas de queixada (três jovens e quatro adultas), e o material, após fixação em solução aquosa de formol a 10%, foi dissecado. O material foi obtido na Universidade Federal de Uberlândia (UFU) - Campus Palotina e na Universidade Estadual Paulista - Campus de Ilha Solteira. Os ovários apresentaram-se ovalados e de superfície irregular, quando havia corpo lúteo ou folículo. As tubas uterinas mostraram-se longas, finas e enoveladas e terminando numa extremidade ovárica com fímbrias; a comunicação com o útero ocorreu de maneira contínua. Uma bolsa ovárica parcial, com um largo orifício, contém o ovário. O útero, bicórneo, apresentou um corpo curto e uma cérvix longa, com projeções anulares para o canal cervical, conferindo-lhe luz espiralada. Os cornos uterinos mostraram-se curtos, voltados ventralmente e em forma de hélice.
Resumo:
Estudou-se a vascularização arterial em nove fêmeas adultas de cateto, incluindo uma jovem e uma gestante, e em seis fêmeas de queixada (três jovens e três adultas). Para este estudo as artérias foram injetadas com solução de látex Neoprene 650 corado e após fixação de formol foram dissecadas. O material foi obtido na Universidade Federal de Uberlândia (UFU) - Campus Palotina e na Universidade Estadual Paulista - Campus de Ilha Solteira. As artérias responsáveis pela irrigação sangüínea dos ovários, tubas uterinas e útero são as artérias útero-ováricas, que emitem as artérias uterinas e ováricas, e as artérias vaginais, estando presentes em todas as amostras, porém variando suas origens. As artérias ováricas emitiram ramos para os ovários, tubas uterinas (ramos tubáricos) e extremidades craniais dos cornos uterinos (ramos tubo-uterinos) e as artérias uterinas enviaram ramos para os cornos uterinos, corpos uterinos e porções craniais da cérvix uterina. As artérias vaginais enviaram ramos para a cérvix e a vagina.
Resumo:
Ao finalizarmos esta pesquisa, obtivemos dados anatômicos comparativos dos comprimentos dos cornos uterinos e tubas uterinas de vacas e novilhas da raça Nelore. Foram utilizadas para tais fins 45 amostras dos órgãos para cada grupo de animais. Os resultados mostraram que os comprimentos médios dos cornos uterinos e das tubas uterinas direitos e esquerdos das vacas não diferem estatisticamente entre si, sendo de 26,0 cm para os cornos uterinos direito e esquerdo, 17,6 cm para a tuba uterina direita e 17,7 cm para a esquerda. Os comprimentos médios dos cornos uterinos e das tubas uterinas direitos e esquerdos das novilhas não diferem estatisticamente entre si, apresentando 14,6 cm para o corno direito, 14,8 cm para o esquerdo, 15,4 cm para a tuba uterina direita e 15,2 cm para a esquerda. Há diferença estatisticamente significativa no comprimento médio dos cornos uterinos entre vacas e novilhas, com, respectivamente, 26,01 cm e 14,72 cm. Há diferença estatisticamente significativa no comprimento médio das tubas uterinas entre vacas e novilhas, com, respectivamente 17,64 cm e 15,29 cm. Nas vacas, o comprimento médio dos cornos uterinos, 26,01 cm, é maior que o comprimento médio das tubas uterinas, 17,64 cm. Nas novilhas, o comprimento médio dos cornos uterinos, 14,72 cm, é ligeiramente menor que o comprimento médio das tubas uterinas, 15,29 cm. Quando há aumento do comprimento médio dos cornos uterinos, há aumento concomitante das tubas uterinas em vacas, não acontecendo o mesmo em novilhas.
Resumo:
Trabalhamos com 36 gatas adultas, SRD, obtidas através de doações. em 30 desses animais foram injetados em seus vasos arteriais látex Neoprene 650 corado, para o estudo sistemático da origem e distribuição das artérias destinadas ao útero e tuba uterina. Seis desses animais foram utilizados para injeção de Acetado de Vinil, Método de Diafanização de Spaltholz e Radiografia de Contraste, para ilustrar nosso trabalho. Observamos que os vasos que se destinam à tuba uterina e ao útero provêm das artérias ováricas, artérias uterinas e suas colaterais (artéria vesical caudal e ramo uretral). em todas as observações (100%), a artéria ovárica tem sua origem na aorta e emite um ramo em 56,67% das observações para a tuba uterina, e, em 43,33% das vezes, para o corno uterino e tuba uterina. em todas as observações (100%), a artéria uterina tem sua origem na artéria vaginal, como um único vaso, e emite 1-4 ramos para a cérvix uterina, 1-2 ramos para a cérvix e corpo uterino, 1-4 ramos para o corpo uterino, 1-19 ramos para o corno uterino, 1 ramo para o corno uterino e tuba uterina e 1 ramo para a tuba uterina. A artéria vesical caudal e o ramo uretral auxiliam na irrigação da cérvix e corpo uterino, quando estes seguem para a uretra e bexiga, respectivamente. Encontramos anastomoses entre os ramos da artéria uterina e entre estes e os ramos da artéria ovárica.
Resumo:
Nesta pesquisa obtivemos dados histológicos comparativos dos cornos uterinos e tubas uterinas de vacas e novilhas da raça Nelore. Foram utilizadas 30 amostras dos órgãos para cada grupo de animais, que foram fixados em formol tamponado a 10%, processados e incluídos rotineiramente em parafina. Os cortes histológicos de 6 mm foram corados com hematoxilina e eosina, com tricrômio de Mallory (para evidenciar fibras colágenas), Weigert (para evidenciar fibras elásticas) e com sais de Prata (para evidenciar as fibras reticulares). Os resultados mostraram que existem diferenças na histologia da parede uterina entre vacas e novilhas, sendo mais evidentes nas vacas. A freqüência das variações histológicas é maior para os dois cornos uterinos nas vacas. Não há diferença significativa entre as variações histológicas nos lados direito e esquerdo. As variações mais características estão presentes no endométrio e miométrio, sendo as mais conspícuas, encontradas no miométrio. Não há diferenças marcantes das variações histológicas das tubas uterinas entre vacas e novilhas e entre os lados direito e esquerdo e elas não apresentam nenhuma relação com as variações uterinas.
Resumo:
Para a realização desta pesquisa, foram coletados vinte fetos fêmeas em diferentes fases de gestação da raça Nelore. Os cornos uterinos e as tubas uterinas foram dissecados, mensurados e os fragmentos fixados em paraformaldeído tamponado a 4,00%, processados e incluídos em paraplástico. Os cortes com 5 mm foram corados com hematoxilina e eosina, tricrômio de Masson (para fibras colágenas), Verhoeff (para fibras elásticas) e com reticulina (para fibras reticulares). Os resultados mostraram que não há diferença significativa das mensurações entre os lados direito e esquerdo para os cornos uterinos e tubas uterinas, porém há correlação entre os valores obtidos das mensurações dos órgãos em função da idade dos fetos, ou seja, o crescimento dos órgãos acompanha o crescimento fetal. O epitélio de revestimento do útero não apresenta variações morfológicas evidentes no período analisado. A partir de 23 semanas de gestação, a mucosa uterina apresenta evolução marcante no desenvolvimento das projeções e não há aparecimento de glândulas endometriais na parede uterina no período analisado. A camada muscular apresenta a subcamada circular interna desenvolvida até 23 semanas de gestação e a partir de 24 semanas há presença das duas subcamadas. A camada serosa é típica e não mostra variabilidade no decorrer da gestação. As tubas uterinas apresentam diferenças de crescimento, principalmente dos pregueamentos que a partir de 23 semanas de gestação tornaram-se mais altos e ramificados, porém sem aparecimento de pregas terciárias. Com o desenvolvimento fetal, os cílios epiteliais do pregueamento tubárico são maiores em tamanho e em número. Até 32 semanas de gestação, a camada muscular das tubas uterinas apresenta apenas a subcamada circular interna. A camada serosa e o mesosalpinge são típicos e não apresentam variações importantes. As variações mais marcantes para os órgãos estudados ocorreram a partir de 23 semanas de gestação.
Resumo:
The follicular growth and oocyte maturation knowledge are very important to the development and improvement of new biotechnologies such as in vitro fertilization and somatic cell nuclear transfer. In order to the necessity of clarify the basic mechanisms related to canine oocyte maturation, this investigation focuses on the evaluation of the effect of insulin-like growth factor-i (IGF-I), added to synthetic oviductal fluid medium (SOF) on the in vitro maturation of domestic dog oocytes. Thirty-seven bitches undergoing ovariohysterectomy for castration or due to pathological conditions of the uterus were selected as oocytes' donors (n=875). The oocytes were allocated in the following groups: MO (stained in the collection's time), Control (72h in SOF) and Experimental (72h in SOF plus 100 ng IGF-I). After 72 hours of maturation the oocytes' nuclear status were assessed by Hoechst 33342 dye. The best results in terms of oocyte harvest were observed in those juvenile donors,, females in estrus, nuliparous and pure breeds. No significant differences were observed between treatments control (SOF) or experimental (IGF-I).
Resumo:
Background Gynecological and obstetrical ultrasonography has become an indispensable tool in the routine management, health evaluation and research on captive non-human primates.Methods Ultrasound was used to evaluate the uterus and estimate the gestation of owl monkeys. Twelve couples were selected, where five were primiparous and seven multiparous females from the National Primate Center reproductive colony, Ananindeua-PA, Brazil. The procedures were carried out using the GE (R) Logiq 100 MP, equipped with a 7.5 MHz linear probe.Results the females showed a simple uterus, of elongated shape, regular outline and homogeneous echogenic texture. In the uterine measurements craniocaudal diameter, dorsoventral diameter and uterine volume (UV), significant differences were identified (P < 0.05) between ultrasound examinations of primiparous and multiparous females. The UV showed a positive correlation with the number of births. The gestational sac and the embryonic echo were visible between 28 and 38 days after mating. Between 48 and 68 days after mating, embryonic death was identified in all the gestations.Conclusions the chemical (use of tranquilizers) and husbandry factors (capture stress) may be related to the prenatal death. The establishing methods of conditioning the female to the ultrasonographic exam may offer a solution to this problem.
Resumo:
Objectives: Diffuse uterine myohypertrophy (DUMH) is a condition clinically diagnosed by the presence of uterine bleeding, homogeneous and diffuse uterine enlargement, and absence of any myoendometrial cause of bleeding. Since the morphologic criteria for the diagnosis of this entity are still controversial, this study aimed to investigate the clinical presentation and the morphologic findings of the cases of DUMH presenting at the University Hospital of Botucatu, São Paulo, Brazil, Methods: We retrospectively studied 43 consecutive patients with DUMH submitted to hysterectomy (test group) and compared the findings with those obtained from 28 patients submitted to hysterectomy due to a prolapsed uterus (control group). There were no significant differences in age, weight or height between the two groups. Results: the uterine weight of the DUMH group (mean +/- S.D. 157.4 +/- 46.4 g) was significantly heavier than that of the control group (99.5 +/- 35.4 g) and myometrial thickness was significantly greater in the DUMH group (2.5 +/- 0.5 cm) than in the control group (1.9 +/- 0.4 cm). No positive correlation was observed between increased uterine weight and parity, but there was a positive correlation between uterine weight and myometrial thickness. on the basis of the present study, we suggest that the diagnosis of DUMH be made clinically and in cases of uterine weight greater than or equal to 120 g and myometrial thickness greater than or equal to 2.0 cm. In addition, 10 cases of each group were analyzed by morphometry to evaluate interstitial fibrosis and myometrial hypertrophy. The data showed that the increase in uterine weight in DUMH is caused by enlargement of individual myometrial fibers rather than accumulation of interstitial collagen. Conclusion: Discriminant analysis to estimate the diagnostic significance of a number of clinical and pathologic variables (age, parity, uterine weight and morphometric parameters) was able to differentiate cases of DUMH from controls in 100% of the patients.
Resumo:
Lactate is a compound produced by the anaerobic metabolism of glucose, and hyperlactataemia occurs when the rate of production of lactate exceeds the rate of elimination. This occurs in situations of hypoxia and tissue hypoperfusion. Lactate has been considered a useful prognostic indicator in critically ill patients. Pyometra is a disease of adult female dogs characterized by inflammation of the uterus with an accumulation of exudate, which occurs during the luteal phase. It is one of the most common diseases that occur in the genital tract of female dogs. A total of 31 dogs were diagnosed with pyometra. The diagnosis was confirmed at ultrasonography. of the 31 dogs, 25 females had open cervix pyometra and six had closed cervix pyometra. Plasma lactate concentrations were determined by an enzymatic colorimetric method. The average concentration (+/- SD) of plasma lactate in all 31 bitches with pyometra was 3.55 +/- 0.46 mm. Healthy dogs had plasma lactate concentrations between 0.3 and 2.5 mm (mean +/- SD). Concentrations ranged from 0.8 to 2.9 mm when plasma lactate was measured with a portable device and 0.42.6 mm with the blood gas analyser. Even though plasma lactate values vary between several studies and equipment used to measure concentrations, our results for dogs with pyometra are higher indicating hyperlactataemia (Thorneloe et al. , Can Vet J 48, 283288). Plasma lactate in dogs with closed cervix pyometra was mean +/- SD and in dogs with open cervix pyometra, it was mean +/- SD. The plasma lactate concentration in dogs with pyometra was higher than in healthy bitches, and there was no influence of patency of the cervix on the concentration of plasma lactate concentrations. Plasma lactate concentrations were similar for animals with open and closed pyometra (3.54 +/- 0.52 to 3.64 +/- 1.03 mm).
Resumo:
We evaluated the uterus and ovaries of owl monkeys (Aotus azarai infulatus) via gynecological ultrasound examination. We evaluated the subjects in 2 different time periods. The first period (P1) was characterized by the absence of mating, with daily examinations, during 4 mo (n = 10). At the end of P1, we paired the subjects for 30 d, but without ultrasonographic evaluation. The second period (P2) was characterized by the presence of mating, with examinations once a week, during 7 consecutive months (n = 9). We evaluated the uterus and ovaries in sagittal and transverse scans, using a 5-12 MHz linear array probe. The uterine volume (UV) was directly proportional to the number of previous parturitions. The right ovary volume (RtOV) is greater than the left (LtOV) in P1 and P2. There is a positive correlation (p < 0.05) between the females' mass, RtOV (r = 0.28) and LtOV (r = 0.16).
Resumo:
Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)